Realização: João Mário Grilo

Sinopse: Cidades verdes, com homens e pardais. Assim as sonhou, as desenhou e as viu tomarem forma. Responsável, entre outros projectos, pelos jardins da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, Gonçalo Ribeiro Telles (1922-2020) dedicou uma vida à construção da paisagem.

O pensamento do arquitecto sobre a forma de planear e construir as nossas cidades alterou conceitos e mentalidades. É sempre o homem que caminha para a natureza e só poderá salvar-se respeitando-a.

Documentário realizado por João Mário Grilo que revela, através das imagens, das paisagens e das palavras do próprio arquitecto, a filosofia de vida e a obra deste homem singular.

No dia em que se celebra o centenário do nascimento de Gonçalo Ribeiro Telles, a RTP2 homenageia o arquitecto paisagista exibindo o documentário "A Vossa Terra", onde reflecte o seu pensamento sobre a ligação entre a arquitectura e a paisagem. 

Começamos com Semba e Fado, para conhecer o novo trabalho do cantor e compositor angolano Né Gonçalves que convidou a talentosa fadista Soraia Cardoso para um dueto no seu tema "O Voo do Fado", que veio gravar a Lisboa.

A apresentadora Patrícia Figueiredo esteve à conversa com uma jovem inspiradora, a gestora de projectos Ana Có, que tem feito um trabalho de empoderamento e inclusão, junto das mulheres e da comunidade em geral.

Mergulhamos na exposição "Mundo Insular" da artista e activista brasileira Bárbara Veiga, que viveu sete anos num veleiro e retrata agora as particularidades das ilhas por onde passou nesta mostra fotográfica.

Em Cartaz, sugerimos-lhe o filme "Casa Velha", de César Cardoso, sobre uma Associação Artística na cidade de Nampula, em Moçambique.

Desvendamos "FetuGata", um projecto muito original criado com toda a dedicação e carinho por Eugénia Teixeira, que, com o crochet, faz também uma homenagem às suas raízes cabo-verdianas.

Terminamos com o ritmo contagiante de Pongo, que lançou recentemente o tema "Hey Linda".

Esta quarta-feira, disputa-se a final da 1ª edição da Liga Conferência Europa, entre os italianos da Roma, treinada pelo português José Mourinho e onde jogam os também portugueses Rui Patrício e Sérgio Oliveira, e os neerlandeses do Feyenoord. 

Se a Roma vencer, José Mourinho torna-se o primeiro treinador a conquistar as três provas actualmente organizadas pela UEFA. José Mourinho é já o primeiro treinador a chegar a cinco finais europeias com quatro clubes diferentes. O português venceu duas Ligas dos Campeões (FC Porto, Inter de Milão), uma Liga Europa (Manchester United) e a sua antecessora, a Taça UEFA (FC Porto).

A final da Liga Conferência Europa disputa-se na Arena Kombëtare, em Tirana, capital da Albânia, tem início às 20h00 e será transmitida pela SIC e Sport TV1. 

José Mourinho (Roma)

Rui Patrício (Roma)

Sérgio Oliveira (Roma)

"Âmbar", o novo disco dos You Can't Win, Charlie Brown, marca o início de um novo capítulo na vida do sexteto lisboeta - um capítulo feito de novas canções escritas e cantadas inteiramente em português. Todas os temas têm títulos com duplo significado: nomes de mulheres que também podem ter outra leitura, tais como Celeste, Aurora, Luz e Prudência, por exemplo. O próprio nome do disco, "Âmbar", segue a mesma lógica. Isto começou como uma brincadeira, mas acabou por ser o fio condutor para as temáticas das canções. A banda é actualmente composta por Afonso Cabral, David Santos, João Gil, Pedro Branco, Salvador Menezes e Tomás Sousa.

 

Editora: Casa das Letras

Sinopse: Em pleno século XVI - num período em que Portugal se cumpre como Império - a fortaleza da Torre de Belém torna-se palco de uma série de crimes insólitos e violentos. Acessível por mar e aparentemente inviolável, o monumento é o símbolo máximo da expansão do reino, mas, nos seus pequenos detalhes, parece anunciar também a sua queda...

António de Mello, o jovem Ouvidor da Casa do Cível encarregado de investigar as ocorrências e descobrir o autor dos homicídios, debater-se-á entre os que atribuem as mortes à sanha do demónio e os que, observando as afinidades das vítimas, crêem nos planos de uma seita que deplora as mudanças que se avizinham. Porém, em vez de soluções, encontrará cada vez mais obstáculos e a ideia de que, quanto mais avançar, mais tudo ficará na mesma.

Num thriller absolutamente excepcional pelo qual perpassam muitas personagens históricas - de Pedro Nunes a Garcia de Orta ou Damião de Góis -, bem como temas tão diversos como a Cabala, a Inquisição, a Astrologia ou a corrupção e os actos praticados em nome de Deus, Luísa Beltrão constrói uma teia exemplar na qual o leitor se enredará tanto como o protagonista para concluir que o passado, ao contrário do que frequentemente se pratica, tem de ser compreendido, e não julgado.

Luísa Beltrão nasceu em Lisboa, em 1943. Romancista e professora no ensino secundário, é formada em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Dedica-se activamente ao apoio de pessoas com deficiências profundas, tendo sido nomeada directora executiva da Associação Nacional de Famílias para a Integração da Pessoa Deficiente (AFID) em 1990, cargo que exerceu até 1992. Com participação regular em conferências e congressos internacionais sobre reabilitação, representou Portugal na Comissão de Trabalho para a Uniformização das Condições e Estruturas de Apoio às Pessoas com Deficiência do Conselho da Europa em Estrasburgo. Estreou-se literariamente em 1996 com a tetralogia Uma História Privada – que inclui os romances Os Pioneiros, Os Impetuosos, Os Bem-Aventurados e Os Mal-Amados – tendo obtido com o 1.º volume o Prémio Máxima Revelação. Continuou a publicar obras em vários géneros, incluindo o ensaio O Desafio da Cidadania na Escola (2000) e a biografia de Maria de Lourdes Pintasilgo Uma História para o Futuro (2007), ambos em co-autoria, bem como contos em várias antologias e o romance Uma Pedra no Sapato (2004), que venceu o Prémio Máxima de Literatura. Foi ainda galardoada com o Prémio Femina de Literatura em 2011 pela carreira. Tem vindo a desenvolver projectos pioneiros nas áreas da Educação e da Solidariedade Social (sobretudo na Inclusão Social de Pessoas com Incapacidades).

Discreta, é no pensamento sobre a Educação que encontramos a sua essência. Estuda, desenvolve projectos de sucesso e é Presidente do Conselho Nacional de Educação.

Durante anos, foi também a directora pedagógica da série "Rua Sésamo", um programa de televisão que se tornou matriz do ensino pré-escolar.

Nasce numa família republicana, teve a seu lado um tribuno político e construtor da Democracia antes e pós 25 de Abril, José Medeiros Ferreira.

Depois de vencer a Escócia e a Suécia, Portugal disputa o terceiro e último jogo da fase de grupos do Campeonato Europeu de Futebol sub-17. O próximo adversário é a Dinamarca e basta um empate para a selecção portuguesa se apurar para os quartos-de-final da prova. 

O jogo Portugal x Dinamarca disputa-se no Estádio Nacional Ramat Gan, em Ramat Gan, Israel, tem início às 18h00 e será transmitido pela RTP1.

FORÇA, PORTUGAL!!!

"Dia Sim" é o novo álbum de Sebastião Antunes & Quadrilha. 

«Desde o princípio da década de 90 do século passado que a Quadrilha anda por aí liderada por Sebastião Antunes, autor para quem a música toda se encontra e cruza na sua imaginação multifacetada e na sua sensibilidade desperta.

E acontece que há dias assim. Dias em que nos encontramos com tudo, ou quase, que o seu talento de músico e a sua dimensão de criador de histórias cantadas se revelam e nos convocam. Ouça-se o seu mais recente disco com a atenção possível nestes dias de tantas tormentas e, com Sebastião Antunes, partamos em viagem por diversos cenários, aqui pontuados pela elegância da abordagem ("De mágoa na mão", por exemplo), mais além inquietados pela forma como maltratamos o meio envolvente ("Fiscal do Paraíso" é um grito de alerta), depois embalados pela delicadeza de uma "Valsa Tímida". E podia continuar por aí fora a desvendar a essência de um trabalho que é tudo menos a criação de um "Coração Digital".

Por isso digo e insisto que há dias assim, nem todos a deixarem rasto na nossa memória, é certo, os chamados dias não. Mas depois lá vem outro, luminoso como este, que é sem dúvida um Dia Sim.» (Armando Carvalheda)

Editora: Oficina do Livro

Sinopse: Genoveva de Lima Mayer Ulrich é uma mulher excêntrica que passeia o seu leopardo à trela pelas ruas de Lisboa dos anos de 1920. Organiza festas exuberantes na sua casa das Amoreiras, viaja sozinha pelo mundo, persegue caça grossa em África e convive com a alta aristocracia europeia ou, até mesmo, a família real britânica.

Casada com o influente e sóbrio Ruy Ulrich, por duas vezes embaixador em Londres, é também novelista e dramaturga, uma intelectual que publica opinião e discorre sobre sociologia e política internacional. Opositora do nazismo e do fascismo italiano, proclama a sua anglofilia aos microfones da BBC. Gosta de provocar e embaraçar Salazar.

Neste romance histórico sobre a vida atribulada de Veva de Lima, com recurso a algumas das notas e cartas mais íntimas da aristocrata, Joana Leitão de Barros conduz-nos numa viagem apaixonante ao longo do século XX, através das causas, dos amores, das desilusões e das tragédias de uma mulher portuguesa invulgarmente surpreendente; uma grande senhora do seu tempo que quebrou padrões e desafiou tabus como ninguém nesse Portugal bem-comportado que conviveu, estupefacto, com a personalidade fascinante de Veva.

Joana Leitão de Barros, depois de largos anos dedicada ao jornalismo generalista e económico, faz a sua estreia na ficção com Veva, sobre Genoveva Lima Mayer Ulrich, cujo percurso investigou nos últimos anos. Em 2020 recebeu o Prémio Sophia, da Academia Portuguesa de Cinema, pelo livro Leitão de Barros, A Biografia Roubada (sobre o seu avô, o cineasta Leitão de Barros), que a levou a estudar a década de 1920 e aproximar-se de um sem fim de protagonistas cujo rasto tem percorrido. Para além da biografia, género que continua a trabalhar, desenvolve actividade como guionista e produtora de conteúdos. Antes disso, e numa segunda encarnação, terminada em 2018, fez Comunicação Empresarial e Política. Escreveu também um guia sobre o litoral alentejano e editou a revista de uma fundação ligada ao Alentejo.