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alma-lusa

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29
Mai22

LETRAS LUSAS: "À Procura da Manhã Clara", de Ana Cristina Silva

À Procura da Manhã Clara, Ana Cristina Silva - Bertrand Editora

 

Editora: Bertrand

 

Sinopse: Annie Silva Pais, filha de Armanda e Fernando Silva Pais, trocou o marido e uma vida confortável na sombra do Estado Novo pelos ideais da revolução cubana. E por amor. Assumiu paixões tão ardentes como o fogo revolucionário e tornou-se tradutora e intérprete, membro confiado da equipa de Fidel Castro, à qual pertenceu até morrer. Para trás deixou a família e Portugal, onde regressou apenas em 1975, em trabalho e também para interceder pela libertação de seu pai, que nunca deixou de amar. Silva Pais foi o último director da PIDE.

Que mulher foi Annie? O que a motivou? O que leva uma filha do regime - filha de um dos homens fortes do regime -, casada com um diplomata suíço, a largar tudo e encontrar um propósito como militante da revolução cubana? Mais: o que guardava o seu coração?

Ana Cristina Silva combina realidade e ficção num romance tão sedutor como a figura desta mulher. Pesando factos e indícios, oferece-nos um retrato pleno de intimidade - e humanidade - numa irresistível galeria de personagens, de entre as quais sobressai Che Guevara, o grande amor de Annie.

 

ana-cristina-silva.png

 

Ana Cristina Silva nasceu em Lisboa e é professora no Instituto Superior de Psicologia Aplicada na área de Aquisições Precoces da Linguagem Escrita, Ortografia e Produção Textual. Autora de 15 romances e de um livro de contos, foi três vezes finalista do Prémio Literário Fernando Namora (2011, 2012 e 2013), que venceu em 2017 com o romance A Noite Não é Eterna. Recebeu também o Prémio Literário Urbano Tavares Rodrigues pelo romance O Rei do Monte Brasil, em 2012. Depois de Bela, biografia ficcionada de Florbela Espanca – com edição no Brasil em breve –, publica agora À Procura da Manhã Clara, o seu segundo romance com chancela Bertrand Editora.

29
Mai22

TV: Aldina Duarte - Tudo Recomeça (RTP2 - 23h40)

Aldina: Tudo Recomeça

 

Para Aldina Duarte "Tudo Recomeça", título de um novo álbum em que vive o fado tradicional como um organismo vivo, à solta num bilhete de ida e volta. Diz Ortega Y Gasset que "o homem é o homem e a sua circunstância". Pois o fado não é diferente, ou não servisse de biografia perpétua a quem o vive e canta.


Que contos de fados são estes de Aldina Duarte, em 2022?


São fados que nunca deixou de cantar em concertos, desde a sua gravação. Fados apresentados a plateias calorosas, pela primeira vez fixados no silêncio do estúdio. Em síntese, uma breve antologia dos fados de vários discos que nunca pararam de evoluir em palco, agora reconstituídos num quadro pessoal e actual, a que se somam algumas surpresas.

 

Voz: Aldina Duarte
Guitarra Portuguesa: Paulo Parreira
Guitarra: Rogério Ferreira

 

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