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22
Abr22

NOVO ÁLBUM: "SG Gigante" (Sérgio Godinho) - Vários

SÉRGIO GODINHO - SG Gigante

 

"SG Gigante" é um projecto que adiciona valor a uma importante celebração: há 50 anos, Sérgio Godinho afirmava-se "Sobrevivente", inaugurando com esse álbum uma discografia que é uma das mais aplaudidas da música portuguesa, uma obra preenchida de canções que conquistaram os ouvidos de diferentes gerações graças a palavras que nos retratam a todos, que nos ajudam a definir a identidade e que são afinal de contas tão fáceis de cantar. Essa matéria poética e musical inspirou vários artistas – convidados por Capicua – a encontrarem nos temas de Sérgio Godinho ecos do tempo que hoje vivemos. O resultado manifesta-se em meia dúzia de canções que são certamente de agora, mas que assumem a inspiração das memoráveis palavras e melodias com que Sérgio se fez gigante da nossa música. Neste disco, cruzam-se alguns dos maiores e mais aclamados nomes da cena hip hop (e não só) em sentidas recriações de uma série de indiscutíveis clássicos da obra do gigante Sérgio Godinho.  

 

 

  

 

  

  

 

 

  

 

  

  

 

 

  

 

 

22
Abr22

TEATRO: Ainda Marianas (Teatro Nacional D. Maria II, Lisboa - até 8 Maio)

Ainda Marianas ○ de Catarina Rôlo Salgueiro e Leonor Buescu, Teatro  Nacional D. Maria II, Lisbon, April 21 2022 | AllEvents.in

 

Criação e Dramaturgia: Catarina Rôlo Salgueiro, Leonor Buescu/Os Possessos

A partir de: Novas Cartas Portuguesas, de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa

Cenografia: Ângela Rocha

Figurinos: Ângela Rocha, Catarina Rôlo Salgueiro, Leonor Buescu

 

Com: Ana Baptista, Rita Cabaço, Teresa Coutinho

 

Sinopse: Abril de 1972. Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa publicam Novas Cartas Portuguesas, tendo como ponto de partida as Cartas Portuguesas, romance epistolar publicado anonimamente, em 1669, e atribuído à freira Mariana Alcoforado. Em Novas Cartas Portuguesas, os textos escritos pelas três autoras – cuja autoria de cada uma nunca foi, até hoje, revelada – abordam temáticas tão diversas como a paixão, a clausura feminina, a escrita, o sentimento de isolamento e abandono, a guerra, fazendo um paralelo inequívoco e crítico da sociedade portuguesa de então. Em 1973, as autoras seriam levadas a julgamento pelo Estado Novo, que prontamente colocou a máquina da censura a trabalhar ao retirar o livro do mercado sob a acusação de este ser "insanavelmente pornográfico e atentatório da moral pública". O processo judicial das "Três Marias" (nome por que ficaram conhecidas as escritoras), que apenas terminou aquando do 25 de Abril de 1974, teve repercussões políticas e sociais transfronteiriças, tendo sido apelidado, na época, como a primeira causa feminista internacional pela organização norte-americana National Organization for Women (NOW). Em 2022, 50 anos volvidos, Catarina Rôlo Salgueiro e Leonor Buescu trazem as Novas Cartas Portuguesas à cena, a par com documentação histórica da época, pretendendo convocar uma reflexão em torno da memória colectiva de um país, da sua gente e do seu tempo.

22
Abr22

LETRAS LUSAS: "Novas Cartas Portuguesas", de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa

 

 

Editora: Dom Quixote

 

Sinopse: O livro que é um marco inquestionável na história da Literatura Portuguesa assinala os 50 anos da sua publicação.

 

«Reescrevendo, pois, as conhecidas cartas seiscentistas da freira portuguesa, Novas Cartas Portuguesas afirma-se como um libelo contra a ideologia vigente no período pré-25 de Abril (denunciando a guerra colonial, o sistema judicial, a emigração, a violência, a situação das mulheres), revestindo-se de uma invulgar originalidade e actualidade, do ponto de vista literário e social. Comprova-o o facto de poder ser hoje lido à luz das mais recentes teorias feministas (ou emergentes dos Estudos Feministas, como a teoria queer), uma vez que resiste à catalogação ao desmantelar as fronteiras entre os géneros narrativo, poético e epistolar, empurrando os limites até pontos de fusão.» (Ana Luísa Amaral in «Breve Introdução»)

 

Novas Cartas Portuguesas é uma obra literária publicada conjuntamente pelas escritoras portuguesas Maria Isabel BarrenoMaria Teresa Horta e Maria Velho da Costa, em 1972. O livro revelou ao mundo a existência de situações discriminatórias em Portugal, relacionadas com a repressão ditatorial, o poder do patriarcado católico e a condição da mulher (casamentomaternidadesexualidade feminina). A obra denunciou também as injustiças da Guerra Colonial e as realidades dos portugueses enquanto colonialistas em África, emigrantes, refugiados ou exilados no mundo. Após a sua publicação, a obra foi proibida pela Censura. Foi aberto um processo contra as autoras, o que tornou o texto e o caso conhecido a nível internacional. As autoras ficariam conhecidas internacionalmente como "As Três Marias" (The Three Marias, tendo sido mesmo o título da edição original do livro em inglês). O processo foi suspenso e as autoras absolvidas após a revolução do 25 de Abril de 1974. 

 

Novas Cartas Portuguesas inspira-se nas famosas Cartas Portuguesas, uma obra clássica do século XVII. Publicada como obra anónima (em francês) por Claude Barbin, em Paris, em 1669,  Cartas Portuguesas (Lettres Portugaises) é composta por cinco cartas supostamente escritas por uma freira portuguesa, de nome Mariana Alcoforado, após esta ter sido seduzida e abandonada pelo seu amante, o cavaleiro francês Noel Bouton (Chevalier of Chamilly), no Convento da Conceição, em Beja, numa época em que França apoiava Portugal na Guerra da Restauração contra Espanha. 

 

O PROCESSO DAS TRÊS MARIAS: HISTÓRIA DE UM JULGAMENTO por Felipa Mourato e  Helena Amaral - Revista Pontos de Vista

Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa

 

 

Maria Isabel Barreno (1939 – 2016)

 

Maria Isabel Barreno nasceu em Lisboa, a 10 de Julho de 1939. Licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas na Faculdade de Letras de Lisboa. Trabalhou no Instituto Nacional de Investigação Industrial, foi jornalista e Conselheira Cultural para os Assuntos do Ensino na Embaixada Portuguesa em Paris. Publicou um total de 24 obras, entre as quais dez romances e quatro livros de contos. Participou também em diversas antologias de contos. É co-autora, com Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa, de Novas Cartas Portuguesas  Recebeu os prémios Camilo Castelo Branco e do Pen Club, para o livro de contos Os sensos incomuns, e o prémio Fernando Namora para o romance Crónica do tempo. A Sextante Editora publicou, em 2009, o seu último romance, Vozes do Vento. Em 2004, foi feita Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique. Maria Isabel Barreno faleceu a 3 de Setembro de 2016, aos 77 anos. 

 

Maria Teresa Horta - Portal da Literatura

 

Maria Teresa Horta nasceu em Lisboa, a 20 de Maio de 1937. Estudou na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Escritora e jornalista, é conhecida como uma das mais destacadas feministas portuguesas. Estreou-se na poesia, em 1960. A sua obra poética foi coligida em Poesia Reunida (Dom Quixote, 2009), obra que lhe valeu o Prémio Máxima Vida Literária. Em 2012, publicou As Palavras do Corpo – Antologia de Poesia Erótica; no ano seguinte, A Dama e o Unicórnio; em 2016, Anunciações, vencedor do Prémio Autores SPA / Melhor Livro de Poesia 2017; Poesis (2017), Estranhezas (2018) e a antologia Eu sou a Minha Poesia (2019), o seu mais recente livro. É ainda autora dos romances Ambas as Mãos Sobre o CorpoEma (Prémio Ficção Revista Mulheres) e Paixão Segundo Constança H., e co-autora, com Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, de Novas Cartas Portuguesas. Ao seu romance As Luzes de Leonor, a Marquesa de Alorna, uma sedutora de anjos, poetas e heróis (2011), foram atribuídos os prémios D. Dinis e Máxima de Literatura. Em 2004, foi feita Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique. Em 2020, o Ministério da Cultura distinguiu-a com a Medalha de Mérito Cultural e, em 2021, foi distinguida com o Prémio Literário Casino da Póvoa, no Festival Correntes d'Escritas, pela obra Estranhezas. Esta quinta-feira, 21 de Abril de 2022, foi condecorada com a Ordem da Liberdade. 

 

Maria Velho da Costa - Bertrand Livreiros - livraria Online

 

 

Maria Velho da Costa nasceu a 26 de Junho de 1938, em Lisboa. Era licenciada em Filologia Germânica pela Universidade de Lisboa e tinha o curso de Grupo-Análise da Sociedade Portuguesa de Neurologia e Psiquiatria. Foi adjunta do secretário de Estado da Cultura do Governo de Maria de Lourdes Pintasilgo (1979), leitora do King's College em Londres, presidente da Associação Portuguesa de Escritores e adida cultural em Cabo Verde.
Ficcionista, ensaísta e dramaturga, é co-autora, com Maria Isabel Barreno e Maria Teresa Horta, de Novas Cartas Portuguesas (1972), um livro que se tornou um marco no nosso país pela abordagem da situação das mulheres nas sociedades contemporâneas e que viria a ser apreendido pela polícia política do antigo regime pelo seu «conteúdo insanavelmente pornográfico e atentatório da moral pública». A sua escrita situa-se numa linha de experimentalismo linguístico que viria a renovar a Literatura Portuguesa nos anos 60 e, como afirmou Eduardo Lourenço, é «de um virtuosismo sem exemplo entre nós». É autora, entre outras obras, de O Lugar Comum (1966), Maina Mendes (1969) e Casas Pardas (1977), Prémio Cidade de Lisboa e reeditado em 2013 pela Assírio e Alvim, um ano depois de O Amante do Crato e um ano antes de Da Rosa Fixa, pela mesma chancela e ambos igualmente em reedição. São também seus Lucialima (1983), Prémio D. Dinis da Fundação da Casa de Mateus, Missa in Albis (1988), Prémio de Ficção do PEN Clube, e Dores (1994), um volume de contos em colaboração com Teresa Dias Coelho, ao qual foi atribuído o Prémio da Crítica da Associação Internacional dos Críticos Literários e o Prémio do Conto Camilo Castelo Branco. Lançou ainda o romance Myra (2008), Prémio Correntes d'Escritas. Na sua bibliografia, destaque ainda para a peça de teatro Madame, a partir de Eça de Queirós e Machado de Assis, um êxito retumbante de palco, interpretado por Eunice Muñoz e Eva Wilma, e Irene ou o Contrato Social, distinguido com o Grande Prémio de Ficção APE de 2000. Em 1997, foi-lhe atribuído o Prémio Vergílio Ferreira da Universidade de Évora, pelo conjunto da sua obra, que se encontra traduzida em várias línguas. Em 2002 foi distinguida com o Prémio Camões, cujo júri lhe elogiou «a inovação no domínio da construção romanesca, no experimentalismo e na interrogação do poder fundador da fala». O Prémio Vida Literária, da APE, foi-lhe entregue em 2013, dois anos depois de ser feita Grande-Oficial da Ordem da Liberdade. Em 2003, já havia sido feita Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique. Como argumentista, colaborou com os cineastas João César Monteiro (Que Farei Eu com Esta Espada?, Veredas, Silvestre), Margarida Gil (Paixão) e Alberto Seixas Santos (A Rapariga da Mão Morta, E o Tempo Passa). Faleceu a 23 de Maio de 2020, aos 81 anos.

22
Abr22

DOC TV: Fado Camané (TVCine Edition - 22h00)

Pode ser uma imagem de 3 pessoas, pessoas tocando instrumentos musicais e texto que diz "FADO CAMANÉ 22 ABRIL 22:00 TVCINE EDITION"

 

Realização e Argumento: Bruno de Almeida

Direcção Fotografia: Paulo Abreu

Música: José Mário Branco, Raul Ferrão, Frutuoso França, Sérgio Godinho, Alfredo Marceneiro, Alain Oulman

Produção: BA Filmes, Arco Films

 

Com: Camané, José Mário Branco, Manuela de Freitas, José Manuel Neto, Carlos Manuel Proença, Carlos Bica, João Bonifácio, Tiago Gomes de Sousa, António Pinheiro da Silva

 

Sinopse: "Fado Camané" é uma longa-metragem documental sobre uma das maiores vozes da actualidade. O filme explora o processo de criação de uma das obras essenciais do fado - o álbum "Sempre de Mim", lançado em 2008 - e centra-se na relação de Camané com o compositor e produtor José Mário Branco e a poeta Manuela de Freitas. Revela um rigoroso trabalho de procura da sintonia perfeita entre a poesia, música e intérprete. Camané abre as portas do seu universo numa análise profunda do que é o fado: a tradição oral, a escolha dos poetas e a misteriosa magia do processo criativo. O resultado é uma rara visita ao método do artista que procura "aprender a sentir", descobrindo uma verdade partilhável com o público.  

 

"Sei de um rio" - tema do álbum "Sempre de Mim" (vídeo realizado por Bruno de Almeida)

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