Sinopse: A vida de José Alvalade era, até hoje, praticamente desconhecida. Dela havia apenas informação fragmentária, por vezes caricatural, algumas vezes imprecisa ou mesmo errada. Esta biografia colmata essa lacuna e oferece um retrato de conjunto da vida do principal fundador do Sporting Clube de Portugal. Por ela vamos conhecendo a sua família, a criança e o adolescente, o jovem adulto e o homem. Por ela perpassam a sua educação, os seus gostos e hobbies, o que escreveu e o que pensou, tudo integrado num retrato que se pretende completo.
O aparecimento do, até hoje, desconhecido arquivo pessoal do Visconde de Alvalade, seu avô, permitiu revelar fotografias e cartas inéditas e muitas facetas da sua vida privada. Os jornais e as revistas exaustivamente consultados permitiram revelar o seu pensamento e muitas facetas da sua vida pública.
Da investigação a esse arquivo resultou uma biografia que é um retrato de corpo inteiro de José Alvalade e que nos permite acompanhar o seu percurso de vida, os seus amigos, as mulheres que amou, os lugares por onde passou ou que visitou, episódios fortuitos, e, claro está, os projectos a que meteu ombros e, dentre eles, o maior: a criação e projecção de um dos maiores clubes portugueses, o Sporting Clube de Portugal.
Luís Augusto Costa Dias é doutorado em História, especialidade de História da Cultura, pela Universidade de Coimbra, e investigador integrado do Instituto de História Contemporânea, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Tem inúmeros trabalhos publicados nos últimos anos sobre a génese da cultura de massas em Portugal, entre os séculos XIX e XX.
Paulo J. S. Barata é mestre em Estudos Portugueses Interdisciplinares e tem inúmeros trabalhos publicados nas áreas da Biblioteconomia, da Arquivística e da História do Livro e das Bibliotecas, sobretudo dos séculos XIX e XX. Actualmente, é arquivista e chefe de divisão de Informação e Arquivo na Secretaria-Geral da Presidência da República.
Vasco Borges de Campos é licenciado em História pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e mestrando em História Contemporânea no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa. Foi técnico do Centro de Documentação do Museu Sporting.
"15 Years" é o novo álbum de Emmy Curl que a vai levar de volta aos palcos numa nova digressão.
«Após a minha primeira mudança de país para a Dinamarca, após a pandemia, a gravidez, a prematuridade em tempos de isolamento e voltar a Portugal para viver no Funchal, decidi que era agora que a minha carreira merecia um novo capítulo. Quando começo novos estágios da minha vida gosto de fechar ciclos com algo que se assemelha a um ritual. Este best of, ao qual chamei "15 Years", não é nada mais do que uma amálgama dos melhores temas que compus desde 2007. Este disco sairá em CD e vinil e transportará consigo imagens e criações visuais da minha autoria além dos meus retratos, alguns auto-retratos, em ordem cronológica desde então.»
Catarina Miranda nasceu em Trás-os-Montes na aurora dos anos 90. Tão ligada à música como às artes visuais, não tem parado de questionar o seu lugar na arte e no mundo, abarcando na sua obra a toda-poderosa Natureza. Transportando as memórias telúricas da região que a viu nascer, mas também a experiência conquistada numa metrópole como Copenhaga, Emmy Curl apresenta a sua música feita de sonho e desafio. Uma força-fêmea para nos ajudar a ver o mundo com mais luz.
Celebrar Abril é sinónimo de celebrar o seu mais icónico cantor: José Afonso (1929-1987), ou Zeca Afonso, como é carinhosamente apelidado. As comemorações da Revolução são assim o pretexto perfeito para retomar os concertos de homenagem a José Afonso "De Ouvido e Coração", produzidos pela Musicamera.
Nos dias 23, 25 e 29 de Abril, em Almada, Serpa e Santarém, respectivamente, Amílcar Vasques-Dias e Luís Pacheco Cunha reinterpretam temas do célebre cantor da resistência numa perspectiva erudita, acompanhados pela soprano lírica Natasa Sibalic, o tenor Carlos Guilherme e a cantora Esther Merino.
Desde 2011 que o autor de "Grândola, Vila Morena" tem sido homenageado nesta série de concertos "De Ouvido e Coração". Após um interregno de cinco anos, a Musicamera apresenta três novos concertos dedicados ao artista português no Convento dos Capuchos (Almada), na Musibéria (Serpa) e no Centro Cultural Regional (Santarém), recriando os grandes temas do cantor de Abril.
O programa inclui doze canções originais interpretadas em formato erudito e demonstra não só a genialidade de Zeca Afonso como a transversalidade dos seus temas, que, segundo Luís Pacheco Cunha, director da Musicamera, recebem "novas virtualidades e roupagens" dadas pelos músicos clássicos.
Amílcar Vasques-Dias, um dos criadores do programa "De Ouvido e Coração", conheceu e acompanha, desde 1975, o trabalho de Zeca Afonso, tendo, desde esse mesmo ano, começado a editar as partituras originais do cantor e compositor para diversas orquestras. A primeira experiência de reinterpretação dos temas começou em Amesterdão, com a orquestra de sopros, piano e contrabaixo De Volharding que, quase cinquenta anos depois, continua a tocar algumas das canções de José Afonso.
O primeiro concerto "De Ouvido e Coração" desta nova série acontece já no dia 23 de Abril, às 16h, no Convento dos Capuchos, em Almada, e a entrada é gratuita, por ordem de chegada, até à lotação da sala.
Segue-se concerto no Auditório da Musibéria, em Serpa, no dia 25 de Abril às 18h30. A entrada é livre mediante reserva feita através do email musiberia.serpa@gmail.com .
Dia 29, o concerto acontece no Centro Cultural Regional de Santarém - Fórum Actor Mário Viegas, às 21h30. Os bilhetes têm o custo de 5€ e devem ser adquiridos através de email para centro.cultural.regional.santarem@gmail.com .
"De Ouvido e Coração" segue depois para o estúdio da Musibéria, em Serpa. Até ao final de 2022, está prevista a edição em CD das gravações destas novas roupagens para o repertório de Zeca Afonso.
Sinopse: Documentário sobre a importância dos trabalhadores galegos para a paisagem do Douro, como a conhecemos.
A paisagem duriense foi moldada pela força braçal galega desde o século XVIII. "Trabalhas como um galego" é uma expressão antiga que permanece até hoje. Sem estes trabalhadores, as fainas grandes das surribas, das plantações, da construção de socalcos, das cavas e das vindimas não marcavam a paisagem do Douro, classificada como Património Mundial da Humanidade.
Nasceu em Portugal, mas com tenra idade foi viver para Moçambique. A ligação a estes dois países marcará toda a sua obra. Ana Mafalda Leite está de regresso ao "Mar de Letras" com um livro que reúne 35 anos de poesia.
Começamos o programa com uma iniciativa solidária organizada pela Associação Casa Xima, da Portela (Loures). "A Festa da Capulana" contou com um almoço moçambicano, música e moda, para angariação de fundos para ajudar as escolas das zonas rurais de Moçambique.
A apresentadora Patrícia Figueiredo esteve à conversa com a jornalista Sofia da Palma Rodrigues e o jornalista e repórter de imagem Diogo Cardoso, da Revista Digital Divergente, que lançou recentemente a reportagem "Por Ti, Portugal, Eu Juro", uma investigação que decorreu entre os anos 2016 e 2021 e que conta a história dos Comandos Africanos da Guiné, uma tropa especial do Exército que combateu ao lado de Portugal durante a Guerra Colonial.
Ana Mafalda Leite apresentou no Grémio Literário de Lisboa o livro "Uma Janela para o Índico", uma antologia que reúne um percurso de trinta e cinco anos de poesia.
Em Cartaz, esta semana, sugerimos-lhe a curta-metragem documental angolana "Um sopro no quintal".
Estivemos no All You Need Is Art, um Festival de Arte Contemporânea, em Lisboa, que juntou inúmeros artistas nacionais e internacionais e que assinalou o regresso de muitos deles após a pandemia.
Terminamos da melhor maneira com a música da cantora Soraia Ramos e o seu tema lançado recentemente, "Bu Ka Bali Nada", que já é um enorme sucesso.
Argumento: Luís Alvarães, Filipa Martins, João Matos, Diogo Figueira
Música original: Pedro Marques
Produção: David & Golias
Elenco: Maria João Bastos, Soraia Chaves, Victoria Guerra, Luís Filipe Eusébio, Fernando Luís, Diogo Mesquita, Marco Delgado, Vicente Wallenstein, Afonso Lagarto, Hugo Franco, Luís Simões, Isac Graça, Madalena Almeida, Isabela Valadeiro, Rafael Gomes, João Jesus, Sílvio Vieira, Jorge Vaz Gomes, Vera Moura, Miguel Damião, Luciano Gomes, Pedro Lamares, Cucha Carvalheiro, Pedro Carraca, Inês Sá Frias, Mafalda Jara, Rodrigo Trindade, Jorge Mota, Patrícia André, Mónica Mota, Luís Mascarenhas, Sofia Santana, Soraia Carrega, João Silva, Carlos Oliveira, Frederico Barata, Francisco Froes, Luís Barros, Joana Botelho, Maria Ana Filipe, João de Brito, Ana Lopes, Guilherme Moura, Mariana Magalhães, Sara Norte, Salvador Nery, Dinarte de Freitas, Pedro Frias, Paula Guedes, Ricardo Pais Nunes, Bernardo Lacerda, Victor Emanuel, Gabriel Pacheco, Duarte Victor, João Pedro Mamede, Helena Caldeira, Sabri Lucas, Álvaro Faria, João Pedro Bénard, Nelson Cabral, Pedro Cabral, Joana Barradas, Peter Michael, Mariana Guarda, Marco Paiva, Paulo Patrício, João Bettencourt, Índia Branquinho, Valerie Braddell, Manuel Lourenço, Soren Hellerup (Dinamarca), Susana Blazer, Daniel Viana, André Pardal, Jorge Fernandes, Nelson Reis, Eva Tecedeiro, Vítor Alves da Silva, Pompeu José, José Leite, Gonçalo Oliveira, Joana Antunes, Matilde Serrão, Luisinha Guanilho
Sinopse: "3 Mulheres - Pós-Revolução" é uma história sobre um ciclo da vida portuguesa, entre o 25 de Abril de 1974, "O dia inicial inteiro e limpo", com o derrube do Estado Novo pelo Movimento das Forças Armadas, e o ano de 1982, com o fim do Conselho da Revolução e a primeira revisão da nova Constituição. Sobre os anos convulsos e transformativos da fundação da Democracia.
O dia 25 de Abril de 1974 pôs fim ao Estado Novo, à Polícia Política, à Censura e à Guerra Colonial. E trouxe uma interrogação nova: o que fazer da Revolução? Natália Correia, Snu Abecassis e Maria Armanda Falcão/Vera Lagoa viveram intensamente esse tempo de mudança e procuraram essa resposta, do Período Revolucionário em Curso até à consolidação da Democracia no início dos anos 80.
A primeira temporada da série "3 Mulheres" foi transmitida pela RTP1 entre Outubro de 2018 e Janeiro de 2019. A segunda temporada, com o nome "3 Mulheres - Pós-Revolução", estreia agora, com um total de 10 episódios.
Quartas, às 21h00, na RTP1.
Maria Armanda Falcão/"Vera Lagoa" foi jornalista, cronista, locutora e empresária. Filha de um major do Exército Português, e descendente de republicanos, nasceu na ilha de Moçambique, em 1917. Aos 16 anos, chega a Lisboa onde começa a trabalhar como secretária. Em 1957, torna-se conhecida por ser a primeira locutora de continuidade da RTP. Participa activamente na luta contra o regime de Salazar participando nas candidaturas da oposição (Humberto Delgado), integrando manifestações de contestação e dando apoio às famílias dos prisioneiros políticos. Em 1965 inicia, no "Diário Popular", a sua crónica "Bisbilhotices de Vera Lagoa" que ganha notoriedade como crítica social. Vera Lagoa luta pelo seu reconhecimento profissional e pela obtenção da Carteira Profissional de Jornalista que lhe era recusada. Durante o período "marcelista" torna-se uma notória figura pública, nomeadamente com a organização dos concursos Miss Portugal. Após a Revolução, afirma-se como activista de direita e torna-se directora do jornal "O Diabo" ao longo de 15 anos. Quando impedida de editar o seu jornal, pelo Conselho da Revolução, lança o semanário "O Sol" que é abruptamente interrompido pela deflagração de uma bomba. Posteriormente, co-dirige "O País" e colabora com "O Tempo". Durante a sua carreira jornalística é, várias vezes, levada a tribunal, acusada de injúrias e difamação. Um dos seus importantes combates jornalísticos é a denúncia do caso Camarate. Deixa publicado o livro "Histórias de Revolucionários que eu conheci". Maria Armanda Falcão/ "Vera Lagoa" faleceu a 19 de Agosto de 1996, aos 78 anos.
Natália Correia foi escritora, poeta e deputada. Nasceu na Fajã de Baixo, concelho de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, em 1923, e deixou os Açores com 11 anos, tendo ido viver para Lisboa. Destacou-se como uma das mais influentes figuras intelectuais da segunda metade do século. Possui uma obra literária extensa que inclui poesia, romance, teatro, ensaio e tradução. De espírito libertário, Natália foi uma personalidade polémica da sociedade portuguesa, caracterizada por uma forte intervenção política, com especial atenção para a cultura, o património, a defesa dos direitos humanos e, em especial, os direitos das mulheres. Mas também se caracterizou pela ousadia artística. Na década de 50, a sua casa era um autêntico salão literário, onde se reunia uma das mais vibrantes tertúlias de Lisboa, onde compareciam as mais destacadas figuras das artes, das letras e da oposição política nacional e internacional. Obras como o "Homúnculo" e "Antologia Erótica e Satírica" são sinónimo da sua irreverência. A edição da "Antologia" foi considerada um escândalo literário e de imediato apreendida pela PIDE, tornando-se matéria de julgamento em Tribunal Plenário. No início dos anos 70, Natália Correia abre o Botequim, um espaço de tertúlia que se tornou referência na noite lisboeta. É autora da letra do Hino dos Açores, criado em 1979. Entre 1980 e 1991, foi deputada à Assembleia da República pelo PPD e, mais tarde, pelo PRD, como independente. Natália Correia faleceu a 16 de Março de 1993, aos 69 anos.
Snu Abecassis foi editora. Considerada uma princesa nórdica, Ebba Merete Seidenfaden nasceu na Dinamarca durante a II Guerra Mundial e viveu na Dinamarca, Suécia, Inglaterra, Estados Unidos e Portugal. Desde pequena foi tratada por "Snu", que significa esperta, em dinamarquês. Aos 16 anos, apaixona-se por Vasco Abecassis, um português com família de origem judaica, enquanto estudavam em Inglaterra. Casam-se na Suécia e têm três filhos: Mikaela, Ricardo e Rebecca. Nos anos 60, mudam-se para Portugal. Preocupada com o sector editorial e a imprensa de língua portuguesa, Snu ambiciona contribuir para a difusão da cultura no país, que considerava atrasado, procurando abrir uma janela para o mundo. Em 1965, funda a editora Dom Quixote, reconhecida por publicar livros ditos de esquerda e de ideias contrárias às do regime do Estado Novo. As suas publicações confrontam-na com a Censura e a PIDE. Discreta, voluntariosa e determinada, Snu contorna as barreiras que se criam perante a sua actividade editorial. Snu era elegante, discreta, misteriosa, obstinada, persistente, reservada e fugidia. Era uma mulher diferente das portuguesas. Após o 25 de Abril de 1974, inicia uma relação amorosa com o advogado e político Francisco Sá Carneiro e divorcia-se de Vasco Abecassis, ao contrário de Sá Carneiro que nunca conseguiria o divórcio. A história de amor de Snu e Sá Carneiro foi bastante polémica e teve um final trágico: na noite de 4 de Dezembro de 1980, Sá Carneiro, então primeiro-ministro, viaja para o Porto, para participar num comício de apoio ao candidato presidencial Soares Carneiro, acompanhado de Snu Abecassis e do Ministro da Defesa Adelino Amaro da Costa. Pouco depois da descolagem do Aeroporto de Lisboa, o avião despenha-se em Camarate, em circunstâncias nunca completamente esclarecidas, causando a morte de todos os ocupantes. Snu Abecassis tinha 40 anos.
Luís Alvarães nasceu em Castelo Branco, em 1961. É realizador, produtor e argumentista. Concluiu o bacharelato em Cinema, na área de Montagem, na Escola Superior de Teatro e Cinema, em 1986. Em 1992 fundou, com Fernando Vendrell, a empresa de produção David & Golias. É autor dos argumentos de várias curtas e longas-metragens, como "O Grande Kilapy", co-produção luso-angolana.
Argumentos Televisão:
3 Mulheres - Pós-Revolução (série, RTP1; 2022)
3 Mulheres (série, RTP1; 2018)
No Fotógrafo (telefilme, 2000)
Aniversário no Banco (telefilme, 1999)
Perdidos e Achados (telefilme, RTP1; 1991)
Filipa Martins nasceu em Lisboa, em 1983. É escritora, argumentista e jornalista. Colaborou em publicações como o Diário de Notícias, Notícias Magazine, Evasões, revista LER e jornal i. Recebeu o Prémio Revelação, na categoria de ficção, atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores (APE), com Elogio do Passeio Público, o seu primeiro romance, publicado em 2008. Recebeu ainda o prémio Jovens Criadores do Clube Português de Artes e Ideias, com o conto Esteira. O seu segundo romance, Quanta Terra, foi publicado em 2009. Publicou o terceiro romance, MustangBranco, em Setembro de 2014. O quarto romance, Na Memória dos Rouxinóis, foi editado em 2018. Co-argumentista de 3 Mulheres, nesta segunda temporada é uma das autoras principais da série que se centra nas vidas da escritora Natália Correia, da editora Snu Abecassis e da jornalista Vera Lagoa. Além de telefilmes, é também autora do filme "Bem Bom" e da série "Doce", produções sobre a mais famosa girl band portuguesa de sempre. Mantém, em co-autoria, um programa semanal na Rádio Renascença de promoção do livro e da leitura que se chama A Biblioteca de. É autora da biografia literária da poeta açoriana Natália Correia, que deverá ser lançada brevemente.
Argumentos Televisão:
3 Mulheres - Pós-Revolução (série, RTP1; 2022)
Maluda (telefilme, RTP2; 2021)
Doce (série, RTP1; 2021)
Na Porta ao Lado: Amor (telefilme, OPTO; 2021)
O Ego de Egas (telefilme, RTP2; 2020)
3 Mulheres (série, RTP1; 2018/19)
João Lacerda Matos nasceu em Lisboa, em 1974. É argumentista, escritor e jornalista. Licenciou-se em Ciências da Comunicação pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Esteve cinco anos em exclusivo no jornalismo, passando pelos cargos de redactor, editor e editor em chefe em publicações como a revista FACTOS e o jornal Semanário e foi fundador do site de notícias tsf.pt. Em 2001, aceitou o desafio da produtora NBP para começar a escrever ficção para televisão e, desde então, essa é a sua actividade principal. Foi co-autor de projectos televisivos como "Anjo Selvagem", "Morangos com Açúcar", "Saber Amar" ou "Mundo Meu", todos exibidos na TVI. Em 2005, vai para a SIC e é responsável por novos projectos como "Floribella" ou "Jura". Paralelamente, começa a escrever, em co-autoria, algumas obras infanto-juvenis para a editora Guerra e Paz, tendo editado em 2017 três títulos (Caderno de Memórias de Difícil Acesso vol. 1 e vol. 2 e a adaptação de Frankenstein de Mary Shelley). Foi co-autor do telefilme "E depois matei-o", para a RTP1, galardoado com o Prix Italia para melhor Argumento e exerceu as funções de story editor e script editor na produtora Plural. Como autor principal, escreveu as novelas "Mundo ao Contrário", "O Beijo do Escorpião" e as séries "Vento Norte" e "O Clube". É autor do argumento do filme "Salgueiro Maia - O Implicado", que estreou recentemente nos cinemas. Divide o seu tempo entre a escrita e produção de histórias em múltiplos formatos (TV, cinema, internet) e as aulas de guionismo e escrita criativa. Em 2021, foi um dos vencedores do concurso lançado em parceria pelo ICA e Netflix.
Argumentos Televisão:
3 Mulheres - Pós-Revolução (série, RTP1; 2022)
Vento Norte (série, RTP1; 2021)
O Clube I, II, III (série, OPTO - 2020/1; SIC, 2021)
Inspetor Max 4 (série, TVI; 2019)
Massa Fresca (série, TVI; 2016)
O Beijo do Escorpião (novela, TVI; 2014)
Mundo ao Contrário (novela, TVI; 2013)
Portal do Tempo (série, TVI; 2013)
E Depois, Matei-o (telefilme, RTP1; 2012)
Vidas a Crédito (telefilme, RTP1; 2012)
Pai à Força (série, RTP1; 2011/12)
Rebelde Way (série, SIC; 2008/9)
Campeões e Detectives (série, TVI; 2008/9)
Chiquititas (série, SIC; 2007)
Jura (novela, SIC; 2006/7)
Floribella (série, SIC; 2006)
Mundo Meu (novela, TVI; 2005/6)
Morangos com Açúcar I e II (série, TVI; 2003-5)
Saber Amar (novela, TVI; 2003)
O Último Beijo (novela, TVI; 2002/3)
Anjo Selvagem (novela, TVI; 2001-3)
Nunca Digas Adeus (novela, TVI; 2001/2)
Diogo Figueira licenciou-se em Argumento na Escola Superior de Teatro e Cinema, em 2013, onde escreveu, como filme de final de curso, a curta-metragem "Estranhamento", realizada por Pedro Cabeleira, exibida no Fantasporto IFF e no La Cabina IFF. Desde então, co-escreveu o documentário "O Labirinto da Saudade", realizado por Miguel Gonçalves Mendes, vencedor do Prémio Sophia para Melhor Documentário, e foi um dos guionistas da série da RTP "Três Mulheres", realizada por Fernando Vendrell, nomeada para o PRIX Europa de Melhor Série de Ficção e pela qual foi nomeado para o Prémio Autores da SPA. Estreia-se agora como um dos autores principais na segunda temporada da série. Em paralelo, foi consultor de argumento do filme "O Sentido da Vida", realizado por Miguel Gonçalves Mendes, produziu e co-escreveu a curta-metragem "Filomena", realizada por Pedro Cabeleira, estreada no IndieLisboa, e produziu a série "Subsolo", exibida na RTP Play e Youtube. Em 2020, foi seleccionado para a residência artística Canneseries Institute, promovida pelo festival Canneseries, Vivendi, Canal+, Universidade de Côte d’Azur e Deutsche Film-und Fernsehakademie Berlin (DFFB), através da qual desenvolveu uma série de ficção que espera agora trazer para Portugal. Dá aulas de escrita de argumento na CSARTS e tem vários projectos em desenvolvimento em produtoras como David&Golias, Fado Filmes, OPTEC e Primeira Idade. Em publicidade, como copywriter, assinou campanhas como "Onde há Maria&Luiz, há teatro" (Teatro Maria Matos & Teatro São Luiz), vencedora do grande prémio CCP, e "Aula de Impacto (Brisa)", vencedora de um Leão de Prata em Cannes.
A guerra e a destruição na Ucrânia levaram Artem e a mãe a terem que tomar uma decisão em poucas horas: fugir do país e abandonarem tudo o que conheciam.
Para trás, ficaram o pai e o irmão, também a restante família, a casa e o clube onde jogava: toda a rotina. E, na nunca pensada viagem, que durou 7 dias, a mãe do jovem de 15 anos ainda ajudou várias crianças a deixarem o inferno que se vive a Leste.
Agora, na ponta mais a Oeste da Europa, encontraram refúgio. Em Torres Vedras, Artem foi acolhido pelo Torreense e pela boa gente da região.
Treina por um sonho, ainda sem saber falar português, mas com o futebol como lição de bondade universal. "A esperança de Artem" é a esperança de um povo refugiado: reerguer-se.
O caminho faz-se caminhando. E Portugal tem muitos caminhos que merecem ser caminhados. Venha andando... porque este Sociedade Civil é sobre Caminheiros.