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alma-lusa

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26
Mar22

NOVO ÁLBUM: "Olhos de Cetim" - Fumo Ninja

 

Fumo Ninja - a nova formação de Norberto Lobo (baixo), Leonor Arnaut (voz), Raquel Pimpão (teclas) e Ricardo Martins (bateria) - é um grupo de quatro agentes secretos dedicados à exploração da pop por meios não ortodoxos. "Olhos de Cetim" é o primeiro álbum dos Fumo Ninja.

 

Rasgando com tekko-kagis o tecido da realidade, Fumo Ninja embarcam numa viagem exploratória desde o fundo dos oceanos ao concílio dos deuses. Descartam os astrolábios e coordenadas celestes, crendo que os tesouros só se encontram na arte do mergulho livre, fora de órbita. Descobrem um universo com jardins suspensos, golfinhos em chamas, boomerangs galácticos e segredos marítimos. Transcrevem as melodias das ninfas digitais, dos humanos calvos e angelicais e das plantas que nos regam, em aspersão cósmica. Não há remendo nem certeza. Restam as quimeras de linho e os olhos de cetim.

 

Concertos de Apresentação:

Carmo 81, Viseu (1 Abril)

Westway Lab, Guimarães (8 Abril)

Maus Hábitos, Porto (15 Abril)

Lux, Lisboa (26 Maio)

 

26
Mar22

LETRAS LUSAS: "Trilogia das Constelações", de Mário Cláudio

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Editora: Dom Quixote

 

Sinopse: Reúne três romances em que Mário Cláudio percorre de formas distintas as constelações da vida humana e descreve como diferentes personagens reagem às pressões do cosmos. Em Ursamaior, o narrador visita na cadeia o autor do homicídio de uma jovem estudante de Medicina no Porto, mas acaba por contactar com outros reclusos (violadores, traficantes, burlões…), apresentando-nos, sem paninhos quentes, o mundo violento que os muros da prisão encerram.

Também baseado em factos reais, mas em pleno reinado de D. João II, o labiríntico Oríon toma a história de sete crianças judias separadas das respectivas famílias e degredadas em São Tomé, assim punindo os seus pais pela ousadia de desafiarem os mandamentos da fé cristã.

Já Gémeos relata a história de um amor tenebroso entre um velho pintor e a filha da sua amante - uma adolescente que tão depressa o atrai como o exaspera -, bem como das várias personagens que o acompanham no final da vida e que serão retratadas nas suas pinturas murais.

Um trio de obras excepcionais, em que as existências cintilam, como estrelas, diante das fases obscuras por que passam. Como refere o crítico e académico Manuel Frias Martins, «só a melhor literatura consegue penetrar na realidade deste modo».

 

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Mário Cláudio, pseudónimo de Rui Manuel Pinto Barbot Costa, nasceu a 6 de Novembro de 1941, no Porto. Formado em Direito pela Universidade de Coimbra, onde se diplomou também como bibliotecário-arquivista, e master of Arts em Biblioteconomia e Ciências Documentais pelo University College de Londres, revelou-se como poeta com o volume Ciclo de Cypris (1969). Tradutor de autores como William Beckford, Odysseus Elytis, Nikos Gatsos e Virginia Woolf, foi, porém, como ficcionista que mais se afirmou. Publicou, com o nome próprio,  um Estudo do Analfabetismo em Portugal, obra que reúne a sua tese de mestrado e uma comunicação apresentada no 6.° Encontro de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas Portugueses, em 1978. Colaborador em várias publicações periódicas, como Loreto 13Colóquio/LetrasDiário de LisboaVérticeJornal de Letras Artes e IdeiasO Jornal, entre outros, foi considerado pela crítica, desde a publicação de obras como Um Verão Assim, um autor para quem o verso e a prosa constituem modalidades intercambiáveis, detendo características comuns como a opacidade, a musicalidade e a ruptura sintática, subvertendo a linearidade da leitura por uma escrita construída como "labirinto em espiral". A obra de Mário Cláudio apresenta uma faceta de investigador e de bibliófilo que, encontrando continuidade na sua actividade profissional, inscreve eruditamente cada um dos livros numa herança cultural e literária, portuguesa ou universal. Dir-se-ia que a sua escrita, seja romanesca, seja em colectâneas de pequenas narrativas (Itinerários, 1993), funciona como um espelho que devolve a cada período a sua imagem, perspectivada através de um rosto ou de um local, em que o próprio autor se reflecte, e isto sem a preocupação de qualquer tipo de realismo, mas num todo difuso e compósito, capaz de evocar o sentido ou o tom de uma época que concorre ainda para formar a época presente.

 

Mário Cláudio recebeu, em 1985, o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores por Amadeo (1984), o primeiro romance de um conjunto posteriormente intitulado Trilogia da Mão (1993); em 2001 recebeu o Prémio Novela da mesma associação pelo livro A Cidade no Bolso e, em Dezembro de 2004, foi distinguido com o Prémio Pessoa. Para além das obras já mencionadas, são também da sua autoria Guilhermina, A Quinta das VirtudesTocata para Dois ClarinsO Pórtico da GlóriaPeregrinação de Barnabé das ÍndiasUrsamaiorOríonAmadeuGémeos, Triunfo do Amor Português, Tiago Veiga - Uma Biografia, Retrato de Rapaz, Os Naufrágios de Camões e Embora eu seja um Velho Errante, entre outros. O autor tem também trabalhos publicados na área da poesia (como Ciclo de CyprisTerra Sigillata e Dois Equinócios), dos ensaios (Para o Estudo do Alfabetismo e da Relutância à Leitura em Portugal, de 1979, entre outros), do teatro (por exemplo, O Estranho Caso do Trapezista Azul) e da literatura juvenil (A Bruxa, o Poeta e o Anjo).

26
Mar22

CINE TV: O Querido Lilás (RTP2 - 00h30)

O Querido Lilás

 

Ano: 1987

Realização e Argumento: Artur Semedo

 

Elenco: Herman José, Rita Ribeiro, Artur Semedo, Lina Morgado, Fernanda Borsatti, Henrique Viana, Vítor de Sousa, Natalina José, Filipe Ferrer, Benjamim Falcão

 

Sinopse: Comédia do cineasta e actor português Artur Semedo, protagonizada por Herman José.

 

Beladona (Herman José), uma grande actriz portuguesa, tinha o mundo do espectáculo a seus pés. Vivia de noite como as corujas e esbarrava com volúpia em aventuras amorosas. De uma dessas aventuras deu à luz, na clandestinidade, um lindo menino. Seis minutos depois do parto, o bebé foi dado como morto e levado para os braços de uma suposta mãe. Assim foi abafado o escândalo pelo empresário e produtor (Artur Semedo) que só via em Beladona uma máquina de fazer dinheiro.


Anos se passaram e, numa noite em que a força do destino português se cantava numa casa de fado, o acaso põe frente a frente a mãe e o filho...

 

26
Mar22

TEATRO TV: Júli A. (RTP2 - 23h40)

Júli A.

 

Autoria: Cátia Terrinca e Daniel Gorjão

Dramaturgia: José Pinto (a partir de Júlia, de Ruben A.)

Produção: UMCOLETIVO

 

Elenco: Ana Sampaio e Maia, Cátia Terrinca, Helena Baronet, Marina Leonardo

 

Sinopse: Júlia, a peça original de Ruben A. (1920-1975), foi escrita nos anos 60, a partir da estranheza com que um homem observa o gesto abnegado de uma mulher que, lúcida e corajosa, caminha na liberdade de estar só.


Passaram-se talvez mais de 50 anos sobre o dia em que Júlia abdicou. Agora, ocupamo-nos da observação clínica do tempo, o tempo, sempre o tempo, que passou.


O espectador, ora de binóculos, ora de lupa, ora de telescópio, brincando com o bisturi do seu olhar, pode observar um coro de Júlias. Aqui, o médico é ele. Como é a liberdade, quando é substantivo feminino?

26
Mar22

ESTREIA TV: Café Kwanza (RTP África - 21h00 )

 

Argumento: Matamba Joaquim e Miguel Paiva (Brasil)

Realização: Jaime Adão

Produção: Ginger Beard Audiovisual 

Local gravações: S.I.R.B. Os Penicheiros (Barreiro)

 

Elenco: Daniel Martinho, Gio Lourenço, Manuela Paulo, Miguel Sermão, Solange Hilário, Carla Gomes, Diogo Balestra, Meirinho Mendes

 

Elenco Adicional: Alexandre Ferreira, Rene Vidal, Nelson Gonçalves, Duarte Nuno Vasconcellos, Danilo da Matta, Vânia Luz

 

Sinopse: "Café Kwanza" gira em torno do Ti-Chico, Francisco Tchipa (Daniel Martinho), um ex-militar proprietário de um pequeno café no Barreiro, numa zona onde vivem muitos afrodescendentes. Conta sobretudo com a ajuda do seu sobrinho Kiki (Gio Lourenço) e de Lola (Manuela Paulo), jovem criada no bairro, trabalhadora e íntegra, por quem Ti-Chico nutre um especial carinho. Os três vão tentar levar o negócio para a frente, tarefa que não se adivinha fácil por causa da clientela caricata. A série de 7 episódios retrata o dia-a-dia de um pequeno café onde se encontram diversas e carismáticas personagens que dão azo às mais hilariantes situações, ao mesmo tempo que a sobrevivência do negócio está em jogo. 

 

Projecto idealizado por Matamba Joaquim, e protagonizado por Daniel Martinho, "Café Kwanza" é o reafirmar do talento dos actores afrodescendentes e da Língua Portuguesa  no panorama da ficção nacional.

 

Sábados, às 21h00, na RTP África.

 

 

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Matamba Joaquim nasceu em Luanda, capital de Angola, em 1982. Tem o Curso de Teatro pelo Instituto Nacional de Formação Artística de Luanda. Veio viver para Portugal há quase 20 anos, tendo-se naturalizado português. É actor residente do Teatro GRIOT desde a sua formação, tendo participado em peças encenadas por Zia Soares, Rogério de Carvalho, Nuno M. Cardoso, Guilherme Mendonça, António Pires, João Fiadeiro e Paula Diogo. É membro fundador e actual presidente da GRIOT - Associação Cultural. Em teatro, colaborou como actor com a companhia Mala Voadora no espectáculo "Moçambique", de Jorge Andrade. É membro permanente da Academia Portuguesa de Cinema, tendo já integrado os elencos de vários filmes. Em 2018, foi distinguido como Novo Talento de Cinema da Fundação GDA, pelo seu desempenho no filme "Comboio de Sal e Açúcar", de Licínio Azevedo, realizador brasileiro radicado em Moçambique. Em televisão, participa com frequência em novelas e séries. É guionista da série "Café Kwanza" e dos telefilmes "Pedidos de Natal" e "O Bar do Ti-Chico". Tem dois livros editados: "O Sul sem ti" e "Dois Corvos Amarelos", co-escrito com Bernardete Pinheiro.

 

Argumentos Televisão:

Café Kwanza (série, RTP África; 2022)

Pedidos de Natal (telefilme, RTP África; 2021)

O Bar do Ti-Chico (telefilme, RTP África; 2011)

26
Mar22

ESTREIA TV: À Conversa com Ana Rita Clara (TVI Ficção - 16h00)

À conversa com Ana Rita Clara» estreia na TVI Ficção - TVI Ficção - TVI

 

"À Conversa com Ana Rita Clara" é um novo formato semanal da TVI Ficção que se revela como um espaço descontraído de partilha, intimidade, proximidade e sem filtros. Um programa de televisão intimista e diferenciador, que pretende realizar uma viagem ao lado íntimo de cada convidado. Um formato que pretende desconstruir temas, ir mais profundo na entrega e na ligação. Com leveza e seriedade. Provocar nas ideias e nos assuntos que realmente importam.

 

Com novas temáticas em cada mês, Ana Rita Clara conta com convidados de áreas distintas, sempre do universo da ficção. Neste mês dedicado às Mulheres na Ficção, no "À Conversa com Ana Rita Clara" recebemos actrizes de diferentes gerações que vão partilhar o seu olhar e perspectivas sobre o mundo.

 

No episódio de estreia, Ana Rita Clara recebe a actriz Julie Sergeant. 

 

Sábados, às 16h00, na TVI Ficção.

26
Mar22

CONTA-ME - Sara Pinto (TVI - 14h40)

TVI revela a próxima convidada do programa 'Conta-me'

 

Esteve 12 anos na SIC e SIC Notícias mas, no início de 2021, mudou-se para a TVI e tornou-se um dos mais importantes rostos da informação do canal e, actualmente, também da CNN Portugal. Este sábado, dá a conhecer o seu lado mais pessoal, no momento em que se prepara para ser mãe pela segunda vez. Maria Cerqueira Gomes entrevista a jornalista Sara Pinto no "Conta-me".

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