Produção: OSS/100 Films & Documents, 10:15! Productions, O Som e a Fúria (Portugal)
Locais rodagem: França (Pau e Biarritz) e Portugal (Açores e Viana do Castelo)
Elenco: Paul Hamy, Damien Bonnard, Diogo Dória (Portugal), Pascal Greggory, Gaspard Ulliel, Lisa Hartmann, Elvire, Alexis Manenti, Lionel Tua
Sinopse: "9 Dedos" começa como um filme noir, à noite, numa cidade, numa estação onde todos os comboios estão parados. Um homem chamado Magloire fuma um cigarro enquanto faz escala. De repente, tudo se precipita quando há um controlo da polícia. Magloire resolve fugir como está: sem bagagens – e sem futuro.
Filme vencedor do Leopardo de Melhor Realização no Festival Internacional de Cinema de Locarno.
O filme "9 Dedos", uma co-produção luso-francesa com cenas rodadas em Portugal, tem no elenco o actor português Diogo Dória, no papel de "Capitão".
A Gala de Comemorações do Centenário do Nascimento de Amália Rodrigues realizou-se no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, no dia 9 de Outubro de 2021.
O concerto, organizado pela Fundação Amália Rodrigues e produzido pela Vibes&Beats, juntou em palco Cuca Roseta, Gonçalo Salgueiro, Joana Amendoeira, Peu Madureira, Katia Guerreiro e Ricardo Ribeiro, acompanhados por Pedro de Castro e Luís Guerreiro, na guitarra portuguesa; André Ramos, na viola de fado; e Francisco Gaspar, no baixo.
Com este espectáculo original, que se incluiu na programação do Centenário de Amália, pretendeu-se reforçar a riqueza e a diversidade artística da obra da cantora. A gala surpreendeu ao integrar num mesmo palco as diversas áreas em que Amália se destacou, numa sentida homenagem a uma portuguesa que levou aos quatro cantos do mundo a identidade de um povo.
Argumento: Artur Ribeiro (baseado na obra literária "O Lugre", de Bernardo Santareno)
Direcção Fotografia: Luís Branquinho
Composição e Direcção Musical: Nuno Côrte-Real
Produção: Cinemate (Ana Costa)
Locais filmagens: Mar do Norte (Noruega e Holanda), Portugal/ as filmagens foram realizadas a bordo do lugre Santa Maria Manuela
Elenco: Virgílio Castelo, João Reis, Pedro Lacerda, Miguel Borges, João Catarré, João Craveiro, Vítor d'Andrade, Manuel Sá Pessoa, Paulo Manso, Vítor Norte, Ricardo de Sá, Miguel Melo, Rodrigo Tomás, Miguel Partidário
Sinopse: Nas águas geladas do Labrador, o lugre bacalhoeiro Terra Nova está a passar por um mau ano de pesca. Como o bacalhau é escasso, o Capitão decide arriscar numa travessia até à Gronelândia. Enquanto a tripulação luta contra tempestades e o frio do Atlântico Norte, numa rota nunca antes navegada, o medo e conflito entre a tripulação intensifica-se, numa luta contra o mar e numa luta entre os homens, qual delas a mais mortífera.
"Terra Nova" é uma série e um filme. A série de televisão (13 episódios), realizada por Joaquim Leitão, aborda a vida dos pescadores, as suas relações familiares e pessoais e os conflitos políticos da época. Foi emitida na RTP1 entre 3 de Junho e 2 de Setembro de 2020 e está agora disponível na plataforma de streaming da HBO Portugal. O filme, com realização de Artur Ribeiro, foca-se na viagem do lugre bacalhoeiro Terra Nova. A longa-metragem deveria ter estreado nos cinemas a 19 de Março de 2020, antes da exibição da versão televisiva, mas a estreia do filme foi adiada devido à pandemia de coronavírus, chegando agora às salas de cinema nacionais.
Bernardo Santareno, pseudónimo literário de António Martinho do Rosário, nasceu em Santarém, a 19 de Novembro de 1920. É considerado o maior dramaturgo português do século XX. Formado em Medicina Psiquiátrica, Bernardo Santareno rapidamente conciliou a sua profissão de médico com a de escritor. Primeiro poeta, autor de três livros e mais tarde, em muito influenciado pelas experiências como médico da frota bacalhoeira portuguesa na Terra Nova e Gronelândia que incluiria no seu único livro de narrativas, «Nos mares do fim do mundo», dedicou-se ao teatro. Da sua obra teatral destacam-se «A Promessa», «O Lugre», «O Crime da Aldeia Velha» ou «O Judeu»; a primeira foi retirada de cena por pressões da Igreja Católica junto do governo salazarista. Várias das suas obras foram adaptadas ao cinema, a telefilmes e a séries de televisão. Bernardo Santareno faleceu a 29 de Agosto de 1980, em Oeiras.
Artur Ribeiro é natural de Lisboa. Tem uma licenciatura no ramo de Argumento, pela Escola Superior de Teatro e Cinema, e um doutoramento em Literatura pela Universidade do Algarve. Viveu em Los Angeles e Nova Iorque, onde escreveu e realizou parte do seu primeiro filme de longa-metragem, "Duplo Exílio". Nos últimos anos, tem trabalhado sobretudo para televisão, como argumentista e realizador, tendo sido autor de telefilmes, séries e novelas para a RTP, SIC e TVI. No teatro, estreou-se como dramaturgo com a peça "Onde Estavas Quando Criei o Mundo?", estreada em 2012 no Teatro Nacional D. Maria II. Além de ser autor do argumento, realizou também o filme "Terra Nova", que se centra na viagem dos pescadores portugueses para os bancos da Terra Nova, e que chega agora aos cinemas.
Uma relação conturbada marcada pelo desacordo sobre o rumo a tomar em relação à relíquia da família. É o drama de "Porque Odeias o teu Irmão?", com Carla Chambel e Welket Bungué, num filme de Pedro Martins e Inês Marques.
O Hospital Miguel Bombarda, fundado em 1848 no reinado de Dona Maria II, foi o primeiro Hospital Psiquiátrico do país.
Situado no centro de Lisboa, ocupa uma área de cerca de 4 hectares e meio, com vários edifícios. Dois deles estão classificados; formam um "Conjunto de Interesse Público". O edifício principal, antigo convento, está na lista do património em vias de classificação.
Em 2012 o "Bombarda", como era conhecido, fechou portas. Quase uma década depois, o seu destino continua por decidir. O primeiro projecto urbanístico apresentado à Câmara de Lisboa foi chumbado. Em 2019, o Governo anunciou que o imóvel seria incluído no seu programa de criação de alojamento com renda acessível.
Mas o processo arrasta-se. E o desfecho não é claro: instituições e personalidades do mundo das artes e da medicina defendem que o antigo hospital tenha um uso exclusivamente público, como um museu, e prometem continuar a bater-se por isso.
Votado ao abandono, o património degrada-se...
A reportagem "Uma Coisa de Loucos" é da jornalista Margarida Metello, com imagem de Carlos Oliveira, Nuno Tavares e Carlos Pinota, edição de Sérgio Alexandre, som de Rui Ventura e Nuno Esteves, pós-produção áudio de Isabel de Matos, grafismo de Regina Freire e produção de Gonçalo Silva e Natacha Silva Frey.
Sinopse: A história de Inês de Castro como nunca ninguém a contou.
Inês de Castro tremia na sua presença. Afonso IV era o rei que levara à morte o meio-irmão, Afonso Sanches, o seu adorado tio que a havia recebido como uma filha. O homem que tirara tudo à sua família. O homem que a expulsara sem dó nem piedade da corte para a afastar do seu único filho, acusando-a de ser uma perigosa espia. O homem que humilhava o seu Pedro que, tropeçando nas palavras, não conseguia impor-se ao pai e afirmar o amor por ela. O homem que nascera sob a estrela de Algol, como a avisara repetidas vezes a sua querida Zulema. Algol, a estrela do demónio...
Quando Inês ouviu o galope dos cavalos e viu o estandarte real, caiu de joelhos e implorou, olhando os sete anéis de Afonso IV que a hipnotizavam. Mas o seu destino estava traçado. Mais uma vez Pedro lhe falhara, cobarde, frágil, não estava ali para a defender, para gritar que ela era sua mulher, casados perante Deus, mãe dos seus filhos legítimos ….
Isabel Stilwell, autora best-seller de romances históricos, traz-nos Inês de Castro, protagonista da maior história de amor de Portugal. Imortalizada nos espantosos túmulos de Alcobaça, contada em livros, quadros e lendas.
Entre Portugal e Castela, entre intrigas, traições e casamentos reais, Isabel Stilwell traça, ao som do alaúde, o seu retrato de Inês de Castro, uma ágil espia que moveu as peças no tabuleiro do poder, amante apaixonada que enfeitiçava com os seus olhos verdes e, por fim, rainha de Portugal. Uma história que ficou para sempre gravada em pedra.
Isabel Stilwell, filha de pais ingleses, nasceu em Lisboa, em 1960. É jornalista e escritora. A sua grande paixão por romances históricos revelou-se em 2007, com o bestseller D. Filipa de Lencastre, a que se seguiram D. Catarina de Bragança, ambos traduzidos para inglês, e D. Amélia, sempre com crescente sucesso. Em Abril de 2012, foi a vez de publicar D. Maria II, que mereceu uma edição especial para o mercado brasileiro. Em Outubro de 2013 lançou Ínclita Geração – Isabel de Borgonha; em 2015, a história da mãe do primeiro rei de Portugal, D. Teresa; e, em 2017, um romance sobre a vida da Rainha Santa, Isabel de Aragão, eleito o 2º melhor livro de ficção, no Prémio Livro do Ano Bertrand. Desde o Diário de Notícias, onde começou aos 21 anos, que contribui de forma essencial para o jornalismo português. Fundou e dirigiu a revista Pais & Filhos, foi directora da revista Notícias Magazine durante 13 anos e directora do jornal Destak até ao final do ano de 2012, entre muitos outros projectos. Actualmente escreve para a revista Máxima, tendo uma das suas peças sobre a adopção em Portugal («Não amam nem deixam amar», em conjunto com a jornalista Carla Marina Mendes) sido distinguida com o 1º Prémio de Jornalismo «Os Direitos da Criança em Notícia». Continua a colaborar mensalmente com a revista Pais e com o Jornal de Negócios e, quando não está a escrever, vira diariamente os «Dias do Avesso» em conversa com Eduardo Sá, na Antena 1.
Sinopse: Há uma série de cartazes colados nas árvores de A-Ver-O-Mar. Parece que vários peixes deixaram de ser avistados no mar há demasiado tempo.
O João, a Rita e o André querem saber porquê. Contam com as suas famílias, gente que vive do que o mar dá, para compreender este mistério: o Capitão, avô paterno do João e verdadeiro lobo do mar; o tio da Rita, que é pescador; ou o pai do André, chefe de cozinha do restaurante Neptuno...
Todos sofrem as consequências da falta de peixe no mar. Mas quem serão os culpados?
Quando Maria João Freitas era criança, queria ser treinadora de uma equipa de futebol masculina (do Sporting, na verdade). Contudo, pouco tempos depois, decidiu tornar-se jornalista. No liceu apaixonou-se por Platão e Nietzsche e, por isso, rumou até à Universidade Católica para estudar Filosofia. Mais tarde, a publicidade chamou-a e ela deu-lhe ouvidos. Trabalhou na EURO RSCG e TBWA e, como freelancer, para a JWT e a BBDO. Publicou artigos sobre publicidade e literatura em jornais e revistas (Diário de Notícias, Público, O Independente e Egoísta). Editou uma revista sobre criatividade chamada Alice, para o Clube de Criativos de Portugal. Continua a escrever sobre tudo e mais alguma coisa: vinho, jóias, livros, azeite, Idade Média, anúncios, empreendimentos de luxo, linces ibéricos... Vive e trabalha no bairro de Campo de Ourique, em Lisboa, entre muitos livros, bastantes revistas e alguns gatos. Escreveu o livro Sou o Lince-Ibérico. O Felino Mais Ameaçado do Mundo, uma edição da Imprensa Nacional – Casa da Moeda, com coordenação editorial e designdo Pato Lógico.
Mariana Rio é ilustradora, com mais de duas mãos cheias de livros publicados, em Portugal, Espanha, Itália, Estados Unidos e Peru. O seu trabalho foi reconhecido ao longo dos anos, nomeadamente pela Exposição de Ilustradores da Feira do Livro de Bolonha (2012 e 2018), BIG Guimarães (2021 e 2019), AOI World Illustration Awards (2016), Nami Island International Picture Book Illustration Competition (2015) e pelo Prémio Nacional de Ilustração (2018). Adora viajar para lugares reais e imaginários. Mariana Rio é a ilustradora dos livros Os Peixes Que Fugiram da História (Pato Lógico/Iglo) e Vamos descobrir a Biblioteca Nacional de Portugal (INCM).
Sinopse: O testemunho real de jovens criativos independentes que vivem em Lisboa. Num cocktail de oportunidades, sorte, esforço e ambição, o documentário de Pedro Bravo acompanha cinco jovens que são o rosto da geração que tenta criar uma carreira fora do percurso tradicional.
O Campeonato do Mundo de Ginástica Rítmica será realizado em Kitakyushu, Japão, e transmitido em directo na RTP2, de 27 a 31 de de Outubro. A competição irá decorrer no Ginásio Geral da cidade de Kitakyushu.
Acompanhe a participação dos ginastas portugueses no Mundial de Ginástica Rítmica, nas manhãs da RTP2.
Sinopse: O romance Nocturno, de António Canteiro, venceu o Prémio Ferreira de Castro de Ficção Narrativa de 2020, tendo sido considerado pelo júri «uma proposta consistente e original». O júri destaca ainda «o vocabulário poético, o rigor e a estrutura criativa desta obra, que apresenta uma escrita de qualidade, hábil combinatória ficcional das componentes biográfica, memorialística e ensaística interartes, com páginas verdadeiramente geniais».
O contexto do romance é o da sub-região da Gândara, de Carlos de Oliveira, no tempo da gripe pneumónica (em 1918), uma pandemia muito semelhante à que vivemos hoje. O protagonista, o músico António de Lima Fragoso, sucumbe aos 21 anos à doença da febre amarela. Foi no dia 13 de Outubro daquele ano, o mês fatídico em que mais três irmãos, duas primas e uma tia são vítimas mortais da mesma doença, todos debaixo do mesmo tecto, na sua casa da Pocariça, em Cantanhede.
António Canteiro, pseudónimo de João Carlos Costa da Cruz, nasceu em 1964, em S. Caetano, no concelho de Cantanhede. Vive actualmente em Barracão, Febres, no mesmo concelho. Conta com as seguintes obras publicadas: Parede de Adobo, romance de estreia que recebeu Menção Honrosa do Prémio Literário Carlos de Oliveira, em 2005; Ao Redor dos Muros, romance que venceu o Prémio Literário Alves Redol, em 2009; Largo da Capella, romance que obteve a Menção Honrosa do Prémio Literário João Gaspar Simões, em 2011; O Silêncio Solar das Manhãs, que venceu o Prémio Nacional de Poesia Sebastião da Gama, em 2013; Logo À Tarde Vai Estar Frio, romance galardoado com Menção Especial do Júri no Prémio João José Cochofel/Casa da Escrita de Coimbra, e vencedor, em 2015, do Prémio Literário Maria Amália Vaz de Carvalho; Na Luz das Janelas Pestanejam as Sombras, livro de poesia que arrecadou o Prémio Bocage em 2015; A Luz Vem das Pedras, romance que venceu, em 2015, o Prémio Alves Redol.