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alma-lusa

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31
Out21

LETRAS LUSAS: "O Retorno", de Dulce Maria Cardoso

imagem

 

Editora: Tinta-da-China

 

Sinopse: 1975, Luanda. A descolonização instiga ódios e guerras. Os brancos debandam e, em poucos meses, chegam a Portugal mais de meio milhão de pessoas. O processo revolucionário está no seu auge e os retornados são recebidos com desconfiança e hostilidade. Muitos não têm para onde ir nem do que viver. Rui tem quinze anos e é um deles.

 

1975, Lisboa. Durante mais de um ano, Rui e a família vivem num quarto de um hotel de 5 estrelas a abarrotar de retornados — um improvável purgatório sem salvação garantida que se degrada de dia para dia. A adolescência torna-se uma espera assustada pela idade adulta: aprender o desespero e a raiva, reaprender o amor, inventar a esperança. África sempre presente, mas cada vez mais longe.

 

 

Um dos romances que mais marcaram a última década da literatura em Portugal celebra agora 10 anos de vida.


Para assinalar esta data, "O Retorno" vai ter uma edição especial, em formato maior, em capa dura revestida a tecido gravado. Além disso, no interior haverá uma surpresa pensada e preparada por Dulce Maria Cardoso para os seus leitores.

 

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Dulce Maria Cardoso nasceu em 1964, na aldeia de Fonte Longa, concelho de Carrazeda de Ansiães, região de Trás-os-Montes. Com apenas 6 meses, foi para Angola, onde já vivia o pai. Regressou a Portugal em 1975, após a descolonização. Viveu uns meses em Trás-os-Montes, tendo-se mudado depois para Cascais. Publicou os romances Eliete (2018, livro do ano, entre outros, no PúblicoExpresso e no JL, Prémio Oceanos e finalista do Prémio Femina), O Retorno (2011, Prémio Especial da Crítica e livro do ano dos jornais Público e Expresso), O Chão dos Pardais (2009, Prémio PEN Clube Português e Prémio Ciranda), Os Meus Sentimentos (2005, Prémio da União Europeia para a Literatura) e Campo de Sangue (2001, Prémio Acontece, escrito na sequência de uma Bolsa de Criação Literária atribuída pelo Ministério da Cultura). Os seus romances estão traduzidos em várias línguas e publicados em mais de duas dezenas de países. A tradução inglesa de O Retorno recebeu, em 2016, o PEN Translates Award. Publicou contos em revistas e jornais, a maioria dos quais reunida nas antologias Até Nós (2008) e Tudo São Histórias de Amor (2013). Alguns deles fazem parte de várias antologias estrangeiras e Anjos por dentro foi incluído na antologia Best European Fiction 2012, da Dalkey Archive. Em 2017, foram publicados os textos Rosas, escritos no âmbito da estada em Lisboa de Anne Teresa De Keersmaeker, quando a coreógrafa foi a Artista na Cidade. Criou, ainda, a personagem Lôá, a menina-Deus, para uma série da RTP2. A obra de Dulce Maria Cardoso é estudada em universidades de vários países, fazendo parte de programas curriculares, e tem sido objecto de várias teses académicas, bem como adaptada a cinema, teatro e televisão. A autora tem participado em vários festivais de prestígio internacional. Em 2012, recebeu do Estado francês a condecoração de Cavaleira da Ordem das Artes e Letras. Assina, na Visão, a coluna Autobiografia não autorizada, cujas crónicas deram origem a um livro, e é comentadora na estação televisiva SIC, no programa Original é a Cultura.

 

31
Out21

VISÃO HISTÓRIA - Portugal na Idade Média

 

Cavaleiros de lança em riste, donzelas em apuros, saltimbancos, jograis, mercadores, vendilhões… Para muitos, a Idade Média é a época do passado mais apelativa e, por isso, mais recriada em feiras, livros, séries e jogos virtuais. O mais recente número da revista VISÃO História é dedicado ao período medieval em Portugal.
 
 
O leitor é convidado a fazer uma viagem ao passado para «viver», durante algum tempo, no Portugal do período medieval, tantas vezes erroneamente conotado com uma era das trevas. Afinal, a Idade Média foi uma época de guerras e doenças, mas também de descobertas e de avanços, na agricultura, no comércio e nas finanças, como na ciência, no ensino e nas artes.
 
 

Tradicionalmente, a Idade Média estende-se por cerca de mil anos, mas as mais recentes tendências historiográficas vão no sentido de dilatar essa já longuíssima duração, esbatendo as fronteiras com a Idade Moderna. Para abordar esta nova perspectiva, o presente número foi elaborado com o aconselhamento científico da professora Maria de Lurdes Rosa, directora do Instituto de Estudos Medievais da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (NOVA FCSH). A partir das suas sugestões, foram seleccionados os temas e os autores dos textos, quase todos eles especialistas escolhidos entre os doutorados nos últimos anos e representantes da mais jovem geração de medievalistas portugueses, reflectindo o que de mais recente está a produzir a investigação histórica sobre a Idade Média no nosso País.

 

Para iniciar esta incursão a um passado mais ou menos mítico, que cada leitor pode recriar e imaginar à sua maneira, é publicada, neste número da VISÃO História, uma breve cronologia com as datas históricas mais significativas, seguida de uma mostra de objectos inventados na Idade Média, alguns deles de uso corrente até aos nossos dias. Sabia, por exemplo, que os primeiros óculos de ver ao perto surgiram no final do século XIII, mas que as hastes só viriam a aparecer quase cinco séculos depois? E que as mangas, de pôr e tirar, assim como os botões, também são uma invenção do mesmo período? E que dizer do aparecimento do arado com rodas, que veio permitir uma verdadeira "revolução agrícola"? E da invenção da pólvora, ou da bússola?

 

Mas como a Idade Média não precisa de ser «um mito para nos agradar» – citando o título da entrevista de Maria de Lurdes Rosa – também damos a conhecer os flagelos que atormentavam a existência do Povo, através da história de vida de João e Maria, um casal imaginário de camponeses que dependia do amanho da terra e de uns poucos animais de criação para sobreviver. A dureza do seu quotidiano é-nos magistralmente contada num texto escrito pela historiadora Iria Gonçalves, professora aposentada da NOVA FCSH.

 

Os artigos desta edição que, numa perspectiva cronológica, analisam e detalham desde os antecedentes da fundação de Portugal até ao reinado de D. Manuel I, são, na sua maioria, ilustrados com iluminuras de época, executadas em Portugal, por artistas portugueses e estrangeiros, mas também por essa Europa fora. É mais uma visão da História a não perder.

31
Out21

TV: Prémio Jovens Músicos - Concerto de Gala (RTP2 - 23h05)

Prémio Jovens Músicos - Concerto de Gala

 

Concerto de Gala com o solista vencedor do Prémio Maestro Silva Pereira / Jovem Músico do Ano 2020/21 da 34ª edição do Prémio Jovens Músicos, acompanhado pela Orquestra Gulbenkian sob a direcção do maestro José Eduardo Gomes.


O concerto inclui a estreia absoluta da obra "Apneia", do jovem compositor português João Caldas, obra vencedora do prémio de composição SPA/Antena 2 de 2021.


O Prémio Jovens Músicos, organizado anualmente pela RTP, através da Antena 2, é um concurso com características únicas no panorama da música erudita nacional que distingue e promove jovens intérpretes.

 

Solistas:
Diemut Poppen (Viola)
João Pedro Gonçalves (Violoncelo - solista vencedor do Prémio Maestro Silva Pereira / Jovem Músico do Ano 2020/21)


Programa:
António Pinho Vargas - Concerto para viola e orquestra
João Caldas - Apneia (obra vencedora do prémio de composição SPA / Antena 2 - Estreia absoluta)
Edward Elgar - Concerto para violoncelo em mi menor, Op.85


Orquestra Gulbenkian
Direcção de José Eduardo Gomes (laureado PJM 1999, 2005 e 2016)


Concerto gravado no Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, no dia 2 de Outubro de 2021.

30
Out21

CINE TV: Solo de Violino (RTP2 - 00h55)

Solo de Violino

 

Ano: 1990

Realização: Monique Rutler

Argumento: Monique Rutler, Edgar Gonçalves Preto e Cesário Borga

Música: Constança Capdeville

 

Elenco: Fernanda Lapa, André Gago, Victor Santos, José Eduardo, Júlia Correia, Alexandre Pinheiro, André Gomes, Marques d'Arede, Ilda Roquete, Manuela Costa, Francis Selleck, Manuel Cintra, Monique Rutler, Custódia Gallego, Augusto Portela, Manuela Carona, Carlos Lacerda, Laurinda Ferreira, Rosa Castro André, Alfredo Brito

 

Sinopse: Filme da cineasta luso-francesa Monique Rutler que recria o caso verídico da herdeira do "Diário de Notícias" que se apaixonou e fugiu com o motorista e acabou internada num hospício a mando do marido.

 

Lisboa, 1918. Adelaide Coelho da Cunha (Fernanda Lapa), filha do fundador do "Diário de Notícias", é casada com Alfredo da Cunha (Victor Santos), director do jornal. Mulher culta e determinada, envolve-se num caso amoroso com o motorista, com quem acaba por fugir abandonando a família. Um escândalo público que abala a sociedade lisboeta.


Perseguida pela família, e a mando do marido traído, Adelaide é compulsivamente internada como louca no Hospital Psiquiátrico Conde de Ferreira, no Porto, com os pareceres favoráveis de Egas Moniz e Júlio de Matos, ao mesmo tempo que é declarada irresponsável e incapaz de administrar os seus bens. Uma amarga história de amor que evoca a coragem de uma mulher cuja ousadia a tornou vítima de vergonhosos conluios.

 

"Solo de Violino" é uma realização de Monique Rutler que, em 1990, recriava no cinema o caso de Adelaide Coelho da Cunha, a herdeira do "Diário de Notícias" que, em 1918, se apaixonou pelo seu motorista, com quem fugiu, dando ao marido o pretexto para a mandar internar num asilo de loucos ao mesmo tempo que conseguia que fosse declarada incapaz de administrar os seus bens. Uma amarga história de amor que permitiu a Rutler evocar Lisboa no limiar dos anos vinte e a coragem de uma mulher cuja ousadia a tornou na vítima de vergonhosas maquinações.
Destaque para as presenças de Fernanda Lapa e André Gago nos principais papéis.

30
Out21

ESTREIA TV: O Pimba é Nosso (RTP1 - 23h20)

O Pimba é Nosso

 

Autoria: Diana Nunes

Realização: José Carlos Santos

Produção: Panavideo

 

Sinopse: A História da chamada música Pimba ao longo de vários anos, numa série documental de 3 episódios. 

 

A música pimba existe? Se sim, quando é que nasceu? Como podemos definir as fronteiras da música pimba?


As respostas a estas e muitas outras perguntas, dadas na primeira pessoa por vários artistas e personalidades de diferentes áreas, desde a música jazz à música clássica, e interpretada por alguns dos artistas populares mais conhecidos.

 

Sábados, às 23h20, na RTP1.

 

30
Out21

ESTREIA TV: Portuguese Soul (RTP2 - 20h25)

Portuguese Soul

 

O testemunho vivo de um país cheio de talentos, numa série documental de 8 episódios.

 

Um programa apresentado por Gisela João que nasce pelo amor à arte, ao calçado português e aos acessórios em pele, e pelo know-how acumulado de várias gerações. Pelo amor à moda, criatividade e design com a marca "made in Portugal".


Uma prova de um país com muitos talentos e que remodelou o mundo.

 

Sábados, às 20h25, na RTP2.

 

30
Out21

SUPERTAÇA EUROPEIA RÂGUEBI: Brussels Devils x Lusitanos XV (RTP2 - 17h00)

Pode ser uma imagem de uma ou mais pessoas e texto que diz "rugby europe SUPER CUP 2021 2022 XV INICIAL B VS. BRUSSELS DEVILS LUSITANOS 17H00 ব NELSON MANDELA STADIUM RTP 2 OFFICIAL SUPPLIERS SUPER CUP CORDIER ÛHIND errea Santander Vimeiro bạnana da madeira JOGOS SANTACASA"

 

A Supertaça é uma nova competição europeia de clubes organizada pela Rugby Europe, destinada a clubes e franquias dos países emergentes da modalidade e Portugal participa com a equipa dos Lusitanos XV, de Lisboa.

 

Este sábado, a equipa portuguesa de râguebi Lusitanos XV defronta a equipa belga dos Brussels Devils na 4ª jornada da Conferência Oeste. Com vitórias em todos os jogos disputados até ao momento, a equipa portuguesa é líder na Conferência Oeste da competição.

O jogo Brussels Devils x Lusitanos XV disputa-se no Estádio Nelson Mandela, em Bruxelas, capital da Bélgica, tem início às 17h00 e será transmitido pela RTP2.

 

FORÇA, LUSITANOS XV!!!

 

 

29
Out21

NOVO ÁLBUM: "Passo Forte" - SAL

 

"Passo Forte" é o disco de estreia dos SAL, banda formada por Sérgio Pires (voz e braguesa), João Pinheiro (bateria), Daniel Mestre (guitarras) e João Gil (baixo), todos ex-Diabos na Cruz, e Vicente Santos (teclas). O álbum foi preparado durante o último ano e meio e revela um som poderoso que transporta o ADN dos seus elementos: uma banda rock com uma sonoridade requintada que mistura as raízes da música tradicional com um lado mais electrónico e contemporâneo.

 

Concerto Apresentação:

Teatro Maria Matos, Lisboa (16 Novembro)

 

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