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18
Out21

LETRAS LUSAS: "Tentação do Norte"/ "Um Barco para Ítaca", de Manuel Alegre

 

Editora: Dom Quixote

 

Sinopse: «Sinto uma necessidade urgente de partir para o Norte. É estranho, tive, desde sempre, a tentação do Sul, uma irremediável saudade de tudo o que fica no Sul, se não mesmo no sul do Sul. Mas hoje acordei com a incontida pulsão de partir para o Norte. Como se tudo dependesse dessa partida, ou viagem, ou busca, seja lá o que for. E sem ao certo saber porquê nem de quê. Sei que algo de insubstituível está lá. Talvez um pouco de mim. Talvez uma casa há muito abandonada. Talvez alguém. E é o que mais me custa verbalizar, alguém. Mas quem?»

Assim começa Tentação do Norte, a pequena grande novela com que Manuel Alegre regressa à ficção depois do romance Tudo É e Não É, publicado em 2013.

Uma história de amor e de luta política carregada de simbolismo, com a prosa poética que imediatamente associamos a este grande escritor.

 

imagem

 

Editora: Dom Quixote

 

Sinopse: Primeira edição autónoma na Dom Quixote (4ª edição no total) do poema dramático Um Barco para Ítaca. Foi escrito no exílio, em Argel, capital da Argélia, e publicado em Portugal, em 1971. Foi levado à cena em 1974 por Norberto Barroca, na Casa da Comédia, e em digressão pelo país. Posteriormente, com Vasco Pereira da Costa, foi representado no Teatro Académico Gil Vicente, em Coimbra. E em muitas instituições escolares ao longo dos anos.

 

 

Manuel Alegre 2.jpg

 

Manuel Alegre nasceu em Águeda, a 12 de Maio de 1936. Estudou em Lisboa, no Porto e na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Foi campeão de natação e actor do Teatro Universitário da Cidade de Coimbra (TEUC). Em 1961 é mobilizado para Angola onde participa num movimento de resistência no interior das Forças Armadas e numa tentativa de revolta militar. Preso pela PIDE, passará seis meses na fortaleza de S. Paulo, em Luanda, onde encontra Luandino Vieira. Ali escreve grande parte dos poemas do seu primeiro livro, "Praça da Canção" (1965). No início de 1964 volta a Coimbra, mas a perseguição policial obriga-o à clandestinidade e à emigração. Em Outubro de 1964, é eleito membro do Comité Nacional da Frente Patriótica de Libertação Nacional e passa a trabalhar em Argel na emissora "Voz da Liberdade". Regressa a Portugal após o 25 de Abril de 1974. Deputado pelo Partido Socialista e vice-presidente da Assembleia da República. É autor de uma vasta obra literária que inclui poesia, ficção, crónicas, ensaios, discursos políticos e também literatura infantil. Vários dos seus poemas foram cantados por grandes nomes da música portuguesa, como Amália Rodrigues ou Adriano Correia de Oliveira. Em 2017, recebeu o Prémio Camões, o mais importante galardão da Língua Portuguesa. 

18
Out21

TV: Noite Sangrenta (RTP1 - 22h45)

Noite Sangrenta

 

Realização: Tiago Guedes, Frederico Serra

Argumento: Tiago Rodrigues, Fernando Vendrell

Produção: David & Golias

 

Elenco: Isabel Abreu, Gonçalo Waddington, Nuno Lopes, Francisco Nascimento, Miguel Borges, Álvaro Correia, Catarina Lacerda, Ricardo Aibéo, Miguel Guilherme, Diogo Infante, Tiago Rodrigues, António Durães, Jorge Mota, Fernanda Montemor, Pompeu José, Gonçalo Amorim, Lígia Roque, Cesário Monteiro, João Barbosa, Afonso Lagarto, Bernardo Almeida, Boris Nunes, Hugo Leitão, Francisco Aguiar, André Jessen, Maria Tengarrinha, Carlos Trincheiras, Hugo Mestre Amaro, Maria Celeste, Alexandre Jorge, Carlos Pereira, Hugo Costa Ramos, Rodrigo Guedes de Carvalho

 

Sinopse:  A célebre história da Camioneta Fantasma, uma página sangrenta nos anos seguintes à Implantação da República.

 

Nos anos seguintes à Implantação da República a agitação foi muita, mas uma das suas páginas mais negras foi a Noite Sangrenta... Baseada numa história real, esta série é realizada a partir de um guião original de Tiago Rodrigues e centrada na viúva de Carlos da Maia, um dos heróis revolucionários do 5 de Outubro. Durante os dias da revolução, Carlos da Maia (Ricardo Aibéo) é o tenente revoltoso que, de forma aventureira, toma o maior navio de guerra estacionado no Tejo com apenas um punhado de homens. Em Outubro de 1921, Carlos da Maia é um dos assassinados, juntamente com Machado dos Santos (Diogo Infante) e outros heróis da República, na conhecida "Noite Sangrenta", onde são recolhidos um a um numa camioneta e assassinados. Os assassinos são presos, mas não confessam à ordem de quem estavam a cometer o crime. A partir daí, a viúva de Carlos da Maia, Berta (Isabel Abreu), vai investigar, por conta própria, chegando a visitar na cadeia o operacional, o marinheiro Abel Olímpio (Gonçalo Waddington), apelidado "Dente de Ouro".


É esta demanda de uma mulher na procura do assassino do marido que é o fio condutor da narrativa que acompanha as vidas de algumas das personagens históricas mais fascinantes que protagonizaram a Implantação da República.

 

"Noite Sangrenta" é uma mini-série televisiva de 2 episódios. A história reporta à chamada "Noite Sangrenta" de 19 de Outubro de 1921, em que alguns dos heróis de 1910, como Machado dos Santos e Carlos da Maia, foram assassinados por uma milícia de marinheiros e guardas-republicanos na sequência de um golpe político-militar e de mais uma mudança de governo. Berta da Maia, viúva de Carlos, decide investigar e confrontar Abel Olímpio, o chefe da milícia entretanto julgado e preso na penitenciária de Coimbra. "Noite Sangrenta” relata, em paralelo, os acontecimentos de 19 de Outubro de 1921 e os passos da demanda de Berta da Maia para revelar a identidade dos mandantes dos crimes. O processo judicial nunca foi reaberto. Berta da Maia publica o livro "As minhas entrevistas com Abel Olímpio, o Dente d'Oiro" na véspera do golpe que dá origem ao Estado Novo.

 

Para assinalar os cem anos da Noite Sangrenta, a RTP1 volta a exibir a mini-série que retrata os acontecimentos ocorridos a 19 de Outubro de 1921.

 

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