Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

alma-lusa

alma-lusa

05
Out21

LETRAS LUSAS: "Trabalhos e Paixões de Benito Prada", de Fernando Assis Pacheco

Trabalhos e Paixões de Benito Prada - Fernando Assis Pacheco - Compra  Livros na Fnac.pt

 

Editora: Tinta-da-China

 

Sinopse: O único romance de Fernando Assis Pacheco na colecção de ficção de Língua Portuguesa da Tinta-da-China.

Benito Prada, filho de Filemón e Nicolasa, galego de Casdemundo, está ainda vivo em 1949 quando o generalíssimo Franco vem à Universidade de Coimbra receber o título de doutor honoris causa em Direito. Se pudesse — expressão muito sua — esborrachava-o como quem esborracha uma mosca.

Para trás ficaram os seus trabalhos e paixões: a casa pobre, o pai afiador, as poucas letras aprendidas na Meiga de Ventosela, depois o salto para Portugal, a fortuna começada com uma carroça nas feiras, os amores, a guerra, o medo, a ira, tudo envolvido pelo manto da morrinha de que não pôde nunca livrar-se.

Desses trabalhos e paixões nos fala aqui Fernando Assis Pacheco. E, recordando-se da velha picaresca aprendida nos clássicos do género, oferece-nos um romance exemplar, onde a História se transforma em estória e o humor não é mais do que uma disfarçada ternura por tudo aquilo que está vivo e mexe.

 

Memórias de um Craque - Livro - WOOK

 

Fernando Assis Pacheco nasceu em 1937, em Coimbra, cidade onde se licenciou em Filologia Germânica e onde viveu até iniciar o serviço militar, em 1961. Na juventude, foi actor de teatro e redactor da revista Vértice. Cumpriu parte do serviço militar em Portugal, tendo seguido como expedicionário para Angola, onde esteve até 1965. Nunca conheceu outra profissão que não fosse o jornalismo: deixou a sua marca de grande repórter no Diário de Lisboa, na República, no Jornal de LetrasArtes e Ideias, no Musicalíssimo e no Se7e, onde foi director-adjunto. Foi também redactor e chefe de redacção de O Jornal, semanário onde durante dez anos exerceu crítica literária, e colaborador da RTP. Cuidar dos Vivos (1963) foi o seu livro de estreia. Entre os demais livros que publicou, encontram-se Variações em SousaWalt e Trabalhos e Paixões de Benito PradaA Musa Irregular – Edição Aumentada reúne toda a sua produção poética e inclui vários inéditos. Assis Pacheco traduziu para português Pablo Neruda e Gabriel García Márquez. Morreu a 30 de Novembro de 1995, à porta de uma livraria, em Lisboa.

05
Out21

TV: República (RTP1 - 22h10)

República

 

Argumento: Rui Cardoso Martins, Nuno Duarte, Jorge Paixão da Costa

Realização: Jorge Paixão da Costa

Produção: Ukbar Filmes

 

Elenco: Helena Costa, Pedro Lamares, Joaquim de Almeida, Cassiano Carneiro, Sisley Dias, Fernando Luís, Ana Nave, Patrícia André, Ian Velloza, Cláudia Jardim, Inês Nogueira, Carloto Cotta, Filomena Cautela, João Lagarto, Filipe Vargas

 

Sinopse: Uma protagonista feminina, puramente ficcional, cruza-se, dadas as suas relações sociais privilegiadas, com os protagonistas da época, quer da política, quer da cultura ou da vida social. Começando nas semanas anteriores, a narrativa centra-se nos acontecimentos de 3, 4 e 5 de Outubro de 1910. Desde o rei D. Manuel II até José Relvas ou Machado dos Santos são muitos os protagonistas da história deste período que estarão presentes nesta série que tem acompanhamento científico e histórico do Prof. António Reis.

 

Para que a memória perdure, a RTP oferece-lhe uma superprodução nacional. Dois episódios de ficção histórica que retratam o nascimento da República.(Re)veja "República", em duplo episódio, esta noite, a partir das 22h10, na RTP1.

 

 

05
Out21

CINE TV: Dupla Cinema Português - António Borges Correia (TVCine Edition - a partir das 20h35)

Dupla: Cinema Português António Borges Correia | Terça 5 outubro a partir  20:35 | TVCine EDITION - YouTube

 

O retrato das feridas de um país através de personagens reais, numa linguagem documental, em dois filmes que revelam a sensibilidade e singularidade da lente de António Borges Correia.

 

 

 

 

Parto (20h35)

Telemóveis, internet, TV Cabo, GPS, redes sociais, vivemos em pleno a era da comunicação que, em poucos anos, mudou radicalmente a fisionomia do nosso dia-a-dia. Mas as montanhas continuam no seu lugar, com os rios e ribeiros a correr, obstinadamente, para o mar. E, como as pedras, a água, as árvores, também há homens que se mantêm irredutíveis nos lugares mais inóspitos, nos vales mais profundos e isolados. Homens destes só mudarão com a morte. Num vale remoto da Serra da Peneda, há um homem que… mudou. Partiu. É preciso ir buscá-lo para lhe dar o funeral. O agente funerário Olegário, acompanhado por Raul e Carlos, montam a urna numa pick-up (não há outra forma de chegar ao destino) e seguem serra acima. Vai ser um serviço para uma longa jornada.

 

 

 

A Mulher Sem Corpo (22h00)

 

"A Mulher Sem Corpo" é um filme baseado em depoimentos reais, de mulheres vítimas de violência doméstica. São depoimentos captados num gabinete, mas a Mulher não se vê. Vê-se uma porta abrir, fechar, a cadeira mexer, mas não se vê a Mulher. É um filme sobre a invisibilidade da vítima. Joana é a personagem que representa os depoimentos reais, uma dupla que vive as consequências da violência, uma mulher que se afastou do mundo, tornando-se num ser anti-social. Vive do Rendimento Mínimo. Dorme numa Pensão. É voluntária num Canil. Os seus dias são todos iguais. Mas as inseguranças do passado não a abandonam, o marido e a filha estão sempre presentes nos seus sonhos que a perseguem numa constante tensão. Joana vive com os fantasmas do passado. Inevitavelmente, percebe que tem de voltar ao mundo real. Joel, que também vive na Pensão, ajuda-a sempre que pode, mas o dono da Pensão ameaça expulsá-la sempre que há um dia de atraso no pagamento. Este dono da Pensão personifica uma espécie de prolongamento da violência… "A Mulher Sem Corpo" é um filme de intervenção sobre a perpetuação da violência e, sobretudo, sobre a dignidade da vítima.

 

Mais sobre mim

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2024
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2023
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2022
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2021
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2020
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2019
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2018
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2017
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2016
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2015
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2014
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2013
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2012
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2011
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D
  183. 2010
  184. J
  185. F
  186. M
  187. A
  188. M
  189. J
  190. J
  191. A
  192. S
  193. O
  194. N
  195. D
Em destaque no SAPO Blogs
pub