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02
Out21

LETRAS LUSAS: "Para quê tudo isto? - Biografia de Manuel António Pina", de Álvaro Magalhães

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Editora: Contraponto

 

Sinopse: No início dos anos 50, o pequeno Manuel António, então com 7 anos, escrevia os primeiros versos. Também costumava sentar-se à mesa com um livro aberto em frente ao prato da sopa e era repreendido por isso. Assim começou uma relação com as palavras, essas crianças grandes, que, com o tempo, se transformou em intimidade e coincidência. Na verdade, essa relação foi uma história de amor, a história de uma vida de palavras, como se fosse um livro, literatura.


Da autoria de Álvaro Magalhães, talentoso escritor que muito bem conheceu Manuel António Pina, "Para Quê Tudo Isto?" é a biografia do criador, que, ao longo de trinta anos, ergueu uma das maiores e mais originais obras literárias do seu tempo. Mas também nos dá a ler a sua personalidade singular e cativante, o que inclui a arte de faltar a obrigações, ou, pelo menos, chegar atrasado, a disponibilidade para a brincadeira e o riso, o humor desconcertante, a genuína bondade, o talento supremo para a conversa, o lado irascível e furioso ou o insaciável desejo de infância, que correspondia a uma necessidade de recuperação do estado puro do mundo. Sem esquecer as suas facetas mais ignoradas, como as de professor, advogado, guionista, publicitário, actor de teatro, praticante de artes marciais, revolucionário, adepto de futebol ou jogador de póquer.

E, pairando sobre tudo isso, a pergunta que sempre o acompanhava, «uma pergunta numa cabeça,\como uma coroa de espinhos»: «Para quê tudo isto?»

«Quando lhe perguntavam o que queria ser quando fosse grande, respondia que queria ser santo, bombeiro, detective, e também que queria ser Salazar, pensando que isso - ser o ditador que então governava o país com rédea curta - era uma profissão.»

«Sempre foi uma criança, independentemente da idade que realmente tinha. "E o que é uma idade real? Talvez a única idade verdadeiramente real seja a do espanto. Que idade temos quando perdemos a faculdade do espanto senão a da morte?" […] Uma das vias para esse permanente estado de infância, que correspondia a uma recuperação consciente do estado puro do mundo, era, naturalmente, a literatura, essa "infância finalmente recuperada" […]. Escrevendo, inventando, criava, e isso também fazia dele um ser em criação: uma criança.»

«Para ele, as palavras eram bem mais do que signos, eram "seres deste mundo, insubstanciais seres, incapazes também eles de compreender, falando desamparadamente diante do mundo". […] E as palavras, todas as palavras, adoravam-no - e voavam, deslumbradas, para ele.»

«Clarice Lispector disse que perder-se também é caminho. Para Pina, perder-se é que era o caminho. Não fora isso e que traria para contar? Como poderia dizer: "Não imaginam o que me aconteceu"?»

«Será que, como afirmaram os ensaístas Pedro Serra e Osvaldo Manuel Silvestre, ele "consegue fazer de Pessoa um discípulo seu"?»

 

Álvaro Magalhães - WOOK

 

 

Álvaro Magalhães nasceu no Porto, em 1951, e publicou o seu primeiro livro em 1982. A sua obra para crianças e jovens, que integra poesia, conto, ficção e textos dramáticos, repartindo-se por mais de 120 títulos, caracteriza-se pela originalidade e invenção, quer na escolha dos temas quer no seu tratamento. Foi várias vezes premiado pela Associação Portuguesa de Escritores e pelo Ministério da Cultura. Em 2002, O limpa-palavras e outros poemas foi integrado na Honour List do Prémio Hans Christian Andersen; em 2004, Hipopóptimos – Uma história de amor foi distinguido com o Grande Prémio Calouste Gulbenkian; e, em 2014, O senhor Pina recebeu o prémio Autores, atribuído pela Sociedade Portuguesa de Autores ao melhor livro infanto-juvenil publicado nesse ano. Várias das suas publicações integram o Plano Nacional de Leitura e constam da lista e obras das Aprendizagens Essenciais de Português. Parte da sua obra está publicada em Espanha, França, Brasil, Coreia do Sul e Itália.

02
Out21

CINE TV: Linhas Tortas (RTP2 - 00h30)

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Ano: 2019

Realização: Rita Nunes

Argumento: Carmo Afonso

Direcção Fotografia: Manuel Pinho Braga

Música: Superpitcher (Alemanha)

Produção: Leopardo Filmes (Paulo Branco)

 

Elenco: Joana Ribeiro, Américo Silva, Miguel Nunes, Ana Padrão, Manuel Wiborg, Maria Leite, Elmano Sancho, Inês Maria Meneses, Joana Pais de Brito, Jorge Vaz Gomes, Miguel Romeira, Nuno Lucas, Sara M. Felício, Victor Dias

 

Sinopse: Um encontro acidental no Twitter dá a conhecer Luísa (Joana Ribeiro) – uma jovem actriz –  e António (Américo Silva) – escritor e jornalista, que, usando Rasputine como nome de perfil, está nesta rede social sem revelar a sua identidade. A relação entre ambos, sempre virtual, torna-se o centro das suas vidas. António não resiste à juventude e graça de Luísa, Luísa reconhece em Rasputine a primeira concretização dos seus idealismos amorosos. Decidem encontrar-se. Mas António tem um acidente a caminho desse encontro e deixa Luísa à espera...

Uma história de enganos amorosos e do desenleio desses enganos, sempre arrastada pela força maior do acaso.

 

02
Out21

ESTREIA TV: História do Teatro de Revista em Portugal (RTP1 - 23h00)

História do Teatro de Revista em Portugal

 

Realização e Argumento: Leandro Ferreira e Pedro Clérigo

 

Sinopse: A série documental "História do Teatro de Revista em Portugal" conta, em quatro episódios, a evolução do Teatro de Revista, desde a sua génese, em 1850, até aos dias de hoje. A par, estabelece-se uma relação entre a situação política e social do País e a vida em Lisboa projectadas nos espetáculos. A grande aposta da série é a recriação de vários números teatrais, sendo que os do primeiro episódio têm a particularidade de serem totalmente inéditos, uma vez que não há qualquer registo, ou nada que se pareça, da sua encenação.

 

As recriações foram encenadas por Flávio Gil que também faz parte do elenco, juntamente com José Raposo, Maria João Abreu, Paula Sá, Sara Brás, Diogo Martins e Ricardo Raposo. 

 

Sábados, às 23h00, na RTP1.

 

02
Out21

ESTREIA TV: Doce (RTP1 - 21h00)

Doce

 

Realização: Patrícia Sequeira

Argumento: Cucha Carvalheiro, Filipa Martins, Patrícia Sequeira

Direcção Fotografia: João de Botelho

Produção: Santa Rita Filmes 

 

Elenco: Ana Marta Ferreira, Bárbara Branco, Carolina Carvalho, Lia Carvalho, José Mata, Cristóvão Campos, Helder Agapito, Nuno Nolasco, Eduardo Breda, Igor Regalla, Dinarte de Freitas, Pedro Almendra, Lourenço de Almeida, Sara Carinhas, Ana Padrão, João Vicente, José Eduardo, José Raposo, Pedro Lamares, Luísa Ortigoso, Cucha Carvalheiro, Vicente Wallenstein, Duarte Grilo, Alfredo Brito, Laura Frederico, Diva O'Branco, Pedro Moldão, Paulo Patrício, Chris Murphy, João Cachola, Marisa Matos, Viriato Quintela, Daniel Viana, Pedro Caeiro, Romeu Vala, Cristina Cavalinhos, Figueira Cid, Álvaro Correia, Henrique Gil, Bruno Bernardo, Alexandre Jorge, Tiago Delfino, Tiago Fernandes, João Patrício, Francisco Arraiol, Susana Cacela, Roberto Rodrigues (Brasil), Miguel Frazão, Lígia Roque, Miguel Mateus, Soraia Gonçalves, Diana Lara, Tiago Graça, Elvira Amado

 

Sinopse: 1979. Quatro jovens são contratadas para formar uma girl band. Elas sabem cantar, brilham a dançar e escandalizam o país... Elas tornam-se um fenómeno de popularidade. Elas são as DOCE.

 

As Doce foram uma das primeiras girl band da Europa, abrindo caminho não só no meio musical, como quebrando barreiras e preconceitos na sociedade tradicional portuguesa.


A série é baseada em acontecimentos reais, acompanhando todo o percurso da banda desde o seu aparecimento em 1979, até ao fim da formação inicial. As Doce, uma das mais icónicas bandas portuguesas, sobreviveram a todos os críticos e deixaram a sua marca numa geração e num país.

 

O filme "Bem Bom", que conta o início das Doce e acompanha o trajecto da banda até à participação no Festival da Canção,  estreou nas salas de cinema no passado mês de Julho. A RTP1 estreia agora "Doce", a versão série de 7 episódios, que mostra o que se passa no filme mas também o resto do percurso do grupo.

 

Sábados, às 21h00, na RTP1.

 

Bem Bom”: filme sobre as Doce chega às salas de cinema a 26 de Novembro |  Cinema | PÚBLICO

"Fá" (Fátima Padinha), Laura Diogo, Teresa Miguel e Lena Coelho

 

Doce foi a primeira girl band portuguesa e uma das primeiras na Europa. A banda teve início em Setembro de 1979 e era composta pelo quarteto formado por Fátima Padinha "Fá", Teresa Miguel, Lena Coelho e Laura Diogo. Também integrou a banda a cantora Fernanda de Sousa (actualmente com nome artístico de Ágata) que substituiu Lena Coelho, durante a sua gravidez (entre Maio e Outubro de 1985), e, mais tarde, Fá, que saiu do grupo em Outubro de 1985. As Doce alcançaram um enorme sucesso em Portugal, mas também no estrangeiro, nomeadamente em Espanha, França, Estados Unidos, Filipinas. Além da música, um dos principais motivos para a sua popularidade era a imagem arrojada. Concorreram quatro vezes ao Festival da Canção: 1980, 1981, 1982 (onde se sagraram vencedoras o que lhes permitiu representar Portugal no Festival da Eurovisão de 1982) e, pela última vez, em 1984. O grupo terminou em 1986, mas muitas das suas músicas são ainda hoje grandes sucessos.

 

 

Mário Lisboa entrevista...: Mário Lisboa entrevista... Cucha Carvalheiro

 

Cucha Carvalheiro nasceu em Lisboa, em 1948. Licenciada em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, é actriz profissional desde 1979. Foi directora do Teatro da Trindade, em Lisboa, entre Setembro de 2009 e Fevereiro de 2013. No teatro, Cucha Carvalheiro fez parte do elenco do Teatro do Mundo, do Teatro do Século, do Teatro da Comuna, da Companhia Teatral do Chiado e da Escola de Mulheres, de que foi uma das fundadoras. No cinema, participou como actriz em filmes como Silvestre, Balada da Praia dos CãesOs Cornos de CronosCinco Dias, Cinco Noites e O Fascínio, entre outros. Cucha Carvalheiro participou ainda na dobragem de vários filmes e séries de animação. Na televisão, entrou em novelas e séries como Na Paz dos AnjosOs Lobos, A Febre do Ouro Negro, O Processo dos Távora, O Olhar da SerpenteBaía das Mulheres, Quando os Lobos Uivam, VingançaFlor do Mar, 37Depois do AdeusA Única Mulher3 Mulheres, entre diversos outros projectos Actualmente, podemos vê-la na novela Bem Me Quer, na TVI. Leccionou aulas de Interpretação na Escola Superior de Teatro e Cinema.

 

Argumentos Televisão:

Doce (série, RTP1; 2021)

 

Filipa Martins

 

Filipa Martins nasceu em Lisboa, em 1983. É escritora, argumentista e jornalista. Colaborou em publicações como o Diário de Notícias, Notícias Magazine, Evasões, revista LER e jornal i. Recebeu o Prémio Revelação, na categoria de ficção, atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores (APE), com Elogio do Passeio Público, o seu primeiro romance, publicado em 2008. Recebeu ainda o prémio Jovens Criadores do Clube Português de Artes e Ideias, com o conto Esteira. O seu segundo romance, Quanta Terra, foi publicado em 2009. Publicou o terceiro romance, Mustang Branco, em Setembro de 2014. O quarto romance, Na Memória dos Rouxinóis, foi editado em 2018. É co-argumentista da série televisiva 3 Mulheres, cuja segunda temporada deverá estrear em breve na RTP1, que ficciona a elite boémia e literária dos anos 60 em Portugal, centrada nas vidas da escritora Natália Correia, da editora Snu Abecassis e da jornalista Vera Lagoa. Mantém, em co-autoria, um programa semanal na Rádio Renascença de promoção do livro e da leitura que se chama A Biblioteca de. É autora da biografia literária da poeta açoriana Natália Correia, que deverá ser lançada brevemente.

 

Argumentos Televisão:

Doce (série, RTP1; 2021)

Na Porta ao Lado: Amor (telefilme, OPTO; 2021)

O Ego de Egas (telefilme, RTP2; 2020)

3 Mulheres (série, RTP1; 2018/19)

 

PATRICIA SEQUEIRA.jpg

 

Patrícia Sequeira nasceu em Lisboa, em 1973. Realizadora e produtora com um amplo historial de trabalho em televisão, como as séries Conta-me Como Foi ou Depois do Adeus, na RTP1, duas incursões ao passado de Portugal que tentaram reflectir sobre a história recente do país, ou as telenovelas Sol de Inverno, Mar Salgado, Laços de Sangue, que lhe valeu um Emmy para Melhor Telenovela, Coração d'Ouro e Amor Maior, todas exibidas na SIC . Está ligada à produtora SP Televisão desde o seu início, em 2007. Realizou as séries Terapia e Verão M, para a RTP1, o telefilme Um Desejo de Natal, para a SIC, e as séries O Clube e Prisão Domiciliária, além do telefilme Na Porta do Lado: Medo, para a OPTO. Realizou o filme Bem Bom e a série Doce, ambos sobre a banda Doce. Assinou também trabalhos de publicidade e vídeos para peças de teatro. A sua primeira longa-metragem, Jogo de Damas (2016), foi distinguida com vários prémios nacionais e internacionais.

 

Argumentos Televisão:

Doce (série, RTP1; 2021)

Na Porta do Lado: Medo (telefilme, OPTO; 2021)

Verão M (série, RTP1; 2018)

02
Out21

ALTA DEFINIÇÃO - Clara de Sousa (SIC - 14h05)

Clara De Sousa - De primeira cara da TVI ao ordenado milionário da SIC |  VIP.pt

 

É um dos maiores nomes do jornalismo português, um dos rostos do Jornal da Noite, da SIC, e, este domingo, vai estrear-se na apresentação ao conduzir a 25ª gala dos Globos de Ouro. Mas, este sábado, vamos poder vê-la em Alta Definição. Daniel Oliveira entrevista Clara de Sousa. 

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