Reportagem sobre os bastidores dos últimos meses da presidência de Jorge Sampaio.
A RTP acompanhou os principais momentos da vida do Presidente da República, registando imagens inéditas e surpreendentes dos seus últimos dias na Presidência.
Numa reportagem única de Vítor Gonçalves revelaram-se, pela primeira vez, os bastidores de uma noite eleitoral vivida no Palácio de Belém, o telefonema de parabéns a Cavaco Silva e os cumprimentos a Mário Soares e Manuel Alegre.
Uma câmara da RTP entrou nas reuniões dos assessores presidenciais, acompanhou viagens no país e os encontros não divulgados no estrangeiro. E ainda, em testemunhos exclusivos, Jorge Sampaio relatou os momentos difíceis das demissões de António Guterres, Durão Barroso e Santana Lopes.
Faleceu hoje, aos 81 anos, o ex-Presidente da República Jorge Sampaio.
Jorge Fernando Branco de Sampaio nasceu a 18 de Setembro de 1939, em Lisboa. Licenciou-se em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Após a licenciatura, que terminou em 1961, iniciou a carreira profissional como advogado, tendo defendido muitos presos políticos. O seu envolvimento político já vinha dos tempos da faculdade. Envolvido na contestação ao regime salazarista, foi presidente da Associação Académica da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e secretário-geral da Reunião Inter-Associações Académicas (RIA). Foi, nessa qualidade, um dos protagonistas da Crise Académica da década de 60, um longo e generalizado movimento de contestação estudantil, que teve o seu auge na Universidade de Lisboa, em 1962, e na Universidade de Coimbra, em 1969.
No contexto das lutas académicas, é um dos fundadores do MAR - Movimento de Acção Revolucionário, de esquerda radical. A seguir, aproxima-se dos católicos progressistas. Em 1969, candidata-se às eleições legislativas, à Assembleia Nacional, integrando as listas da CDE (Comissão Democrática Eleitoral).
Após o 25 de Abril de 1974, é um dos fundadores do MES (Movimento de Esquerda Socialista), que abandona logo no primeiro congresso do partido, alegando discordância ideológica. Em 1975, é um dos fundadores do GIS (Grupo de Intervenção Socialista), constituído por políticos e intelectuais que se dedica à reflexão política. Em 1978, adere ao PS (Partido Socialista) e, após as eleições legislativas de 1979, estreia-se como deputado à Assembleia da República. Por designação da Assembleia, entre 1979 e 1984, foi membro da Comissão Europeia para os Direitos Humanos, onde desempenhou um papel activo. Entre 1986 e 1987, presidiu ao Grupo Parlamentar do PS.
Em 1989, é eleito Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, tendo sido reeleito em 1993. Ainda em 1989, é eleito secretário-geral do PS, cargo que ocupou até 1992. Em 1995, demite-se da presidência da Câmara de Lisboa e candidata-se à Presidência da República, tendo ganho as eleições logo na primeira volta. Jorge Sampaio tomou posse como Presidente da República a 9 de Março de 1996, tendo sido reeleito a 14 de Janeiro de 2001.
Jorge Sampaio foi Presidente da República durante 10 anos (1996 - 2006). O seu humanismo é uma das suas características mais marcantes, tendo tido um importante contributo para a indepêndencia de Timor-Leste.
Após sair da Presidência, foi nomeado, em 2006, Enviado Especial da ONU para a Luta contra a Tuberculose e, no ano seguinte, foi nomeado Alto Representante da ONU para a Aliança das Civilizações.
Jorge Sampaio era uma das figuras políticas mais queridas dos portugueses e um dos maiores nomes da democracia portuguesa. Um homem com profundos valores morais, que sempre se empenhou em ajudar os que mais necessitavam. Em 2013, criou a Plataforma Global para Estudantes Sírios, que se dedica a ajudar estudantes da Síria a virem para Portugal. Ainda recentemente, Jorge Sampaio tinha anunciado que essa ajuda seria alargada a estudantes afegãos.
O País perde hoje um dos grandes nomes da democracia, um dos seus maiores!
Lisboa é uma cidade europeia que vive da sua multiculturalidade. Nasceu da mistura perfeita de diferentes culturas, genes e etnias, a começar pelos vários povos da diáspora portuguesa. Lisboa é plural e composta pelas diferentes manifestações dos vários povos que nela habitam. Assim se forma uma só comunidade, dona de uma enorme riqueza criativa que, tal como na diáspora, parte de Lisboa para o Mundo. E recebe o Mundo em Lisboa. A partir desta identidade nasce um novo Festival: o NOSSA LISBOA.
Em 2020, Lisboa, cidade moderna e com uma agenda cultural preenchida e fervilhante, teve que parar, tal como o resto do mundo. Mas 2021, ao que tudo indica, marcará o início do fim dessa paragem e a cultura e a música têm um papel fundamental neste regresso à normalidade.
Este novo Festival tem como objectivo representar a junção, a irmandade, os ritmos, a cor, a alegria e a partilha de costumes de todas as raças, através da música, partindo da forte ligação de todas essas comunidades de Língua Portuguesa que residem na Grande Lisboa. O Fado, as mornas e coladeiras, o funaná, o kizomba e o semba, a marrabenta, o samba e a Nova Música do Brasil… Estes são os ritmos da cidade que é de todos, estes são os ritmos da NOSSA LISBOA.
É assim que, nos dias 10 e 11 de Setembro de 2021, na primeira edição do NOSSA LISBOA, a Altice Arena recebe o ritmo de artistas residentes na Grande Lisboa, oriundos ou com raízes nas diversas comunidades dos países de Língua Oficial Portuguesa. De jovens promessas a artistas consagrados, a programação do NOSSA LISBOA é feita de muita qualidade e diversidade, em sintonia com a identidade da capital, e é distribuída por três palcos: Arena, Sala Tejo e o Palco Ermelinda Freitas, instalado na Escadaria exterior da Altice Arena.
Há 20 anos, os atentados terroristas de 11 de Setembro abalaram os Estados Unidos da América. Aviões desviados por suicidas atingiram duas torres de 107 andares, que se desmoronaram. Duas décadas mais tarde, a TVI regressa a Nova Iorque, que perdeu quase três mil vidas e as famosas Torres Gémeas, os seus mais lendários edifícios.
No local, há hoje um memorial e museu onde trabalham 11 portugueses e luso-descendentes: eles são guardadores de memórias e partilharam connosco o orgulho no seu trabalho que preserva as memórias das vítimas do terrorismo.
Ficamos também a conhecer essas memórias pelas palavras de quem perdeu familiares nos atentados e de quem escapou por um triz.
"Guardadores de Memórias", uma reportagem de Luís Costa Ribas, para ver no Jornal das 8, da TVI.
Depois de vencer a Ucrânia por 7-5, esta sexta-feira Portugal disputa o segundo jogo da fase de grupos da Superfinal da Liga Europeia de Futebol de Praia. O próximo adversário é a Suíça.
O jogo Portugal x Suíça disputa-se na Praia de Buarcos, na Figueira da Foz, tem início às 18h30 e será transmitida pela CMTV.