E, este domingo, chegou a segunda medalha para Portugal nos Jogos Olímpicos 2020, que decorrem em Tóquio, a capital do Japão.
Patrícia Mamona conquistou a medalha de prata na final da prova de triplo salto feminino, batendo por três vezes o recorde nacional, sendo o seu melhor salto de 15, 01 metros, numa prova em que foi batido o recorde mundial pela venezuelana Yulimar Rojas, com 15,67 metros.
Filha de angolanos e natural de Agualva, no concelho de Sintra, Patrícia Mamona é, actualmente, um dos maiores nomes do triplo salto feminino a nível mundial. Em 2016, sagrou-se campeã europeia no Campeonato Europeu de Atletismo ao Ar Livre. Em 2017, conquistou a prata nos Europeus de Pista Coberta e, no passado mês de Março, sagrou-se campeã europeia em Pista Coberta, juntando agora o título de vice-campeã olímpica.
As últimas descobertas sobre os Neandertais que viveram na Península Ibérica há 35.000 anos estão a mudar a nossa opinião sobre eles.
O documentário espanhol "Neandertais: O Último Refúgio" retrata novas descobertas, como os restos de conchas e moluscos encontrados na Figueira Brava, em Portugal, com a ajuda de vários peritos, entre os quais o paleoantropólogo português João Zilhão. Este documentário vem mudar o que sabemos sobre este grupo, comprovando que viveram milhares de anos na Península Ibérica. As novas descobertas permitiram ainda perceber que a dieta Neandertal era muito semelhante à dos humanos modernos em África, utilizando técnicas avançadas que ajudaram a descobrir muito mais sobre eles, como a paleoproteómica, utilizada desde 2018, ou as gravuras descobertas em Gibraltar, em 2014.
Música original: António Leal e Simon Wadsworth (o alinhamento musical inclui uma versão do tema "Shalom Chaverim", do canto tradicional hebraico)
Produção: Associação Cultural ContraCanto (Lapa do Lobo, Viseu)
Elenco: Ruben Madureira, José Lobo, Joana Leal, Carlos Martins, Sissi Martins, Hugo Baptista, Manuela Maria, Diogo Martins, Rafael Pina, Rui Marques, Márcia Borges
Sinopse: Junho de 1940. As tropas nazis invadem Paris. Milhares de refugiados fogem para o sul de França, na tentativa desesperada de sobreviver, abandonando o continente europeu, através da Península Ibérica. Em Bordéus, onde Aristides de Sousa Mendes (Ruben Madureira) é Cônsul-Geral de Portugal, a população aumenta rapidamente de 300 mil para cerca de 700 mil habitantes. Milhares de judeus e refugiados amontoam-se à porta do Consulado português em busca de um visto de trânsito para Portugal. Impedido pela Circular 14 de acudir a toda essa gente aflita, Aristides enfrenta um dilema: respeitar as Leis dos Homens e seguir as regras do Governo do seu país ou respeitar a Lei de Deus e seguir as regras do Amor cristão? Aristides escolhe Deus e desobedece a Salazar (José Lobo). Perante a tragédia nazi, Aristides actua. E Salazar... também. Para si, as consequências dessa desobediência viriam a ser drásticas. Para a Humanidade, contudo, a desobediência de Aristides foi um oásis de esperança num deserto de desespero, uma jangada de Paz na tempestade nazi. Para a Humanidade, a desobediência de Aristides foi o dia seguinte. Todos os dias seguintes. E o Futuro... O Futuro sobreviveu!
Inspirado numa página da nossa História escrita com heroísmo, "Aristides – O Musical" retrata a vida heróica do notável Cônsul Aristides de Sousa Mendes (1885 - 1954), um herói português, um homem justo, que salvou milhares de vidas do Holocausto, na II Guerra Mundial, insurgindo-se contra o poder político e as ordens de António de Oliveira Salazar.
"Aristides - O Musical" tem como objectivo mostrar ao público nacional a história de Aristides de Sousa Mendes, através da representação e da música. Este espectáculo retrata essencialmente os nove dias fulcrais de Junho de 1940 que estiveram na origem do dilema de Aristides de Sousa Mendes, quando se viu confrontado com a tragédia humana nas ruas de Bordéus que o levou ao gesto humanista de libertação de milhares de refugiados em fuga desesperada da perseguição nazi, através da concessão de vistos de trânsito para Portugal. Nesse sentido, pretende-se abordar o confronto entre Salazar e Aristides, bem como entre os ideais nacionais e político-estratégicos de um e os valores humanistas e morais do outro, e ainda, entre a realidade portuguesa colonialista e a realidade europeia perseguida e subjugada, replicando o contraste entre a Exposição Universal do Mundo Português, inaugurada em Junho de 1940, e o desespero dos refugiados nas ruas de Bordéus durante os mesmos dias.