Os Eigreen são uma banda de Coimbra composta pelos irmãos gémeos Francisco e Luísa Frutuoso, aos quais se juntaram os amigos Carlos Serra, João Ribeiro e Rui Martins. Projecto influenciado por diversos estilos musicais, como o trip-hop, indie rock ou jazz downtempo, lançaram o seu primeiro single, "It's On", em 2020. 

O trabalho de capa da primeira edição premium da Time Out Lisboa, que saiu em Maio, saltou da revista para as paredes do Centro Cultural de Cabo Verde, numa exposição que dá vida aos roteiros traçados por Yolanda Tati, Dino D'Santiago, Lolo Arziki, Naky Gaglo e Ricardo Maneira. Este último, DJ e dono do bar A Viagem das Horas, é o protagonista da Lisboa Negra na próxima Time Out Lisboa, que passará a tratar este tema como rubrica fixa nas edições premium.

São estes cinco protagonistas que dão a merecida visibilidade a negócios geridos por pessoas negras em Lisboa: restaurantes, lojas, galerias, cabeleireiros, barbeiros...

Há uma Lisboa a acontecer pelas mãos de pessoas negras que toda a gente devia conhecer. A referência à cor da pele não é por acaso: a cor não é nada, mas ainda é tudo. O racismo impôs-lhes um lugar à margem, impedindo-os de terem o destaque que merecem. É preciso não ter medo e assumir a realidade como ela é. Mas não há como negar: Lisboa é crioula. E chegou a altura de desvendar alguns dos seus tesouros, negócios locais feitos por gente que põe a sua comunidade (e a cidade) a mexer.

A exposição, que se manterá no Centro Cultural de Cabo Verde durante dois meses, dividir-se-á por cinco núcleos, um para cada um dos protagonistas que serviram de guias à Time Out nesta "cidade invisível".

Durante este tempo, será ainda possível ficar a conhecer alguns destes projectos de perto, como é o caso da Bazofo de Vítor Sanches, que fez capa da revista. Vítor estará na Rua de São Bento com uma pop-up da sua marca, onde será possível conhecer de perto o seu trabalho, bem como comprar algumas das t-shirts que dão força à marca, feitas por costureiras da Cova da Moura.

Editora: Caminho

Sinopse: Era uma vez um rei, 3 príncipes, uma fada, e mais outras personagens que se entrecruzam nesta hilariante história adaptada para teatro.

Os príncipes estão em pé de guerra por causa de um concurso pela mão da princesa, mas nem todos jogam de forma honesta e transparente, pelo meio há tropelias, mentiras, desavenças e muito humor.

Quem sairá vencedor desta contenda?

Alice Vieira nasceu em 1943, em Lisboa. Desde 1979 tem vindo a publicar regularmente, tendo editado mais de cinco dezenas de títulos. Em 1979 recebeu o Prémio de Literatura Infantil Ano Internacional da Criança com Rosa, Minha Irmã Rosa; em 1994, o Grande Prémio Gulbenkian, pelo conjunto da sua obra. Foi indicada, por duas vezes, como candidata portuguesa ao Prémio Hans Christian Andersen (o mais importante prémio internacional no campo da literatura para crianças e jovens). Alice Vieira é uma das mais importantes escritoras portuguesas para jovens, tendo ganho grande projecção nacional e internacional. Foi igualmente apresentada, por duas vezes, como candidata ao ALMA (Astrid Lindgren Memorial Award).

Realização: Mercês Tomaz Gomes

Sinopse: Documentário sobre a rodagem do filme "Bem Bom", um biopic sobre a maior girls band portuguesa, as Doce, que, no início dos anos 1980, marcou a música pop portuguesa. Num paralelo à narrativa do filme realizado por Patrícia Sequeira, que trata de forma romanceada a vida das quatro cantoras acompanhando o percurso da banda desde a sua formação em 1979 até ao auge de sucesso no Festival da Eurovisão, o documentário revela os bastidores desta produção. A realizadora e as quatro protagonistas - Ana Marta Ferreira, Bárbara Branco, Carolina Carvalho e Lia Carvalho - falam da experiência vivida ao longo de toda a produção, desde os ensaios, passando pelas coreografias até aos intensos dias de rodagem. Em contraponto, as verdadeiras Doce - Laura Diogo, Fátima Padinha, Helena Coelho e Teresa Miguel - partilham momentos da sua carreira e das suas vidas que incutem a este documentário o lado real e desconhecido destas quatro mulheres enquanto grupo. Testemunhos inéditos que formaram os alicerces para construção criativa da ficção "Bem Bom", que estreia nos cinemas no próximo dia 8 de Julho.

Os Buraka Som Sistema  celebram o 5º aniversário do concerto de despedida em Lisboa com um álbum ao vivo. Algumas bandas podem parar, mas Buraka é 4 Ever. Com vários álbuns de estúdio, singles e mixtapes que confirmaram o seu papel revolucionário de transformar para sempre a cena musical portuguesa, o que os seus numerosos seguidores recordam mais vividamente é o seu inconfundível, explosivo e altamente energético espectáculo ao vivo. Numa altura em que essas experiências ao vivo parecem tão distantes da nossa realidade presente, é ainda mais importante reviver estes momentos de celebração onde a música dos Buraka Som Sistema se tornava realmente viva: num palco enorme em frente a milhares de fãs.

Para o 5º aniversário do concerto de despedida dos Buraka Som Sistema em 2016, na sua cidade natal de Lisboa,  e o 15º aniversário do seu EP de estreia, celebramos esta data marcante ao lançar "Buraka 4 Ever", um álbum criado a partir das gravações deste concerto lendário, onde as canções mais icónicas do grupo foram tocadas ao vivo pela última vez em frente a um público clamoroso. Hinos da nossa cena musical como "Kalemba", "Sound of Kuduro" ou "Hangover (Bababa)", gravados ao vivo em 2016, foram reconstruídos em estúdio e remasterizados para recriar a inesquecível experiência ao vivo de um concerto de Buraka Som Sistema, agora disponível como um álbum ao vivo em formato digital e com uma edição especial em vinil 12’’ de formato gatefold. Para tornar a experiência ainda mais exclusiva, a edição em vinil inclui ainda uma cópia do primeiro disco 7’’ promocional da banda, incluindo os temas clássicos "Yah!" e "Sem Makas" em vinil roxo.

O encenador, actor e autor português Tiago Rodrigues foi escolhido para dirigir o Festival d'Avignon, um dos mais importantes eventos de teatro do mundo. A decisão foi anunciada hoje pela Ministra da Cultura francesa, Roselyne Bachelot-Narquin, na abertura da 75ª edição do festival. Tiago Rodrigues dirigirá o Festival d'Avignon a partir de 1 de Setembro de 2022, sucedendo ao actual director, Oliver Py, que se manterá em funções até ao Verão de 2022. O português será o primeiro director não francófono do Festival d'Avignon. 

Tiago Rodrigues é um dos maiores e mais importantes nomes do teatro português na actualidade. Com uma carreira de mais de duas décadas, além dos palcos nacionais, tem tido também presença regular em palcos internacionais. Foi co-fundador e director artístico da companhia Mundo Perfeito e é director do Teatro Nacional D. Maria II desde 2014. Em 2019, venceu o Prémio Pessoa, que distingue uma personalidade de nacionalidade portuguesa que se tenha destacado nas áreas científica, artística ou literária. 

A primeira presença de Tiago Rodrigues no Festival d'Avignon foi em 2015, onde apresentou a peça "António e Cleópatra", tendo voltado nos anos seguintes com diferentes trabalhos. "O Cerejal", de Anton Tchekov e encenação de Tiago Rodrigues, é o seu mais recente trabalho e será a peça que abrirá hoje a 75ª edição do Festival d'Avignon. O festival desenrola-se até dia 25 e "O Cerejal" terá mais 10 récitas, além da estreia, até dia 17 de Julho. A apresentação da peça  vai acontecer no emblemático e recém-restaurado Cour des Palais des Papes, o coração do Festival d'Avignon, onde Tiago Rodrigues vai dirigir, entre outros actores, a francesa Isabelle Huppert.

Editora: Sibila Publicações

Sinopse: O século XX marcou a entrada das mulheres na História e pôs fim à crença segundo a qual as mulheres «eram aquela metade de uma espécie de mamíferos que se destina aos nascimentos». Ainda estamos a sentir o impacto desta mudança profunda, que abriu às mulheres o mundo do trabalho e do poder, aos homens o mundo dos afectos, e a ambos a nova aventura da intimidade.

Foram felizmente muito mais de vinte mulheres que marcaram o mundo neste primeiro século de emancipação. Muitas outras podiam ter cabido neste número redondo, que serve apenas como marco dos dezanove anteriores séculos de silêncio.

Biografias de Lou Andreas-Salomé, Marie Curie, Isadora Duncan, Virginia Woolf, Coco Chanel, Agatha Christie, Golda Meir, Hannah Arendt, Frida Kahlo, Simone de Beauvoir, Bette Davis, Madre Teresa de Calcutá, Carson McCullers, Evita Perón, Sophia de Mello Breyner Andresen, Amália Rodrigues, Agustina Bessa-Luís, Marilyn Monroe, Paula Rego e Maria João Pires.

Inês Pedrosa nasceu em Coimbra, em 1962. Publicou vinte e seis livros, destacando-se os romances Nas Tuas Mãos (Prémio Máxima de Literatura), Fazes-me Falta, A Eternidade e o Desejo (finalista do Prémio Portugal Telecom e do Prémio Correntes d’Escritas) e Os Íntimos (Prémio Máxima de Literatura). Está publicada nos Estados Unidos da América, na Alemanha, no Brasil, na Croácia, em Espanha e em Itália. Dirigiu a Casa Fernando Pessoa, de 2008 a 2014. É também jornalista e tradutora literária. Integra os programas O Último Apaga a Luz (RTP3) e A Páginas Tantas (Antena 1). É autora do programa Um Homem, Uma Mulher (Antena 1). Em 2017 lançou a editora Sibila Publicações. O Processo Violeta (2019) é o seu mais recente romance.

Realização: Solveig Nordlund

Música: Pedro Marques

Produção: Real Ficção 

Sinopse: Documentário da realizadora luso-sueca Solveig Nordlund que acompanha a vida e obra do escritor moçambicano Mia Couto.

Mia Couto celebra esta segunda-feira, 5 de Julho, 66 anos de idade. 

Manuel Sobrinho Simões já foi considerado o patologista mais influente do Mundo.

Abriu portas na investigação do cancro e fundou uma instituição sólida, o Ipatimup. Mas é como professor e formador de discípulos que se orgulha de servir.

Vive com a alegria permanente da curiosidade e do saber. Transporta na família sucessivas gerações de médicos. Com a simplicidade dos homens superiores, ensina-nos que a chave da vida é o trabalho e a sorte.

A entrevista foi gravada em Arouca, na casa dos seus ancestrais paternos.

O que acontece se sair de uma via rápida e optar por uma estrada nacional que não conhece ou na qual não circula há muito? "Vai dar uma curva" é a nova rubrica semanal no Jornal das 8, da TVI, conduzida pelo jornalista Joaquim Franco, que, a partir de 5 de Julho, pretende responder a esta pergunta.

Em Julho e Agosto são feitas oito propostas, uma por semana, numa estrada ou num percurso alternativo. As oito propostas não implicam grandes deslocações nos locais a visitar. Há percursos de 20 quilómetros e o mais longo tem cerca de 80 quilómetros, incluindo as saídas da estrada, por trilhos e povoações onde se revelam as surpresas.  

"Vai dar uma curva" vai mostrar perspectivas inéditas sobre locais que exigem um olhar menos apressado. São imagens surpreendentes de um país espantoso, do ponto de vista humano e patrimonial, mas só acessível se não nos limitarmos a seguir à pressa para um destino.

Como diz Joaquim Franco no final de cada episódio: "Pensa que conhece Portugal? Vá dar uma curva!" Não é uma provocação, é mesmo um convite.

Segundas, no Jornal das 8, da TVI.