"Prelúdio" é o EP de estreia de Nadine, cantora natural de Faro. Depois de sete anos a cantar nas mais reputadas casas de fado lisboetas, Nadine apresenta o seu primeiro trabalho, com sonoridades que representam as suas raízes e as tradições portuguesas. Em 2021, Nadine participou no Festival da Canção.

Realização e Argumento: Bruno de Almeida  

Sinopse: Um documentário sobre Amália construído à volta de uma entrevista à fadista (feita pelo realizador em cinco madrugadas no Brejão) e de material de arquivo de 1920 a 1999 (anos de nascimento e morte de Amália), incluindo imagens de concertos em todo o mundo, excertos dos filmes em que participou como actriz, imagens de bastidores e aparições televisivas. O documentário foi terminado uma semana depois da morte de Amália. Estreou comercialmente em Nova Iorque em Dezembro de 2000 e circulou em território americano numa longa série de projecções. 

Realização: Carlos Coelho da Silva

Argumento: Pedro Marta Santos, João Tordo

Elenco: Sandra Barata Belo, Carla Chambel, Ricardo Carriço, José Fidalgo, António Pedro Cerdeira, Ricardo Pereira, António Montez, José Boavida, Susana Cacela, Adriano Carvalho, Maria Emília Correia, Carla de Sá, João Didelet, Sofia Grillo, Phillipe Leroux, Eurico Lopes, Natália Luiza, André Maia, Luís Mascarenhas, António Melo, Susana Mendes, Mariana Monteiro, Miguel Monteiro, Lourdes Norberto, Ana Padrão, Mário Redondo, Luís Ribeiro, Luísa Rocha, Fernando Rodrigues, Carla Salgueiro, Janita Salomé, Carlos Sebastião, Leonor Seixas, Jorge Sequerra, Ruy Siqueira, Amélia Videira, Carlos Vieira, Ana Marta Contente, Beatriz Costa

Sinopse: História da mítica Diva do Fado, desde a sua infância, a precoce separação dos pais, a indiferença da mãe, a morte da irmã Aninhas e a relação com a irmã Celeste, até aos primeiros passos como fadista e à sua consagração. A sua primeira paixão com o guitarrista Francisco da Cruz e a ruptura do primeiro casamento, a relação com o playboy Eduardo Ricciardi, que se envergonha das origens plebeias da fadista, e a admiração do banqueiro Ricardo Espírito Santo, o homem que Amália primeiro recusa e depois acredita que pode ser aquele que a salvará do triste fado dos seus desamores, mas que morre inesperadamente, tornando-se em mais um espinho da sua vida. Uma vida marcada pelo sucesso, pela conquista dos palcos nacionais e estrangeiros, desde o Olympia francês até ao Coliseu no pós-25 de Abril, mas também cheia de tragédia: as traições, a doença, a presença constante da morte.

Na semana em que se celebra o 101º aniversário de Amália Rodrigues (23 Julho), a RTP1 presta homenagem à Diva do Fado e volta a exibir a mini-série sobre a vida do maior nome da Canção Nacional. "Amália - O Filme" estreou nas salas de cinema nacionais em 2008 e, um ano depois, a RTP1 exibiu a versão mini-série. Esta quarta e quinta-feiras, a estação pública volta a exibir a série de 2 episódios.

Ano: 2001

Realização: João Botelho

Argumento: João Botelho (adaptação da obra de Almeida Garrett)

Elenco: Patrícia Guerreiro, Suzana Borges, Rui Morisson, Marco Delgado, Rogério Samora, José Pinto, Francisco d'Orey, Bruno Martelo, Marga Muguambe, Gustavo Sumpta, Luís Pinhão, Carlos Costa, Alicia Grabowski, Delfina Guedes, Carlos Gomes, João Lupi

Sinopse: Maria (Patrícia Guerreiro) é uma jovem atormentada por uma doença impiedosa que, entre os seus delírios, observa todos os cenários de luxúria e terror do Portugal do século XVI. Transporta consigo toda a expressão trágica de uma vida sem sentido, com um pai que vive entre a revolta e a expiação dos pecados e uma mãe perseguida pelo pecado da traição.

D. Madalena de Vilhena (Suzana Borges) casou com Manuel de Sousa Coutinho (Rui Morisson), com quem tem uma filha, Maria. Mas uma sombra paira sobre esta família e esta mulher, que vive num "engano da alma ledo e cego".  D. Madalena já tinha sido casada com D. João de Portugal (Marco Delgado), desaparecido na batalha de Álcacer-Quibir, em que se perdeu também o Desejado. Mas D. João de Portugal prometeu regressar, vivo ou morto, para voltar a olhar o rosto da sua amada. A tragédia irrompe quando à casa da família chega um romeiro, um fantasma de barbas brancas que passou mais de 20 anos em cativeiro.

"Quem és tu?", de João Botelho, é uma adaptação da tragédia "Frei Luís de Sousa", de Almeida Garrett. Centrado no mito sebastiânico, o filme recupera fielmente a história que já tinha sido adaptada para o cinema por António Lopes Ribeiro.

Estudou Engenharia Mecânica, mas o vício do cinema foi mais forte, potenciado pela vida académica em Coimbra. Chegou a ver 300 filmes num ano, foi cineclubista e fundou uma conceituada revista de Cinema. Assim, antes de ser cineasta, João Botelho foi um cinéfilo convicto. O seu mentor, Manoel de Oliveira, ensinou-lhe que o cinema é "ver e ouvir, que o que importa é o ponto de vista da câmara (e que só há um ponto de vista correcto para cada cena) e que, se não há dinheiro para filmar uma carruagem, filma-se a roda, mas há que filmá-la bem". O  seu cinema tornou-se assim um "cinema do tempo" em contraposição ao "cinema de movimento". Paralelamente, o seu contributo para devolver o valor incalculável da Literatura Portuguesa é também inegável e, através da sua própria arte, tem criado versões cinematográficas únicas de grandes clássicos.

Com uma obra intemporal, os Canais TVCine homenageiam um dos realizadores mais marcantes do Cinema Português, com a Retrospectiva: João Botelho, todas as quartas e quintas-feiras de Julho, às 22h00, em exclusivo no TVCine Edition.

Começamos o programa com uma homenagem à grande diva de Cabo Verde, Cesária Évora, num fim de tarde que contou com a apresentação da mais recente biografia literária da cantora e onde não podiam faltar momentos musicais para celebrar a vida e obra da Rainha da Morna.

Patrícia Figueiredo conversa com Mónica Rey, produtora do Lisboa Criola, para conhecer o conceito deste projceto cultural que vai trazer muitas novidades ao longo deste ano.

A equipa do Rumos foi até ao Centro Cultural Cabo Verde, em Lisboa, para assistir a uma Tertúlia Poética da Lusofonia, com literaturas de Cabo Verde e Guiné-Bissau.

No Vox Pop, aproveitámos a sessão de homenagem a Cesária Évora para saber, junto de algumas personalidades, porque é preciso continuar a celebrar Cesária.

Sara Fonseca da Graça, ou Petra Preta como é conhecida artisticamente, é uma jovem artista multidisciplinar portuguesa, com raízes cabo-verdianas, e cheia de talento como nos mostra nesta reportagem.

Na rubrica Espaços, visitamos a Galeria Casa70 Lisboa, que se encontra no Hotel Le Consulat, no Chiado.

Autoria: Artur Ribeiro e Nuno Duarte (inspirado na obra "O Lugre", de Bernardo Santareno)

Realização: Joaquim Leitão 

Música original: José M. Afonso, Nuno Côrte-Real

Produção: Cinemate (Ana Costa)

Locais gravações: Nazaré, Alcochete, Seixal, Aldeia da Mata Pequena (Mafra), Mar do Norte 

Elenco: Pedro Lacerda, Maria João Falcão, Catarina Rebelo, Rodrigo Tomás, Figueira Cid, Miguel Partidário, Virgílio Castelo, Sandra Faleiro, Beatriz Barosa, João Jesus, Vítor D'Andrade, Miguel Borges, Carla Chambel, João Craveiro, Rodrigo Soares, João Catarré, João Reis, Tomás Alves, Carolina Amaral, Ricardo de Sá, Vítor Norte, Patrícia André, João Baptista, Luís Esparteiro, Dinarte Branco, Pedro Carvalho, Nuno Nunes, Paulo Manso, Lourenço Henriques, Cândido Ferreira, Marco Paiva, José Eduardo, Rodrigo Paganelli, Carla Vasconcelos, Sara Norte, Mikaela Lupu, Salvador Nery, Miguel Melo, Eduardo Breda, Fernando Lupach, Pompeu José, Tiago Delfino, Raimundo Cosme, Manuel Sá Pessoa, Carlos Sebastião, Pedro Leitão, Rogério Jacques, Valter Maia, João Aguiar, Ulisses Martins, Ana Vilaça, Cátia Ribeiro, João Cobanco, Carminho Santos Saraiva

Sinopse: O dia-a-dia das famílias das comunidades piscatórias da costa portuguesa nos anos 30.

O lugre Terra Nova encontra-se prestes a iniciar a sua viagem para mais uma campanha nos bancos da Terra Nova. Pescadores e famílias vivem momentos de ansiedade. As mulheres pela partida dos seus maridos, filhos ou noivos e porque mais uma vez terão de sobreviver, em terra, a todas as adversidades de uma vida de futuro incerto que caracteriza a sociedade portuguesa dos anos 30. E os homens porque sabem que, pelo caminho, terão de enfrentar tempestades,só que esta viagem será marcada por vários acontecimentos inesperados... a revolta na tripulação e o lidar com o melhor e o pior da humanidade quando postos à prova em circunstâncias extremas.

"Terra Nova" é uma produção da Cinemate, de 13 episódios, filmada em Portugal e no Mar do Norte e que aborda a vida dos pescadores, as suas relações familiares e pessoais, os conflitos políticos da época. Uma série que nos traz um retrato social de uma época onde muitas famílias dependiam da vida no mar para o seu sustento, enquanto tinham que lutar pela sobrevivência. A série dá-nos também a conhecer aquela que poderá ser considerada a última epopeia trágico-marítima de Portugal: a faina maior, mais conhecida pela pesca do bacalhau nos mares da Terra Nova, que o escritor português Bernardo Santareno descreveu numa das suas obras.

"Terra Nova" é uma série e um filme. A série de televisão foi emitida na RTP1 entre 3 de Junho e 2 de Setembro de 2020 e está agora disponível na plataforma de streaming da HBO Portugal. O filme, com realização de Artur Ribeiro, deveria ter estreado nos cinemas a 19 de Março de 2020, antes da exibição da versão televisiva, mas foi adiado devido à pandemia de coronavírus e ainda não estreou nas salas de cinema nacionais. 

Bernardo Santareno, pseudónimo literário de António Martinho do Rosário, nasceu em Santarém, a 19 de Novembro de 1920. É considerado o maior dramaturgo português do século XX. Formado em Medicina Psiquiátrica, Bernardo Santareno rapidamente conciliou a sua profissão de médico com a de escritor. Primeiro poeta, autor de três livros e mais tarde, em muito influenciado pelas experiências como médico da frota bacalhoeira portuguesa na Terra Nova e Gronelândia que incluiria no seu único livro de narrativas, «Nos mares do fim do mundo», dedicou-se ao teatro. Da sua obra teatral destacam-se «A Promessa», «O Lugre», «O Crime da Aldeia Velha» ou «O Judeu»; a primeira foi retirada de cena por pressões da Igreja Católica junto do governo salazarista. Várias das suas obras foram adaptadas ao cinema e a telefilmes, sendo a mais recente adaptação a série "Terra Nova", da RTP1. Bernardo Santareno faleceu a 29 de Agosto de 1980, em Oeiras.