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15
Jul21

CINE ESTREIA: "Visões do Império", de Joana Pontes

visoes-do-imperio-4x5.jpg

 

Realização: Joana Pontes

Argumento: Joana Pontes, Filipa Lowndes Vicente, Miguel Bandeira Jerónimo

Direcção Fotografia: Rui Xavier

Música original: Carolina Néu

Produção: Vende-se Filmes (Filipa Reis, Patrícia Faria)

 

Participação: Sandra Paraíso, Eduardo Martinho, Filipa Lowndes Vicente, Catarina Mateus, Miguel Bandeira Jerónimo, Margarida Dias da Silva, Afonso Ramos, Carmen Rosa

 

Sinopse: O filme documental Visões do Império é uma viagem colectiva ao passado colonial através de uma selecção de fotografias do Império Português, captadas desde os finais do século XIX até à Revolução de Abril de 1974, que pôs fim tanto ao regime político que governava Portugal, como ao estatuto colonial de vários territórios africanos que só em 1975, depois de uma longa guerra, se tornaram países independentes.

 

As reflexões suscitadas pela revisitação de fotografias da infância da realizadora em Angola são o fio condutor de uma procura de contextos e sentidos sobre a documentação fotográfica do Império Colonial Português, existente em Portugal. Essas perguntas levaram a realizadora, Joana Pontes, ao encontro de dois investigadores, Filipa Lowndes Vicente e Miguel Bandeira Jerónimo.

 

Com Filipa, descobrimos os locais onde hoje se compram e vendem fotografias e postais realizados em contextos coloniais e os arquivos onde se guardam as milhares e milhares de fotografias relacionadas com o passado imperial português. Pela mão de Miguel, percebemos os diferentes usos e apropriações da fotografia como instrumento político, propagandístico, documental e probatório. A busca pessoal da realizadora revela a relação diversa que diferentes pessoas – de coleccionadores e comerciantes, a arquivistas e académicos – têm hoje com o tão vasto e heterógeneo arquivo fotográfico centrado no antigo Império Colonial Português, nos seus territórios, recursos e populações. Revela ainda como a coincidência temporal entre o colonialismo moderno e a crescente democratização da câmara fotográfica tornou a prática fotográfica num elemento central na imaginação e construção do projecto imperial. A fotografia é, assim, um objecto indispensável para repensar criticamente a História de Portugal e a das antigas sociedades coloniais.

 

 

Sessões especiais

Em Lisboa, nos dias 15 e 16 de Julho, há sessões especiais, no Cinema Ideal, com convidados. No dia 15, a conversa no final da sessão conta com a presença da realizadora Joana Pontes, da escritora Dulce Maria Cardoso e do historiador António Araújo. Sexta, dia 16, estarão presentes Filipa Lowndes Vicente (investigadora e uma das autoras do filme), José Lino Neves (membro da direcção da Associação Batoto Yetu Portugal) e Isabel Castro Henriques (historiadora).  Ainda em Lisboa, no dia 20 de Julho, há sessão especial no Cinema City Alvalade, com Joana Pontes, José Eduardo Agualusa (jornalista e escritor angolano) e Miguel Vale de Almeida (antropólogo)

No Porto, no Cinema Trindade, realiza-se uma sessão especial, no dia 18 de Julho, com Joana Pontes (realizadora), Miguel Bandeira Jerónimo (investigador e um dos autores do filme), Tiago Guedes (director artístico do Teatro Municipal do Porto) e Joana Brites (historiadora).

 

Joana Pontes | ESCS

 

Joana Pontes nasceu em Luanda, capital de Angola, e veio para Portugal com 13 anos. Licenciada em Psicologia pela Universidade de Lisboa, fez estudos em Cinema, na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa, e em televisão, na RTP, tendo concluído formação em TV Production com a BBC, British Broadcasting Corporation. Foi realizadora da SIC, de 1992 a 2002, tendo saído para se dedicar a trabalho académico. Em 2002/2003 concluiu o Programa Avançado em Jornalismo Político no Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica de Lisboa. De 2004 a 2008, foi assessora da Direcção de Programas da RTP para a área do documentário. Doutorou-se em História Contemporânea em Março de 2018, tendo sido bolseira da Fundação da Ciência e Tecnologia. A dissertação, Sinais de Vida, Cartas da Guerra 1961-1974, foi publicada em 2019 pela editora Tinta-da-China tendo obtido o prémio Fundação Calouste Gulbenkian para a História Moderna e Contemporânea, da Academia Portuguesa da História. Dedica-se à escrita e realização de documentários. Para televisão, realizou as séries documentais Portugal, um retrato social; O Século XX Português e Salazar e a série de ficção A Hora da Liberdade, entre outras. Em 2011, recebeu o prémio da Sociedade Portuguesa de Autores pela realização e co-autoria de argumento do filme As Horas do DouroEm 2018 recebeu o prémio Fernando de Sousa pela realização e co-autoria da série Europa 30exibida na RTP2. Em 2007 recebeu o Grande Prémio da Lusofonia pelo documentário O Escritor Prodigioso, filme sobre a vida de Jorge de Sena, de que é autora e realizadora. Tem editados em DVD, Portugal, Um Retrato Social; As Horas do Douro e a série O Valor da Liberdade - diálogos sobre as possibilidades do humano. Entre 2013 e 2015 foi membro do júri do Instituto do Cinema e do Audiovisual. Actualmente lecciona na Escola Superior de Comunicação Social, em Lisboa.

 

Filmografia: 

Visões do Império (doc., 2021)

Porta Estreita (curta-metragem doc., 2014)

Estórias da Pintura (curta-metragem doc., 2011)

As Horas do Douro (doc., 2010)

O Escritor Prodigioso (doc., 2005)

Madalena (curta-metragem, 1986)

15
Jul21

TV: Calema ao vivo no Campo Pequeno (RTP1 - 00h30)

Calema

 

Concerto de encerramento da digressão "A Nossa Vez" gravado no Campo Pequeno, em Lisboa. Um concerto cheio de surpresas e participações, como Valter Guia, Bárbara Bandeira, Kataleya, Soraia Ramos, Batuta, Kazzio, Rapaz 100 Juiz e Bianca.


A dupla Calema, composta pelos irmãos António e Fradique, conta já com mais de 100 milhões de visualizações no YouTube e já realizaram mais de 100 concertos em cerca de 12 países. O lançamento do single "Vai " foi a grande afirmação dos Calema em Portugal, que marcou a estreia nas rádios nacionais. Depois deste sucesso, seguiu-se "A Nossa Vez", tema que dá nome ao segundo álbum de originais e que uma vez mais consolida o talento e amor pela música dos dois irmãos que nasceram em São Tomé e Príncipe, viveram em França e residem há mais de dez anos em Portugal.

 

15
Jul21

DOC TV: Centro de Dia (RTP2 - 23h00)

Centro de Dia

 

Realização: Fernando Lino

Música: Pedro Gaspar

 

Sinopse: Documentário de Fernando Lino sobre a vida no Centro de Dia de Sandim, em Vila Nova de Gaia, entre antigos militares da guerra do Ultramar, agricultores e donas de casa reformadas. Enquanto são feitos os preparativos para o baile de Carnaval, o grupo de idosos vive as paixões e dores do dia-a-dia.


Filmado entre Outubro de 2012 e Março de 2013, os meses com as piores taxas de desemprego desde o fim da ditadura, o tema do dia é a crise económica.

 

15
Jul21

CINE TV: Tráfico (TVCine Edition -22h00)

RETROSPETIVA JOAO BOTELHO.jpg

 

Ano: 1998

Realização e Argumento: João Botelho

Produção: Paulo Branco

 

Elenco: Rita Blanco, Adriano Luz, Maria Emília Correia, Canto e Castro, Paulo Bragança, São José Lapa, Mário Jacques, Branca de Camargo (Brasil), Nuno Melo, Alexandra Lencastre, João Perry, Isabel de Castro, Laura Soveral, Maria João Luís, José Pinto, José Eduardo, Rosa Lobato Faria, André Gomes, Rogério Vieira, Joaquim Castro, Sofia Leite,Io Apolloni, Ricardo Trêpa, Suzana Borges, Dalila Carmo, Joaquim Oliveira

 

Sinopse: As artes do tráfico numa crónica anedótica de João Botelho que é uma cáustica visão de Portugal neste tempo.

 

Um vulgar casal com um filho, de férias no Algarve, descobre um fabuloso tesouro na praia: um carregamento de droga. Transformam-se em novos ricos arrogantes, ostensivos e obcecados pelo consumo. Envolvem-se em diversas actividades de tráfico, nomeadamente armas, artefactos religiosos ou peças de arte, e tiram todo o partido da sua inesperada e pouco escrupulosa fortuna, que vai crescendo a olhos vistos.

 

João Botelho já tinha, em 1987, com "Tempos Difíceis", criado uma fábula mordaz e irónica em tom de farsa. Porém, com "Tráfico", amplia de forma notória o tom caricatural e assina uma sardónica crónica anedótica sobre um casal vulgar que se vicia, literalmente, nas mais variadas formas de tráfico: droga, armas, peças artísticas e religiosas. Todavia, Botelho, que é um implacável e inteligente observador da realidade portuguesa, a pretexto de uma história quase absurda sobre um casal de traficantes, explora as mais complexas e, por vezes, esquecidas vertentes de outras formas de tráfico menos evidentes, como o culto das aparências, o comércio das ilusões, a corrida ao dinheiro, a perversão dos valores morais e um sem número de deformações do comportamento contemporâneo. Um filme virulento, cáustico e feroz, plasticamente fascinante e pleno de referências cinematográficas e citações literárias.

 

Estudou Engenharia Mecânica, mas o vício do cinema foi mais forte, potenciado pela vida académica em Coimbra. Chegou a ver 300 filmes num ano, foi cineclubista e fundou uma conceituada revista de Cinema. Assim, antes de ser cineasta, João Botelho foi um cinéfilo convicto. O seu mentor, Manoel de Oliveira, ensinou-lhe que o cinema é "ver e ouvir, que o que importa é o ponto de vista da câmara (e que só há um ponto de vista correcto para cada cena) e que, se não há dinheiro para filmar uma carruagem, filma-se a roda, mas há que filmá-la bem". O  seu cinema tornou-se assim um "cinema do tempo" em contraposição ao "cinema de movimento". Paralelamente, o seu contributo para devolver o valor incalculável da Literatura Portuguesa é também inegável e, através da sua própria arte, tem criado versões cinematográficas únicas de grandes clássicos.

 

Com uma obra intemporal, os Canais TVCine homenageiam um dos realizadores mais marcantes do Cinema Português, com a Retrospectiva: João Botelho, todas as quartas e quintas-feiras de Julho, às 22h00, em exclusivo no TVCine Edition.

 

15
Jul21

DOC TV: Francisco Lázaro - Maratona sem Fim (RTP2 - 20h30)

Francisco Lázaro - Maratona Sem Fim

 

Realização: Ricardo Espírito Santo

Argumento: José Goulão

Produção: Terra Líquida Filmes

 

Sinopse: A vida dramática do maratonista Francisco Lázaro, que faleceu a 15 de Julho de 1912 durante a prova da Maratona, na estreia de Portugal nos Jogos Olímpicos.

 

Francisco Lázaro era um homem simples de Lisboa, carpinteiro de carroçarias de automóveis numa pequena fábrica do Bairro Alto, que sentia o dom de correr longas distâncias cansando-se menos do que os outros e que treinava competindo com os eléctricos entre São Sebastião e Benfica, onde residia.


Depois de ganhar as principais provas de longa distância disputadas em Portugal, Lázaro foi convocado para os Jogos Olímpicos de 1912, em Estocolmo, na Suécia, membro da primeira delegação portuguesa a umas Olimpíadas e o elemento mais modesto de um grupo, constituído essencialmente por aristocratas. A sua presença, porém, suscitava expectativas elevadas pois o seu tempo na maratona era inferior ao obtido pelo vencedor da prova nos Jogos de 1908.

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