Hause Plants é uma banda de Lisboa liderada por Guilherme Correia, que compõe, produz, toca guitarra e dá voz aos temas que cria. A ele se juntam António Nobre (baixo) e Jantónio Nunes da Silva (bateria). A música dos Hause Plants é uma fusão de bedroom pop com o post-punk dos anos 80, dream pop e shoegaze. Recentemente, foi lançado o EP de estreia, "Film for Color Photos".  

Faleceu ontem, aos 85 anos, o cartoonista Vasco de Castro ou, simplesmente, Vasco.

Vasco de Castro nasceu em Agosto de 1935, em Ferreira do Zêzere, onde a sua mãe dava aulas, mas foi viver para Vila Real, terra natal do seu pai, o poeta Afonso de Castro, e foi na capital transmontana que cresceu. 

Frequentou o curso de Direito na Universidade de Lisboa, onde foi dirigente associativo e se envolveu em actividades jornalísticas e culturais. Viveu exilado em Paris de 1961 a 1974, tendo colaborado na imprensa francesa como desenhador satírico. Tem obra publicada no Le Monde, Le Figaro e Observateur e em outros títulos de grande circulação em França.

Em Paris, fundou uma editora destinada a publicar periódicos e outro material de cariz político próximo da extrema-esquerda. Participou ainda em filmes do realizador francês Jean Pierre Mocky, como L'Étalon, Solo, Chut !, entre outros.

Regressou a Lisboa depois do 25 de Abril de 1974. Fundou o jornal Página Um, colaborando ainda activamente na imprensa, nomeadamente no Diário de Notícias e Público, com textos e desenhos. Foi autor das obras Montparnasse, mon village (1985), Fotomaton (1986), Leal da Câmara (1996) e Montparnasse até ao esgotamento das horas (2008). Foi membro da Academia de Belas Artes.

Vasco de Castro, conhecido por ser "o desenhador de Moura", era considerado por muitos um dos maiores desenhadores de humor do século XX.

Nasceu a Norte, num berço de livros e numa família da velha nobreza. Cresceu a contestar a ditadura. Foi maoísta, investigou as lutas operárias, apoiou Mário Soares na candidatura à Presidência da República e deu voz e estrutura de pensamento ao Cavaquismo.

Possui a maior biblioteca privada do país, com mais de 200 mil volumes, e é na memória que encontra a sua paixão maior. Através da sua biblioteca e arquivo Ephemera, e com o apoio de voluntários, recolhe e cataloga os mais variados objectos e materiais que fizeram parte do seu quotidiano. Um acervo que cresce todos os dias.