Região: Alto Alentejo

Distrito: Portalegre

Editora: Idioteque

Sinopse: Neste livro, pela primeira vez, 25 dos mais influentes bloggers de viagem nacionais juntaram-se para um objectivo concreto: com os seus textos promover o turismo em Portugal, atenuando o brutal impacto da pandemia no sector, com especial ênfase nos territórios de baixa densidade.

A obra é uma selecção de duas dezenas e meia de olhares e experiências muito diversificados sobre destinos espalhados pelo território português.

Desce de Melgaço, onde um Outro Portugal começa, e segue em busca de histórias encantatórias como a da baleação na Ilha do Pico, apeando-se por várias páginas junto ao calor das gentes e dos sabores alentejanos, enquanto vai regando a narrativa com os ainda pouco conhecidos vinhos da Beira Interior. Passa também pelas minas abandonadas de São Domingos, acenando de caminho aos garranos no Gerês e levando-nos a conhecer os Castelos de Sintra, bem como os montes de Alvarenga, a lagoa de Óbidos, o rio Tejo ou a empreita em Loulé, entre outras inúmeras belezas, menos exploradas, do nosso país.

Ano: 1988

Realização: João Botelho

Argumento: João Botelho (baseado no romance do escritor britânico Charles Dickens)

Música: António Pinho Vargas

Elenco: Isabel de Castro, Isabel Ruth, Julia Britton, Luís Estrela, Luís Lucas, Henrique Viana, Eunice Muñoz, Ruy Furtado, Joaquim Mendes, Lia Gama, Inês de Medeiros, Pedro Cabrita Reis, Maria Alice Pereira, Pedro Hestnes, Maria José Oliveira, Beatriz Batarda, Vasco Letria, Pedro Dias Macedo, António Peixoto, Fernando Cabral Martins, António Sequeira Lopes, António Salgueiro, Dinis Gomes, Francisco Nascimento, Francisco Botelho, António Pinhão Botelho, Mónica Lopes, Rosa Pereira, Armanda Cardoso, José Paiva, Helder Rainha, Manuel Paiva, Heitor Lourenço, Luís Lucas

Sinopse: Filme que consagrou internacionalmente o cineasta português João Botelho, baseado no romance homónimo de Charles Dickens.

Na terceira longa-metragem, João Botelho adapta o romance homónimo de Charles Dickens aos "tempos presentes" (os anos oitenta do século passado). O mundo do escritor vitoriano é facilmente identificado com a realidade portuguesa. Num lugarejo, o Poço do Mundo, microcosmo social, convivem a riqueza e a pobreza mais extrema, a cultura e a ignorância, a perversidade e a inocência.

A cidade de Poço do Mundo vista através de três famílias. Os Cremalheira - cujo pretensioso patrono ambiciona ser deputado; Grandela - um industrial prepotente, porventura de origens humildes; e Sebastião - um operário patético e infeliz com a mulher.

Uma vivência emergente de conformismo ou frustrações, de humilhações ou prepotências, de renúncia ou ridículos, de infâmias ou mediocridade, entre títeres, pervertidos, exploradores e humilhados.

Estudou Engenharia Mecânica, mas o vício do cinema foi mais forte, potenciado pela vida académica em Coimbra. Chegou a ver 300 filmes num ano, foi cineclubista e fundou uma conceituada revista de Cinema. Assim, antes de ser cineasta, João Botelho foi um cinéfilo convicto. O seu mentor, Manoel de Oliveira, ensinou-lhe que o cinema é "ver e ouvir, que o que importa é o ponto de vista da câmara (e que só há um ponto de vista correcto para cada cena) e que, se não há dinheiro para filmar uma carruagem, filma-se a roda, mas há que filmá-la bem". O  seu cinema tornou-se assim um "cinema do tempo" em contraposição ao "cinema de movimento". Paralelamente, o seu contributo para devolver o valor incalculável da Literatura Portuguesa é também inegável e, através da sua própria arte, tem criado versões cinematográficas únicas de grandes clássicos.

Com uma obra intemporal, os Canais TVCine homenageiam um dos realizadores mais marcantes do Cinema Português, com a Retrospectiva: João Botelho, todas as quartas e quintas-feiras de Julho, às 22h00, em exclusivo no TVCine Edition.