Sinopse: Uma Noite na Lua é um monólogo que fala de um escritor, sem um único título publicado, que luta para terminar uma peça sobre um homem solitário. A personagem processa as suas ideias em cima de um palco e vive atormentado pela recordação de Berenice, a sua ex-mulher.
Sinopse: O primeiro filme de Ruben Alves desde o grande êxito "A Gaiola Dourada".
Alex, um menino delicado de nove anos, que não sabe ainda bem se se sente menino ou menina, tem um sonho: ser um dia eleito Miss França. Quinze anos depois, Alex perdeu os pais e a autoconfiança e sente-se estagnado numa vida monótona. Um encontro imprevisto vem despertar esse sonho esquecido. Alex decide então concorrer ao título de Miss França, escondendo a sua identidade masculina. Beleza, excelência, camaradagem... Ao longo das etapas de um concurso implacável, ajudado pela sua pitoresca família que muito o apoia, Alex parte à conquista do título, da sua feminilidade e, acima de tudo, de si mesmo.
Com realização de Ruben Alves, Miss conta a história de um rapaz com um sonho pouco convencional: tornar-se Miss França. O filme marca o regresso do realizador luso-francês sete anos após o estrondoso sucesso de A Gaiola Dourada. Filho de portugueses, Ruben Alves nasceu em Paris, a 9 de Janeiro de 1980, e cresceu na capital francesa. Actor, argumentista e realizador, cresceu entre duas culturas - a portuguesa e a francesa -, o que se veio a reflectir no primeiro filme que realizou, A Gaiola Dourada, uma comédia que retrata a comunidade portuguesa em França e que foi o filme mais visto nos cinemas portugueses em 2013, além de ter sido também um grande sucesso em França. Em 2015, criou um disco-tributo a Amália Rodrigues e, em 2017, realizou o documentário "As Vozes do Fado", juntamente com outro realizador luso-francês, Cristophe Fonseca. Ruben Alves vive entre Paris e Lisboa.
Este sábado, inicia-se a nova temporada de futebol com a disputa da Supertaça Cândido de Oliveira entre o Sporting Clube de Portugal, campeão nacional 2020/21, e o Sporting Clube de Braga, vencedor da Taça de Portugal 2020/21.
A Supertaça Cândido de Oliveira disputa-se no Estádio Municipal de Aveiro, tem início às 20h45 e será transmitida pela TVI.
Faleceu hoje, aos 82 anos, a pianista e pedagoga Olga Prats.
Filha de mãe portuguesa e pai espanhol (da Catalunha), Olga Prats nasceu em Cascais, a 4 de Novembro de 1938. Iniciou a sua formação musical aos cinco anos de idade com a sua mãe, que era professora de piano, e aos seis anos com o professor e pedagogo João Maria Abreu e Motta, tendo realizado o seu primeiro recital, aos 14 anos, no Teatro Municipal São Luiz, em Lisboa.
Concluiu o Curso de Piano no Conservatório Nacional de Lisboa, com 19 anos, e, em seguida, com o auxílio de duas bolsas de estudo (uma delas do Instituto de Alta Cultura), frequentou cursos de aperfeiçoamento na Alemanha, primeiro em Colónia, na Escola Superior de Música, durante dois anos, e como bolseira pelo governo alemão em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian, em 1959, em Friburgo. Durante os seus estudos na Alemanha, ganhou o prémio para melhor estudante estrangeira em 1958, para além de ter tocado frequentemente com orquestras e a solo.
Regressa a Portugal em 1960, continuando a sua formação musical com Helena Sá e Costa. Em 1965, vence o Prémio Luís Costa, atribuído à melhor intérprete de música espanhola. Frequentou diversos cursos internacionais em Santiago de Compostela (Espanha), os Cursos do Estoril e o de Música Contemporânea de Darmstadt (Alemanha).
Tocou com inúmeras orquestras nacionais e internacionais e interpretou um enorme leque de compositores, como Bach, Schumann, Brahms e Stravinsky. Ao longo da sua actividade, privilegiou sobretudo a música de câmara. Deu especial relevo à produção contemporânea, desde compositores portugueses de música de salão dos séculos XIX à de Fernando Lopes-Graça (século XX) e até à música de Astor Piazzola, tendo sido a primeira em Portugal a interpretá-la e a gravá-la.
Olga Prats foi membro fundador de vários grupos e colaborou com diversos compositores portugueses, como Fernando Lopes-Graça, Constança Capdeville e António Victorino d'Almeida.
Foi professora do Conservatório Nacional e integrou o corpo docente da Escola Superior de Música de Lisboa, onde foi coordenadora da classe de Música de Câmara, para além de ser orientadora de vários cursos dedicados à música portuguesa do século XX e à música de câmara.
Olga Prats, um dos maiores nomes da música e cultura portuguesas, foi agraciada com a Ordem Militar de Sant'Iago de Espada, em 2008. Foi ainda distinguida com a Medalha de Prata de Mérito do Instituto Politécnico de Lisboa, em 2009, e com a Medalha de Mérito Municipal Grau Ouro da Camara Municipal de Sintra, em 2013.
Faleceu ontem, aos 86 anos, o poeta e tradutor Pedro Tamen.
Pedro Tamen nasceu a 1 de Dezembro de 1934, em Lisboa. Licenciou-se em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Enquanto estudava, foi director do jornal Encontro e co-fundador do cineclube Centro Cultural de Cinema.
O seu primeiro livro de poesia, Poema para Todos os Dias, surgiu em 1956. Foi o início de uma carreira poética que deu origem a várias obras, como O Sangue, a Água e o Vinho; Os Quarenta e Dois Sonetos; Princípio de Sol; Guião de Caronte; Analogia e Dedos; O Livro do Sapateiro ou Rua de Nenhures, entre outras.
Paralelamente à obra poética, foi director, entre 1958 e 1975, da editora Moraes, juntamente com o escritor António Alçada Baptista. Foi ainda vogal do Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian, de 1975 até 2000. Presidiu ao P.E.N. Clube Português (1987 - 1990) e foi membro da direcção e presidente da assembleia geral da Associação Portuguesa de Escritores.
Pedro Tamen foi também crítico literário e tradutor de várias obras literárias de escritores como o colombiano Gabriel García Márquez, o cubano Reinaldo Arenas ou os franceses Marcel Proust e Gustave Flaubert.
Ao longo da sua vida, recebeu vários prémios como o Prémio D. Dinis, o Grande Prémio de Tradução Literária, o Prémio da Crítica da Associação Portuguesa de Críticos Literários, o Prémio Bordalo de Literatura da Casa da Imprensa, o Prémio P.E.N. Clube Português de Poesia, o Prémio de Poesia Luís Miguel Nava, o Grande Prémio de Poesia APE/CTT ou o Prémio Literário Casino da Póvoa.
Em 1993, foi agraciado com o grau de Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.
E, esta madrugada, fez-se história no basquetebol nacional. Neemias Queta foi um dos escolhidos no draft da NBA e tornou-se o primeiro basquetebolista português a jogar na liga de basquetebol norte-americana, a melhor do mundo.
O draft é um evento anual no qual as equipas da liga de basquetebol norte-americana escolhem jogadores para ingressar nas suas equipas, as novas estrelas da NBA. Em duas rondas, as 60 melhores promessas dos EUA e internacionais foram chamadas no Barclays Center de Brooklyn, em Nova Iorque. Neemias Queta foi escolhido na posição 39 pelos Sacramento Kings, equipa da cidade de Sacramento, capital do estado da Califórnia.
Aos 22 anos, Neemias Queta faz história e torna-se o primeiro português a jogar na NBA, o melhor campeonato de basquetebol do mundo. Filho de guineenses, Neemias Queta é natural do Vale da Amoreira, no concelho da Moita. Formado no Barreirense e no Benfica, foi depois de ser eleito o melhor poste do Europeu B de sub-20, em 2018, que o internacional português se mudou para os Estados Unidos. Em Utah State teve uma carreira universitária de sucesso, com títulos, distinções e duas presenças na "March Madness". Agora será uma das estrelas dos Sacramento Kings e da NBA.
PARABÉNS, NEEMIAS!!!
Mural de homenagem a Neemias Queta no Vale da Amoreira