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30
Jun21

LETRAS LUSAS: "Sétimo Dia" - Daniel Faria

Sétimo Dia, Daniel Faria - Porto Editora

 

Editora: Assírio & Alvim

 

Sinopse: Cinco seres, cinco dias. No começo do mundo, Daniel Faria leva-nos no caminho enigmático dos primeiros homens. São breves fragmentos de um projecto que o poeta ainda revisitava nas vésperas da sua morte, um livro inédito de uma contenção exemplar e luminosa: «Em Sétimo Dia, os cinco homens repartem perspectivas sobre a ideia de ocupação e coincidem no desejo de alcançar uma certa ideia de existência transcendente sem depor a medida humana a partir da qual cada um se foi fazendo lugar. Cada homem permanece em redor da raiz da sua condição, mesmo quando na enunciação das dúvidas, dores e amarguras se faz pressentir o rumor da mudança aguardada.» [Francisco Saraiva Fino, em «A raiz do corpo glorioso»]

 

Daniel Faria

 

Daniel Faria nasceu em Baltar, concelho de Paredes, a 10 de Abril de 1971. Frequentou o curso de Teologia na Universidade Católica Portuguesa, no Porto, tendo defendido a tese de licenciatura em 1996. No Seminário e na Faculdade de Teologia, criou gosto por entender a poesia e dialogar com a expressão contemporânea. Licenciou-se em Estudos Portugueses na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Durante esse período (1994-1998), a opção monástica criava solidez. A partir de 1990, e durante vários anos, esteve ligado à paróquia de Santa Marinha de Fornos, no concelho de Marco de Canaveses. Aí demonstrou o seu enorme potencial de sensibilidade criativa encenando, com poucos recursos, As Artimanhas de Scapan e o Auto da Barca do Inferno. Faleceu a 9 de Junho de 1999, quando estava prestes a concluir o noviciado no Mosteiro Beneditino de Singeverga.

 

No ano em que o autor celebraria o seu 50º aniversário, é tempo de descobrirmos Sétimo Dia. Pouco após o falecimento de Daniel Faria, a 9 de Junho de 1999, as primeiras incursões no espólio recolhido no Mosteiro Beneditino de Singeverga, em Santo Tirso, onde o poeta se havia recolhido, revelaram, entre outros documentos, um conjunto de catorze folhas em formato A4 impressas, onze delas cor-de-rosa e as restantes brancas. Seria esta a génese de Sétimo Dia, o inédito agora disponível nas livrarias.

 

30
Jun21

JORNAL DE LETRAS: Teatro e Festival de Almada

Neste JL, os 50 anos da Companhia de Teatro de Almada e a 38.ª edição do festival, num amplo tema, em que se recorda a história da companhia e se dão a conhecer os destaques da edição deste ano daquele que é o maior festival de teatro do país. E também o centenário, em vida, de Edgar Morin. A poesia de Margarida Vale de Gato. Os Festivais de Música erudita deste verão. Entre muitos outros destaques.

30
Jun21

CINE TV: Snu (RTP1 - 21h55)

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Ano: 2019

Realização: Patrícia Sequeira

Argumento: Cláudia Clemente e Patrícia Sequeira

Direcção Fotografia: João Ribeiro

Música Original: Surma

Efeitos Digitais: Sarofsky

Produção: Sky Dreams Entertainment, Santa Rita Filmes

 

Elenco: Inês Castel-Branco, Pedro Almendra, Inês Rosado, Simon Frankel, Rodrigo Tomás, Maria João Pinho, Nádia Santos, Joana Lopes, Ana Nave, João Vicente, Miguel Damião, João Reis, Patrícia Tavares, Pedro Saavedra, Eric da Silva, Paulo Calatré, Ivo Alexandre, Ana Vilela da Costa, Afonso Lagarto, José Neto, Pedro Frias, Susana Madeira, Beatriz Leonardo

 

Sinopse: Snu (Inês Castel-Branco) é dinamarquesa e a fundadora da editora D. Quixote, publicando livros que desafiam a censura do Estado Novo. Francisco (Pedro Almendra) é um dos mais carismáticos políticos portugueses. Ambos são casados. Ele tem cinco filhos e ela tem três. Snu Abecassis conhece Francisco Sá Carneiro no dia 6 de Janeiro de 1976. Apaixonam-se irremediavelmente e decidem assumir esse amor num Portugal em plena reconstrução das cinzas do fascismo, abalando as convenções nacionais. Partilham valores e ambição, lutam juntos pela democracia e pela liberdade, deixando a sua marca na política e na sociedade. Morrem tragicamente em 1980, protagonizando uma das grandes histórias de amor do século XX.

 

 

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Ebba Merete Seidenfaden, mais conhecida como  Snu Abecassis, nasceu em Copenhaga, capital da Dinamarca, a 7 de Outubro de 1940. Cresceu entre a Dinamarca e a Suécia, países onde se respirava liberdade. Em 1961, casou com o português Vasco Abecassis, veio viver para Portugal e, dessa união, nasceram três filhos: Mikaela, Ricardo e Rebecca. Snu Abecassis, vinda de países livres e democratas, entra em choque com um país que vivia numa ditadura. Na defesa da democracia e da liberdade de expressão, deixa uma marca indelével na cultura portuguesa quando, em 1965, funda as Publicações Dom Quixote. Após o 25 de Abril, começa uma relação com Francisco Sá Carneiro e divorcia-se de Vasco Abecassis. A história de amor de Snu e Sá Carneiro causou polémica na sociedade portuguesa de então. Os dois faleceram a 4 de Dezembro de 1980, num acidente de avião em Camarate. Snu Abecassis tinha 40 anos.

 

Francisco Sá Carneiro nasceu no Porto, a 19 de Julho de 1934, no seio de uma família católica da alta burguesia. Casou-se com Isabel e tiveram 5 filhos. Advogado e político, foi fundador e líder do PPD-PSD. A sua relação com Snu Abecassis causou escândalo e foi mal recebida entre muitos colegas do seu partido. Francisco Sá Carneiro nunca se divorciou porque a mulher nunca lhe quis dar o divórcio. Foi primeiro-ministro de Portugal durante onze meses, em 1980. Faleceu a 4 de Dezembro de 1980, num acidente de avião em Camarate, quando se dirigia ao Porto para participar num comício de apoio ao candidato presidencial Soares Carneiro. Tinha 46 anos.

 

Na noite de 4 de Dezembro de 1980, um avião Cessna levanta voo do aeroporto da Portela, em Lisboa, com destino ao Porto. Porém, algo trágico acontece e o voo durará apenas 38 segundos, acabando o avião por se despenhar em Camarate. Todos os ocupantes perderam a vida: Francisco Sá Carneiro, Snu Abecassis, o ministro da Defesa Adelino Amaro da Costa e a mulher, Maria Manuela, António Patrício Gouveia, chefe de gabinete do primeiro-ministro, e os dois pilotos, Alfredo de Sousa e Jorge Albuquerque. 

30
Jun21

RUMOS - Jacqueline Monteiro (RTP África - 21h00)

Jacqueline Monteiro

 

Começamos o programa a navegar pela beleza da língua cabo-verdiana através da obra "Odi Maritimu", o poema "Ode Marítima", de Fernando Pessoa, traduzido pelo poeta de Cabo Verde José Luiz Tavares, cujo trabalho foi apresentado no Centro Cultural de Cabo Verde, em Lisboa.


Esta semana a apresentadora Patrícia Figueiredo esteve à conversa com Jacqueline Monteiro, um talento incrível na área da música, uma jovem violinista que passou com sucesso nas provas de acesso a uma das mais prestigiadas escolas do mundo e que precisa de toda a ajuda que possamos conseguir. Conheça o percurso de Jacqueline e como pode dar o seu apoio.


De uma violinista portuguesa de origem cabo-verdiana para um instrumentista com raízes em Angola. Fomos conhecer Miguel Pereira, ou melhor, Da Soul, que lança em Agosto o seu segundo álbum.

 

No habitual Páginas Soltas, abrimos o livro para descobrir a antologia de poesia angolana "Entre a Lua, o Caos e o Silêncio: a Flor".

 

Segue-se a Moda e a criatividade de Romana Mussagy e do seu projecto de roupa e acessórios muito cool, muito originais, a Royal Skuare.

 

Terminamos da melhor forma, com boa comida. Mostramos-lhe como se faz uma receita moçambicana deliciosa, Caril de Caranguejo.

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