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19
Jun21

LETRAS LUSAS: "Integrado Marginal - Biografia de José Cardoso Pires", de Bruno Vieira Amaral

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Editora: Contraponto

 

Sinopse: Noctívago, boémio, brigão. Receoso de que a imagem pública lhe ensombrasse os méritos literários. Crítico do marialvismo. Acusado de ser marialva. Bem relacionado. Obcecado com a própria independência. O maior escritor da segunda metade do século XX. Um escritor datado e sem a mesma projecção internacional de um Lobo Antunes ou de um Saramago. Um espírito insubmisso. Um casamento duradouro. A convicção e a crença no próprio trabalho. Momentos de dúvida e angústia. Neste livro, vive um homem cuja personalidade foi formada no antagonismo. E um espírito que, apesar de amarrado a diversos ódios (ao campo, ao regime, à pequena burguesia da qual era originário, à literatura sentimental e demagógica, à polícia, à Igreja), nunca desistiu de Portugal e de ser escritor.



Da influência inicial da literatura anglo-saxónica, passando pela necessidade de encontrar uma "sintaxe citadina", ou pela importância de incorporar a experiência na criação literária sem cair no sentimentalismo ou no confessionalismo, até ao salazarismo enquanto quadro de mentalidades contra o qual toda a obra de Cardoso Pires se desenvolve, esta biografia dá a conhecer o processo de construção de um escritor.



Pela mão do destacado escritor Bruno Vieira Amaral, o leitor conhece a exigência obsessiva e quase doentia, a lentidão no processo de escrita e publicação e como isso entrava em contradição com a aspiração ao profissionalismo e com a insistência na dignificação do ofício de escritor que toda a vida José Cardoso Pires, o integrado marginal, defendeu.

 

bruno vieira amaral.jpeg

 

Bruno Vieira Amaral nasceu em 1978. Colabora com a revista Ler, o Expresso e a Rádio Observador. O seu primeiro romance, As Primeiras Coisas (2013), foi distinguido com o Prémio PEN Clube Narrativa, Prémio Literário Fernando Namora, Prémio Time Out e Prémio Literário José Saramago, em 2015. Em 2016, foi nomeado uma das Dez Novas Vozes da Europa (Ten New Voices from Europe), escolha da plataforma Literature Across Frontiers. O seu segundo romance, Hoje Estarás Comigo no Paraíso (2017), recebeu o prémio Tabula Rasa 2016-2017, na categoria de Ficção, e o segundo lugar do Prémio Oceanos 2018. Em 2018, foram reunidos os seus melhores textos dispersos no volume Manobras de Guerrilha. Os direitos dos seus livros foram vendidos para vários países.

19
Jun21

CINE TV: "A Jangada de Pedra" - baseado na obra de José Saramago (RTP2 - 23h00)

A Jangada de Pedra - Filmes - Drama - RTP

 

Ano: 2002

País: Portugal/Espanha/Holanda

Realização: George Sluizer (Holanda)

Argumento: Yvette Biro (Hungria/EUA), George Sluizer (a partir da obra homónima de José Saramago)

 

Elenco Principal: Ana Padrão (Portugal), Diogo Infante (Portugal), Frederico Luppi, Gabino Diego, Icíar Bollaín, Antonia San Juan, Rebeca Tébar, Simon Chandler, Marques d'Arede (Portugal), Manuel Galiana

 

Actores Portugueses: Ana Padrão, Diogo Infante, Marques d'Arede, Maria d'Aires, Luís Castro, André Gago, Gabriel Leite, Marta Mateus, José Neto, José Pires, Rui Pisco, Carlos Vieira de Almeida, Manuel Wiborg, Sofia Reis

 

Sinopse: Adaptação para cinema, pelo realizador holandês George Sluizer, do romance homónimo de José Saramago. 

 

Na sequência de um tremor de terra, que nenhum sismógrafo registou, abre-se uma fenda enorme ao longo da fronteira entre Espanha e França. Aos poucos, a Península Ibérica separa-se do continente europeu e parte à deriva no Atlântico, como uma gigantesca jangada de pedra. Portugueses e espanhóis vêem o seu quotidiano abalado por essa nova realidade.


Antes do sucedido, surgem sinais: Joana (Ana Padrão) traça uma linha no chão que ninguém consegue apagar; o pescador Joaquim (Diogo Infante) lança uma enorme pedra ao mar que desafia a gravidade e não se afunda; um bando de estorninhos acompanha José para todo o lado; num canto perdido de Espanha, Pedro é o único que sente a terra a tremer e, da mão de Maria, escapa-se um novelo que jamais termina.


Três homens, duas mulheres e um cão que o acaso reuniu... ou talvez o destino, vêem-se à deriva numa longa e imprevisível viagem. Os acontecimentos parecem ter apenas uma finalidade: fazer com que as pessoas se encontrem, desvendando pelo caminho inesperados enigmas.

 

O filme "A Jangada de Pedra", uma co-produção entre Portugal, Espanha e Holanda, com um elenco internacional, é baseado na obra homónima do escritor português José Saramago, Prémio Nobel da Literatura, que faleceu a 18 de Junho de 2010. 

 

Especial: 10 anos sem José Saramago - Cultura - Estadão       A-Jangada-de-Pedra.jpg

 

 

 

19
Jun21

CINE TV: Matar Saudades (TVCine Edition - 22h00)

especial fernando lopes.jpg

 

 

Ano: 1988

Realização: Fernando Lopes 

Argumento: Fernando Lopes, António-Pedro Vasconcelos, Carlos Saboga

Música: Diogo Seixas Lopes

 

Elenco: Rogério Samora, Teresa Madruga, Pedro Efe, Alexandre de Sousa, Eunice Muñoz, João Cabral, Manuel Cavaco, Canto e Castro, Laura Soveral, António Reis, Lurdes Rodrigues

 

Sinopse: Abel (Rogério Samora), emigrado em França, é um homem marcado pela terrível experiência da Guerra Colonial, bem como por uma vida dura e difícil num país estranho. Regressa à sua aldeia, na região de Valpaços, muito apreensivo devido a uma carta do irmão, onde este lhe revelava que tudo tinha mudado, incluindo Teresa (Teresa Madruga), a mulher que deixara em Portugal. Aparentemente, a aldeia da sua infância parece, ao longe, imutável, mas em breve vai descobrir que tudo não passava de uma ilusão. Na aldeia prepara-se a representação do "Acto da Paixão", em que Teresa participa. Abel monta, então, um terrível plano para eliminar, um a um, os pretendentes de Teresa.


Fernando Lopes, a partir de um excelente argumento, assinado por ele próprio de parceria com Carlos Saboga e António-Pedro Vasconcelos, realizou, em 1988, "Matar Saudades", uma terrível e tocante história de paixão e morte numa esquecida aldeia de Trás-os-Montes. "Matar Saudades", onde se reflectem alguns dos temas mais caros ao cinema de Lopes, como a nostalgia do passado e as dificuldades de adaptação à inevitabilidade transformadora do presente, é, na verdade, um belo, agreste e amargo filme, que conta com um grande elenco onde se destacam os nomes de Rogério Samora, Teresa Madruga e Eunice Muñoz.

 

Para além de realizador, Fernando Lopes (1935-2012) destacou-se também como argumenstista, produtor, actor e editor, tendo sido considerado, inclusivamente, um dos melhores editores portugueses de todos os tempos. A sua natureza levava-o a entregar-se de "alma e coração" a tudo o que fazia e Alberto Seixas Santos, seu colega de profissão, definiu-o apenas numa palavra: generoso: "E essa generosidade ele passava-a para os filmes, e para o seu amor às pessoas."

 

Um realizador que, apesar de contemporâneo, atingiu também o estatuto de clássico e que vale a pena revisitar com o Especial Clássicos: Fernando Lopes, de 5 de Junho a 3 de Julho, aos sábados, 22h00, em exclusivo no TVCine Edition.

 

REALIZADORES LUSOS - Fernando Lopes - alma-lusa

 

 

19
Jun21

EURO 2020 - Portugal x Alemanha (TVI e Sport TV1 - 17h00)

Pode ser uma imagem de uma ou mais pessoas e pessoas em pé

 

Depois da vitória por 3-0 frente à Hungria, Portugal disputa, este sábado, o segundo jogo da fase de grupos do Campeonato Europeu de Futebol 2020. O próximo adversário é a Alemanha.

 

O jogo Portugal x Alemanha disputa-se na Allianz Arena, em Munique, na Alemanha, tem início às 17h00 e será transmitido pela TVI e Sport TV1.

 

FORÇA, PORTUGAL!!!

 

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