Revelado ao grande público como um dos compositores d'Os Pontos Negros, banda-bandeira da renovação do roque cantado em português nascida no seio da editora FlorCaveira, que tomou o país de assalto e gerou paixão e discórdia na mesma medida, as composições de Jónatas Pires destacaram-se sempre pelo amor à baixa-fidelidade do rock’n’roll e do punk, a alta-fidelidade à língua portuguesa e a queda por melodias afiadas e apontadas ao coração. Depois de um hiato em que se dedicou ao ensemble de Samuel Úria como guitarrista, e à mentoria da iniciativa de cariz solidário Tudo É Vaidade, desde o ano passado que regressou à composição e ao lançamento em nome próprio para nos apresentar agora o seu primeiro álbum a solo, "Terra Prometida".
Rúben Neves nasceu a 13 de Março de 1997, em Mozelos, concelho de Santa Maria da Feira. Em 2005, entrou para o Futebol Clube do Porto, clube onde fez toda a sua formação, apenas com um empréstimo pelo meio, durante meia temporada, ao Padroense. Em 2014, chega à equipa principal do FC Porto, onde fica durante três temporadas. Em 2017, transfere-se para o futebol inglês, para jogar no Wolverhampton.
Rúben Neves representou Portugal desde a selecção sub-16. Estreou-se pela selecção A a 14 de Novembro de 2015, frente à Rússia. Esteve na Liga das Nações 2018/19 (vencedor).
Pedro Abrunhosa num concerto na histórica Estação de São Bento, no Porto.
O concerto de São Bento, gravado numa madrugada fria do Norte, assume-se como um conteúdo nunca feito em Portugal. Pedro Abrunhosa levou o piano e a imensa coragem de fazer de uma estação de comboios histórica do país o palco das suas canções de sempre. Passageiro de si próprio e do mundo, o músico traça-nos um ambiente mágico. Para ver e rever.
Argumento: Artur Semedo, Joaquim Letria, Mário Viegas
Música: Raul Ferrão
Elenco: Mário Viegas, Isabel de Castro, Artur Semedo, Joaquim Letria, Paula Guedes, Maria Albergaria, Elisa de Guisette, Helena Garcia, Zita Duarte, Senuel de Carvalho, Pedro Ramos Pinto, João Vasco, Trigo de Sousa, Mário Vasques das Neves, Miguel Franco, Nicolau Breyner, Henrique Espírito Santo
Sinopse: Uma comédia do cineasta e actor português Artur Semedo, protagonizada por Mário Viegas, que retrata as desastrosas tentativas de um homem que se quer tornar o rei das Berlengas.
D. Lucas (Mário Viegas) é o herdeiro dos Teles de Midões, a dinastia que reinava nas Berlengas quando foi traída por D. Afonso Henriques de Portugal e as ilhas passaram a fazer parte do Reino. Os Teles de Midões, ao longo de séculos e em momentos cruciais da História portuguesa, tudo fizeram para tentar recuperar a independência do arquipélago, mas foram sempre ultrapassados por imprevistos e traições. Tal como viria a acontecer no século XX, com as mais recentes e desastrosas tentativas do herdeiro que termina encerrado num manicómio.
Elenco: Belarmino Fragoso, Jean-Pierre Gebler, Bernardo Moreira, Maria Teresa de Noronha, Júlia Buisel, Maria Amélia Fragoso, Ana Paula Fragoso, Tony Afonso, Baptista-Bastos, Albano Martins, Luís Villas-Boas
Sinopse: O antigo campeão de boxe Belarmino Fragoso (1931 - 1982) e a sua irónica trajectória da miséria à fama, e da fama de novo para a miséria, são os temas centrais do inesquecível filme de Fernando Lopes.
O antigo pugilista Belarmino Fragoso conta a história da sua vida ao longo de uma entrevista. De forma directa, sem limitações de linguagem, Belarmino descreve a sua existência marginal de engraxador a campeão de boxe, das suas origens humildes a uma popularidade inesperada, dos sonhos e das ilusões do boxe frustradas pela vergonhosa exploração a que foi sujeito e que o voltou a lançar na miséria, assim que deixou de dar a ganhar o dinheiro que nunca teve.
Fernando Lopes estreava-se em 1964 com um filme a vários títulos admirável, "Belarmino", uma crónica biográfica mista de documentário e drama social sobre o antigo campeão de boxe Belarmino Fragoso. Centrando-se numa longa entrevista a Belarmino, em que este descreve a sua infeliz trajectória de engraxador a grande pugilista, Lopes vai contrapondo ao amargo e rude discurso de Belarmino a evocação nostálgica de Lisboa, que o ex-campeão agora percorre com irónico desprendimento e truculência. Uma bela primeira obra que nada perdeu do seu charme, subtileza e inteligência.
Para além de realizador, Fenando Lopes (1935 - 2012) destacou-se também como argumentista, produtor, actor e editor, tendo sido considerado, inclusivamente, um dos melhores editores portugueses de todos os tempos.A sua natureza levava-o a entregar-se de "alma e coração" a tudo o que fazia e Alberto Seixas Santos, seu colega de profissão, definiu-o apenas numa palavra: generoso: "E essa generosidade ele passava-a para os filmes, e para o seu amor às pessoas."
Um realizador que, apesar de contemporâneo, atingiu também o estatuto de clássico e que vale a pena revisitar com o Especial Clássicos: Fernando Lopes, de 5 de Junho a 3 de Julho, aos sábados, 22h00, em exclusivo no TVCine Edition.
O "Programa Cautelar" é uma combinação entre humor e análise que tenta explicar a realidade de forma simples, divertida e factual.
Todas as semanas um tema de fundo, mais ou menos fracturante, é dissecado de fio a pavio: da origem, lá atrás (às vezes, mesmo muito atrás), até aos efeitos que tem hoje na vida de todos.
Filomena Cautela convoca um ou até vários convidados especiais. O objectivo é munir os telespectadores de uma caixa de ferramentas que construa um ponto de vista mais sólido e construtivo sobre o tema da semana. Ou que os faça apenas rir à parva.
226 anos depois de lançada a primeira pedra, foi encontrada uma solução para finalizar o Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa.
Durante mais de dois séculos, vários arquitectos tentaram finalizar o Palácio e nunca o conseguiram. Na história do monumento, há um arquitecto corrupto, outro plagiador, um príncipe que ali nasce e será assassinado, um incêndio e uma grua que deu cabo de obra já feita.
"A Maldição do Palácio" conta a história da construção do Palácio da Ajuda e da família real que ali viveu, com uma rainha que não olhava a gastos.
Uma reportagem de Maria José Garrido, com imagem de Nuno Quá e edição de imagem de Pedro Guedes, para ver este sábado, no Jornal das 8, na TVI.
Actualmente, podemos vê-lo na novela "A Serra" mas, este sábado, vai estar em Alta Definição. Daniel Oliveira entrevista o actor António Pedro Cerdeira.
Autoria: Carla Galvão e Filipe Raposo (a partir da história A Menina do Mar, de Sophia de Mello Breyner Andresen)
Música: Bernardo Sassetti
Ilustrações e Animações: Beatriz Bagulho
Intérpretes: Carla Galvão, Filipe Raposo
Sinopse: A partir da história A Menina do Mar, de Sophia de Mello Breyner Andresen, e da música de Bernardo Sassetti, a actriz Carla Galvão e o pianista e compositor Filipe Raposo criam um universo poético em palco, com a ajuda das ilustrações e das animações de Beatriz Bagulho.
Um espectáculo integrado no programa oficial das comemorações do Centenário de Sophia de Mello Breyner Andresen, gravado em Fevereiro de 2019 no Teatro São Luiz, em Lisboa.
"Contar esta história como quem entra numa casa que é muito importante para nós, tentando fixar na nossa memória visual e sonora a sua arquictetura. Contar esta história como quem faz uma tentativa de conservar a beleza profunda das coisas. Sabendo, ainda assim, que elas se desfazem como as ondas do mar ou as dunas. Contar esta história como quem fixa na música as palavras e nas palavras a música, de modo a que se edifique a «casa branca em frente ao mar enorme, com o teu jardim de areia e flores marinhas»".