PELOS CAMINHOS DE PORTUGAL - Angra do Heroísmo
Arquipélago: Açores
Ilha: Terceira
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Arquipélago: Açores
Ilha: Terceira
Texto: William Shakespeare (Reino Unido, 1564 - 1616)
Tradução: Sophia de Mello Breyner Andresen
Encenação: Carlos Avilez
Cenografia/Figurinos: Fernando Alvarez
Elenco: José Condessa, Bárbara Branco, Elmano Sancho, Maria João Pinho, Miguel Amorim, Miguel Loureiro, Flávio Gil, Gonçalo Almeida, Henrique Gomes, João Gaspar, João Pecegueiro, Luiz Rizo, Marco Sá Pedroso, Renato Pino, Rodrigo Cachucho, Sérgio Silva, Teresa Côrte-Real, Elmano Coelho (saxofone), João (voz off)
Sinopse: O Teatro Experimental de Cascais leva ao Teatro Municipal Joaquim Benite, em Almada, um dos textos mais icónicos do teatro ocidental, Hamlet, de William Shakespeare.
Escrita entre 1599 e 1601, Hamlet, talvez a mais célebre peça de William Shakespeare (1564-1616) e uma das mais icónicas personagens da literatura, é, à primeira vista, uma tragédia de vingança que se inicia quando o Príncipe da Dinamarca descobre que o pai foi assassinado pelo tio, Cláudio, usurpador do trono e agora casado com Gertrudes, mãe de Hamlet. Mas há algo de muito mais profundo neste texto que fala sobre a natureza humana e, sobretudo, sobre a vida e a morte, em duelos verbais que Hamlet mantém com as outras personagens ou em auto-reflexões sobre ele próprio – ou melhor , sobre nós, porque mesmo a mais de 400 anos de distância, a alma humana, tal como a grandeza da peça, não se alteraram.
A tradução de Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004) acrescenta inexcedível brilho a este texto. Concluída em 1965, a primeira publicação desta tradução seria feita na revista O Tempo e o Modo – inicialmente proibida na sua integralidade pela Comissão de Censura, por haver na peça uma personagem de nome Marcelo, tal como Marcelo Caetano, já então preconizado sucessor de Salazar. Aquando da sua 1.ª publicação, em 1987, a tradutora escreveria: «Tentei, quanto possível, traduzir rente ao texto, ser fiel à riqueza e à densidade de cada frase e encontrar uma linguagem que fosse a do teatro.»
Carlos Avilez estreou-se em 1956, na Companhia Amélia Rey-Colaço–Robles Monteiro. Em 1965 fundou o TEC – Teatro Experimental de Cascais. Trabalhou com Peter Brook e Jerzi Grotowski. Dirigiu os dois teatros nacionais de Portugal. Fundou a Escola Profissional de Teatro de Cascais, que dirige. Na sua edição de 2019, o Festival de Almada homenageou-o.
"Na Volta da Maré" é o décimo disco de originais da fadista Joana Amendoeira, natural de Santarém, e talvez o mais surpreendente, o mais maduro, aquele onde, mais do que a voz, Joana deixou gravada a sua alma, com algumas cicatrizes, algumas lágrimas mas muito mais sorrisos, gargalhadas e encontros. Um disco que chega "na volta da maré" como um búzio que chega à praia. É só levá-lo até perto do ouvido para escutarmos todos os segredos que ele trouxe do mar. Um mar de afectos, de abraços, de esperança.
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