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alma-lusa

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23
Mar21

LETRAS LUSAS: "O Livro dos Amantes", de José Jorge Letria

 

Editora: Guerra & Paz

 

Sinopse: Páginas que ardem de amor e desejo.

Incendeiam este livro histórias de amores arrebatadores como os de D. Pedro I e D. Inês de Castro, Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre, Almeida Garrett e a Viscondessa da Luz, Ava Gardner e Frank Sinatra, Oscar Wilde e Lord Alfred Douglas, John Lennon e Yoko Ono, Snu Abecassis e Francisco Sá Carneiro.

Afinal, como escreveu Luís de Camões, o amor é fogo que arde sem se ver. O fogo que arde neste livro pode não se ver, mas queima. Os grandes amores desafiam as barreiras do tempo e do espaço e, muitas vezes, é a sua dimensão trágica que os mitifica e eterniza.

Nestas páginas há histórias de amor heterossexual e homossexual, antigas e modernas, famosas e menos conhecidas, mas todas elas capazes de nos fazer suster a respiração.

 

José Jorge Letria - WOOK

 

José Jorge Letria nasceu em Cascais, em 1951. Ficcionista, mas também jornalista, poeta, dramaturgo. Tem livros traduzidos em mais de uma dezena de idiomas e foi premiado em Portugal e no estrangeiro, destacando-se dois Grandes Prémios da APE, o Prémio Aula de Poesia de Barcelona, o Prémio Internacional UNESCO, o Prémio Eça de Queiroz – Município de Lisboa e o Prémio da Associação Paulista de Críticos de Arte. O essencial da sua obra poética encontra-se condensado nos dois volumes da antologia O Fantasma da Obra. Ao lado de nomes como José Afonso e Adriano Correia de Oliveira, foi um dos mais destacados cantores políticos portugueses, tendo sido agraciado, em 1997, com a Ordem da Liberdade. É mestre em Estudos da Paz e da Guerra nas Novas Relações Internacionais pela Universidade Autónoma de Lisboa e pós-graduado em Jornalismo Internacional. Foi vereador da Cultura na Câmara Municipal de Cascais, entre 1994 e 2002. Doutorou-se com distinção em Ciências da Comunicação no ISCTE, em Setembro de 2017. É presidente da Sociedade Portuguesa de Autores e do Comité Europeu de Sociedades de Autores da CISAC. É co-autor, com José Fanha, de várias antologias de poesia portuguesa.

23
Mar21

CINE TV: O Último Mergulho (TVCine Edition - 22h00)

O Último Mergulho

 

Ano: 1992

Realização e Argumento: João César Monteiro

 

Elenco: Fabienne Babe (França), Canto e Castro, Francesca Prandi (Itália), Rita Blanco, Dinis Gomes, Catarina Lourenço, Luís Miguel Cintra, Teresa Roby, André Engel, Ana Vaz da Silva, Ana Paula

 

Sinopse: O jovem Samuel (Dinis Gomes) contempla uma noite as águas do Tejo num cais deserto. É abordado por Eloi (Canto e Castro), um velho marinheiro reformado que, percebendo as intenções suicidas do jovem, consegue impedi-lo de saltar para a água e leva-o a dar uma volta pela cidade. Lisboa vive os dias festivos de Junho e, num night club de má nota, encontram Esperança (Fabienne Babe), uma prostituta muda que é filha de Eloi, e duas outras "colegas da vida", Rosa Bianca (Francesca Prandi) e Ivone (Rita Blanco). Os três estabelecem entre eles uma curiosa amizade e durante duas longas noites erram por Lisboa. Samuel descobre o amor e esquece o Tejo que troca claramente por Esperança. Por fim, é Eloi que acaba por se atirar ao rio.

 

Produzido por Paulo Branco, "O Último Mergulho" é um dos episódios da série televisiva "Os Quatro Elementos", em cuja produção participou a RTP. Subordinando-se ao elemento "água", João César Monteiro assinou em 1992 esta deliciosa e mordaz história sobre uma inesperada amizade entre um jovem suicida, um velho marinheiro e três prostitutas. Trata-se de um itinerário lisboeta, nocturno e marginal, que César Monteiro recria com o seu inimitável estilo satírico, transfigurando a realidade através do seu gosto delirante, provocatório, desconcertante, poético e, por vezes, quase surrealista. Em suma, uma nova e invulgar visão de Lisboa da autoria de um dos mais coerentes e talentosos cineastas portugueses contemporâneos, onde se prova que mergulhar para a morte no Tejo é de longe muito pior que mergulhar no amor das "meninas fáceis das ruas difíceis". 

 

Durante o mês de Março, o TVCine Edition revisita a irreverente filmografia de João César Monteiro (1939 - 2003).

 

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