Esta quinta-feira, foi anunciado o vencedor do Prémio Pessoa 2020 e a distinção foi para a cientista Elvira Fortunato. Na declaração de anúncio do vencedor, Francisco Pinto Balsemão, presidente do júri, salientou que "a ciência e a inovação são sinónimos da carreira de Elvira Fortunato" e destacou o "trabalho pioneiro na área da electrónica transparente". 

Elvira Fortunato, de 56 anos, é natural de Almada. Licenciada em Engenharia de Materiais, é catedrática da Faculdade de Ciências e Tecnologia e vice-reitora da Universidade Nova de Lisboa. Conhecida pelos seus trabalhos nas áreas da chamada electrónica transparente e electrónica do papel, concentrou toda a sua investigação numa área pioneira a nível mundial, que permitiu a aproximação da ciência aos objectos do dia-a-dia, acessíveis a todos.  A descoberta do papel como condutor de electricidade (a partir de material reciclado embebido em óxidos metálicos) permite, por exemplo, a criação de painéis, baterias ou transístores de uso quotidiano. As suas descobertas estão já patenteadas em vários países e são usadas no fabrico de ecrãs ou mesmo de painéis fotovoltaicos em miniatura.

Nos últimos anos, Elvira Fortunato tem sido distinguida com vários prémios nacionais e internacionais, tendo sido apontada para receber o Prémio Nobel da Física em 2020.

O Prémio Pessoa é um prémio atribuído anualmente, desde 1987, a pessoas de nacionalidade portuguesa que, durante esse período, e na sequência de actividade anterior, se tenham distinguido como protagonistas na vida científica, artística ou literária.

Região: Trás-os-Montes e Alto Douro

Distrito: Bragança

Os Unsafe Space Garden são uma banda de Guimarães composta por Nuno Duarte, Alexandra Saldanha e Diogo Costa. Em 2019, lançaram o EP "Bubble Burst" e, em 2020, chegou o primeiro longa-duração, "Guilty Measures". 

Uma jovem rapariga chinesa e a sua mãe lutam por uma vida melhor em Portugal, a "Costa Oeste da Europa". Esta quinta-feira, o Cinemax Curtas estreia "California", de Nuno Baltazar, com Mónica Chen, Jani Zhao e Adriano Carvalho.

Autoria: Fernando Luís Sampaio, Abílio Leitão

Realização: Abílio Leitão

Sinopse: A vida e obra de Maria Gabriela Llansol (1931-2008), uma das mais geniais autoras portuguesas - "o próximo grande mito literário português", como afirmou Eduardo Lourenço. Através de depoimentos de pessoas próximas, especialistas e ensaístas, o documentário de Abílio Leitão abre caminhos para a compreensão de uma das mais originais e inquietantes autoras da ficção portuguesa contemporânea. Construído como se de uma peça de teatro se tratasse, o documentário cruza momentos da vida e obra da autora com a leitura de textos da sua autoria e recorre a imagens e outros materiais de arquivo.

"Escrever é o duplo de viver" ou "A minha maior responsabilidade é contribuir para que um livro seja um ser" refere a autora no seu livro "Falcão no Punho". Ficção e realidade são, assim, neste documentário, tal como o foram para a autora, uma só coisa.

A obra de Maria Gabriela Llansol recebeu, ao longo da sua vida, amplo reconhecimento, tendo sido distinguida com o Prémio D. Dinis, em 1985, para "Um Falcão no Punho"; Prémio Inasset, em 1986, para "Contos do Mal Errante"; Prémio da Crítica da Associação Portuguesa de Críticos Literários e o Grande Prémio de Romance e Novela APE/IPLB, em 1991, para "Um Beijo Dado Mais Tarde"; e um segundo Grande Prémio de Romance e Novela APE/IPLB, em 2007, desta feita por "Amigo e amiga: curso de silêncio de 2004". Obras de referência para o documentário.