Região: Estremadura

Distrito: Lisboa

Depois do ouro conquistado por Auriol Dongmo, na passada sexta-feira, no lançamento do peso, este domingo houve mais dois atletas portugueses a subir ao lugar mais alto do pódio no Campeonato Europeu de Atletismo em Pista Coberta, que decorreu na Polónia.

Patrícia Mamona e Pedro Pichardo sagraram-se campeões europeus de triplo salto feminino e masculino, respectivamente. 

Patrícia Mamona agarrou a medalha de ouro com um salto de 14,53m, marca que é recorde nacional. Filha de angolanos, e natural de Agualva, no concelho de Sintra, é, actualmente, um dos maiores nomes do desporto nacional. Em 2016, sagrou-se campeã europeia no Campeonato Europeu de Atletismo ao Ar Livre. Depois de, em 2017, ter conquistado a prata nos Europeus de Pista Coberta, conquista agora o ouro e torna-se campeã europeia em Pista Coberta, pouco tempo depois de ter estado infectada com Covid-19.

O ouro de Patrícia Mamona veio juntar-se ao de Pedro Pichardo, também no triplo salto, mas na vertente masculina. Nascido em Cuba, o atleta desertou em Abril de 2017 durante um estágio da selecção cubana na Alemanha. Uma das maiores promessas do atletismo cubano e do triplo salto, vice-campeão mundial, ficou impedido de representar o país a nível internacional e de regressar à ilha durante oito anos. Alguns dias depois da deserção, soube-se que o seu destino seria Portugal. No final do ano, naturalizou-se português, ao abrigo do estatuto de refugiado, mas teve de esperar quase um ano e meio para poder representar Portugal, o que veio a acontecer em Agosto de 2019, tendo vencido no Europeu de Nações de Atletismo. Ainda em 2019, ficou em 4º lugar nos Mundiais de Atletismo ao Ar Livre, mas agora conquistou a medalha de ouro e sagrou-se campeão europeu em Pista Coberta, ao saltar 17,30m logo na primeira tentativa.

Com as medalhas de ouro de Auriol Dongmo, Patrícia Mamona e Pedro Pichardo, Portugal consegue a melhor participação de sempre nos Europeus de Atletismo em Pista Coberta.

PARABÉNS, PORTUGAL!!!

Renato Júnior, músicos e convidados, materializam ao vivo o álbum "Uma Mulher Não Chora", editado em 2019, assinalando o Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres.

O músico, produtor e compositor Renato Júnior juntou no palco do Teatro Maria Matos, em Lisboa, algumas das melhores vozes femininas da actualidade. Durante cerca de 80 minutos, as cantoras convidadas entram no universo musical de Renato Júnior, deixando a sua impressão digital na música do compositor. Ao mesmo tempo, prestam uma verdadeira homenagem à condição de ser Mulher no século XXI, emprestando a sua voz e o seu testemunho na eliminação da violência exercida contra as mulheres.

Realização e Autoria: Raquel Freire

Música: Joana D'Água

Sinopse: 12 histórias em diálogo, 12 testemunhos de vida, de resistência, de dignidade, que nos emocionam, interpelam, que ora nos fazem rir ora nos fazem engolir em seco. O retrato de 12 mulheres, que explicam como vencem desigualdades sociais e transformam o país à sua volta, numa trilogia de Raquel Freire. "Histórias das Mulheres do Meu País" tem estreia marcada para o Dia Internacional da Mulher, 8 de Março.

Mulheres que habitam o nosso país e o fazem avançar todos os dias. Operárias e investigadoras, pescadoras e empregadas de limpeza, agricultoras e cuidadoras, bombeiras e bailarinas, empresárias e escritoras, estudantes e líderes comunitárias, jovens a desbravar terreno no rap ou menos jovens a fazê-lo nas questões ambientais, mulheres trans, mulheres lésbicas, mulheres com diferentes capacidades, mulheres brancas, negras ou ciganas.

Através da voz de cada uma destas mulheres conhecemos a riqueza das experiências vividas que, juntas, nos dão um legado de confiança, justiça, perseverança, respeito e liberdade. São mulheres que, através da sua inteligência, coragem, emancipação e luta pela felicidade, venceram as desigualdades sociais e transformam o mundo à sua volta.

Segundas, àS 22h45, na RTP1.

No Dia Internacional da Mulher, o canal francês Mezzo, dedicado à música erudita, ópera, dança e jazz, transmite um recital da pianista portuguesa Maria João Pires.

Transmitido em directo da Fundação Singer-Polignac, em Paris, o recital inclui algumas das obras-chave do repertório da pianista, destacando-se a "Sonata em Lá maior, D.664", de Franz Schubert, e a "Suite bergamasque", de Claude Debussy. Maria João Pires interpretará ainda o "Impromptu n.º 3, D.935", do compositor austríaco, e o "Arabesque n.º1", do compositor francês.