No primeiro dia de competição do Campeonato Europeu de Atletismo em Pista Coberta, que decorre na cidade polaca de Torun, Portugal conquistou uma medalha de ouro. A portuguesa Auriol Dongmo sagrou-se campeã europeia de lançamento do peso e fez história ao conquistar a primeira medalha portuguesa de sempre nesta disciplina.

O melhor lançamento da atleta portuguesa, e que lhe valeu o ouro, surgiu na quinta tentativa, com 19,34 metros. Auriol Dongmo ficou à frente da sueca Fanny Roos (19,29 metros) e da alemã Christina Schwanitz (19,04 metros), antiga campeã europeia e mundial do peso.

Auriol Dongmo, de 30 anos, nasceu nos Camarões e conquistou vários títulos africanos em representação do seu país de origem. Em 2017, decidiu vir viver para Portugal, por razões desportivas mas também religiosas. Grande devota de Nossa Senhora de Fátima, abordou o Sporting, mostrando interesse em representar o clube, e, depois de assinar, radicou-se em Leiria. 

Em 2019, naturalizou-se portuguesa. Terminou o ano de 2020 como melhor lançadora mundial do peso, com 19,53 metros, e sagra-se agora campeã europeia, conquistando assim o primeiro título internacional com as cores de Portugal.

PARABÉNS, AURIOL!!!

Como nasceu o PCP? Quais foram as grandes greves que agitaram o Estado Novo? Quem eram os líderes comunistas votados ao esquecimento? Como se vivia na clandestinidade? Como foram preparadas as fugas das prisões do regime? Porque é que Cunhal hesitou em passar à luta armada? Quais as motivações dos dissidentes nos anos 90?

O Partido Comunista Português (PCP) nasceu há 100 anos, a 6 de Março de 1921, o que faz dele o mais antigo partido português em actividade. Ao longo de um século, foi palco por onde desfilaram muitas figuras e algumas conjunturas políticas, mas o rumo, esse, foi sempre o da defesa dos mais desfavorecidos. Conhecemo-lo nas grandes greves da cintura industrial de Lisboa, em 1943, e no levantamento dos assalariados rurais do Ribatejo e do Alentejo, a seguir às presidenciais fraudulentas de 1958. Essas lutas e histórias de resistência terminaram quase sempre em detenções, espancamentos, torturas e isolamento, seguidas de arrojadas fugas das prisões ou de um mergulho na clandestinidade, a única maneira de garantir a sobrevivência do partido e dos seus militantes durante a longa ditadura de Salazar.

Neste número, a VISÃO História recua no tempo, descrevendo as dores de parto por que passou o PCP, fundado durante as lutas anarquistas e sindicalistas que acompanharam a I República. Ninguém melhor para o fazer do que João Madeira, investigador do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa, autor de A História do PCP – Das origens ao 25 de Abril (1921-1974), que analisa também o contributo dos debates do Tarrafal para a implantação do comunismo à portuguesa. Desses anos iniciais, recordamos os contornos da liderança de Bento Gonçalves, a vida aventurosa de Carolina Loff, as suspeitas na origem do exílio mexicano de Pável, o esquecimento de Júlio Fogaça e a cisão marxista-leninista de Francisco Martins Rodrigues. As espectaculares fugas da prisão de Dias Lourenço e de Carlos Brito, as duras provas da clandestinidade, a radicalização de parte dos militantes nos anos finais do antigo regime e, ainda, o 25 de Abril e a festa da democracia, são outros temas abordados.  

Ano: 2006

Realização: José Fonseca e Costa

Argumento: José Fonseca e Costa, José Fanha

Elenco: Bianca Byington (Brasil), Cucha Carvalheiro, Ricardo Pereira, Filomena Cautela, Diogo Dória, Vítor Espadinha, Pedro Lacerda, Luís Mascarenhas, Carlos Nabais, João Maria Pinto, José Raposo, Rogério Samora, Anton Skrzypiciel

Sinopse: Filme do cineasta português José Fonseca e Costa, uma comédia de época dramática e negra sobre uma rica aristocrata, dividida entre o património e o verdadeiro amor, que casa e enviuva vezes sem conta.

Ana Catarina (Bianca Byington) regressa do Brasil com o pai e a ama (Cucha Carvalheiro) para casar com um homem que não conhece e de quem não gosta. Uma terrível coincidência acontece quando, no mesmo dia, a jovem fica viúva e órfã, facto que a deixa herdeira de uma incalculável fortuna e cobiçada por todos os aristocratas da região. Apaixona-se por um formoso camponês, Adriano (Ricardo Pereira), com quem é impedida de casar, por não ser da sua condição social, tanto pela ama como pelo seu tutor, o Padre (José Raposo) e também padrinho do referido camponês.

Disputada por todos os aristocratas da região, vai casando com alguns deles e de todos se vê livre fazendo-os ingerir, com impenetrável candura, vidro dos seus copos de cristal pacientemente esmagados num almofariz, mantendo assim viva a sua paixão por Adriano que aceita ser o seu amante secreto até ao dia em que toma conhecimento de que um novo casamento aristocrático está a ser negociado para Ana Catarina. Adriano decide partir e deixa-a numa situação de grande prostração e desespero até que é impelida pela ama a aceitar o quarto casamento na certeza de que nunca mais verá Adriano. Até ao dia em que o Padre lhe vem dizer, alguns anos depois, que Adriano está de volta, riquíssimo e feito barão por El-Rei. Ana Catarina, que nunca esquecera a paixão por Adriano, lembra-se, então, que ainda há mais copos de cristal para partir...

Realização: Pedro Filipe Marques

Autoria: Jacinto Lucas Pires

Encenação: Nuno Carinhas, Cristina Carvalhal

Elenco: Joana Carvalho, João Castro, Jorge Mota, José Eduardo Silva, Lígia Roque, Mané Carvalho, Paulo Freixinho, Paulo Mora Lopes

Sinopse: Peça de teatro de Jacinto Lucas Pires, a partir do romance "Nome de Guerra", de Almada Negreiros, com encenação de Nuno Carinhas e Cristina Carvalhal.

O ano começa com um portuguesíssimo ponto de interrogação, um "o quê com letra maiúscula": Antunes, um provinciano português de 30 anos de idade, entregue aos acasos da sorte numa capital de mulheres da vida e outros figurões, homem em luta consigo mesmo que descobre a grande pergunta da identidade. Mas não há apenas um imenso ponto de interrogação na ágil reescrita que Jacinto Lucas Pires faz do romance "Nome de Guerra", obra do génio multifacetado Almada Negreiros: há também pontos de exclamação e pontos de interrogação, sinais de caveira e cardinal, bombas, asteriscos.

"Exatamente Antunes" tem qualquer coisa de BD, é certo, mas pisca também o olho à comédia romântica, ao folhetim realista, à tragédia grega, ao melodrama, à farsa musical e ao baile de máscaras.

Através do palco vazio do Teatro Nacional de São João, no Porto, somos convidados a entrar no interior da cabeça desta personagem e do seu "desconcertante jogo de palavras". 

Este sábado à noite, realiza-se a Grande Final do Festival da Canção que irá escolher o representante português no Festival da Eurovisão, que terá lugar em Roterdão, nos Países Baixos, em Maio.

A final do Festival da Canção terá apresentação de Filomena Cautela e Vasco Palmeirim e reportagem de Inês Lopes Gonçalves na Green Room. Além das actuações das dez músicas finalistas, haverá uma homenagem ao fadista Carlos do Carmo, um dos maiores nomes da música portuguesa, que faleceu no primeiro dia do ano. A gala terá ainda como convidados especiais Ana Moura, Dino d'Santiago, Clã, Camané, Ricardo Ribeiro, Filipe Sambado e Cláudia Pascoal. A vencedora do ano passado, Elisa, subirá novamente ao palco, depois de ter estreado o seu novo single na primeira semi-final, mas desta vez irá interpretar o tema vencedor da edição de 2020, "Medo de Sentir". Devido à pandemia, o Festival da Eurovisão 2020 foi cancelado e Elisa não pôde representar Portugal.

Autoria: Jacinto Godinho

Sinopse: Série documental de 11 episódios, da autoria de Jacinto Godinho, que assinala o centenário do Partido Comunista Português.

"PCP: 100 Anos a Resistir" estreia este sábado, no programa informativo 360º, na RTP3.

Sábados, no 360º, da RTP3.

Este sábado, Portugal inicia a fase de qualificação para o Campeonato Mundial de Râguebi 2023, que se realizará em França. No primeiro jogo, a Selecção Portuguesa defronta a Geórgia. 

O jogo Portugal x Geórgia disputa-se no CAR RUGBY do Centro Desportivo Nacional do Jamor, no concelho de Oeiras, tem início às 15h00 e será transmitido pela RTP2. 

FORÇA, PORTUGAL!!!

É um dos maiores nomes da moda portuguesa e, este sábado, mostra o seu lado mais íntimo no "Conta-me". Maria Cerqueira Gomes entrevista o estilista Miguel Vieira. 

Com uma carreira de mais de 60 anos, essencialmente ligada ao teatro de revista, actualmente podemos vê-la na televisão, na sitcom "Patrões Fora", da SIC. Este sábado, Daniel Oliveira entrevista a actriz Natalina José no "Alta Definição".