Maio de 2010 ficou marcado como o momento que assistiu ao encontro de Pedro Tatanka, Ciro Cruz e Miguel Casais naquela que foi a primeira formação do grupo. The Black Mamba, nome que baptizou o trio e o disco de estreia, permitiu-lhes começar a percorrer o universo dos blues, soul e funk, numa adaptação ao seu habitat natural. Em pouco mais de um ano, na sua digressão de estreia, passaram por Londres, Filadélfia, Luanda, Madrid, Sevilha, antes de rumarem, em 2013, ao Brasil. O segundo álbum, "Dirty Little Brother", chegou em 2014, seguindo-se uma nova digressão nacional e internacional. 2016 foi um ano de trabalho, em que a banda deu continuidade a uma série de concertos em formato acústico. Em Outubro de 2018, lançaram "The Mamba King", o terceiro álbum de originais. O ano seguinte marcou o início da "Good Times Tour", um regresso às origens para celebrar os dez anos de carreira da banda, que se apresentou em palco tal como no início: em trio. A "Good Times Tour" terminou no final de Fevereiro de 2020. Em Junho fizeram parte do cartaz do Festival Regresso ao Futuro, que marcou o retomar da atividade pós-confinamento de cerca de 20 bandas e salas. Participaram também nas Noites F, em Faro, no Águeda Drive In e nas Noites do Palácio, no Porto. No Festival da Canção 2021, serão intérpretes da canção de Tatanka, "Love Is On My Side".
Natural de Sintra, Tatanka tornou-se conhecido como vocalista dos TheBlackMamba. Em 2016 inicia a carreira a solo, num registo mais pessoal e de regresso às suas raízes, contando histórias e apresentando temas originais em português. "Alfaiate" e "De Alma Despida" foram os primeiros temas apresentados, em Maio de 2017. Também em 2017, assume, a convite da Produtora Tavolanostra, a missão de mentor musical do projecto "7 Maravilhas de Portugal – Aldeias". Ao longo das galas protagonizou, com vários artistas convidados, momentos acústicos únicos e intimistas, no contexto de cada aldeia anfitriã. Raquel Tavares, Aurea, Os Azeitonas, António Zambujo, Marisa Liz, TheBlackMamba, Ana Bacalhau, Lúcia Moniz e Luísa Sobral foram os convidados escolhidos. Em Dezembro de 2017, estreou-se a solo na Casa da Música (Sala 2), no Porto, com casa esgotada, num concerto em que contou com vários convidados, tendo regressado em 2018, desta vez na Sala Suggia. O álbum de estreia de Tatanka, "Pouco Barulho", foi editado em Junho de 2019. O terceiro single, "Império dos Porcos", conta com a participação de Miguel Araújo.
Faleceu hoje, aos 99 anos, a actriz Adelaide João, vítima de Covid-19. Residia na Casa do Artista, onde existe um surto de Covid-19.
Adelaide João, nome artístico de Maria da Glória Pereira da Silva, nasceu a 27 de Julho de 1921, em Lisboa. Começou como actriz amadora do grupo de teatro da Philips, mas o seu talento rapidamente fez despertar o interesse do realizador Artur Ramos, que a convidou para fazer televisão. Estreou-se na televisão, em 1960, na peça de teleteatro "Fim-de-semana em Madrid", a que se seguiram peças como "A Intrusa", "A Castro" ou "Eva e Madalena". Ao mesmo tempo, pisava também o palco de grandes teatros como o D. Maria II ou o Teatro da Trindade.
Em 1962, vai estudar Teatro para Paris, graças a uma bolsa de estudo da Fundação Calouste Gulbenkian. Durante três anos, trabalha em várias companhias teatrais na capital francesa. Regressa a Portugal em 1965 e integra o elenco da Companhia de Teatro Estúdio de Lisboa. Nos anos seguintes, integra a Companhia do Teatro Experimental de Cascais, o Teatro Maria Matos, a Casa da Comédia, a Empresa Vasco Morgado ou o Teatro O Bando.
Na televisão, entrou em várias séries, novelas, telefilmes e teleteatro, como "Amor de Perdição", "Manhã Submersa", "Vila Faia", "Origens", "Chuva na Areia", "Palavras Cruzadas", "Eu Show Nico", "Nico d'Obra", "Tudo por Amor", "A Outra" ou "Um Lugar para Viver", entre muitos outros.
No cinema, são também vários os filmes que contaram com Adelaide João, como "Manhã Submersa", "Francisca", "Mãe Genovena", "O Processo do Rei", "A Falha", "Contrato", "Águas Mil", "Um Funeral à Chuva" ou "Os Gatos Não Têm Vertigens", entre muitos outros.
Em 2017, Adelaide João recebeu o Prémio Sophia de Carreira.
Faleceu ontem, aos 93 anos, a actriz Cecília Guimarães, vítima de Covid-19. Residia na Casa do Artista, instituição onde existe um surto de Covid-19.
Cecília Guimarães nasceu a 28 de Maio de 1927, em Lisboa. Depois do curso no Conservatório Nacional, estreou-se no Teatro da Rua da Fé, em 1951, com a peça "A Qualquer Hora o Diabo Vem". Teve uma longa carreira no teatro, trabalhando com várias companhias como a Companhia Alves da Cunha, Teatro do Gerifalto, Teatro Experimental do Porto, Companhia Rey Colaço - Robles Monteiro (Teatro Nacional D. Maria II), Teatro Experimental de Cascais, Companhia de Teatro de Almada, Companhia de Teatro de Braga ou Artistas Unidos.
Foi uma das primeiras actrizes a trabalhar em televisão, tendo interpretado várias peças de teleteatro, mas também telefilmes, telenovelas e séries, como "A Morgadinha dos Canaviais", "Cluedo", "Filhos do Vento", "Casa da Saudade", "Estação da Minha Vida", "A Minha Família é uma Animação", "Hotel 5 Estrelas" ou "A Única Mulher", entre muitos outros.
No cinema, entrou também em vários filmes, como "As Horas de Maria", "O Lugar do Morto", "Mortinho por Chegar a Casa", "O Princípio da Incerteza", "Onde está a tia?", "Axilas" ou "A Canção de Lisboa". O seu último trabalho foi em "Olga Drummond", curta-metragem de Diogo Infante, que estreou em 2020 e que presta uma homenagem a todos os actores portugueses.
Partiu como voluntário para a Guerra Colonial. A experiência vivida já deu origem a dois livros e a uma participação num terceiro. Nesta semana, recebemos no "Mar de Letras" o multifacetado Daniel Gouveia que, além de escritor, é também tradutor, editor, compositor, letrista, intérprete e investigador de Fado.
Argumento: Hugo Gonçalves, João Tordo, Tiago R. Santos
Realização: Manuel Pureza
Direcção Fotografia: Vasco Viana
Banda Sonora: Cassete Pirata
Música Original: José de Castro
Produção: Coyote Vadio, Caos Calmo Filmes
Elenco: Rita Loureiro, Dinarte Branco, Madalena Almeida, Diogo Martins, Henriqueta Maya, José Peixoto, Albano Jerónimo, Teresa Tavares, Ana Lopes, José Condessa, José Mata, José Mora Ramos, Luís Lobão, Rita Poças, Teresa Madruga
Participações Especiais: Ana Cloe, Anna Leppänen, André Gago, André Pardal, António Durães, Carolina Picoito Pinto, Catarina Gouveia, Coio Só, Custódia Gallego, Diogo Fialho, Frederico Amaral, Guilherme Félix, Isabela Valadeiro, Joana Pialgata, João Cachola, João Craveiro, João Jesus, João Nunes Monteiro, João Vicente, Leonor Biscaia, Lourenço Ortigão, Luís Simões, Mafalda Vilhena, Miguel Costa, Miguel Damião, Nuno Nunes, Paulo Calatré, Pedro Hossi, Pedro Pimenta, Rafael Medrado, Rita Tristão da Silva, Rui Melo, Sara Barradas, Sílvio Nascimento (Angola), Teresa Côrte-Real, Tobias Monteiro, Tomás Alves
Sinopse: Esta é uma série que não tem vilões e onde todos dão o seu melhor. "Até Que A Vida Nos Separe" traz-nos histórias originais e contemporâneas, todas elas unidas por algo mágico: o amor.
Uma série de 8 episódios que nos conta a história da família Paixão, uma família real e que pode ser próxima de todos nós, onde encontramos três visões diferentes de viver o amor através das diferentes gerações desta família. Mas os Paixão caracterizam-se por algo mais. Entre eles há um compromisso com o amor e com o casamento, quanto mais não seja pelo negócio de família, a organização de casamentos.
Em "Até Que A Vida Nos Separe" conhecemos Vanessa (Rita Loureiro) e Daniel (Dinarte Branco), os pais da família, onde o amor parece ter chegado ao fim. Mas já os restantes elementos da família vivem situações diferentes. Luísa (Henriqueta Maya) e Joaquim (José Peixoto), os avós, são inseparáveis e donos de um amor sem igual. Os mais novos, Rita (Madalena Almeida) e Marco (Diogo Martins), têm, cada um, uma visão muito própria de amar. Procuram soluções para si e para a família, mas a vida teima em separá-los de finais felizes ou de amores para sempre. Em "Até Que A Vida Nos Separe", o amor acontece e deixa de acontecer com a mesma facilidade. Apenas e só porque a vida acontece.
Quartas, às 21h00, na RTP1.
Hugo Gonçalves nasceu em Sintra, em 1976. Estudou Comunicação Social no ISCSP, em Lisboa, e integrou a equipa fundadora da revista Focus. Em 2000, recebeu o Prémio Revelação do Clube Português de Imprensa com uma reportagem sobre as cheias na Venezuela, em Dezembro de 1999. Foi correspondente de várias publicações portuguesas em Nova Iorque, Madrid e Rio de Janeiro, cidades onde morou. Tem colaborado com diversos jornais e revistas portuguesas, nomeadamente com reportagens e crónicas. É autor dos romances O Maior Espectáculo do Mundo, O Coração dos Homens, Enquanto Lisboa arde o Rio de Janeiro pega fogo, O Caçador de Verão, Filho da Mãe (romance autobiográfico) e do livro de crónicas Fado, Samba e Beijo com Língua. Como argumentista, Hugo Gonçalves é co-autor das séries País Irmão e Até que a Vida nos Separe.
Argumentos Televisão:
Até que a Vida nos Separe (RTP1, série; 2021)
País Irmão (série, RTP1; 2017/8)
João Tordo nasceu em Lisboa, em 1975, filho do cantor Fernando Tordo. Venceu o Prémio Literário José Saramago 2009 com As Três Vidas, tendo sido finalista, com o mesmo livro, do Prémio Portugal Telecom, em 2011. Já publicou vários romances, entre eles O Livro dos Homens sem Luz, Hotel Memória, Anatomia dos Mártires, O Ano Sabático, Biografia Involuntária dos Amantes, O Luto de Elias Gro, O Paraíso Segundo Lars D., O Deslumbre de Cecilia Fluss, Ensina-me a Voar Sobre os Telhados, A Noite em que o Verão Acabou e Felicidade. Foi finalista do Prémio Melhor Livro de Ficção Narrativa da Sociedade Portuguesa de Autores (2011 e 2015), do Prémio Literário Fernando Namora (2011, 2012, 2015, 2016), e do Prémio Literário Europeu em 2012. Os seus livros estão publicados em vários países, incluindo França, Itália, Alemanha, Hungria, Espanha, México, Argentina, Brasil, Uruguai, entre outros. Como argumentista, é co-autor das séries País Irmão e Até que a Vida nos Separe.
Argumentos Televisão:
Até que a Vida nos Separe (série, RTP1; 2021)
País Irmão (série, RTP1; 2017/8)
Tiago R. Santos nasceu em Lisboa, em 1976. Depois de uma curta carreira como jornalista, iniciou o seu trabalho de argumentista em 2007, com o filme Call Girl. Escreveu longas-metragens como A Bela e o Paparazzo, Os Gatos Não Têm Vertigens, O Leão da Estrela, Amor Impossível e Parque Mayer. Em 2013, publicou o seu primeiro romance, A Velocidadedos Objectos Metálicos. Actualmente, é crítico de cinema para o suplemento GPS, da Revista Sábado. Escreveu e realizou a curta-metragem Vícios Para Uma Família Feliz. Co-adaptou – em conjunto com David Machado, o autor do romance – Índice Médio da Felicidade, projecto realizado por Joaquim Leitão. Em breve, deverá estrear Revolta, a sua primeira longa-metragem, com argumento e realização de Tiago R. Santos. É co-criador e argumentista, em conjunto com João Tordo e Hugo Gonçalves, das séries País Irmão e Até que a Vida nos Separe.
Esta quarta-feira, Portugal disputa mais um jogo de qualificação para o Campeonato Europeu de Futsal. Depois do empate na passada sexta-feira, Portugal volta a defrontar a Polónia.
O jogo Polónia x Portugal disputa-se na Arena Lodz, em Lodz, na Polónia, tem início às 15h00 e será transmitido pelo Canal 11.
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