Autor convidado: Filipe Melo

Música: Filipe Melo

Letra: Teresa Sequeira

Intérprete: Sara Afonso

Sara Afonso nasceu em Maio de 1991, em Faro, e canta desde que se lembra. Guarda, como memórias mais antigas com música, uma composição de Vangelis, que escutou no colégio, e a "Lambada", que ouvia num dinossauro azul, onde se colocava uma moeda. Para os  avós paternos, em Quarteira, cantava "Ó rama, ó que linda rama" cuja letra foi alterada para que cantasse "o meu pai é o mais lindo" em vez de "o meu par é o mais lindo", o que fazia rir a família toda e Sara não sabia porquê. Entre aulas de piano, coros e coros de Igreja, a música e o canto tornaram-se parte do seu dia-a-dia, sem que possa dizer que o tenha propriamente escolhido. Aos 10 anos começou a cantar em concursos, teve a sua primeira professora de canto. Fez artes visuais no ensino secundário e, aos 16 anos, frequentou um workshop de teatro musical em Londres. Chegada a faculdade fez dois anos do curso de Artes e Humanidades, ao mesmo tempo que descobriu a escola do Hot Clube de Portugal. Mas, em 2014, mudou-se para Casablanca, em Marrocos, por onde ficou três anos. Cantou ali ao vivo, até que regressou para estudar no Hot Clube. Hoje está na Escola Superior de Música, dá aulas de voz e integra uma banda de covers. No Festival da Canção 2021, Sara Afonso é a intérprete da canção "Contramão", de Filipe Melo.

Filipe Melo nasceu em Lisboa, em 1977. Dedicou-se ao piano desde cedo, com especial interesse pelo jazz e pela improvisação. Estudou no Hot Clube de Portugal, na Academia dos Amadores de Música de Lisboa e no Berklee College of Music, em Boston, EUA. Foi vencedor do Concurso de Jazz de Bucareste, do prémio Carlos Paredes, prémio Villas-Boas e do Outstanding Musicianship Award, da Berklee. Além do jazz, trabalhou como compositor, pianista ou orquestrador para músicos de outros géneros, entre os quais Jorge Palma, Sérgio Godinho, António Zambujo, GNR, Camané, David Fonseca, Ana Bacalhau, Carlos do Carmo ou Salvador Sobral. É director musical, pianista e arranjador do projecto "Deixem o Pimba em Paz". Tem mais de 20 discos gravados como sideman, compõe para teatro e dá aulas na Escola Superior de Música de Lisboa. No cinema, criou vários projectos, entre os quais a curta "I'll See You in My Dreams" (2003), premiada no Fantasporto, e "Um Mundo Catita" (2008), série produzida pela RTP2. Realizou ainda videoclips e spots publicitários. Paralelamente, dedica-se à banda desenhada. O seu mais recente livro é "Balada para Sophie", de 2020, co-assinado com o argentino Juan Cavia. 

Editora: Guerra & Paz

Sinopse: Do homicídio de Inês de Castro (07/01/1355) ao de Carlos Castro (07/01/2011), recorde os crimes de ontem e de hoje. Descubra as histórias de grandes assassinos, padroeiros do crime, crianças desaparecidas e atentados famosos, sem esquecer a história de algumas prisões e fugas que ficaram para a História. Na criminalidade portuguesa, há ainda lugar para muita criatividade e curiosidades. Mês a mês, decifre os mistérios deste almanaque e, no meio de malfeitoras e matadores, desmascare mulheres fascinantes e homens fatais; nos meandros de cenas ensanguentadas de emoção, deslinde pistas inesperadas e pormenores macabros; nas situações mais extremas, desvende a nobreza dos resistentes e a potência redentora de um gesto de amor.

Maria João Medeiros nasceu em Lisboa, em 1973. É escritora, argumentista e tradutora. Escreveu O Pequeno Livro das Grandes Heroínas (2019) e dois volumes de piadas, De Partir o Coco a Rir (2019) e De Rebolar no Chão a Rir (2020). Participou na pesquisa e redacção de séries e telenovelas, exibidas nos canais nacionais.