A MÚSICA CIGANA A GOSTAR DELA PRÓPRIA - Arte Gipsy
Gravado em Águeda.
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Gravado em Águeda.
Realização: Graça Castanheira
Sinopse: Documentário que revisita os projectos e esculturas de João Cutileiro no espaço público e na casa/ateliê do escultor. Da extracção da pedra às dificuldades da montagem, da euforia do projecto às contrariedades das críticas, a sua obra marca a paisagem cultural de Portugal. Através de conversas informais com João Cutileiro, a sua mulher, a artista Margarida Lagarto, e o seu amigo e historiador de arte Joaquim Caetano, seguimos o percurso do escultor e visitamos alguns dos seus trabalhos mais conhecidos, como a belíssima escultura do anti-herói D. Sebastião, em Lagos, o monumental D. Afonso Henriques, em Guimarães, ou o provocador monumento ao 25 de Abril, no Parque Eduardo VII, em Lisboa.
No dia da morte de João Cutileiro, a RTP2 homenageia o escultor e exibe o documentário "A Pedra Não Espera".
Faleceu esta madrugada, aos 83 anos, o escultor João Cutileiro.
João Cutileiro nasceu a 26 de Junho de 1937, em Lisboa, mas passou a infância em Évora, cidade onde os pais se conheceram, e os Açores, onde o seu pai, médico da Organização Mundial da Saúde, foi colocado. A família regressa a Lisboa em 1943 e instala-se numa casa nas Avenidas Novas, frequentada por algumas das maiores personalidades culturais e intelectuais da época. Foi uma dessas personalidades, o escritor e artista plástico António Pedro, quem, em 1946, convida João Cutileiro para desenhar no seu ateliê.
Essa experiência dura dois anos e, durante essa época, João Cutileiro contactou com diversos artistas, escultores e críticos ligados ao movimento surrealista. Em 1951, com apenas 14 anos, realiza a sua primeira exposição individual, em Reguengos de Monsaraz, numa loja de máquinas de costura, onde apresenta peças de escultura, cerâmica, aguarelas e pinturas.
João Cutileiro completou o liceu no Colégio Valsassina e foi nessa altura que começou a demonstrar as suas ideologias políticas, quando ingressou na organização juvenil do MUD (Movimento de Unidade Democrática). Anos mais tarde, em 1960, ingressa no PCP (Partido Comunista Português), mas essa passagem como militante será breve.
Em 1951, quando ia a caminho de Cabul, capital do Afeganistão, onde o seu pai esteve a trabalhar durante um ano, passa pela cidade italiana de Florença, onde toma contacto com a obra de Miguel Ângelo. Esse momento teve um impacto tão grande na sua vida que o fez decidir-se a enveredar pela Escultura. De regresso a Portugal, matricula-se na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, mas dois anos depois decide sair do País e ruma à Slade School of Art, em Londres. Durante os anos em que esteve na capital britânica, nunca deixou de vir a Portugal, tendo exposto por diversas vezes em Lisboa e no Porto. No início dos anos 70, regressa a Portugal e instala-se em Lagos, no Algarve, onde realizou uma das suas obras mais mediáticas e polémicas: o D. Sebastião.
João Cutileiro participou em exposições um pouco por todo o mundo. Em 1985, muda-se para Évora, onde está exposta boa parte da sua obra. Outra das suas obras mais conhecidas, e também polémicas, é o Monumento ao 25 de Abril, que está no Parque Eduardo VII, em Lisboa.
Foi condecorado com a Ordem de Sant'Iago da Espada, em 1983, e recebeu o Doutoramento Honoris Causa pela Universidade de Évora e pela Universidade Nova de Lisboa. Em 2018, João Cutileiro recebeu a Medalha de Mérito Cultural, atribuída pelo Governo, numa cerimónia no Museu de Évora que serviu igualmente para formalizar a doação do espólio do escultor ao Estado Português.
D. Sebastião (Lagos)
Monumento ao 25 de Abril (Parque Eduardo VII, Lisboa)
Texto e Encenação: Filipe La Féria
Coreografia: Marco Mercier
Música original: Miguel Amorim, Jorge Fernando, Filipe La Féria
Direcção vocal: Tiago Isidro
Figurinos: José Costa Reis
Elenco: Anabela, Filipa Cardoso, Carlos Quintas, Fernando Gomes, Yola Dinis, Filipe Albuquerque, Bruno Xavier, Cristina Oliveira, João Frizza, Francisco Sobral, Dora, Ricardo Soler, Rosa Areia, Carina Leitão, Carla Vasconcelos, Rui Vaz, David Gomes, Paulo Miguel Ferreira, Catarina Pereira, João Albuquerque Alves
Sinopse: Filipe La Féria apresenta "Severa - O Musical", sobre a mítica fundadora da Canção Nacional, a fadista que ficou na História como a primeira cantadeira de Fado, numa narrativa imortal de amor e paixão entre o Conde de Marialva e a célebre fadista.
"Severa - O Musical" transporta-nos ao século XIX em Portugal, às esperas de touros, às tabernas da Mouraria, aos salões da aristocracia, à guerra entre liberais e absolutistas e à vida da criadora do Fado, num espectáculo glamoroso, romântico e pleno de emoção e aventura.
"Severa - O Musical" é a alegoria perfeita do labirinto de paixões e conflitos que marcou o Fado, um tema português que fala da nossa História, do nosso país, num espectáculo emocionante e forte, em que o Teatro, a Música, a Dança, a cenografia e a beleza dos figurinos contribuem decisivamente para La Féria realizar o seu mais ambicioso espectáculo de sempre - mágico e comovente, cómico e emocionante, humano e profundo - sobre a vida da verdadeira criadora do Fado Português.
Maria Severa Onofriana nasceu em Lisboa, a 26 de Julho de 1820, filha de pai de etnia cigana, natural de Santarém, e de mãe natural de Portalegre, uma célebre prostituta do bairro lisboeta da Mouraria, tendo a filha enveredado pela mesma profissão ainda muito jovem. A sua beleza exótica, proveniente da sua ascendência cigana, e os seus dotes de cantadeira rapidamente conquistaram os boémios fadistas da capital. Teve vários amantes conhecidos, entre eles o Conde de Vimioso, que se encantou pelo jeito de Severa para cantar fado e tocar guitarra. Foi graças ao Conde de Vimioso que alcançou grande popularidade. Severa morreu de tuberculose a 30 de Novembro de 1846, com apenas 26 anos de idade, num miserável bordel da Rua do Capelão, no bairro da Mouraria.
Ano: 2014
Realização: Vasco Sá, David Doutel
Argumento: Vasco Sá, David Doutel, Pedro Bastos
Música: Rita Redshoes, The Legendary Tigerman
Produção: Bando à Parte (Rodrigo Areias)
Sinopse: É como fuligem que se deposita nas paredes da nossa cabeça. Não a vemos. Já faz parte.
Curta viagem que percorre 27 anos da história de vida da personagem e acompanha o encerramento das linhas ferroviárias em Portugal e o despovoamento dos lugares que deixaram de ser servidos por comboios.
A curta-metragem "Fuligem" foi o filme vencedor do Cinanima - Festival Internacional de Cinema de Animação de Espinho, o mais importante festival português de cinema de animação e um dos mais antigos da Europa.
Concerto de abertura da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, que acontece durante o primeiro semestre de 2021.
Concerto que marca o arranque oficial da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, com transmissão em directo na RTP. Vários nomes do Fado juntam-se à Orquestra Sinfónica Portuguesa no palco do Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
Carminho, Ana Moura, Sara Correia, Camané e Marta Pereira da Costa sobem ao palco com a Orquestra Sinfónica Portuguesa dirigida pela maestrina Joana Carneiro no concerto inaugural da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, que decorre entre Janeiro e Junho de 2021. Terá ainda lugar uma homenagem ao fadista Carlos do Carmo, falecido no passado dia 1, aos 81 anos.
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