A MÚSICA CIGANA A GOSTAR DELA PRÓPRIA - António Chinês Jimenez
Gravado em Águeda.
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Gravado em Águeda.
Editora: Porto Editora
Sinopse: «Estamos sempre à procura das nossas grandes crianças. Essas que começámos por ser e que se tornam paulatinamente inacessíveis, como irreais e até proibidas. Crianças que caducaram, partiram, tantas por ofensa, tantas apenas por esquecimento.»
Na vida de alguns escritores tudo parece conspirar para a inevitabilidade da escrita. Cada detalhe, por mais errático ou disfarçado de desimportante, já é a construção do fascínio pelo texto, algo que se confunde com a sobrevivência, com toda a dificuldade e alegria.
Valter Hugo Mãe, num "ano introspectivo", como diz, regressa com a história da sua própria infância e a magia profunda de crescer fazendo das palavras alimento, companhia, lugar, espera ou bocados de Deus.
Este livro é uma criança às páginas. Um escritor em menino.
Valter Hugo Mãe é um dos mais destacados autores portugueses da actualidade. Nasceu em Angola, em 1971, e passou a infância em Paços de Ferreira. Aos 9 anos, mudou-se para Vila do Conde, onde ainda vive. A sua obra está traduzida em variadíssimas línguas, merecendo um prestigiado acolhimento em países como o Brasil, a Alemanha, a Espanha, a França ou a Croácia. Publicou sete romances: Homens imprudentemente poéticos; A desumanização; O filho de mil homens; a máquina de fazer espanhóis (Grande Prémio Portugal Telecom Melhor Livro do Ano e Prémio Portugal Telecom Melhor Romance do Ano); o apocalipse dos trabalhadores; o remorso de baltazar serapião (Prémio Literário José Saramago 2007) e o nosso reino. Escreveu alguns livros para todas as idades, entre os quais: Contos de cães e maus lobos, O paraíso são os outros, As mais belas coisas do mundo e Serei sempre o teu abrigo. A sua poesia encontra-se reunida no volume publicação da mortalidade. Publica a crónica Autobiografia Imaginária, no Jornal de Letras, e Cidadania Impura, na Notícias Magazine. Coordena ainda a colecção de poesia elogio da sombra. Contra mim é o seu último livro, o mais pessoal e intimista.
Ano: 2017
Realização: João Botelho
Argumento: João Botelho (a partir do livro de viagens de Fernão Mendes Pinto e do romance "O Corsário dos Sete Mares", de Deana Barroqueiro)
Música: Luís Bragança Gil e Daniel Bernardes (a partir do álbum "Por este rio acima", de Fausto Bordalo Dias)
Locais de Rodagem: Índia (Goa), Malásia (Malaca e Taman Negara), Vietname (Halong Bay), China (Macau, Guilin, Chengdu, Leshan, Pequim), Japão (Quioto), Portugal (Quinta da Ribafria e Lagoa Azul, Sintra; Vila do Conde; Cais Palafítico da Carrasqueira, Comporta; Praia Ribeira do Cavalo, Sesimbra; Loures; Igreja de São Domingos, Lisboa; Gruta da Lapa, Torres Novas; Convento de Cristo, Tomar; Alfeite, Almada)
Elenco: Cláudio da Silva, Cassiano Carneiro (Brasil), Pedro Inês, Jani Zhao, Catarina Wallenstein, Rui Morisson, Luís Lima Barreto, Hugo Silva, Martim Barbeiro, José Neto, Maya Booth, Pedro Lacerda, Elton Lee, Yuqui Sun, Rafael Fonseca, Hugo Mestre Amaro, Fernando Rodrigues, Sara Costa, Hugo Samora, Mina Andala, Hortêncio Pacheco, Marcello Urgeghe, António Simões, Márcio Laranjeira, Filipe Vargas, Gustavo Vargas, José Martins, Zia Soares, João Barbosa, José Manuel Mendes, José Mora Ramos, António Durães, Francisco Tavares, João Araújo, Pedro Huang, Yang Gaochao, Leonaldo d'Almeida, João Cabral, Wong Chung Ko, Jiaojiao Yao, Mário Sabino Sousa, Shintaro Yokochi, Takashi Sugimoto, Ryo Naohara, Atsushi Sugita, Ricardo Aibéo, Dinarte Branco, Erika Yoshioka, Dinis Gomes, Alexander David, Henrique Mello, João Gouveia, Beatriz Leonardo, Vera Pimentel, Beatriz Menino, Andreia Fernandes, Flor Vieira, Matilde Ferreira Coro 1: João Neves, Filipe Jorge Dias, Adriano Diouf, Carlos Cóias, Luís Pacheco, Telmo Mendes, Rogério Maurício Coro 2: André Ramos, Paulo Carrilho, Diogo Leite, Nuno Nogueira, David Granada, Yoann Auboyneau
Sinopse: "...e assim partimos contra a razão,
sem nenhuma lembrança dos perigos do mar!"
"Em Março de 1537, aos 26 ou 28 anos, Fernão Mendes Pinto, fugindo à miséria e estreiteza da sua vida, partiu para a Índia em busca de fama e fortuna." Assim, no meio de uma terrível tempestade, começa este filme que relata os sucessos e as desventuras deste escritor aventureiro que, no decurso de 21 anos em que esteve no Oriente, foi "13 vezes cativo e 16 ou 17 vendido". Mas, em vez da fortuna que pretendia, foram-lhe crescendo os trabalhos e os perigos. Aventureiro sim, mas também peregrino, penitente, embaixador, soldado, traficante e escravo, Fernão Mendes Pinto foi tudo e em toda a parte esteve. "Por extraordinária graça de Deus" regressou salvo para nos deixar um extraordinário livro de viagens, numa escrita hábil e fulgurante, carnal e violenta, terra-celeste. Esse livro de viagens editado três dezenas de anos após a sua morte transformou-se no primeiro best-seller da língua portuguesa, sendo traduzido e publicado em todos os reinos da Europa. A Peregrinação que agora vos apresentamos narra pedaços dessa observação aguda, exacerbada, exagerada que, na sua fascinante pressa de contar, aquele aventureiro dos sete mares nos deixou. Desventuras sim ("cada acção tem uma paga, cada pecado um castigo") mas também sucessos: o cometimento e a grandeza das descobertas ou "achamentos" de outras terras e de outras gentes, no século de oiro da História de Portugal. Um filme de aventuras! (João Botelho)
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