A MÚSICA CIGANA A GOSTAR DELA PRÓPRIA - Família Mariano Levi Gomes
Gravado em Belmonte.
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Gravado em Belmonte.
Texto: Bruno Horta
Ilustrações: Helena Soares
Editora: Suma de Letras
Sinopse: Diz-se que António Variações era um artista à frente do seu tempo. Que era talvez demasiado moderno para um Portugal ainda tão cinzento e conservador, um país cujas aldeias perdidas no interior tinham parado no tempo e não tinham espaço para espíritos inquietos como o de António Joaquim Rodrigues Ribeiro. Variações, que assim decidiu chamar-se, fez-se sozinho. E quando conseguiu aquilo que sempre sonhou, quando todos na rua o cumprimentavam, quando a sua música explodiu nas rádios, morreu. Demasiado cedo, dizemos todos. Mas mesmo com pouco tempo de vida e música, deixou-nos a todos um legado único e extraordinário que ainda hoje inspira tantos músicos e artistas portugueses. Este livro é resultado dessa inspiração e também uma homenagem a um homem que nos deu tudo o que tinha para dar.
"Viveu sozinho, à sua maneira, muito incompreendido, se é que ele próprio se compreendeu. Exigente e dono da razão, exótico, louco, apontado, foi até ao fim o mesmo miúdo que chegou a Lisboa sem nada, que falava baixinho e tinha vergonha e por isso desejou tantas vezes regressar à origem: «Adeus que me embora vou/ Vou daqui prà minha terra/ Que eu desta terra não sou.»"
Bruno Horta nasceu em 1981. É jornalista e tem publicado em diversos órgãos de comunicação social: Observador, Público, Diário de Notícias e Expresso, entre outros. Foi editor da revista Time Out Lisboa e redactor da Focus. É autor da peça de teatro "Dadores e Tomadores: Os Novos Comedores de Iogurtes" (2009) e do livro "Uma Década Queer" (2015).
Helena Soares nasceu em 1991, em Viana do Castelo. É licenciada em Design de Comunicação pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e tem mestrado na mesma área, pela Escola Superior de Artes e Design (Matosinhos). Fez Erasmus em Madrid e, mais tarde, viajou para Barcelona onde iniciou o seu percurso profissional num estúdio de design. A viagem continuou em Lisboa e, entretanto, o seu trabalho tem marcado presença em diversos projectos, exposições e/ou publicações nacionais e internacionais, desde Buenos Aires, Los Angeles e Nova Iorque, até Austrália, República Dominicana, China e Coreia do Sul. Sempre à procura de novos desafios, gosta de explorar a cor e o detalhe, contar histórias e recriar universos, colaborar, descobrir e surpreender-se.
Texto: Cristina Bacelar
Ilustrações: Paula Anabela Silva
Editora: Editorial Novembro
Sinopse: "O Senhor Silêncio" é um livro infantil, mas abrangente a todas as idades, com uma componente poética e, simultaneamente, didáctica.
São 3 histórias, cuja personagem central é o Silêncio e sua importância na música, como forma de interiorização, de disciplina, de poesia e imaginação. A acompanhar o livro pode-se ouvir um tema inédito, "O Senhor Silêncio", e um instrumental da referida música que dá a possibilidade de qualquer pessoa tocar/improvisar, sabendo ou não música.
"… O Senhor Silêncio era muito grande, tão grande que, se esticasse as duas mãos, tocava no céu… adorava música e, logo que a ouvia, abria os seus longos braços como se estivesse a abraçá-la. Depois fechava os olhos e parecia que entrava dentro dela. Ninguém melhor que ele a conhecia tão bem, pois como estava sempre em silêncio, conseguia ouvir coisas que mais ninguém conseguia...".
O Silêncio é uma espécie de segredo que se guarda carinhosamente no bolso, sem deixar cair. Dar-lhe a mão é uma oportunidade, independentemente de se ser criança ou adulto.
Cristina Bacelar nasceu no Porto. "O Senhor Silêncio" é o primeiro livro infantil de Cristina Bacelar que sempre esteve ligada à música, quer como cantora, compositora e guitarrista, quer como professora de educação musical. Fez parte do grupo Frei Fado d'El Rei e fez diversas digressões pela Europa, Estados Unidos, Brasil; ainda com este projecto, ganhou o prémio José Afonso. Fundou o grupo As 3 Marias, onde gravou e tocou com Simone de Oliveira. Produziu e gravou, em 2018, o primeiro disco a solo, "Nem Tudo é Fado", uma fusão de fado, flamenco e jazz.
Dizem que o queijo afecta a memória, mas a ciência mostra o contrário: é fonte de cálcio e fósforo - elementos benéficos ao cérebro! Além de saudável, a produção nacional é diversificada e de grande qualidade. Queremos mostrá-la, no próximo Sociedade Civil.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.