Pedro Mafama é natural de Lisboa, tendo crescido entre os bairros populares dos Anjos e da Graça. Estudou Artes Plásticas na faculdade e viveu em Bruxelas, capital da Bélgica, durante um ano, em Molenbeek, um bairro com uma grande comunidade marroquina. Em 2017, começou a dedicar-se mais a sério a música e, em 2018, lançou o EP "Tanto Sal". A sonoridade de Pedro Mafama tem várias influências, da batida/kuduro lisboetas ao trap e drill americanos, passando pelo fado e melodias árabes.
Sinopse:Órfã de mãe, desde cedo Kate Souza aprendeu a conviver com os silêncios do pai António e o espaço que estes ocupavam na ampla casa familiar, de madeira, com cerca e relvado à frente, igual a tantas outras, nessa terra das oportunidades para onde há muito os pais haviam emigrado. No entanto, quando António morre afogado no rio Lima, durantes as primeiras férias de Kate em Portugal, ela sente-se perdida, culpada e com uma história nas mãos. Uma história que é a sua vida. Talvez seja isso que – num mundo duro e doente, com cada vez menos capacidade de imaginação – faz dela escritora.
Identidade e culpa, amizade e amor, jornalismo e literatura, totalitarismo e loucura, terrorismo e religião cruzam-se na história desta mulher, num tempo e num mundo onde, à falta de outro milagre, as velhas linguagens parecem querer renascer.
Jacinto Lucas Pires nasceu no Porto, em 1974, e vive em Lisboa. Escreve romances, contos, peças de teatro, filmes, música. Em 2020, foi publicado, na colecção do Teatro Nacional D. Maria II, Canto da Europa. No teatro, Lucas Pires trabalha com diferentes grupos e encenadores. Realizou o filme Triplo A. Faz parte da banda Os Quais (que lançou o disco Geral em 2019) e da companhia Ninguém. Recebeu o Prémio Europa – David Mourão-Ferreira (Univ. Bari/IC, 2008) e o Grande Prémio de Literatura DST 2013 (com o romance O verdadeiro ator). Na Rádio Renascença, comenta temas da actualidade. Tem um espaço de crónica n’O Jogo chamado «Descalço na Catedral». Escreve também no Ponto SJ e no seu blogue, «O que eu gosto de bombas de gasolina».
Sinopse: "Interface" conta-nos a história de Raúl (Diogo Morgado), um programador informático que acredita que o mundo tal como o conhecemos está condenado e que o projecto que está a desenvolver mudará a vida a muitas pessoas.
"Interface" é um retrato do que está a acontecer no mundo e do que sentimos quando vemos tudo a desabar: só há um de dois caminhos... O telefilme foi totalmente rodado durante o período de confinamento devido à pandemia de Covid-19.
Banda Sonora: Diogo Piçarra, Luís Represas, Boss AC, Os Azeitonas, Storm & The Sun
Produção: Original Features (Marcos Badalo)
Local rodagem: Algarve
Elenco: Pedro Teixeira, Rita Pereira, Ana Zanatti, Tiago Teotónio Pereira, São José Correia, Dalila Carmo, Maria Vieira, Maria José Paschoal, Joana Ribeiro, António Capelo, Paulo Pires, João Lagarto, Marina Mota, Cucha Carvalheiro, Luísa Ortigoso, Orlando Costa, Pedro Carvalho, Carla Vasconcelos, Sílvia Rizzo, Philippe Leroux, Alberto Magassela, Isabel Ruth, Diogo Piçarra, Io Apolloni, André Nunes, Sofia Baessa, Miguel Monteiro, Vítor Correia, Pedro Granger, Hugo Costa Ramos, Pedro Monteiro, Paulo China, Vera Casaca, Fernando Cabral, Marcos Badalo, Diogo Simão, Sara Vicente, João Machado, Luís Manhita, Banzai, Glória Fernandes, José Fontão, Paulo Moreira, Ricardo Mantas, Gonçalo Perestrello, José Amaro
Sinopse: Depois de mais uma crise, numa manhã de nevoeiro, o hipocondríaco Sebastião (Pedro Teixeira) e a enlouquecida família descobrem que a nova Primeira-Ministra (Ana Zanatti) esconde um plano maquiavélico para vender o país aos alemães, franceses, chineses e angolanos. Numa sátira corrosiva, assistimos às peripécias de uma "desesperada e falida família portuguesa" que, entre raptos e demolições, laxantes, disfarces e mil confusões, terá de convencer os restantes Portugueses que amanhã poderão acordar sem país. Lutando pela nossa identidade e assegurando que Portugal é nosso e não está à venda.
Esta é a história de Sebastião e da sua família, os Dias, falidos e desesperados como o país. Capazes de tudo para salvar e proteger o que é seu: as suas vidas, as suas tradições, as suas memórias, os seus sonhos, o seu País. "Portugal Não Está À Venda" é uma trágicomédia de heróis contemporâneos, enraizados numa profunda portugalidade, "amaldiçoados" por "fados" tão absurdos quanto reais. Procurando uma reflexão descomprometida sobre o trágico presente, Português e Europeu. Reconhecendo que, nos momentos difíceis, o humor nos ajuda a compreender as nossas vulnerabilidades, ao mesmo tempo que nos convida a resistir à resignação. Este filme, tão trágico como frenético, tão emotivo como hilariante, podia começar com uma frase: "baseado em 10 milhões de histórias (sur)reais".