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23
Jul20

LETRAS LUSAS: "As Sílabas de Amália", de Manuel Alegre

Leyaonline - As Sílabas de Amália - ALEGRE, MANUEL

 

Editora: D. Quixote

 

Sinopse: A 23 de Julho celebra-se o centenário do nascimento de Amália Rodrigues. Num texto sobre Amália, publicado no livro Uma Outra Memória e incluído nesta obra de homenagem, escrevia assim Manuel Alegre: «Todo o canto, como a poesia, é uma questão de ritmo. Ou de batida. O ritmo de Amália é o ritmo das marés, a sua batida a do nosso mar. Ela podia cantar flamenco ou tango, espirituais negros ou jazz, podia entoar uma fuga de Bach, trautear as incomparáveis harmonias de Mozart. Mas ela canta isso tudo e um pouco mais. Canta o fado no sentido em que dele fala Camões. Quando ela diz fado está a dizer o nosso próprio nome e pronuncia essa palavra com a mesma entoação que provavelmente Camões lhe dava. Suspeito mesmo que foi para ela que Camões escreveu alguns dos poemas que Alain Oulman transformou em fado.»

As Sílabas de Amália é uma obra singular que reúne os quatro poemas de Alegre que Amália cantou, os que sobre ela escreveu e aqueles que exprimem uma visão do fado que, em grande parte, o poeta ficou a dever a Alain Oulman e a Amália Rodrigues. Inclui, ainda, um poema inédito de tributo a Amália.

 

O poema de Manuel Alegre à Lisboa com ″praças cheias de ninguém″ e ...

 

Manuel Alegre nasceu em Águeda, a 12 de Maio de 1936. Estudou em Lisboa, no Porto e na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Foi campeão de natação e actor do Teatro Universitário da Cidade de Coimbra (TEUC). Em 1961 é mobilizado para Angola onde participa num movimento de resistência no interior das Forças Armadas e numa tentativa de revolta militar. Preso pela PIDE, passará seis meses na fortaleza de S. Paulo, em Luanda, onde encontra Luandino Vieira. Ali escreve grande parte dos poemas do seu primeiro livro, Praça da Canção (1965). No início de 1964 volta a Coimbra, mas a perseguição policial obriga-o à clandestinidade e à emigração. Em Outubro de 1964, é eleito membro do Comité Nacional da Frente Patriótica de Libertação Nacional e passa a trabalhar em Argel na emissora "Voz da Liberdade". Regressa a Portugal após o 25 de Abril de 1974. Deputado pelo Partido Socialista e vice-presidente da Assembleia da República. É autor de uma vasta obra literária que inclui poesia, ficção, crónicas, ensaios, discursos políticos e também literatura infantil. Vários dos seus poemas foram cantados por grandes nomes da música portuguesa, como Amália Rodrigues ou Adriano Correia de Oliveira. Em 2017, recebeu o Prémio Camões, o mais importante galardão da Língua Portuguesa. 

23
Jul20

TV: Bem-vinda sejas Amália (RTP1 - 22h00)

 

No dia em que Amália celebraria 100 anos de vida, a Fundação Amália realiza um concerto muito especial, a que deu o nome de "Bem-vinda sejas Amália", pelas 22h00, no Brejão (Odemira) e ao qual poderá assistir, em directo, na RTP1.

 

"Bem-vinda sejas Amália" apresenta-nos um cartaz de luxo: Filipa Cardoso, Jorge Fernando, Ricardo Ribeiro, Katia Guerreiro, José Gonçalez, Marco Rodrigues, Fábia Rebordão e Sara Correia. Um concerto com direcção musical de Jorge Fernando e componente artística coordenada por José Gonçalez.

 

Este evento tão especial vai decorrer junto ao mar, no lugar que Amália escolheu como "refúgio" entre digressões pelo mundo: a Herdade Amália, no Brejão. Mas também o nome dado a esta homenagem é simbólico. "Bem-vinda sejas Amália" é uma alusão à forma carinhosa como foi recebida pelos militares portugueses em Moçambique, em 1969. A frase, então escrita num cartaz, registada pela RTP para a posteridade.

 

"Bem-vinda sejas Amália" é um espectáculo de homenagem a uma das mais queridas intérpretes do século XX, realizado com a dignidade que Amália merece, por tudo o que fez pelo Fado, pela Língua e Cultura portuguesas e pela honra com que sempre representou Portugal.

 

23
Jul20

DOC TV: Eu, Amália (RTP1 - 21h00)

Eu, Amália

 

Um retrato de Amália por si mesma. A sua personalidade, as vivências, as ousadias, as canções, as alegrias e tristezas e um percurso que a levou a todo o mundo, são aqui contadas através de momentos em que Amália se cruzou com a história da rádio e da televisão públicas. Das memórias fixadas nos arquivos da RDP e da RTP chega-nos a sua voz. Ora a falar, ora a cantar, diz-nos quem foi, o que procurou, o que viveu.

 

23
Jul20

GRANDE REPORTAGEM - A Montra do Império (Jornal da Noite, SIC - 20h00)

SIC Notícias | A Montra do Império

 

Há quase 100 anos, num país pobre, analfabeto e rural, o regime liderado por Salazar quis mostrar ao Mundo que Portugal não era um país pequeno. Assim nasceu, em 1934, a Exposição Colonial do Porto que serviu para promover o país enquanto potência colonizadora, no contexto internacional da época. Numa exaltação do colonialismo, foram enviados a partir das colónias várias centenas de nativos, de África, da Ásia, da Oceânia. Estiveram expostos, durante todo o período deste evento, sob o olhar atento de quem os ia espreitar. Algo comum noutros países, da Europa aos Estados Unidos, num conceito hoje em dia apelidado de Zoos Humanos. "A Montra do Império" relembra a Exposição Colonial do Porto, de 1934, que recebeu mais de um milhão e meio de visitantes, e percorre o fio da História ao encontro dos detalhes e das estórias desta exposição.

 

Para ver esta quinta-feira, no Jornal da Noite, da SIC, com início às 20h00. 

21
Jul20

ESPECIAL TV: Inesquecível - Luís Filipe Costa (RTP1 - 23h15)

Pessoa: Luís Filipe Costa @ CinePT-Cinema Portugues [pt]

 

Neste programa, relembramos o nosso "Inesquecível", o realizador, locutor, jornalista e escritor, Luís Filipe Costa.

Também arranjou algum tempo para se acostar ao programa a jornalista e escritora Alice Vieira. E o resto que adiante se verá, neste "Inesquecível"... irrepetível.

 

No dia do seu falecimento, a RTP1 homenageia Luís Filipe Costa e exibe o episódio do programa "Inesquecível" dedicado ao jornalista, radialista e realizador. 

21
Jul20

LETRAS LUSAS: "Flecha", de Matilde Campilho

Flecha - Matilde Campilho - Compra Livros na Fnac.pt

 

Editora: Tinta-da-China

 

Sinopse: «Este é um livro de histórias. Narrativas que foram surgindo um dia depois do outro, às vezes durante a tarde, outras logo pela manhã, e a maioria delas quando a noite já havia caído. Talvez o escuro seja mais propício às histórias. Seja como for, de uma maneira ou de outra, todas quiseram chegar-se à luz. Nem que fosse por um segundo. Umas chegaram-se tanto que passaram a ser, elas mesmas, a candeia que iluminou uma noite inteira. Nestas páginas estão retratos imaginários, e dentro desses retratos podem inscrever-se, à vez, coisas como: uma paisagem; um objeto; uma pedra; um bicho; um fogo; um gesto; um instrumento musical; um rosto; um deus. Por vezes, essas coisas vivas e mortas misturam-se num só retrato, como acontece na vida.» (Matilde Campilho, Apresentação)

 

Matilde Campilho (Author of Jóquei)

 

Matilde Campilho nasceu em Lisboa, em 1982, mas passou a infância e adolescência perto de Santarém. Em 2010 foi viver para o Brasil, tendo-se dividido entre o Rio de Janeiro e Lisboa até 2013. Publicou poemas e crónicas em revistas e jornais portugueses, brasileiros e norte-americanos. Em 2014, lançou o seu primeiro livro, Jóquei. Actualmente, reside em Lisboa.

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