COM QUE VOZ - UMA CANÇÃO PARA AMÁLIA: "Barco Negro" - Bárbara Tinoco
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Editora: Quetzal
Sinopse: Foi ver jogos de futebol. Mas fala de tudo o resto.
Rui Miguel Tovar é um dos jornalistas portugueses que mais jogos internacionais de futebol viu fora do país. Neste livro, fala de jogos no Qatar, na Argentina, Paraguai, Itália (aliás, na Sicília, na mítica aldeia de Corleone), Espanha, China, Tailândia, Maldivas, Vietname, Chile, etc., etc. Muitas vezes não são jogos de primeira ordem, mas de escalões secundários e até de campeonatos amadores - o que o faz recordar o seu pai, o jornalista Rui Tovar, que o levava todos os domingos a ver jogos pela província.
A particularidade destas viagens de Rui Miguel Tovar é que ele não escreve sobre futebol — mas de tudo à volta dos jogos, excepto de bola: as cidades, a comida, as pessoas, a história de uma região, o modo como se chega a certa aldeia chinesa ou a uma partida de futebol de praia na Tailândia, como se comportam os fãs de um clube argentino, o actor de Hollywood que é fã do San Lorenzo (o clube do Papa), as mulheres que assistem - às escondidas - a um jogo no Qatar, etc.
Mostra os ambientes e os cenários, dá a ver um filme inacabado: o de como seria o mundo se, ao domingo, viajássemos para ver um jogo de futebol amador.
Rui Miguel Tovar nasceu em 1977. Jornalista e comentador desportivo, quase dispensa apresentações. Presença assídua na televisão, rádio e imprensa, quase sempre para falar de futebol, colabora actualmente com o jornal Observador, a revista Sábado, a RTP (Grandiosa Encicloplédia do Ludopédio) e Rádio Estádio. Tem vários livros publicados.
Esta segunda-feira, a Globo Portugal estreia a série "Os Maias", baseada no romance do escritor português Eça de Queiroz.
A série, de 44 episódios, é uma co-produção entre a brasileira Globo e a SIC e foi transmitida originalmente em 2001. "Os Maias" faz o retrato da decadente aristocracia portuguesa, na segunda metade do séc. XIX, através da trágica história de uma tradicional família lisboeta.
A série foi gravada, na sua maioria, em Portugal, em locais como Lisboa, Sintra, Queluz, Coimbra e Vale do Douro. O elenco, composto por actores brasileiros, contou com a participação de vários figurantes portugueses. A obra de Eça de Queiroz foi adaptada para série por Maria Adelaide Amaral, argumentista portuguesa radicada no Brasil há vários anos e que é um dos maiores nomes da ficção brasileira.
De 2ª a 6ª, às 23h10, na Globo Portugal.
José Maria Eça de Queiroz nasceu a 25 de Novembro de 1845, na Póvoa de Varzim, e é considerado um dos maiores romancistas de toda a Literatura Portuguesa, o primeiro e principal escritor realista português, renovador profundo e perspicaz da nossa prosa literária. Entrou para o Curso de Direito em 1861, em Coimbra, onde conviveu com muitos dos futuros representantes da Geração de 70. Terminado o curso, fundou o jornal O Distrito de Évora, em 1866, órgão no qual iniciou a sua experiência jornalística. Em 1871, proferiu a conferência «O Realismo como nova expressão da Arte», integrada nas Conferências do Casino Lisbonense e produto da evolução estética que o encaminha no sentido do Realismo-Naturalismo de Flaubert e Zola. No mesmo ano iniciou, com Ramalho Ortigão, a publicação de As Farpas, crónicas satíricas de inquérito à vida portuguesa. Em 1872 iniciou a sua carreira diplomática, ao longo da qual ocupou o cargo de cônsul em Havana, Newcastle, Bristol e Paris. Foi, pois, com o distanciamento crítico que a experiência de vida no estrangeiro lhe permitiu que concebeu a maior parte da sua obra romanesca, consagrada à crítica da vida social portuguesa e de onde se destacam O Primo Basílio, O Crime do Padre Amaro, A Relíquia e Os Maias, este último considerado a sua obra-prima. Morreu a 16 de Agosto de 1900, em Paris.
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