Rodrigo Leão celebrou, em 2018, 25 anos de uma notável carreira a solo que atravessou fronteiras e lhe granjeou enorme popularidade por todo o mundo.
Na companhia de alguns dos músicos com quem tem trabalhado, incluindo as cantoras Ângela Silva, Ana Vieira e Selma Uamusse, revisita os temas mais emblemáticos num espectáculo que comemora a multiplicidade do seu talento.
Dono de uma das mais interessantes discografias do nosso país, o músico e compositor português Rodrigo Leão tem conhecido o sucesso dentro e fora de portas, o que lhe tem permitido ter convidados de peso nos seus discos, como Ryuichi Sakamoto ou Beth Gibbons.
Em 1993, quando ainda integrava os Madredeus e os Sétima Legião, dava os primeiros passos em nome próprio com a edição do disco "Ave Mundi Luminar". Hoje é um dos mais reconhecidos artistas portugueses e surge nas bandas sonoras de filmes como "O Mordomo", de Lee Daniels, "A Gaiola Dourada", de Ruben Alves, ou "No Intenso Agora", de João Moreira Salles.
"Sinto-me como há 25 anos, a tentar procurar melodias, harmonias, às vezes com grande sofrimento, pois nem sempre aparece a inspiração." (Rodrigo Leão)
"Este disco é uma homenagem muito afectiva de um guitarrista português à dimensão que a obra musical de José Afonso tem na cultura popular nacional passados mais de trinta anos sobre o seu desaparecimento. A força das canções de José Afonso não se esgota nas suas palavras. A sua música é a um tempo simples, directa e de uma intensidade pungente. São aqui apresentadas versões para guitarra - o instrumento que Zeca usava para compor a sua música e para se acompanhar. Tenho ainda o privilégio de embarcar nesta viagem musical com o meu querido amigo e grande percussionista José Salgueiro." (Pedro Jóia)
Argumento: Carlos Saboga (adaptação da obra de Camilo Castelo Branco)
Produção: Paulo Branco
Elenco: Adriano Luz, Maria João Bastos, Ricardo Pereira, Clotilde Hesme (França), Afonso Pimentel, Léa Seydoux (França), Albano Jerónimo, João Arrais, Martin Loizillon (França), Julien Alluguette (França), Joana de Verona, Rui Morisson, Carloto Cotta, Maria João Pinho, João Baptista, José Manuel Mendes, Malik Zidi (França), Melvil Poupaud (França), Margarida Vila-Nova, Sofia Aparício, Catarina Wallenstein, André Gomes, Filipe Vargas, José Airosa, Marco D'Almeida, Martinho da Silva, Paulo Pinto, Vânia Rodrigues, Américo Silva, Ana Chagas, António Simão, Dinarte Branco, Duarte Guimarães, Helena Coelho, João Villas-Boas, Lena Friedrich (França), Marcello Urgeghe, Miguel Monteiro, Nuno Távora, Pedro Carmo, Tiago Fagulha, Cleia Almeida, Bruno Ambrósio, Carlos António, Martim Barbeiro, António Pinhão Botelho, Joana Botelho, Ana Sofia Campos, São José Correia, Raquel Dias, Leonor Figueiredo, Afonso Lagarto, Sofia Leite, Beatriz Leonardo, Sofia Marques, Eduardo Martins, Rui Neto, Júlio Salgado, Leonor Vasconcelos, Thor Schenker (França)
Sinopse: «Tinha 14 anos e não sabia quem era...» "Mistérios de Lisboa" mergulha-nos num turbilhão imparável de aventuras e desventuras, coincidências e revelações, sentimentos e paixões violentos, vinganças, amores desgraçados e ilegítimos numa atribulada viagem por Portugal, França, Itália e Brasil. Nesta Lisboa de intrigas e identidades ocultas, encontramos uma série de figuras que dominam o destino de Pedro da Silva, órfão de um colégio interno - Padre Dinis, que de aristocrata e libertino se converte em justiceiro; uma condessa roída pelo ciúme e sedenta de vingança; um pirata sanguinário tornado próspero homem de negócios - que atravessam a história do séc. XIX e a procura da identidade do nosso personagem.
Por ocasião dos 130 anos da morte de Camilo Castelo Branco, a RTP2 homenageia o génio da literatura portuguesa com a adaptação do seu romance Mistérios de Lisboa pelo cineasta chileno Raúl Ruiz. Esta produção de Paulo Branco conta com um elenco de luxo composto por grandes nomes nacionais e internacionais. O filme mereceu grande destaque em todo o mundo, tendo sido referenciado como uma extraordinária obra-prima pelos críticos a nível nacional e internacional. Conquistou a crítica pela realização, argumento, direcção de arte e guarda-roupa. Foi eleito Melhor Filme Estrangeiro em França, Estados Unidos e Canadá, tendo também recebido o prémio de Melhor Série de Televisão pelos críticos de cinema francês.
Camilo Castelo Branco nasceu a 16 de Março de 1825, em Lisboa. Com uma breve passagem pelo curso de Medicina, estreia-se nas letras em 1845 e, em 1851, publica o seu primeiro romance, Anátema. Em 1860, na sequência de um processo de adultério desencadeado pelo marido de Ana Plácido, com quem mantinha um relacionamento amoroso desde 1856, Camilo e Ana Plácido são presos, acabando absolvidos no ano seguinte por D. Pedro V. Entre 1862 e 1863, Camilo publica onze novelas e romances, atingindo uma notoriedade dificilmente igualável. Tornou-se o primeiro escritor profissional em Portugal, dotado de uma capacidade prodigiosa para efabular a partir da observação da sociedade, com inclinação para a intriga e análise passionais. Considerado o expoente do romantismo em Portugal, autor de obras centrais na história da literatura nacional, como Mistérios de Lisboa, Amor de Perdição, A Queda dum Anjo ou Eusébio Macário. Camilo Castelo Branco, cego e impossibilitado de escrever, suicidou-se com um tiro de revólver a 1 de Junho de 1890, na sua casa de S. Miguel de Seide, concelho de Vila Nova de Famalicão.
Produção: HOP! (Henrique Oliveira) e Portocabo (Espanha)
Banda sonora original: Xavier Font (Espanha), Orquestra da Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo (Porto)
Locais gravações: Vidago Palace Hotel (Vidago, Chaves) e Verín (Galiza, Espanha)
Elenco: Mikaela Lupu, Pedro Barroso, David Seijo (Espanha), Anabela Teixeira, Marcantónio del Carlo, Margarida Marinho, João Didelet, Beatriz Barosa, Maria Henrique, Custódia Gallego, Sérgio Praia, Almeno Gonçalves, Cristina Homem de Mello, António Cordeiro, Susana Mendes, Jacob Jan de Graaf (Holanda), Bruno Schiappa, Pedro Roquette Almeida, Carolina Amaral, Hugo Mestre Amaro, Ricardo Trêpa, David Amor (Espanha), Catarina Campos Costa, Fernando da Costa, Sheyla Fariña (Espanha), Eva Fernández (Espanha), Pedro Frias, Ricardo Leite, Mariana Magalhães, Pedro Mendonça, José Mora Ramos, Manuel Tur, Antonio Mourelos (Espanha), David Novas (Espanha), Patrícia Queirós, Sérgio Quintana, Pedro J. Ribeiro, Sílvia Santos, Xosé A. Touriñán (Espanha)
Sinopse: Agosto de 1936. O Vidago Palace, um magnífico e luxuoso hotel situado no norte de Portugal perto da fronteira de Espanha, acaba de inaugurar o seu campo de golfe desenhado pelo célebre arquitecto escocês Philip Mackenzie Ross.
A combinação de um palácio com tratamentos termais e um campo de golfe de luxo acabaria por colocá-lo entre as estâncias europeias de maior prestígio, atraindo assim uma diversidade de clientes abastados, desde a mais fina aristocracia europeia até à mais robusta burguesia portuguesa. Todos apreciam especialmente as famosas festas nele organizadas e os longos passeios pela floresta envolvente.
Mas a Europa está em convulsão. Os ventos de guerra já sopram. Hitler recebe em Berlim a 11ª edição dos Jogos Olímpicos, precisamente nessa primeira quinzena de Agosto, e prepara o terreno para a Segunda Guerra Mundial. A Espanha acaba de mergulhar em plena guerra civil. Em Portugal, Salazar cria a Mocidade Portuguesa. Este é o pano de fundo para uma história repleta de romance, paixão, ódio, traição, mistério e suspense.
A história central é, no entanto, uma bela história de amor.É a história de Carlota (Mikaela Lupu), filha dos Condes do Vimieiro, nobres mas falidos, que todos os anos passam férias no Vidago Palace. Carlota está noiva de César Augusto (Pedro Barroso), filho de uns riquíssimos, mas sem berço, emigrantes portugueses no Brasil. O casamento está marcado para o dia 15 de Agosto.
O problema é que Carlota não ama César Augusto, mas sim Pedro (David Seijo), filho do recepcionista do Vidago Palace que, entretanto, por razões desconhecidas de todos excepto da mãe de Carlota, abandonou Portugal e se encontra a lutar na Guerra Civil de Espanha, ao lado da Frente Popular.
Só que o destino faz com que Carlota volte a encontrar Pedro neste Agosto de 1936, em situações dramáticas, e finalmente descubra toda a verdade. A partir daí, tudo é posto em causa…
"Vidago Palace", mini-série de 6 episódios, foi a primeira co-produção entre a RTP e a TV Galiza, canal de televisão daquela região espanhola. O elenco conta, por isso, com vários actores galegos. Transmitida na RTP1 em 2017, "Vidago Palace" passa agora a estar disponível na plataforma de streaming da HBO Portugal.
Mikaela Lupu, Pedro Barroso e o galego David Seijo (à esqª) protagonizam a série "Vidago Palace"
O Vidago Palace Hotel situa-se em Vidago, no concelho de Chaves, região de Trás-os-Montes e Alto Douro. Desenhado pelo arquitecto José Ferreira e Costa, foi inaugurado em 1910. Em 1936, o Vidago Palace Hotel passa a dispor de um percurso de golfe de 9 buracos, desenhado pelo célebre arquitecto escocês Philip Mackenzie Ross. A combinação de um palácio com tratamentos termais e um campo de golfe de luxo acabaria por colocar o Vidago Palace Hotel entre as estâncias europeias de maior prestígio no período da 2ª Guerra Mundial. Nos anos 50 e 60, a fama do Vidago Palace Hotel intensifica-se devido às famosas festas organizadas no hotel. O Vidago Palace Hotel encerrou em 2006 e reabriu em 2010, com uma requalificação de Siza Vieira, cem anos após a sua inauguração.
Sinopse: "Paixão" é uma viagem aos abismos do desejo e da relação humana. João Lucas (Carloto Cotta) é um escritor que conhece, no final de uma noite de boémia, uma cantora, Maria Salomé (Ana Brandão). Segue-a até casa e, quando acorda no dia seguinte, encontra-se, para sua grande surpresa e fúria, fechado à chave no quarto. Maria está, ela própria, perdida na sua dor: o marido acabou de se suicidar, depois de matar a filha pequena de ambos. Procura amar João Lucas, raptando-o e fechando-o num andar de um prédio entaipado e prestes a ser demolido. Ela prendeu-o. Mas será que ele consegue viver sem ela?
No dia 8 de Junho de 2019, a celebrar 40 anos de carreira, Dany Silva subiu ao palco do Teatro Tivoli, em Lisboa, com as canções que o tornaram uma referência incontornável na música lusófona.
Para além de clássicos como "Crioula de São Bento", com Don Kikas, ou "Branco, Tinto e Jeropiga", com Manifestos, outros temas fizeram parte do reportório da noite, como "Lua 'nha Testemunha", cantado com Rui Veloso, "Poema da Farra", com Paulo de Carvalho, "Nha Mudjer", com participação de Tito Paris, ou "O Namoro", dueto gravado com Luís Represas. Com Jorge Palma, "A Banhada", single de estreia do álbum "Canções da Minha Vida", e "São Crianças", com Carlos do Carmo, também não foram esquecidos.
Dany Silva nasceu em Cabo Verde em 1946 e veio viver para Portugal em 1961.
Argumento: Sara Rodi (adaptado do livro "Escola das Artes", de Sara Rodi)
Elenco: Carla Andrino, Beatriz Monteiro, Matita Ferreira, Leonor Baioneta, Lourenço Serrão, Sofia Espírito Santo, Carlos Vieira, Francisco Monteiro, Sofia Campos, Mariana Marques, Cláudia Semedo, Paulo Vintém, Beatriz Frazão, Beatriz Leonardo, April Ivy, Matilde Serrador, Madalena Doutel, Madalena Cabral, Diogo Almeida, Renata Belo, Cláudia Cadima, Tiago Careto, Miguel Frazão, João Guilherme Gouveia, Pedro Luzindro, Daniela Marques, Pedro Moldão Martins, Henrique Mello, Matilde Serrão, Leonor Vasconcelos
Sinopse: Rute (Carla Andrino), mãe de quatro filhos muito diferentes, vê-se obrigada a arranjar uma solução para suportar os custos da família. Ex-bailarina, acaba por conseguir um bom emprego numa companhia de dança que actua em cruzeiros. Na impossibilidade de levar os filhos consigo, deixa-os ao cuidado de Lalá (Sofia Espírito Santo), sua grande amiga, que os acolhe na escola que dirige: a Escola das Artes, um colégio com internato para jovens com aptidão artística.
Este é um colégio inovador, com um sistema de ensino diferente, sem salas de aula, horários rígidos ou turmas organizadas por faixas etárias. A grande aposta é nas disciplinas artísticas (canto, instrumento, dança, representação), mas os alunos também aprendem as disciplinas "tradicionais" (línguas, matemática, ciências, física, história, geografia, etc.) através de projectos multidisciplinares orientados para o musical que vão preparar em cada período. As turmas são pequenas, com 7 alunos, e com diversas idades misturadas. E todos os dias, ao final da tarde, há um momento de celebração, onde os alunos podem conviver, dançar, cantar... celebrar mais um dia e ganhar energia para o seguinte.
Nos dias 30 e 31 de Maio, entre as 8h00 e as 13h00, na RTP2, a programação é da responsabilidade da Monstrinha. Aqui irão encontrar um conjunto de filmes para os mais novos.
Neste espaço serão exibidos os filmes que iriam ser apresentados na edição 2020 do Festival, bem como alguns dos filmes que estiveram presentes em edições anteriores. Serão 10 horas de animação com uma programação dos 0 aos 14 anos com filmes na sua maioria nunca vistos em televisão.
SÁBADO
Baby MONSTRINHA é um programa de sensações, onde a cor, o movimento e as formas simples são a base. Mas há sempre pequenas histórias sobre a amizade e o companheirismo como a "A Hora do Morcego" ou "A Toupeira de Retalhos".
MONSTRINHA 3 aos 5: Começam a aparecer histórias mais completas, mas também a cor, a brincadeira, a natureza com o "Papagaio de Papel". Tal como as amizades improváveis em "Extremos Opostos" e a família e a amizade em "Dois Elétricos".
MONSTRINHA 6 aos 9: Surgem temas mais fortes e que provocam pensamento sobre a diferença, a estética e o corpo em "O Tigre Sem Riscas". Mas questões da actualidade, como os refugiados, também marcam presença em "A Caixa".
MONSTRINHA Famílias: A importância do outro e de ajudar todos em o "Amoras", bem como a importância dos que se cuidam e cuidam da família em "A Raposa que perdeu a Cabeça" e o convívio em "Um Passeio pelo Bosque".
MONSTRINHA 10 aos 14: Os novos confrontos e paradigmas dos jovens em "Historias de Arco-Íris" ou também a importância das novas tecnologias e formas de relacionamento e comunicação dos jovens no filme "O Mensageiro".
DOMINGO
Baby MONSTRA: As cores, a natureza e a amizade em "Pik Pik Pik". Amizade com os animais de companhia em "Um Cão a Teu Lado" e os medos que a amizade ajuda a resolver em "Os grandes Dentes de Charlie".
MONSTRINHA 3 aos 5: Como enfrentar os medos e ultrapassá-los em "O Pinguim que não gosta de água", mas também a importância das questões da família em "Deixa uma Marca" e as preocupações com o ambiente em "Crankub".
MONSTRINHA 6 aos 9: Como enfrentar as questões da perda com "O Papagaio". E os amores que surgem nesta idade no filme "O Gelato" ou as respostas a perguntas difíceis em "De onde vêm os bebés".
MONSTRINHA Famílias: Como enfrentar na família a diferença, alguém que vê (ou não) o mundo de forma diferente em "A Cara de Carlota"; ou como começar a gostar de alimentos que as crianças não adoram em "Adota um Brócolo" e como resolver problemas quando nos aparece uma criatura má pela frente em o "Capuchinho Vermelho".
MONSTRINHA 10 aos 14: Nesta sessão, com "Lá em Cima", vamos conhecer, através dos recortes, uma das técnicas de animação mais tradicionais, os problemas da natureza e do ambiente, bem como da amizade. Mas os problemas do desemprego também é uma das temáticas abordadas através de um astronauta "Sem gravidade".
Este disco é uma homenagem muito afectiva de um guitarrista português à dimensão que a obra musical de José Afonso (1929 - 1987) tem na cultura popular nacional passados mais de trinta anos sobre o seu desaparecimento. A força das canções de José Afonso não se esgota nas suas palavras. A sua música é a um tempo simples, directa e de uma intensidade pungente. São aqui apresentadas versões para guitarra - o instrumento que Zeca usava para compor a sua música e para se acompanhar. Com arranjos de extremo bom gosto e uma qualidade inigualável a que Pedro Jóia já nos habituou, este é um disco a não perder!