Inserido nas antigas instalações de uma das fábricas conserveiras da sociedade Feu Hermanos, o Museu de Portimão conta muitas histórias. A primeira delas, a história do modo de produção das conservas de sardinha, cavala e atum que durante muitas décadas, desde o início do séc. XX, aqui eram produzidas. A indústria conserveira foi um sector da maior importância na economia portuguesa a partir de meados do séc. XIX, empregando dezenas de milhar de trabalhadores. A zona de Portimão, nas margens do Rio Arade, foi um dos polos mais relevantes dessa indústria. Dedicado também à narrativa da ocupação deste território desde a Pré-História, o Museu de Portimão lembra-nos ainda a tradição milenar da indústria conserveira nesta zona de Portugal: também os romanos aqui se dedicaram à produção do célebre Garum. Uma visita guiada por José Gameiro, director científico do Museu de Portimão.
Elenco: Fernando Cabral Martins, André Gomes, Juliet Berto, Jorge Silva Melo, Luiz Pacheco, Manoel de Oliveira, Elsa Wellenkamp, António Wagner, Helena Afonso, Nuno Vieira de Almeida, Rogério Vieira, Helena Domingos, Susana Reis, Joaquim Furtado, Maria de Saisset, António Barahona, Osório Mateus, Zita Duarte, Isabel de Castro, Glicínia Quartin, Isabel Ruth, João Perry, Leonor Pinhão, Joaquim Pinto, Francisco Botelho
Sinopse: A história da amizade entre Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro. A primeira longa-metragem de João Botelho, que voltaria a Pessoa trinta e quatro anos mais tarde com "Filme do Desassossego", foi também uma ousada experiência, apostando numa estilização extrema e apoiando-se na correspondência trocada entre Pessoa e Sá-Carneiro entre 1912 e 1916, data do suicídio, em Paris, de Sá-Carneiro. Um documentário sobre poesia que progride e se resolve em drama poético. Alguns convidados especiais: Luiz Pacheco (Pessoa moribundo) e Manoel de Oliveira (o padre que dá a extrema-unção a Pessoa).
Fernando Pessoa (Fernando Cabral Martins) e Mário de Sá-Carneiro (André Gomes) surgem em "Conversa Acabada" como pólos complementares de uma interrogação radical: o que é isso de ser português? Ou ainda: como é que a condição de ser português se define e, de algum modo, se reinventa através das singularidades da nossa língua?
Tirando o melhor partido do ecrã virtual (tal como existia há trinta anos), este é um filme indissociável de todo uma assumida teatralidade que passa, não apenas pelo artifício das composições, mas também pelo peso específico das palavras. Afinal de contas, de Manoel de Oliveira a Jacques Rivette, passando por David Lynch, essa tetralidade é essencial para compreender algumas das vias fundamentais do cinema moderno.
Um espectáculo mágico por uma das maiores fadistas contemporâneas. Canções de Natal intemporais, como "Silent Night", "Santa Claus is Coming to Town" e "White Christmas", em arranjos de Luís Figueiredo.
Gisela João é uma intérprete maior que o tempo. O seu ainda curto percurso já marcou a História do Fado e da música portuguesa. Com o seu primeiro disco, acolhido com grande entusiasmo pelo público e pela crítica, obteve vários galardões e prémios de grande prestígio. Com o segundo registo, Gisela João consolidou uma brilhante carreira nacional e internacional. Respondendo ao convite e desafio lançado pelo Centro Cultural de Belém, a fadista sai da sua zona de conforto e sobe ao palco do Grande Auditório com um concerto de Natal inspirado no songbook americano.
Um espectáculo mágico, preparado propositadamente para esta ocasião, com um repertório surpreendente e uma envolvente cénica irresistível. Gisela João como nunca a viu!
Banda Sonora: Pedro Marques (composição); Orquestra Sinfónica de Praga (gravação)
Elenco: Gonçalo Waddington, David Chan Cordeiro, Miguel Guilherme, José Pinto, Tiago Rodrigues, Carla Maciel, Matamba Joaquim, Ricardo Carriço, Rui Mendes, Bruno Nogueira, Pêpê Rapazote, Nuno Lopes, Manuel João Vieira, Luís Vicente, Luís Afonso, Pedro Borges, António Durães, Miguel Frazão, Bruno Salgueiro, Miguel Serra da Silva
Sinopse: Portugal, década de 1960. Capitão Falcão é reconhecido como o mais patriota dos super-heróis. Totalmente leal a António de Oliveira Salazar, o chefe de Estado português, ele dedica-se a combater todas as ameaças à Nação.
Começam a manifestar-se estranhos movimentos antifascistas que podem pôr em causa o Estado Novo... Falcão, juntamente com o seu corajoso companheiro, Puto Perdiz, vai ter de encontrar um meio de eliminar todos os que se atravessem no seu caminho e tenham a audácia, e falta de escrúpulos, de se erguer contra a ditadura portuguesa, algo em que toda a sua vida acreditou.
Uma comédia de acção realizada por João Leitão que parodia uma época especialmente negra da História recente de Portugal.