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19
Nov19

ESPECIAL TV: José Mário Branco (RTP1 - 21h00)

José Mário Branco: Inquietação

 

Compositor popular. Artista de variedades. Aprendiz de feiticeiro. José Mário Branco, nascido em 1942, no Porto. É assim mesmo que se apresenta um dos nomes maiores da música popular portuguesa. Uma história feita de canções, de lutas, de valores, contada pelo próprio, num percurso em que o presente das palavras encontra imagens que recordam meio século de canções.

No dia da morte de José Mário Branco (1942 - 2019), a RTP1 transmite o episódio dedicado ao músico da série documental "Vejam Bem".

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Nov19

José Mário Branco (1942 - 2019)

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Faleceu hoje, aos 77 anos, o cantautor José Mário Branco, um dos maiores nomes da música portuguesa.

 

José Mário Monteiro Guedes Branco nasceu a 25 de Maio de 1942, no Porto. Estudou História nas universidades de Coimbra e do Porto, mas nunca viria a terminar o curso. Foi militante do Partido Comunista Português (PCP) e um opositor da ditadura e da guerra colonial. Em 1963, partiu para o exílio, em França, só tendo voltado a Portugal em 1974, depois da Revolução. 

 

Compositor, intérprete, letrista, arranjador e produtor, José Mário Branco foi um dos maiores nomes da chamada "música de intervenção". É autor de alguns dos mais emblemáticos álbuns da música portuguesa, como "Mudam-se os Tempos, Mudam-se as Vontades" (1971), "Margem de Certa Maneira" (1973), "A Mãe" (1978), "Ser Solidário" (1982), "Correspondências" (1990) ou "Resistir é Vencer" (2004). Em 2009, integrou o projecto "Três Cantos", juntamente com Sérgio Godinho e Fausto Bordalo Dias, que deu origem a um álbum, um DVD e vários concertos.

 

Depois de regressar do exílio, foi um dos fundadores do Grupo de Acção Cultural - Vozes na Luta (GAC), juntamente com Fausto, Afonso Dias e Tino Flores e, desse grupo, saiu o álbum "A Cantiga é uma Arma" (1975).

 

José Mário Branco foi também muito importante na carreira de outros artistas portugueses. Produziu "Cantigas do Maio", que muitos consideram ser o melhor álbum de Zeca Afonso; ajudou a lançar a carreira de Sérgio Godinho, tendo escrito letras e feito arranjos para alguns dos seus discos; produziu álbuns de Carlos do Carmo, Amélia Muge e Katia Guerreiro; colaborou em trabalhos de Ana Moura; nos últimos anos, trabalhou com o fadista Camané como compositor e produtor dos seus álbuns. No cinema, compôs músicas para filmes de Paulo Rocha, Jorge Silva Melo, João Canijo ou Luís Galvão Teles. 

 

Integrou a companhia de teatro A Comuna, que teve entre os fundadores a actriz Manuela de Freitas, sua mulher e autora de muitas letras para fado. José Mário Branco e Manuela de Freitas trabalharam várias vezes juntos na produção de álbuns de fado. O músico era avô do actor Diogo Branco. 

 

José Mário Branco faleceu na noite passada devido a um AVC. Era uma das maiores e mais importantes figuras da música nacional, tendo influenciado muitos músicos das gerações mais novas. O País perde hoje um dos seus maiores símbolos culturais. 

 

19
Nov19

Argentina Santos (1924 - 2019)

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Faleceu ontem, aos 95 anos, a fadista Argentina Santos.

 

Maria Argentina Pinto dos Santos nasceu a 2 de Fevereiro de 1924, em Lisboa, tendo crescido na Mouraria, um dos barros mais tradicionais da capital. Aos 24 anos, foi trabalhar como cozinheira para o restaurante Parreirinha de Alfama e foi aí que tomou contacto com o fado e começou a cantar. Rapidamente começou a chamar a atenção dos amantes do fado. 

 

Em 1950, Argentina Santos compra a Parreirinha de Alfama, onde tinha começado, e rapidamente transforma a casa de pasto numa casa de fado, que ainda hoje se mantém como uma das mais importantes e típicas casas de fado de Lisboa, por onde passaram grandes como Alfredo Marceneiro, Lucília do Carmo, Maria da Fé, Celeste Rodrigues, entre muitos outros. Além de cantar, Argentina Santos também nunca deixou de cozinhar.

 

O seu primeiro disco foi lançado em 1954 e o segundo saiu em 1960. Era muito admirada entre os amantes do fado, mas a maioria dos portugueses apenas conheceu Argentina Santos, uma das maiores vozes do fado castiço, quando esta foi convidada pelo fadista, e amigo, Carlos do Carmo para dois concertos seus que foram transmitidos pela televisão, no Coliseu dos Recreios (1994) e no Centro Cultural de Belém (1998). A partir daqui, inicia também uma carreira internacional que a leva a pisar palcos no Brasil, Venezuela, Grécia, França, Holanda, Reino Unido ou Itália. Em 1998 e em 2004 foram lançados álbuns com vários temas que cantou na sua carreira. 

 

Argentina Santos teve uma curta produção discográfica e não tinha muita exposição mediática devido à sua personalidade tímida e ao facto de os seus companheiros não gostarem de a ver cantar e não lhe terem dado apoio no início da carreira. Ao longo da sua carreira, deu alguns concertos individuais, mais o mais comum era vê-la a cantar na Parreirinha de Alfama.

 

Em 1999, foi-lhe prestada uma homenagem no Museu do Fado e, no ano seguinte, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa. Em 2005, foi galardoada com o Prémio Carreira nos Prémios Amália Rodrigues. Também neste ano, participou no espectáculo "Cabelo Branco é Saudade", dirigido por Ricardo Pais e estreado no Teatro de São João, no Porto, onde participaram, para além de Argentina Santos, os fadistas Celeste Rodrigues, Alcindo de Carvalho e Ricardo Ribeiro. Em 2013, foi condecorada com a Ordem do Infante D. Henrique pelo Presidente da República de então, Aníbal Cavaco Silva. Despediu-se dos palcos em Abril de 2015.

 

Argentina Santos celebrizou fados como "A Minha Pronúncia", "Chico da Mouraria", "Chafariz d'El Rei", "As Duas Santas" ou "Juras". Era a "rainha" do fado castiço e tradicional. 

 

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Nov19

ESTREIA TV: VOTE - Portugueses na Política dos EUA (RTP1 - 22h55)

VOTE - Portugueses na Política dos EUA

 

A emigração portuguesa para os EUA tem mais de um século, mas o envolvimento de portugueses na vida política e cívica americana é relativamente recente. Pelo menos, um envolvimento relevante que se traduza na ocupação de cargos eleitos e representativos das comunidades onde se inserem.


Ao contrário de outras comunidades imigradas nos EUA, os portugueses mantiveram-se afastados da vida política americana durante várias gerações, talvez por serem provenientes de um país onde não havia quaisquer hábitos ou tradições democráticas. Ou talvez porque a sua condição económica e social não lhes permitisse dispersarem-se por actividades não ligadas directamente ao sustento familiar.


Mas essa atitude começou a mudar recentemente e hoje existem nos EUA inúmeros portugueses, ou descendentes de portugueses, que se envolveram na vida política americana e desempenham cargos eleitorais relevantes ao nível local, estadual e federal.

 

A série documental "VOTE - Portugueses na Política dos EUA" dará a conhecer alguns desses portugueses, ao longo de 13 episódios.

 

Nos dois primeiros episódios, vamos conhecer a história de David Simas. Quando tinha apenas 23 anos, organizou uma manifestação na sua cidade de Taunton, no estado de Massachusetts, para exigir que os operadores de televisão por cabo transmitissem a RTP Internacional grátis, 24 horas por dia. Apareceram mais de 15 mil luso-americanos provenientes dos quatro cantos do país e a reivindicação foi aceite. O jovem Simas iniciava assim, sem suspeitar, uma carreira política que o levaria à Casa Branca, 15 anos mais tarde. Conselheiro do presidente Obama durante oito anos, nunca esqueceu as suas raízes portuguesas. Com pai açoriano e mãe alentejana, é um bom exemplo do sonho americano.

Terças, em episódio duplo, às 22h40, na RTP1.

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