Bordalo II é um artista plástico original e surpreendente que cria e desenvolve ideias com materiais em fim de vida. O uso artístico do lixo é o foco da sua expressão artística, procurando assim relacioná-lo com a sustentabilidade e a consciência ecológica e social. O artista, que tem produzido obras de dimensão impressionante em várias cidades do mundo, na Grande Entrevista com Vítor Gonçalves.
Sinopse: Nos seus tempos de cônsul em Inglaterra e França, Eça de Queirós endereçou a Ramalho Ortigão algumas cartas sobre um romance que tencionava escrever, prevendo o seu êxito retumbante e deliciando-se com o escândalo que provocaria na sociedade portuguesa, que detestaria ver a Pátria retratada como uma nação miserável à boleia do mundo e humilhada por uma invasão espanhola, mesmo que isso acabasse por regenerá-la.
É a partir dessas cartas, e de um conto que Eça deixou incompleto («A Catástrofe»), que Mário Cláudio constrói o presente romance, colocando, aliás, no centro da intriga, o escritor oitocentista lutando quotidianamente com as angústias da criação literária.
Mas, se em vida a obra ficou pelo caminho, na ficção ela vai-se cumprindo página a página, para gáudio dos leitores que, assim, poderão assistir aos últimos vinte anos da vida de Eça, doente e cansado como o seu Portugal decadente, e à grande prosa de Mário Cláudio que, dialogando magistralmente com a obra queirosiana, nunca corre o perigo de se deixar contaminar.
Mário Cláudio, de nome verdadeiro Rui Manuel Pinto Barbot Costa, nasceu a 6 de Novembro de 1941, no Porto. Ficcionista, poeta, dramaturgo e ensaísta, é formado em Direito pela Universidade de Coimbra, diplomado com o Curso de Bibliotecário-Arquivista, da Faculdade de Letras da mesma Universidade, e Master of Arts em Biblioteconomia e Ciências Documentais, pela Universidade de Londres. É autor de uma vasta e multifacetada obra que abarca a ficção, a crónica, a poesia, a dramaturgia e o ensaio e se encontra traduzida em várias línguas. Foi galardoado com, entre outros, o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores-DGLAB (atribuído duas vezes), o Prémio PEN Clube, o Prémio Eça de Queiroz, o Prémio Vergílio Ferreira, o Prémio Fernando Namora e o Prémio Pessoa, sendo igualmente titular de várias condecorações nacionais e estrangeiras.
Filha de mãe portuguesa e pai venezuelano de origem portuguesa, Dânia Neto nasceu em Loulé, em 1983. Estreou-se como actriz na série de humor "Maré Alta", na SIC, onde fez pequenas participações, mas o primeiro papel com mais destaque foi na série juvenil "Morangos com Açúcar", da TVI, onde integrou os elencos das temporadas 2 e 3. Desde então, tem trabalhado bastante em televisão e também no cinema. Actualmente, podemos vê-la na série "Golpe de Sorte", na SIC.
TV - Morangos com Açúcar II e III (série, TVI/ 2004 - 2006)
Os nossos anfitriões Isabel Angelino, José Pedro Vasconcelos e Idevor Mendonça conduzem a emissão de Portugal no Mundo a partir das Festas do Espírito Santo da Nova Inglaterra, em Fall River, nos Estados Unidos. Esta é a 33ª edição de uma das mais emblemáticas festas da comunidade portuguesa onde lhe vamos dar a conhecer os casos de sucesso de luso-descendentes na política, na cultura, no desporto, na moda, nos negócios e no associativismo. Fique desse lado!
Produção: Videolotion (Pedro Cabeleira, Marta Ribeiro)
Banda Sonora: Éme, Pega Monstro, Rafael Toral, DJ Nigga Fox, António Variações, Foreign, Spirallia
Elenco: Pedro Marujo, Lia Carvalho, Ana Valentim, Ana Tang, Daniel Viana, Sérgio Coragem, João Rilhó Robalo, Luís Magalhães, Maria Leite, Rodrigo Perdigão, Jack Ilco, Cleo Tavares, Isac Graça, Victor Yovani, Nuno Melo, Miguel Cunha, Diogo Martins, Filipa Areosa, Ana Amaral, Duarte Amaral, Tiago Costa, Inês Faria, Marco Mendonça, Rafael Gomes, Rafaela Jacinto, Inês Laranjeira, Ana Só, Maria Cardetas Melo, Olena Rudakova, Frederico Serpa, Nádia Yaracema, José Sotero, Miguel Santiago, Ruben Pero, João Pedro Mamede, Catarina Rolo Salgueiro, Tomás Varela, Inês de Castro, Rita Silva, Piombina Gaveta, Arménio Cabeleira
Sinopse: Estamos no princípio do Verão e Chico (Pedro Marujo) acabou a faculdade. Sem grandes perspectivas, e com as férias por diante, começam as brincadeiras, os jantares, as festas e as noitadas. A música acompanha Chico nestas tardes de ócio, drogas, desilusões amorosas e momentos psicadélicos. Verão Danado é um ímpeto de adrenalina com Lisboa como pano de fundo de uma juventude à deriva.
Primeira longa-metragem do cineasta português Pedro Cabeleira, que conquistou a Menção do Júri do Festival de Locarno, na Suíça.
Texto: a partir de "Menina Júlia", de August Strindberg (Suécia, 1849 - 1912)
Direcção Artistíca e Plástica: Daniel Gorjão
Música: Miguel Lucas Mendes
Intérpretes: João Villas-Boas, Teresa Tavares
Sinopse: Peça de teatro, com direcção artística e plástica de Daniel Gorjão, sobre o ser humano, ele próprio, na sua promiscuidade, na sua intimidade, na sua totalidade.
Despir o Jean e a Júlia como forma de nos despirmos todos para nos permitirmos olhar para o fundo de nós, sem saber o que iremos encontrar e como reagiremos a essa revelação.
Interessa o motor dessa paixão, o desejo bruto que nos atrai uns para os outros como animais ferozes e quebra todas as barreiras, para chegarmos ao outro e para chegarmos a nós próprios. O desejo que é febril e no qual nos perdemos. Pelo qual nos entregamos. No qual nos revelamos da forma mais crua.
"Julia" esteve em cena no Teatro São Luiz, em Lisboa, em 2017.
Autoria e Realização: Rui Pregal da Cunha, João Trabulo
Música: João C. Sousa
Produção: NewTalks (Paulo Morais)
Sinopse: "Portugal Tem Lata" aborda um verdadeiro caso de sucesso em todo o mundo, a história e o papel da nossa indústria conserveira.
As conservas de peixe portuguesas têm dado muito que falar, não só por serem um exemplo de sucesso de uma indústria portuguesa, mas também pelo exemplo de um produto já com séculos de confecção mas que soube sempre inovar mantendo um pé bem assente na tradição e, ao mesmo tempo, dar o salto para o reconhecimento internacional.
Esta mini-série documental de dois episódios (sábado e domingo) conta com a participação de inúmeras figuras ligadas ao ramo para relatar como, de produto popular passando a petisco gourmet, as conservas portuguesas acabaram a andar na boca de todo o mundo.
Esta quinta-feira, a Academia Latina anunciou que vai distinguir o cantor português José Cid com um Grammy por Excelência Musical. A cerimónia de entrega dos prémios terá lugar a 13 de Novembro, no Waldorf Astoria Las Vegas, EUA, e, ao lado de José Cid, estarão cantores como a norte-americana Joan Baez ou a cubana Omara Portuondo. Em 2014, este prémio foi também entregue ao fadista Carlos do Carmo.
No comunicado, a Academia Latina refere que "José Cid adaptou sem esforço a influência da música popular anglo-saxónica ao estilo original do pop-rock português". Falando da sua carreira, refere que, em 1956, "o surgimento da sua banda cover Os Babies marcou um momento de «antes e depois» para o pop-rock em Portugal" e, mais tarde, com "o Quarteto 1111, criou as bases do rock português, com uma forte tonalidade psicadélica". Já como artista a solo, em 1978, lançou o álbum "10000 anos depois entre Vénus e Marte", que a Academia Latina diz ser "considerado uma obra-prima do rock progressivo". No comunicado pode ainda ler-se que "com dezenas de sucessos, continua a ser uma grande atracção em concertos em Portugal, lançando novas músicas e álbuns ao vivo".
José Cid nasceu a 4 de Fevereiro de 1942, na Chamusca, e é um dos artistas mais acarinhados do público português, com vários sucessos cantados por todas as gerações. Cantor e compositor, tem uma longa carreira em bandas e a solo.
A banda sonora do filme "Variações", sobre a vida de António Variações, realizado por João Maia e protagonizado por Sérgio Praia, chega às lojas esta sexta-feira, 23 de Agosto, um dia depois de o filme estrear nas salas de cinema nacionais. O disco "Variações - Banda Sonora" inclui uma canção nunca antes divulgada, "Quero Dar Nas Vistas", encontrada entre as antigas cassetes do artista, falecido a 13 de Junho de 1984, aos 39 anos de idade.
A produção musical do disco ficou a cargo de Armando Teixeira, dos Balla, tendo como base cassetes de Variações gravadas numa garagem, com músicos amadores, no final dos anos 70. Além de "Quero Dar Nas Vistas", o disco incluirá temas bem conhecidos, como "Anjo da Guarda", "Canção de Engate", "O Corpo é que Paga" ou "Estou Além", interpretadas pelo actor Sérgio Praia, que dá corpo e voz a António Variações no filme.
Estas canções já foram apresentadas no festival NOS Alive, em Julho. A Banda Variações, composta pelo actor Sérgio Praia e pelos músicos Armando Teixeira, Duarte Cabaça, David Santos e Vasco Duarte irá subir a diversos palcos de todo o país, em 2019 e 2020.
A celebração da vida e da obra de António Variações (1944 - 1984).
Trinta e cinco anos depois da partida, no encerramento das Festas de Lisboa 2019, António Variações foi homenageado num espectáculo onde se celebrou a sua vida e a sua obra. Ao palco, instalado nos jardins da Torre de Belém, subiram Ana Bacalhau, Conan Osiris, Lena d'Água, Manuela Azevedo, Paulo Bragança e Selma Uamusse que cantaram António Variações com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, contando ainda com o coro Gospel Collective, o acordeonista João Gentil e Filipe Melo, Filipe Raposo e Pedro Moreira na orquestração, sob a direcção artística de Luís Varatojo.
Se a sua passagem pelo mundo não tivesse sido fugaz como uma estrela incandescente, este ano António Variações faria 75 anos. As suas canções são intemporais e têm influenciado várias gerações de artistas, que frequentemente a elas regressam na procura de inspiração e de referências para os seus trabalhos.
Este concerto promoveu o encontro entre a simplicidade genial da música de Variações e a diversidade instrumental e riqueza tímbrica de uma orquestra sinfónica.