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03
Jun19

ESPECIAL TV: Homenagem a Agustina Bessa-Luís (RTP - a partir 20h00)

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No dia em que desapareceu um dos maiores nomes da Literatura Portuguesa, a RTP, nos seus vários canais, homenageia a escritora Agustina Bessa-Luís.

 

Agustina Bessa-Luís: Nasci Criança e Morrerei Adulta (RTP3, 20h00)

Nesta videobiografia de 55 minutos, a escritora Agustina Bessa-Luís fala da sua infância, das suas memórias, do "exílio" no Douro, das aventuras da sua juventude, do início da longa carreira como escritora e do amadurecimento da sua experiência.


João Bénard da Costa, Manoel de Oliveira, Eduardo Prado Coelho, Inês Pedrosa, Pedro Mexia, Alberto Vaz da Silva, Laura Mónica Baldaque e Francisco Cunha Leão falam da sua relação com a escritora e contam episódios únicos, que ajudam a compreender a autora. 


Este documentário mostra o percurso invulgar de uma mulher determinada que leu os livros mais ousados na infância e que se transformou numa das maiores e mais produtivas escritoras portuguesa da actualidade.

 

Ema e o Prato de Figos (RTP2, 23h45)   

Três sombras que se cruzam, em três tempos, com um só destino, um documentário em torno da história de Ema (Paiva), personagem do romance "Vale Abraão", de Agustina Bessa-Luís.

 

"Ema e o Prato de Figos" revela-nos três Emas: a Ema (Bovary) que Flaubert escreve, e de cuja história parte Agustina para contar a história da sua Ema (Paiva), no romance "Vale Abraão"; e uma terceira Ema, que Agustina recolhe da sua memória - Claudine - cuja figura está por trás da Bovarinha duriense.


Assim como Flaubert se terá inspirado em Delphine, uma provinciana com todo um historial de ambição e desassossego, Agustina inspirou-se em Claudine, que conheceu e com quem privou, naquele tempo raro e paradisíaco de Esposende. Foi uma amiga especial, culta e muito bonita. Mas descontente, o que criava inquietação à sua volta. Agustina sempre a recorda com afecto e saudade.


Neste documentário realizado por Adriano Nazareth Jr., visitamos os lugares da Claudine e da Ema Paiva, mantendo a sombra de Flaubert. Três sombras que se cruzam, em três tempos, com um só destino. 

 

Vale Abraão (RTP1, 00h00)

Realizado pelo mestre Manoel de Oliveira, baseado no romance homónimo de Agustina Bessa-Luís, um dos mais importantes filmes da História do cinema português com a interpretação de Leonor Silveira, Luís Miguel Cintra, Ruy de Carvalho, Diogo Dória e João Perry.

 

No Vale do Douro, Ema vive com o pai e é educada numa atmosfera de grande sensibilidade poética. Torna-se numa mulher bela e sensual com um irresistível gosto pelas ficções românticas, que acaba por nunca conseguir encontrar plena satisfação junto dos homens, desde logo casando com um médico que nunca amou. Na sequência de uma intensa vida social, Ema vai envolver-se com três homens sempre numa constante busca de paixões, luxo e desafios, cuja beleza e espírito provocatório lhe vão valer o epíteto de "Bovarinha", uma versão moderna e portuguesa da "Bovary" de Flaubert. Por fim, desiludida e frustrada, Ema morre afogada no Douro num dia de sol radioso, depois de se ter vestido como se fosse para ir a um baile, sem nunca se chegar a perceber se foi acidente ou suicídio.

 

"Vale Abraão" parte da adaptação ao cinema da obra homónima de Agustina Bessa-Luís, por sua vez um exercício literário inspirado na "Madame Bovary" de Flaubert, que Manoel de Oliveira transforma num filme deslumbrante e portentoso. De novo envolvido com o universo literário de Agustina e, sobretudo, mais uma vez construindo uma história de amores frustrados, tema dominante em toda a sua obra, Oliveira assina uma obra de uma beleza plástica fulgurante, de uma espantosa sensibilidade poética e, ao mesmo tempo, de uma subtil e ácida ironia. 
Narrando de forma absolutamente irresistível a trajectória amorosa de uma bela mulher, vítima dos seus incongruentes desejos e paixões, "Vale Abraão" é, sem dúvida, o filme mais ambicioso, deslumbrante e admirável do mestre Oliveira, onde Leonor Silveira, a sua actriz emblemática, é simplesmente portentosa, à cabeça de um grande elenco que conta com Luís Miguel Cintra, Ruy de Carvalho, Diogo Dória e João Perry. "Vale Abraão" é um dos mais importantes filmes de toda a História do cinema português que, muito justamente, os "Cahiérs du Cinéma" consideraram como "um dos mais belos filmes do Mundo".

 

 

Agustina (RTP Memória - 00h20)

Documentário sobre a vida e obra literária da escritora Agustina Bessa-Luís (1922-2019), com depoimentos da própria relativamente à sua infância, a literatura e o cinema e as suas referências literárias.

03
Jun19

Agustina Bessa-Luís (1922 - 2019)

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Faleceu hoje, aos 96 anos, a escritora Agustina Bessa-Luís, um dos maiores nomes da Literatura Portuguesa. Estava doente desde 2006, tendo-se afastado por completo da vida pública.

 

Maria Agustina Ferreira Teixeira Bessa nasceu em Vila Meã, no concelho de Amarante, a 15 de Outubro de 1922. Passou a sua infância em várias localidades da região do Douro Litoral. Em 1932, com 10 anos, vai para o Porto para estudar, em 1945 muda-se para Coimbra e, em 1950, estabelece-se em definitivo no Porto, a cidade do seu coração. 

 

Em 1945, tinha casado com Alberto Luís, que conheceu através de um anúncio de jornal, e passa a assinar como Agustina Bessa-Luís. Em 1949, estreia-se na actividade literária com a novela "Mundo Fechado", mas o reconhecimento chega em 1954, com o romance "A Sibila" que alcança um enorme sucesso e se torna no grande marco da escritora. Era o início de uma carreira de alguém que muitos consideram ser um verdadeiro génio das letras portuguesas. 

 

Com uma obra literária vastíssima, Agustina é autora de romances, contos, peças de teatro, biografias romanceadas, crónicas de viagem, ensaios e livros infantis, tendo sido traduzida para diversas línguas. A sua última obra, "A Ronda da Noite", foi publicada em 2006 e, pouco depois do lançamento, Agustina acabou por se retirar da vida pública devido a doença. 

 

Vários dos romances de Agustina foram adaptados ao cinema pelo realizador Manoel de Oliveira, seu grande amigo, como "Fanny Owen" (filme "Francisca", 1981), "Vale Abraão" (1993), "As Terras do Risco" (filme "O Convento", 1995) ou "A Mãe de um Rio" (filme "Inquietude", 1998). Além de ser autora de peças de teatro e guiões para televisão, o seu romance "As Fúrias" foi também adaptado e encenado para teatro por Filipe La Féria, no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa.

 

Foi directora do jornal "O Primeiro de Janeiro", no Porto, e directora do Teatro Nacional D. Maria, em Lisboa.

 

Agustina Bessa-Luís recebeu vários prémios e distinções, entre os quais o Prémio Camões 2004, o maior prémio literário da Língua Portuguesa, os doutoramentos honoris causa pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, em 2005, e pela Universidade de Trás-os-Montes, em 2018, e as condecorações com o grau de Grande Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago de Espada, em 1981, tendo sido elevada ao grau de Grã-Cruz da mesma ordem, em 2006. 

 

Recentemente, foi publicado o livro "O Poço e a Estrada", da autoria de Isabel Rio Novo, uma biografia romanceada de Agustina Bessa-Luís que integra a colecção Grandes Figuras da Cultura Portuguesa Contemporânea.

 

Com a morte de Agustina Bessa-Luís, desaparece uma das maiores escitoras da Língua Portuguesa, mas fica a sua riquíssima obra. Esta terça-feira, Portugal está de luto nacional por um dos maiores vultos da nossa cultura.

 

03
Jun19

Banda Sonora "Golpe de Sorte" (SIC)

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De 2ª a 6ª, às 21h50, na SIC.

Tema Genérico: "Espiral II" - Rodrigo Leão

"Pudim (A Festa Continua)" - Kumpania Algazarra

"Fera Ferida" - Raquel Tavares

"A Dança" - Tiago Nacarato

"Eu Consigo" - Dengaz c/ Agir

"Parte-me o Pescoço" - Agir

 

"O problema é que ela é linda" - David Carreira c/ Deejay Télio (Angola) e MC Zuka (Brasil)

"Minha mãe está sempre certa" - Os Quatro e Meia

"Eu não sei quem te perdeu" - Pedro Abrunhosa

"Se Foi Amor" - Xave

"O Teu Nome" - Miguel Gameiro c/ Mariza

"Quem Me Dera" - Mariza

"É Ou Não É" - Mariza

"A Vaca de Fogo" - Madredeus

"Estrela" - Carminho

"Coração não tem idade (vou beijar)" - Toy

"Oxalá Te Veja" - Oquestrada

"Leve como uma Pena" - Ana Bacalhau

"Depois de Ti" - Ricardo Ribeiro

"Multimilionário" - António Zambujo

03
Jun19

ESTREIA TV: "A Dona do Pedaço" c/ Pedro Carvalho (SIC - 23h40)

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Esta segunda-feira, a SIC estreia a telenovela brasileira "A Dona do Pedaço", que tem no elenco o actor português Pedro Carvalho.

 

Recentemente estreada na brasileira Globo, a história de "A Dona do Pedaço"  começa em 1999, em Rio Vermelho, interior do estado do Espírito Santo, onde as famílias de justiceiros Ramirez e Matheus viviam em guerra há gerações até Maria da Paz Ramirez  e Amadeu Matheus  se apaixonarem e selarem um acordo de paz entre eles. No dia do casamento, porém, o rapaz é baleado pela avó de Maria, Dulce, e as famílias reiniciam a guerra, fazendo com que a noiva tenha que fugir para São Paulo sem saber que está grávida. Para que o casal jamais se reencontre, as mães dos clãs mentem, dizendo que ambos estão mortos para os seus respectivos filhos, mas o pai de Amadeu não desiste da vingança e manda matar as sobrinhas de Maria como compensação. As duas, porém, acabam por se salvar: Fabiana é abandonada num convento por Vicente, sem coragem de assassinar uma criança, e Virgínia perde-se durante a fuga da cidade – na qual a sua mãe é assassinada – e ninguém sabe do seu paradeiro. Maria começa a reconstruir a vida vendendo bolos com as receitas de sua avó, enquanto Amadeu se casa com Gilda e também segue para São Paulo para trabalhar como advogado. Vinte anos depois, Maria tornou-se uma mulher rica e dona de uma rede de confeitarias.

 

Pedro Carvalho entra na segunda fase da história, onde interpreta "Abel", um chef pasteleiro português que trabalha com Maria da Paz. Esta é a terceira telenovela brasileira em que o actor português entra, depois de "Escrava Mãe" (Record) e "O Outro Lado do Paraíso" (Globo).

 

De 2ª a 6ª, às 23h40, na SIC.

 

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Pedro Carvalho

 

03
Jun19

REPÓRTER TVI - Troquei a Arma por uma Máquina de Costura (Jornal das 8, TVI - 20h00)

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Crianças que são soldados, soldados que matam. Pela primeira vez, uma equipa TVI esteve no mato da República Centro-Africana, país onde estão militares portugueses em missão, ao lado de grupos armados e de meninos que conseguiram trocar a arma pela esperança. 

 

Uma reportagem de Rui Araújo para ver esta segunda-feira, no Jornal das 8, da TVI.

 

 

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