Transmissão, em directo, da Sessão Solene Comemorativa do 45º aniversário do 25 de Abril, na Assembleia da República, com a intervenção dos representantes dos Grupos Parlamentares, do Presidente da Assembleia da República e do Presidente da República.
Acompanhe em directo as Cerimónias de Comemoração do 25 de Abril na RTP1, SIC Notícias e TVI24.
Sinopse: Maria da Glória nasceu no Brasil, entre papagaios, o calor abrasador e flores coloridas. Aos sete anos tornou-se D. Maria II, rainha de Portugal, um país que só veio a conhecer aos 14, quando chegou a Lisboa para assumir um trono que era seu por direito.
Esta é a história de uma menina rainha que foi mãe de onze filhos e que, entre guerras e lutas, governou Portugal com pulso de ferro.
Isabel Stilwell, a autora bestseller de romances históricos, traz-nos o primeiro título da colecção Rainhas de Portugal, dedicada aos mais novos. Livros apaixonantes, sobre mulheres inspiradoras que fizeram a História de Portugal.
Isabel Stilwell é jornalista e escritora. Desde o Diário de Notícias, onde começou aos 21 anos, que contribui de forma essencial para o jornalismo português. Fundou e dirigiu a revista Pais & Filhos, foi directora da revista Notícias Magazine, durante 13 anos, e directora do jornal Destak até ao final do ano de 2012, entre muitos outros projectos. Hoje escreve para a revista Máxima e continua a colaborar mensalmente com a revista Pais e Filhos e, quando não está a escrever, vira diariamente os "Dias do Avesso" em conversa com Eduardo Sá, na Antena 1. Paralelamente à sua actividade jornalística, escreveu vários livros de ficção, contos e histórias para crianças, mas a sua grande paixão por romances históricos revelou-se em 2007, com o bestseller Filipade Lencastre, a que se seguiram Catarina de Bragança e D. Amélia, com crescente sucesso. Em Abril de 2012, foi a vez de D. Maria II, que mereceu uma edição especial para o mercado brasileiro. Em Outubro de 2013, lança um novo romance histórico intitulado Ínclita Geração, sobre a vida de Isabel de Borgonha, filha de D. Filipa de Lencastre e, em Maio de 2015, publica um livro sobre a mãe do nosso primeiro rei, D. Teresa. Em Julho de 2015 viu traduzido para inglês o seu primeiro romance histórico, Philippa of Lancaster – English Princess, Queen of Portugal. Em 2017, lançou um romance sobre a vida da Rainha Santa, Isabel de Aragão, eleito o 2º melhor livro de ficção, no Prémio Livro do Ano Bertrand. Isabel Stilwell é a autora de romances históricos mais lida em Portugal.
Violeta Cor de Rosa é Joana Soares, natural de Lisboa, arquitecta e ilustradora.
Sinopse: "Portugal, 1974-2019: 45 Anos de Democracia" aborda temas de interesse alargado que respondem à questão: Como mudou Portugal e como mudaram os Portugueses após a ruptura do regime político e a construção de um novo ciclo histórico?
Não existem respostas únicas e definitivas. Não existem certezas que anulem todas as dúvidas. As perspectivas comparadas criam uma abordagem que reflecte o próprio carácter imprevisível das dinâmicas do mundo contemporâneo.
Adelino Cunha nasceu a 11 de Maio de 1971, em Lisboa. Licenciou-se em História na Universidade Lusíada e doutorou-se em História Contemporânea na Universidade de Lisboa, no âmbito do Programa Interuniversitário de Doutoramento em Lisboa (Universidade de Lisboa, Universidade Católica Portuguesa, Universidade de Évora, Instituto de Ciências Sociais e ISCTE). Jornalista, historiador e professor de História Contemporânea e de Jornalismo da Universidade Europeia – Laureate Internation Universities. É também autor dos livros A Ascensão ao Poder de Cavaco Silva, Álvaro Cunhal – Retrato Pessoal e Íntimo e António Guterres – Os Segredos do Poder.
Sinopse: Homenagem póstuma à vida e obra de José Álvaro Morais (1943-2004) e ao "rasto luminoso" de inovação e procura exaustiva do cinema como forma de arte que deixou no cinema português. O documentário de José Nascimento reúne excertos da filmografia de José Álvaro Morais e testemunhos de quem mais estreitamente com ele se relacionou e percorreu, na amizade e no trabalho, essa aventura.
A obra de José Álvaro Morais deixou um "rasto luminoso". Os seus filmes foram "manobras de risco", não existindo, na carreira do realizador, nenhum projecto que não tenha sido inovador, autónomo e de procura exaustiva do cinema como forma de arte. Desde a sua primeira obra, "Ma Femme Chamada Bicho", a sua atitude perante o cinema foi sempre perfeccionista e de profunda intransigência. A génese dos processos do tempo da gestação de cada filme, das cumplicidades e envolvimentos, foi sistematicamente elaborada, desenvolvida e levada ao limite de se virar contra si próprio, contra a sua existência. A epopeia do "Bobo", que colocou em risco a sua carreira, foi um momento de ruptura do cinema português, instituiu um modus operandis particular em que cada filme se abria como uma aventura, um novo percurso em paralelo com a vida privada, integrando, na sua feitura, afinidades, amizades, amores e desamores.
Dentro da diversidade da sua obra (6 filmes, além dos filmes de escola), os temas percorrem, regra geral, espaços contíguos e transbordam de filme para filme: a família, os relacionamentos e uma geografia da identidade, dividida entre a infância na Covilhã, a adolescência em Lisboa, o exílio em Bruxelas e o regresso ao sul, esse "mar infinito", nas palavras.
Sinopse: A gravação da lendária Assembleia de 11 de Março de 1975.
Nos 45 anos do 25 de Abril, a RTP mostra-lhe em exclusivo um documento inédito sobre o período do PREC (Período Revolucionário em Curso, 1974 - 1976). Trata-se da gravação original da célebre Assembleia do 11 de Março, mais conhecida por "Assembleia Selvagem". Durante anos, esse encontro de 11 para 12 de Março de 1975 foi fonte de muita especulação por causa do tema que dominou a Assembleia: os pedidos de fuzilamentos para os implicados no golpe. O general António Spínola fugira para Espanha com um grupo de 15 oficiais conspiradores, mas havia já dezenas de militares e civis presos e outros em vias de serem detidos, todos suspeitos de apoiarem o golpe militar. Grande parte dos militares envolvidos no golpe pertencia ao Movimento das Forças Armadas (MFA) e participara no 25 de Abril. Era, portanto, para camaradas da revolução, que era pedida a pena de morte. Durante 45 anos trocaram-se acusações sobre os nomes dos militares que propuseram os fuzilamentos. A gravação áudio da Assembleia, que a RTP vai revelar, permite perceber de que forma a pena de morte foi discutida numa das noites mais importantes para a História do país. A fita revela os discursos mais polémicos, mas identifica também os "heróis" da noite, os homens que souberam, com notáveis discursos, impedir que a revolução portuguesa caminhasse para uma guerra civil e para um regime de terror.
Para uns, a reunião foi caótica, passou à história com uma série de decisões políticas desastrosas e por isso foram-na rotulando de "Assembleia Selvagem". Para outros, é um exemplo do nobre espírito dos homens do MFA que, num momento difícil, souberam reunir-se democraticamente e, em conjunto, conter os radicalismos defendendo a realização das eleições para a Constituinte, em Abril. A gravação da lendária Assembleia de 11 de Março, rotulada como "selvagem", é sem dúvida um documento para a História de Portugal.
Na sequência do ataque ao quartel RAL 1 (Regimento de Artilharia de Lisboa 1), e do falhado golpe do general Spínola, o então Presidente da República, general Costa Gomes, a Junta de Salvação Nacional e os membros militares do Governo são pressionados a enfrentar uma assembleia com cerca de duzentos militares do MFA para, frente-a-frente, analisar a situação, decidir o que fazer aos golpistas e tomar medidas para o futuro do país. Depois de oito horas e meia de reunião, a Assembleia decidiu algumas das medidas mais revolucionárias da História portuguesa, como a nacionalização da Banca e dos Seguros e a criação do Conselho da Revolução, que institucionalizou e garantiu a sobrevivência do MFA no seio de umas Forças Armadas conservadoras.
Sinopse: A memória nostálgica dos lugares encantatórios da infância. De Alma, vila mágica onde convivem tradição e subversão, melancolia e audácia, crendices, ideologia e futebol. Dessa infância vêm os cheiros, os sons, as imagens e as emoções que norteiam a vida. Toda a vida: não há flecha que não tenha o arco da infância.
Pela voz audaciosa de quem não receia dar-se a conhecer, chegam-nos os ecos de um Portugal dividido entre a República e a Monarquia, um país que era, à época, o mundo de uma criança expectante e atenta. Um testemunho autobiográfico que é também um documento histórico de um passado recente que muitos ignoram.
O romance "Alma", originalmente publicado em 1995, regressa às livrarias na sua 16ª edição. Esta nova edição traz como novidades um prefácio do antigo Presidente da República Mário Soares (1924-2017) e, no final, um curto texto do escritor Luiz Pacheco (1925-2008), sobre o romance, retirado do seu livro "Isto de Estar Vivo" (2000).
Manuel Alegre nasceu a 12 de Maio de 1936, em Águeda. Estudou em Lisboa, no Porto e na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Foi campeão de natação e actor do Teatro Universitário de Coimbra (TEUC). Em 1961 é mobilizado para Angola. Preso pela PIDE, passa seis meses na Fortaleza de S. Paulo, em Luanda, onde escreve grande parte dos poemas do seu primeiro livro, Praça da Canção. Em Outubro de 1964, é eleito membro do comité nacional da Frente Patriótica de Libertação Nacional e passa a trabalhar em Argel, capital da Argélia, na emissora Voz da Liberdade. Regressa a Portugal após o 25 de Abril de 1974. Dirigente histórico do Partido Socialista desde 1974, foi vice-presidente da Assembleia da República de 1995 a 2009 e, em 2006 e 2011, candidatou-se à Presidência da República. A sua vasta obra literária, que inclui o romance, o conto, o ensaio, mas sobretudo a poesia, tem sido amplamente difundida e aclamada. Foram-lhe atribuídos os mais distintos prémios literários: Grande Prémio de Poesia da APE-CTT, Prémio da Crítica Literária da AICL, Prémio Fernando Namora, Prémio Pessoa, em 1999, Prémio Dom Dinis, Prémio Vida Literária da APE, Prémio de Consagração de Carreira da SPA, Grande Prémio de Literatura, Prémio Guerra Junqueiro, entre outros. Em 2017, recebeu o Prémio Camões e foi doutorado honoris causa pela Universidade de Pádua, em Itália. Já em 2019, recebeu o Prémio Vida e Obra atribuído pela Sociedade Portuguesa de Autores. Manuel Alegre tem sido distinguido por inúmeras condecorações e medalhas, em Portugal e no estrangeiro, como a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade ou a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago de Espada.
Interpretação: Alexandra Freudhental, Ana Lúcia Palminha, Carlos Fernandes, Carlos Nery, Daniel Moutinho, Elisabete Rito, Estêvão Rosado, Francisco Madureira, Gustavo Vicente, Inês Minor, Inês Rosado, João Ferreira, João Silvestre, Lavínia Moreira, Mafalda Pereira, Maria Emília Castanheira, Maria José Baião, Rosinda Costa, Simon Frankel, Tânia Guerreiro, Tozé Santos, Vera Bibi, Violeta D'Ambrosio
Sinopse: O Teatro do Vestido, sob a direcção de Joana Craveiro, leva a cabo um projecto teatral de ocupação do Teatro São Luiz, a partir da sua história e memória, e o seu papel presente e futuro durante o século XXI. A ideia de ocupar um teatro é uma ideia política, uma ideia perigosa, quase, num tempo em que rareiam os espaços para habitar esta cidade. E para trabalhar nela. Ocupar, pois claro. Chegar e ficar. Mesmo sem permissão. Falemos disso. Um espectáculo documental de investigação, onde não só o que se passava dentro de portas merece ficar registado, mas também nos espaços envolventes – ou não estivesse o Teatro Municipal São Luiz situado paredes meias com a antiga sede central da PIDE, em Lisboa; ou não se tivessem muitos dos manifestantes refugiado junto ao São Luiz e dentro dele, no 25 de Abril de 1974, em que a PIDE abriu fogo sobre a multidão reunida na Rua António Maria Cardoso.
Esta terça-feira, 23 de Abril, dia em que se assinala o Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor, a RTP2 transmite dois documentários que celebram a vida e obra da escritora Agustina Bessa-Luís, com realização de Adriano Nazareth Jr. e argumento e adaptação de Mónica Baldaque, autora e filha de Agustina.
O documentário "As Sibilas do Passo", com início às 23h35, evoca o nascimento de Agustina Bessa-Luís, a 15 de Outubro de 1922, em Vila Meã, no concelho de Amarante.
Uma visita a essa casa, que será o último registo memorial pois está prestes a ser vendida e naturalmente transformada, mas que ainda preserva a solenidade do vazio. Visitamos a Casa do Passo por onde passou a sua Tia Amélia, a Sibila, a grande figura da vida de Agustina, que a lançou no poço sem fundo das Letras.
"Fanny e a Melancolia" (00h10) remete para o Porto e um Douro do século XIX, presos pela corrente do rio e dos mistérios que esconde.
Fanny Owen, uma figurinha frágil, levada pelos ventos, transformada em personagem, é amparada pela ligação sinistra de Camilo Castelo Branco e José Augusto Pinto de Magalhães; ela, o terceiro elo, que Agustina interpreta e denuncia, sem sentimento, numa aliança cerebral com Camilo, um interlocutor familiar.
Agustina e Manoel de Oliveira falam sobre a história, cada um com a sua visão. O realizador dar-lhe-á um brilho romântico, no filme "Francisca" (1981).
O Círculo Literário Agustina Bessa-Luís, no âmbito das comemorações dos 95 anos da escritora, em 2017, realizou três documentários em torno de três personagens da obra da autora, que circulam entre Amarante e o Alto Douro, romanceadas por Agustina com a lucidez de uma Sibila e o olhar de uma ave solitária, as que sobrevoam os mesmos lugares há milénios.
Os filmes, com realização de Adriano Nazareth e textos adaptados e/ou ficcionados por Mónica Baldaque, a partir das obras de Agustina Bessa-Luís, dividem-se em três títulos: As Sibilas do Passo; Fanny e a Melancolia; Ema e o Prato de Figos.
Realização e Autoria: Nuno Duarte (Jel) e Guilherme Cabral
Sinopse: Filmado e editado num registo de reportagem documental, ao estilo de "Sem Reserva" do grande e saudoso Anthony Bourdain, outra das caras dadas a conhecer no nosso país pela SIC Radical, esta série de programas centrará a sua atenção nas mudanças que tiveram lugar nestes últimos 18 anos em algumas das áreas chave da vida do nosso país. Escritos, interpretados e narrados por Jel e realizados em parceria com Guilherme Cabral, um dos mais promissores jovens realizadores portugueses, cada um dos 7 episódios desta série contará com cerca de 5 entrevistados/anfitriões cujo dia-a-dia o autor vai partilhar de modo a que quem assista possa tirar as suas conclusões acerca do que mudou em cada uma destas indústrias, tendências e sectores da nossa sociedade no tempo de vida da SIC Radical, ou seja, os últimos 18 anos.
Misturando o passado, com recurso a arquivo, até aos dias de hoje, esta série documental procura dar voz a algumas das pessoas mais importantes das suas respectivas áreas assim como um visão "de dentro" de cada uma destas actividades, sem moralismos e com grande informalidade como sempre foi apanágio do mordaz e interventivo Jel. É o aguardado regresso de Jel à sua "casa mãe", a SIC Radical, o canal que lhe deu, e continua a dar, toda a liberdade e confiança necessárias à sua fértil e irrequieta imaginação que tantos admiradores lhe granjearam ao longo da última década e meia.