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alma-lusa

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23
Abr19

LETRAS LUSAS: "Alma", de Manuel Alegre

Bertrand.pt - Alma

 

Editora: Dom Quixote

 

Sinopse: A memória nostálgica dos lugares encantatórios da infância. De Alma, vila mágica onde convivem tradição e subversão, melancolia e audácia, crendices, ideologia e futebol. Dessa infância vêm os cheiros, os sons, as imagens e as emoções que norteiam a vida. Toda a vida: não há flecha que não tenha o arco da infância.

Pela voz audaciosa de quem não receia dar-se a conhecer, chegam-nos os ecos de um Portugal dividido entre a República e a Monarquia, um país que era, à época, o mundo de uma criança expectante e atenta. Um testemunho autobiográfico que é também um documento histórico de um passado recente que muitos ignoram.

 

O romance "Alma", originalmente publicado em 1995, regressa às livrarias na sua 16ª edição. Esta nova edição traz como novidades um prefácio do antigo Presidente da República Mário Soares (1924-2017) e, no final, um curto texto do escritor Luiz Pacheco (1925-2008), sobre o romance, retirado do seu livro "Isto de Estar Vivo" (2000).

 

Manuel Alegre 2.jpg

 

Manuel Alegre nasceu a 12 de Maio de 1936, em Águeda. Estudou em Lisboa, no Porto e na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Foi campeão de natação e actor do Teatro Universitário de Coimbra (TEUC). Em 1961 é mobilizado para Angola. Preso pela PIDE, passa seis meses na Fortaleza de S. Paulo, em Luanda, onde escreve grande parte dos poemas do seu primeiro livro, Praça da Canção. Em Outubro de 1964, é eleito membro do comité nacional da Frente Patriótica de Libertação Nacional e passa a trabalhar em Argel, capital da Argélia, na emissora Voz da Liberdade. Regressa a Portugal após o 25 de Abril de 1974. Dirigente histórico do Partido Socialista desde 1974, foi vice-presidente da Assembleia da República de 1995 a 2009 e, em 2006 e 2011, candidatou-se à Presidência da República. A sua vasta obra literária, que inclui o romance, o conto, o ensaio, mas sobretudo a poesia, tem sido amplamente difundida e aclamada. Foram-lhe atribuídos os mais distintos prémios literários: Grande Prémio de Poesia da APE-CTT, Prémio da Crítica Literária da AICL, Prémio Fernando Namora, Prémio Pessoa, em 1999, Prémio Dom Dinis, Prémio Vida Literária da APE, Prémio de Consagração de Carreira da SPA, Grande Prémio de Literatura, Prémio Guerra Junqueiro, entre outros. Em 2017, recebeu o Prémio Camões e foi doutorado honoris causa pela Universidade de Pádua, em Itália. Já em 2019, recebeu o Prémio Vida e Obra atribuído pela Sociedade Portuguesa de Autores. Manuel Alegre tem sido distinguido por inúmeras condecorações e medalhas, em Portugal e no estrangeiro, como a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade ou a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago de Espada.

23
Abr19

TEATRO: Ocupação (Teatro São Luiz, Lisboa - 24 a 30 Abril)

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Direcção, concepção e texto: Joana Craveiro

Música: Francisco Madureira

Figurinos: Tânia Guerreiro

Cenografia: Carla Martinez

 

Interpretação: Alexandra Freudhental, Ana Lúcia Palminha, Carlos Fernandes, Carlos Nery, Daniel Moutinho, Elisabete Rito, Estêvão Rosado, Francisco Madureira, Gustavo Vicente, Inês Minor, Inês Rosado, João Ferreira, João Silvestre, Lavínia Moreira, Mafalda Pereira, Maria Emília Castanheira, Maria José Baião, Rosinda Costa, Simon Frankel, Tânia Guerreiro, Tozé Santos, Vera Bibi, Violeta D'Ambrosio

 

Sinopse: O Teatro do Vestido, sob a direcção de Joana Craveiro, leva a cabo um projecto teatral de ocupação do Teatro São Luiz, a partir da sua história e memória, e o seu papel presente e futuro durante o século XXI. A ideia de ocupar um teatro é uma ideia política, uma ideia perigosa, quase, num tempo em que rareiam os espaços para habitar esta cidade. E para trabalhar nela. Ocupar, pois claro. Chegar e ficar. Mesmo sem permissão. Falemos disso. Um espectáculo documental de investigação, onde não só o que se passava dentro de portas merece ficar registado, mas também nos espaços envolventes – ou não estivesse o Teatro Municipal São Luiz situado paredes meias com a antiga sede central da PIDE, em Lisboa; ou não se tivessem muitos dos manifestantes refugiado junto ao São Luiz e dentro dele, no 25 de Abril de 1974, em que a PIDE abriu fogo sobre a multidão reunida na Rua António Maria Cardoso. 

23
Abr19

DOC TV: As Sibilas do Passo + Fanny e a Melancolia: a eterna Agustina (RTP2 - 23h35)

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Esta terça-feira, 23 de Abril, dia em que se assinala o Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor, a RTP2 transmite dois documentários que celebram a vida e obra da escritora Agustina Bessa-Luís, com realização de Adriano Nazareth Jr. e argumento e adaptação de Mónica Baldaque, autora e filha de Agustina.

 

O documentário "As Sibilas do Passo", com início às 23h35, evoca o nascimento de Agustina Bessa-Luís, a 15 de Outubro de 1922, em Vila Meã, no concelho de Amarante.

 

Uma visita a essa casa, que será o último registo memorial pois está prestes a ser vendida e naturalmente transformada, mas que ainda preserva a solenidade do vazio. Visitamos a Casa do Passo por onde passou a sua Tia Amélia, a Sibila, a grande figura da vida de Agustina, que a lançou no poço sem fundo das Letras.

 

"Fanny e a Melancolia" (00h10) remete para o Porto e um Douro do século XIX, presos pela corrente do rio e dos mistérios que esconde.

 

Fanny Owen, uma figurinha frágil, levada pelos ventos, transformada em personagem, é amparada pela ligação sinistra de Camilo Castelo Branco e José Augusto Pinto de Magalhães; ela, o terceiro elo, que Agustina interpreta e denuncia, sem sentimento, numa aliança cerebral com Camilo, um interlocutor familiar.

 

Agustina e Manoel de Oliveira falam sobre a história, cada um com a sua visão. O realizador dar-lhe-á um brilho romântico, no filme "Francisca" (1981).

 

O Círculo Literário Agustina Bessa-Luís, no âmbito das comemorações dos 95 anos da escritora, em 2017, realizou três documentários em torno de três personagens da obra da autora, que circulam entre Amarante e o Alto Douro, romanceadas por Agustina com a lucidez de uma Sibila e o olhar de uma ave solitária, as que sobrevoam os mesmos lugares há milénios.

 

Os filmes, com realização de Adriano Nazareth e textos adaptados e/ou ficcionados por Mónica Baldaque, a partir das obras de Agustina Bessa-Luís, dividem-se em três títulos: As Sibilas do PassoFanny e a MelancoliaEma e o Prato de Figos.

 

23
Abr19

ESTREIA TV: Como Isto Anda (SIC Radical - 21h45)

 

Realização e Autoria: Nuno Duarte (Jel) e Guilherme Cabral

 

Sinopse: Filmado e editado num registo de reportagem documental, ao estilo de "Sem Reserva" do grande e saudoso Anthony Bourdain, outra das caras dadas a conhecer no nosso país pela SIC Radical, esta série de programas centrará a sua atenção nas mudanças que tiveram lugar nestes últimos 18 anos em algumas das áreas chave da vida do nosso país. Escritos, interpretados e narrados por Jel e realizados em parceria com Guilherme Cabral, um dos mais promissores jovens realizadores portugueses, cada um dos 7 episódios desta série contará com cerca de 5 entrevistados/anfitriões cujo dia-a-dia o autor vai partilhar de modo a que quem assista possa tirar as suas conclusões acerca do que mudou em cada uma destas indústrias, tendências e sectores da nossa sociedade no tempo de vida da SIC Radical, ou seja, os últimos 18 anos.

 

Misturando o passado, com recurso a arquivo, até aos dias de hoje, esta série documental procura dar voz a algumas das pessoas mais importantes das suas respectivas áreas assim como um visão "de dentro" de cada uma destas actividades, sem moralismos e com grande informalidade como sempre foi apanágio do mordaz e interventivo Jel. É o aguardado regresso de Jel à sua "casa mãe", a SIC Radical, o canal que lhe deu, e continua a dar, toda a liberdade e confiança necessárias à sua fértil e irrequieta imaginação que tantos admiradores lhe granjearam ao longo da última década e meia.

 

Terças, às 21h45, na SIC Radical.

 

 

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