Texto: William Shakespeare (Reino Unido, 1564 - 1616)

Tradução: Fernando Vilas-Boas

Encenação: João Mota

Adaptação: João Maria André

Cenografia: António Casimiro

Desenho de luz: Paulo Graça

Com: Bárbara Branco, José Condessa, Carlos Paulo, Diogo Tavares, Eduardo Breda, Francisco Sales, Gonçalo Botelho, Guilherme Filipe, Hugo Franco, Luís Eusébio, Luís Garcia, Manuela Couto, Maria Ana Filipe, Miguel Sermão, Patrícia Resende, Rogério Vale

Sinopse: A tragédia "Romeu e Julieta", escrita no séc. XVI por William Shakespeare, trata da história do amor proibido de dois adolescentes de famílias rivais - os Montecchio e os Capuleto -, com uma longa história de disputas.

Faleceu hoje, aos 76 anos, Ricardo Chibanga, o único matador de touros africano da história da tauromaquia.

Ricardo Chibanga nasceu a 8 de Novembro de 1942, em Maputo, capital de Moçambique, antiga colónia portuguesa. Desde criança mostrou paixão pelas touradas, ainda na capital moçambicana. Aos 20 anos, vem para Portugal como assistente do famoso toureiro Manuel dos Santos e vai viver para a Golegã. Treinou na Escola de Toureio de Coruche e na Escola da Golegã e apresentou-se, como matador de touros, nas praças de Viana do Castelo e do Campo Pequeno, em Lisboa. A seguir, vai para Espanha, onde, ao contrário de Portugal, é legal matar touros em plena arena e torna-se um matador de sucesso, sendo o primeiro toureiro de raça negra. Tomou alternativa de matador de touros na Real Maestranza, em Sevilha, a 15 de Agosto de 1971.

A sua carreira, de 20 anos, baseou-se em três países - Portugal, Espanha e França - mas Ricardo Chibanga apresentou-se nas arenas de muitos outros países, como México, Venezuela, Canadá, Estados Unidos, Reino Unido, Indonésia, Macau, Angola ou Moçambique. Várias personalidades famosas apreciavam o talento de Ricardo Chibanga, como o pintor espanhol Pablo Picasso, entre outros. 

Faleceu esta segunda-feira, aos 88 anos, a jornalista e autora de livros infantis Maria Alberta Menéres.

Maria Alberta Menéres nasceu a 25 de Agosto de 1930, em Mafamude, no concelho de Vila Nova de Gaia. Licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Escreveu o seu primeiro livro, "Intervalo", em 1952. Em 1960, venceu o Concurso Internacional de Poesia Giacomo Leopardi com o livro "Água-Memória". Mas foi a sua obra infanto-juvenil que lhe deu maior notoriedade e a tornou uma das maiores autoras nacionais da literatura para os mais jovens. A sua obra infanto-juvenil integra contos, novelas, teatro, banda desenhada e a adaptação de clássicos da literatura. Publicou mais de 70 livros, entre os quais "Ulisses", a adaptação da obra de Homero para os alunos do 6º ano. Juntamente com Natércia Rocha e Carlos Correia, foi autora da colecção "1001 Detectives", entre 1987 e 1993. Em 1986, recebeu o Grande Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens, pelo conjunto da sua obra.

Foi professora de Língua Portuguesa e História, durante alguns anos, e colaborou com vários jornais e revistas literárias. Foi autora de vários programas televisivos para crianças, tendo sido directora do Departamento de Programas Infantis e Juvenis da RTP, de 1974 a 1986. Maria Alberta Menéres foi também a criadora do conceito, ao qual também deu o nome, "Pirilampo Mágico".

Em 2010, foi agraciada com o grau de Comendadora da Ordem de Mérito. Maria Alberta Menéres era casada com o poeta e artista plástico E.M. de Melo e Castro e mãe da cantora Eugénia Melo e Castro.

Realização e Argumento: Boris Nicot (França)

Sinopse: Akerman, Monteiro, Oliveira, Ruiz, Schroeter e Wenders figuram entre os realizadores que produziu. "Deux, trois fois Branco" é um retrato do produtor português Paulo Branco, entre a vida e a lenda.