ANTENA3 DOCS: Os Talentos de Diamantino - Um Olhar sobre o filme "Diamantino"
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Ano: 2017
Realização e Argumento: Vicente Alves do Ó
Direcção de Fotografia: Rui Poças
Música original: Pedro Janela
Produção: Ukbar Filmes (Pandora da Cunha Telles e Pablo Iraola)
Elenco: Ricardo Teixeira, José Pimentão, Raquel Rocha Vieira, José Leite, Joana Almeida, João Villas-Boas, Gabriela Barros, Ana Vilela da Costa, Duarte Grilo, Carlos Oliveira, Manuela Couto, Rita Loureiro, Miguel Seabra, Rute Miranda, Mia Tomé, José Condessa, Elsa Valentim, David Cipriano, Juliete A. Santos, Márcia Cardoso
Sinopse: Verão de 1975. Depois de uns anos em Bruxelas, Alberto Raposo Pidwell Tavares (Ricardo Teixeira) regressa a Sines e instala-se no palácio da família, onde ensaia uma vida de comunidade. Encontra João Maria (José Pimentão) e apaixonam-se. Abre uma livraria na vila. Mas a gente da terra não estava preparada para tanta liberdade.
Em Sines, numa época de revolução, Al Berto dá corpo a uma geração em mudança. Al Berto cria um grupo de amigos e juntos transpiram juventude, excentricidade, sonhos de mudança, mas, pouco tempo após a revolução, a cidade ainda não está preparada para tanta liberdade – liberdade para amar sem medo.
"Al Berto", inspirado em factos reais, relata um período da vida de um dos mais carismáticos poetas portugueses da segunda metade do séc. XX.
Alberto Raposo Pidwell Tavares nasceu em Coimbra, a 11 de Janeiro de 1948, mas, com apenas um ano, muda-se com a família para Sines, no litoral alentejano, onde passa a infância e adolescência. Filho de família da alta burguesia de origem britânica extraordinariamente conservadora, na sua adolescência traja de modo displicente de calças de ganga e ténis rotos, para escândalo geral. Frequentou diversos cursos de artes plásticas, em Portugal e em Bruxelas, na Bélgica, onde se exilou em 1967. A partir de 1971, dedicou-se exclusivamente à literatura, adoptando o pseudónimo Al Berto. Faleceu em Lisboa, a 13 de Junho de 1997.
Autoria: Victor Neves e Carlos Lopes
Realização: Ricardo Gonçalves
Produção: Até ao Fim do Mundo
Sinopse: Ao longo de 26 episódios, a série documental "Atelier d'Arquitetura" percorre edifícios, estruturas, conceitos, peças, casas ou museus que mais se destacam no território nacional.
O papel do design e da arquitectura na qualidade de vida das populações. Pensar o objecto. O ser humano enquanto utilizador de espaços. Linhas, curvas e ângulos que se multiplicam em diferentes texturas. Álvaro Siza, Eduardo Souto Moura, Gonçalo Byrne, Patrícia Barbas, João Luís Carrilho da Graça, José Manuel Carvalho Araújo, Miguel Arruda, João Mendes Ribeiro, Camilo Rebelo e Tiago Pimentel serão os arquitectos alvo deste programa, que conta ainda com Os Espacialistas, Cannatà e Fernandes, os ARX, o atelier SAMI e a ceramista Maria Ana Vaz da Costa. Maquetas, projectos, envolvências. Tudo isto faz parte do "Atelier d'Arquitetura".
As escolhas são do Arquitecto Victor Neves e do Urbanista Carlos Lopes. Historiadores, escritores, engenheiros, sociólogos e arquitectos paisagistas também vão ser incluídos na série através de entrevistas, ajudando a dar uma perspectiva plural.
Domingos, às 23h00, na RTP2.
1º episódio - Museu do Côa
O Museu do Côa representa um tributo à arte rupestre do Vale do Côa. A sua Arquitectura em sintonia com a Paisagem, Património e Natureza, formam um momento único e de alegoria à estética da forma em equilíbrio com o lugar. A fusão destes elementos são fundamentais para compreender a Arquitectura num contexto de contemplação, da função e do lugar. A Arquitectura toma um lugar de instalação na paisagem.
A celebração do encontro entre a paisagem do Douro Vinhateiro e a Arte Rupestre do Vale do Côa materializa-se num edifício: o Museu do Côa. Os arquitectos Camilo Rebelo e Tiago Pimentel apresentam este projecto a quatro mãos: «O que nós queríamos era fazer um edifício indissociável da paisagem.», diz Tiago Pimentel. Para isso acontecer, procederam a uma investigação exaustiva das texturas e tonalidades da região: «Fomos para Foz Côa e trouxemos uma bagageira cheia de pedras. Porque o xisto tem cores muito diferentes.» explica Camilo Rebelo, acrescentando «Há uma frase do Siza que eu gosto de citar quando falo do Côa – nenhuma árvore ou pedra arrancada da montanha nos é restituída – aquela natureza não volta.» E remata: «Realmente era uma intervenção brutal no território.»
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