MUSICAL: Severa (Teatro Politeama, Lisboa - até 31 Agosto)
Texto e Encenação: Filipe La Féria
Coreografia: Marco Mercier
Música original: Miguel Amorim, Jorge Fernando, Filipe La Féria
Direcção vocal: Tiago Isidro
Figurinos: José Costa Reis
Elenco: Anabela, Filipa Cardoso, Carlos Quintas, Fernando Gomes, Yola Dinis, Filipe Albuquerque, Bruno Xavier, Cristina Oliveira, João Frizza, Francisco Sobral, Dora, Ricardo Soler, Rosa Areia, Carina Leitão, Carla Vasconcelos, Rui Vaz, David Gomes, Paulo Miguel Ferreira, Catarina Pereira, João Albuquerque Alves
Sinopse: Filipe La Féria apresenta "Severa - O Musical", sobre a mítica fundadora da Canção Nacional, a fadista que ficou na História como a primeira cantadeira de Fado numa narrativa imortal de amor e paixão entre o Conde de Marialva e a célebre fadista.
"Severa - O Musical" transporta-nos ao século XIX em Portugal, às esperas de touros, às tabernas da Mouraria, aos salões da aristocracia, à guerra entre liberais e absolutistas e à vida da criadora do Fado, num espectáculo glamoroso, romântico e pleno de emoção e aventura.
"Severa - O Musical" é a alegoria perfeita do labirinto de paixões e conflitos que marcou o Fado, um tema português que fala da nossa História, do nosso país, num espectáculo emocionante e forte, em que o Teatro, a Música, a Dança, a cenografia e a beleza dos figurinos, contribuem decisivamente para La Féria realizar o seu mais ambicioso espectáculo de sempre - mágico e comovente, cómico e emocionante, humano e profundo - sobre a vida da verdadeira criadora do Fado Português.
Maria Severa Onofriana nasceu em Lisboa, a 26 de Julho de 1820, filha de pai de etnia cigana, natural de Santarém, e de mãe natural de Portalegre, uma célebre prostituta do bairro lisboeta da Mouraria, tendo a filha enveredado pela mesma profissão ainda muito jovem. A sua beleza exótica, proveniente da sua ascendência cigana, e os seus dotes de cantadeira rapidamente conquistaram os boémios fadistas da capital. Severa teve vários amantes conhecidos, entre eles o Conde de Vimioso, que se encantou pelo jeito de Severa para cantar fado e tocar guitarra. Foi graças ao Conde de Vimioso que alcançou grande popularidade. Severa morreu de tuberculose a 30 de Novembro de 1846, com apenas 26 anos de idade, num miserável bordel da Rua do Capelão, no bairro da Mouraria.