Realização e Argumento: Rita Azevedo Gomes

Diálogos: Agustina Bessa-Luís (a partir de uma novela do escritor austríaco Robert Musil)

Fotografia: Acácio de Almeida

Música: José Mário Branco

Produção: Basilisco Filmes (António Câmara Manuel)

Elenco: Clara Riedenstein, Marcello Urgeghe, Rita Durão, Pierre Léon (França), Luna Picoli-Truffaut (França), João Vicente, Adelaide Teixeira, Manuela de Freitas, Alexandre Alves Costa, Ingrid Caven (Alemanha), Maria Carré, Fernando Rodrigues, Guilherme Gomes, Mauro Soares, Leonardo Mouramateus (Brasil), Dinis Gomes, Luís Lucas, Luís Vilaça, Akira Gomes da Costa, Guilherme Lopes Alves, João Dória, Patrícia Saramago, Nuno Rodrigues, Daniela Pinheiro

Sinopse: "A Portuguesa", o novo filme de Rita Azevedo Gomes, parte de uma novela de Robert Musil (1880-1942), com adaptação cinematográfica de Agustina Bessa-Luís. No norte de Itália, século XVI, rente à assinatura de paz do Concílio de Trento, o filme trata da estranha união entre uma enigmática Portuguesa (Clara Riedenstein) e o seu marido, Von Ketten (Marcello Urgeghe), um nobre de ascendência germânica. 

Von Ketten casa-se com uma portuguesa para manter livre o seu campo de acção. Até ao dia em que o Bispo de Trento morre e, com a assinatura da paz, tudo irá mudar…

Rita Azevedo Gomes nasceu em Lisboa, em 1952. Iniciou os estudos em Belas Artes, mas desiludiu-se com o Conservatório Nacional, e com o caos que se abateu sobre o ensino depois do 25 de Abril, e não terminou o curso tendo rumado para São Bartolomeu de Messines, no Algarve, para dar aulas de Educação Visual. A carreira como professora durou apenas um ano e, de regresso a Lisboa, começa a envolver-se no meio cinematográfico.Tem desenvolvido, desde os anos 70, actividade em diversas áreas: cinema, teatro, ópera, concertos, artes gráficas. Trabalhou com João Bénard da Costa na Fundação Calouste Gulbenkian e na Cinemateca Portuguesa, onde ainda integra a equipa de programação. Participou em filmes de Luís Noronha da Costa, Manoel de Oliveira, Werner Schröeter, Valeria Sarmiento, entre outros. Em 1990, realizou o seu primeiro filme, "O Som da Terra a Tremer", após o qual escreveu e realizou várias curtas e longas-metragens internacionalmente reconhecidas em festivais de todo o mundo.

Filmografia:

A Portuguesa (2019)

Correspondências (doc., 2018)

A Vingança de uma Mulher (2012)

A Colecção Invisível (2009)

A 15ª Pedra (doc., 2007)

A Conquista de Faro (curta-metragem, 2005)

Altar (vídeo, 2003)

Frágil Como o Mundo (2001)

O Som da Terra a Tremer (1990)

Realização: Hugo Diogo

Argumento: Hugo Diogo (baseado no livro "Saudades de Nova Iorque", de Pedro Paixão)

Fotografia: Tony Costa

Produção: Lanterna de Pedra Filmes (Hugo Diogo)

Locais Filmagens: Lisboa e Estoril

Elenco: Elmano Sancho, Diana Costa e Silva, Ana Vilela da Costa, Suzana Borges, João Lagarto, Dinarte de Freitas, Susana Sá, Maria Leite, Rita Redshoes

Sinopse: «A minha vida gostaria de ser quanto muito o estilhaço de um espelho que se partiu sem querer.» São estas as palavras iniciais de David (Elmano Sancho), acerca da sua vida e dos tempos difíceis que vive em Londres. M, o seu grande amor, deixou-o para viver em Nova Iorque, o que o deixa num estado de vazio existencial que ele procura, a todo custo, preencher. Em casa, ainda em Londres, onde as sombras e memórias de um amor perdido e paredes cheias de polaroids dão sentido à sua dor sempre presente, toma a decisão de voltar a Lisboa numa tentativa de matar o seu amor e de redescobrir o seu caminho. Em Lisboa, tudo está diferente. A morte eminente do pai, a distância da mãe e os velhos amigos que, a pouco e pouco, vão desaparecendo, apenas acrescentam ao desespero de David. Com uma ideia vaga sobre um projecto que deseja desenvolver, David conhece duas raparigas, Sam (Ana Vilela da Costa) e Júlia (Diana Costa e Silva). Ele pretende recriar o amor entre duas mulheres que não se conhecem, fotografando uma e outra e apenas permitindo que ambas se comuniquem através dele, e das fotografias. Com a sua máquina polaroid pretende captar não só a beleza destas duas mulheres, pelas quais se vai deixando envolver, mas também o momento único em que elas se encontram: a prova visível desse amor. Este é o jogo que se revelará difícil de jogar.

Pedro Paixão nasceu em Lisboa, em 1956. Escritor, professor universitário e fotógrafo, Pedro Paixão é também um amante das matemáticas, tendo chegado a matricular-se no Instituto Superior de Economia, onde concluiu o 2º ano. Não se sentindo satisfeito com esta escolha académica, embora tivesse sido sempre muito bom aluno, optou pela área das ciências filosóficas. Professor universitário na Universidade Nova de Lisboa, licenciou-se em Filosofia pela Universidade de Lovaina, na Bélgica, onde fez, com distinção, a tese de doutoramento sobre "o conceito de alma". Em 1992, publica o seu primeiro livro, "A Noiva Judia" e, a partir daí, muitos outros surgiram, quase com uma periodicidade anual. "Saudades de Nova Iorque" foi lançado em 2000. 

Hugo Diogo nasceu no Seixal, em 1979. Formado em Cinema e Televisão pela Middlesex University, em Londres, inicia o seu trajecto como realizador em 2001, com a curta-metragem "Lua Azul". Esta obra, para além do percurso nacional, foi selecção oficial do 10º Raindance Film Festival, no Reino Unido. Em 2011, funda a Lanterna de Pedra Filmes, uma distribuidora e produtora de cinema independente. 

Filmografia: 

Imagens Proibidas (2019)

Verão Invencível (curta-metragem, 2011)

Marginais (2010)

O Tempo de Duas Músicas (curta-metragem, 2010)

Incógnito (2006)

Lua Azul (curta-metragem, 2002)

Editora: Casa das Letras

Sinopse: O envolvimento secreto de Portugal na Guerra Civil da Nigéria (1967-1970).

A história de como Salazar, resolutamente e com grande secretismo, apoiou os independentistas do Biafra na sangrenta Guerra Civil da Nigéria (1967-1970). Das razões da comunidade internacional se ter dividido entre o apoio ao governo nigeriano dado pelos ingleses (ex-colonizadores), americanos e soviéticos, e o apoio à causa biafrense prestado pelos portugueses, franceses e pelo Vaticano. Da bravura de um grupo de aviadores portugueses – os Falcões do Biafra –, que cruzou o céu africano para entregar ao povo biafrense cercado alimentos e medicamentos, armas e munições. E de como a PIDE o seguiu à distância e registou as suas movimentações em Lisboa, Faro, Bissau e São Tomé e Príncipe.

 

 

Fernando Cavaleiro Ângelo  é oficial da Marinha Portuguesa no activo, desempenha as funções de chefe da Divisão de Informações do Comando Naval e  de director do Centro de Análise e Gestão de Dados Operacionais. Desempenhou, anteriormente, diversas funções na área das informações militares, destacando-se o cargo de chefe da secção de África no NATO Intelligence Fusion Centre. Possui o Master of Arts em Intelligence and Security Studies, pela Universidade de Salford, no Reino Unido.

Ivo Oliveira sagrou-se vice-campeão mundial em 2018

De 27 de Fevereiro a 3 de Março, a cidade polaca de Pruszków recebe os Mundiais de Ciclismo de Pista. Portugal leva a maior delegação portuguesa de sempre nesta competição, com Maria Martins, João Matias, Ivo Oliveira e Rui Oliveira. 

No velódromo polaco, Portugal vai apresentar-se nos concursos masculino e feminino de omnium e nas provas masculinas de madison, perseguição individual e scratch.

Acompanhe em directo nos canais Eurosport os Campeonatos do Mundo, de 27 de Fevereiro a 3 de Março. Serão discutidas 20 provas: 10 masculinas e 10 femininas. Nos últimos mundiais, no ano passado, na cidade de Apeldoorn, na Holanda, Ivo Oliveira trouxe a medalha de prata para Portugal.

A taxa de abstenção para as eleições europeias em Portugal passa dos 65%! Que importância têm estas eleições para o nosso dia-a-dia e que peso tem o nosso voto? 

Venha descobrir no Sociedade Civil.

Realização: Ico Costa

Sinopse: Na mitologia hindu, RAHU é a cabeça cortada de um demónio responsável por engolir o sol e causar os eclipses.

É também Alex Zhang Hungtai, David Maranha, Gabriel Ferrandini, Júlia Reis e Pedro Sousa, os cinco no escuro, em círculo, vociferando uns para os outros, com os seus braços, os seus pés, os seus nervos, uma tensão crescente, bruta, sem termo, sorvendo inquietude por entre um testemunho da música exploratória na Lisboa contemporânea.

Editora: Bertrand

Texto: Mário Augusto

Ilustrações: André Carrilho

Sinopse: Ao longo de 30 anos de carreira na televisão, Mário Augusto realizou mais de duas mil entrevistas de cinema, sendo o jornalista português que mais estrelas entrevistou. Com algumas, a convivência e os reencontros enriqueceram as conversas, que foram muito para além do mais recente filme ou escândalo de Hollywood. 

Nos 15 anos do programa "Janela Indiscreta" (RTP), Mário Augusto seleccionou as suas melhores entrevistas a 25 dos maiores nomes da indústria cinematográfica. 

Ilustrado com caricaturas certeiras de André Carrilho. Tal e qual!

Com prefácio da actriz portuguesa Daniela Ruah, protagonista da série norte-americana "Investigação Criminal: Los Angeles".

Mário Augusto nasceu em Março de 1963, em São Félix da Marinha, perto de Espinho. É jornalista de televisão desde 1986, autor e apresentador de vários programas de divulgação de cinema. É o jornalista português que mais estrelas de cinema entrevistou para televisão, fez mais de duas mil entrevistas ao longo dos últimos 30 anos. Coordena e apresenta o mais antigo magazine de cinema da televisão portuguesa, o Janela Indiscreta, programa que, em 2018, foi distinguido pela Sociedade Portuguesa de Autores como o melhor programa de entretenimento cultural da televisão portuguesa. Esteve na fundação da SIC, em 2009 regressou à RTP, trabalhou na rádio e é colaborador habitual de diversos jornais e revistas. É casado e pai de três filhos. Vive onde sempre viveu, em Espinho, uma paisagem à beira-mar que não troca por nada.

André Carrilho nasceu em Lisboa, em 1974. Tem 25 anos de carreira e um palmarés digno de nota: já foi galardoado com mais de 30 prémios nacionais e internacionais, nas áreas de cartoon, ilustração, caricatura e animação, e já participou em exposições colectivas e individuais em Portugal, Espanha, Brasil, França, República Checa, China e EUA. O seu trabalho foi publicado numa extensa lista de jornais e revistas que inclui The New York Times, The New Yorker, Vanity Fair, New York Magazine, Independent on Sunday, NZZ am Sonntag, Harper's Magazine, New Statesman e Diário de Notícias. Em 2002, recebeu o Gold Award para portefólio de ilustração pela Society for News Design (EUA), um dos mais prestigiados prémios internacionais de ilustração. Em 2015, um dos seus cartoons sobre a epidemia do ébola tornou-se mundialmente viral e valeu-lhe o Grande Prémio no World Press Cartoon. No mesmo ano, foi convidado a conceber um mural de caricaturas para decorar a famosa festa dos Óscares da revista Vanity Fair. 

Foi um dos convidados de Daniel Oliveira, em Agosto de 2013, e este sábado está de regresso ao programa "Alta Definição", agora com 71 anos.

Percorre as terras de lés-a-lés durante o Verão e viu o seu pai completar recentemente 100 anos de vida. Este sábado, o popular cantor está de volta para uma entrevista que promete surpreender os telespectadores. Um testemunho para ver sábado, na SIC.