Este domingo, chegou ao fim a 11ª edição do Africa Eco Race e, no final, houve vitória portuguesa: Elisabete Jacinto venceu, pela primeira vez, a prova de todo-o-terreno, na categoria de camiões, e fez história no desporto motorizado internacional pois é a primeira vez que uma mulher vence uma longa maratona de todo-o-terreno ao volante de um camião.

A equipa lusa, constituída por Elisabete Jacinto, José Marques e Marco Cochinho ficou a 2:42.00 horas da equipa que ficou na segunda posição, liderada pelo belga Noel Essers. Elisabete Jacinto ficou ainda em sétimo lugar da classificação conjunta automóveis/camião, terminando a competição no 5º lugar da classificação geral. 

Elisabete Jacinto já tinha vencido algumas vezes, na categoria de camiões, em diversas provas africanas, como o Rali de Marrocos e o Rali da Tunísia, mas é a primeira vez que vence o Africa Eco Race, uma das mais longas maratonas de todo-o-terreno. Até agora, a sua melhor classificação tinham sido dois segundos lugares, em 2011 e 2012. 

Marco Cochinho, José Marques e Elisabete Jacinto

Esta é a história de um mundo onde o comércio de escravos desenhou os seus territórios e as suas próprias fronteiras. Um mundo onde a violência, a opressão e o lucro impuseram as suas rotas.

A história da escravatura não começou nos campos de algodão. É uma tragédia muito mais antiga que se desenrola desde os primórdios da Humanidade.

A partir do séc. VII, e durante mais de mil anos, África foi o epicentro de um gigantesco tráfico global. Este sistema criminal moldou o nosso mundo e a nossa história. A amplitude deste tráfico é tal que, durante muito tempo, foi impossível explicar todos os seus mecanismos.

Nesta série documental de 4 episódios, volta-se a percorrer as rotas da escravatura, abordando as suas consequências na sociedade contemporânea. "As Rotas da Escravatura" é uma co-produção da ARTE France, France Télévisions, CPB Films (França), RTP (Portugal), Lx Filmes (Portugal), RTBF (Bélgica) e Kwassa Films (Bélgica).

Segundas, às 23h45, na RTP1.

Esta segunda-feira, a RTP2 estreia a série francesa "Barão Negro", que tem no elenco o actor luso-francês Jean-Pierre Martins.

"Barão Negro", do Canal+, conta a epopeia política e judicial de Philippe Rickwaert, autarca e membro do parlamento francês, num thriller político fascinante. Durante as eleições presidenciais, o Presidente de Câmara Philippe Rickwaert vê o futuro político arruinado quando o seu mentor, o candidato Francis Laugier, o sacrifica para salvar a campanha eleitoral, em plena segunda volta. Determinado em recuperar a carreira, Rickwaert vai utilizar as várias eleições e momentos chave da vida política. Para se vingar daquele que o traiu, consegue forjar uma aliança improvável com Amélie Dorendeu, a conselheira mais próxima do seu novo adversário.

Jean-Pierre Martins interpreta "Bruno Rickwaert" na série. Nascido em França, mas com origens portuguesas, Jean-Pierre Martins tornou-se conhecido dos portugueses, em 2013, com o filme "A Gaiola Dourada", realizado pelo também luso-francês Ruben Alves, que abordava a vida da comunidade portuguesa em França. Depois disso, Jean-Pierre Martins já fez alguns trabalhos na ficção portuguesa, como o filme "São Jorge" ou as telenovelas "Santa Bárbara" (TVI) e "Amor Maior" (SIC).

A série "Barão Negro" conta com duas temporadas que serão transmitidas pela RTP2.

De 2ª a 6ª, às 22h10, na RTP2.

Jean-Pierre Martins na série "Barão Negro"

Ano: 2016

Realização e Argumento: Dominga Sotomayor (Chile), Denis Côté (Canadá), Gabriel Abrantes (Portugal), Marie Losier (França)

Produção: Miguel Valverde (IndieLisboa - Associação Cultural)

Fotografia: André Santos, Diogo Costa Amarante, Jorge Quintela, Rui Xavier

Som: Marco Leão, Rafael Cardoso, Miguel Cabral

Com: Francisca Castillo, João Canijo, Carloto Cotta, Cláudia Leal, Martinho de Jesus, Joana de Verona, Patrícia Leal, Sónia Balacó, Gabriel Abrantes, Filipa Anika, David Phelps, Cláudia Jardim, Joana Barrios, Natxo Checa, Norberto Lobo, Deborah Krystal, Cindy Scrash, Alda Cabrita, João Pedro Rodrigues, João Rui Guerra da Mata, Simon Damour, Carlos Conceição, Bernardo Lacerda, Antoine Barraud, Didier d'Abreu, Pedro Pereira, Eduardo Moreira, Fernando Santos

Sinopse: Bem-vindos a Lisboa: aqui há sereias à beira do Tejo e pássaros que voam sobre a cidade velha; há cientistas loucos e peixes que cantam; há guias turísticos e turistas perdidos; fado e guitarras tristes. Que cidade estranha, podem pensar - mas não. Lisboa sabe ser diferente, bizarra, sarcástica; sabe dar as boas-vindas aos estrangeiros, mesmo em plena crise económica. Diferentes realizadores ficaram fascinados com a nossa estranheza. Nós ficámos fascinados por esses realizadores. São quatro visões que se juntam num percurso que atravessa diferentes géneros e linguagens – ficção, documentário, os universos da fábula e da comédia absurda - todos eles conduzidos por olhares livres, arrojados.

Em 2013, para celebrar o seu décimo aniversário, o IndieLisboa tinha convidado quatro realizadores a filmarem em Lisboa: Dominga Sotomayor e Marie Losier (vencedoras da Competição Internacional com "De Jueves a Domingo", em 2012, e "The Ballad of Genesis and Lady Jaye", em 2011, respectivamente), e Denis Côté e Gabriel Abrantes, duas presenças recorrentes do festival. "Aqui, em Lisboa" é o surpreendente resultado – quatro autores com quatro visões diferentes da cidade de Lisboa, passando pelos registos da ficção, do documentário, da comédia ou do fantástico. Mas com o traço comum que espelha o festival que os acolhe: a independência.