NOVO ÁLBUM: "Plástico" - Glockenwise
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Ano: 2015
Realização: Miguel Gomes
Argumento: Telmo Churro, Mariana Ricardo, Miguel Gomes
Elenco: Crista Alfaiate, Adriano Luz, Rogério Samora, Maria Rueff, Américo Silva, Bruno Bravo, Diogo Dória, Dinarte Branco, Carloto Cotta, Basirou Diallo, Fernanda Loureiro, Cristina Carvalhal, Miguel Gomes, Luísa Cruz, Chico Chapas, Tiago Fagulha
Sinopse: Num país europeu em crise - Portugal -, um realizador propõe-se a construir ficções a partir da miserável realidade onde está inserido. Mas, incapaz de descobrir um sentido para o seu trabalho, foge cobardemente, dando o seu lugar à bela Xerazade. Ela precisará de ânimo e coragem para não aborrecer o Rei com as tristes histórias desse país! Com o passar das noites, a inquietude dá lugar à desolação e a desolação ao encantamento. Por isso Xerazade organiza as histórias que conta ao Rei em três volumes.
Vol.1, O Inquieto: Começa assim: "Oh venturoso Rei, fui sabedora de que num triste país entre os países, onde se sonha com sereias e baleias, o desemprego propaga-se. Em certos lugares, a floresta arde noite dentro apesar da chuva que cai; homens e mulheres anseiam por lançarem-se ao mar em pleno Inverno. Por vezes há animais que falam embora seja improvável que sejam escutados. Neste país onde as coisas não são o que aparentam ser, os homens do poder passeiam-se em camelos e escondem uma permanente e vergonhosa erecção; aguardam pelo momento da colecta de impostos para poderem pagar a um certo feiticeiro que … ". E vendo despontar a manhã, Xerazade calou-se.
Ano: 2018
Realização: António Pinhão Botelho
Argumento: Leonor Pinhão
Banda Sonora Original: The Legendary Tigerman (Paulo Furtado)
Produção: Leopardo Filmes (Paulo Branco)
Locais de rodagem: Lisboa, Alcochete, Moçambique
Elenco: Igor Regalla, Álvaro Correia, António Nipita (Moçambique), António Simão, Dinis Gomes, Fernando Luís, José Raposo, Josefina Massango (Moçambique), Luís Lucas, Marcello Urgeghe, Miguel Borges, Vítor Norte, Afonso Lagarto, Almeno Gonçalves, Ana Bustorff, André Gago, André Gomes, Bruna Quintas, Bruno Cabrerizo (Brasil), Buanamade Amad (Moçambique), Filipe Crawford, Filipe Vargas, Francisco Tavares, Henrique Feist, Hugo Mestre Amaro, Ivo Alexandre, JP Simões, João Aragão, João Cabral, Lídia Franco, Marco Delgado, Maria Emília Correia, Maria João Pinho, Mauro Hermínio, Miguel Monteiro, Miguel Nunes, Paulo Duarte Ribeiro, Paulo Furtado, Paulo Pinto, Pedro Inês, Rui Melo, Rui Morisson, Shaquille Adamugy (Moçambique), Suzana Borges, Teresa Madruga, Anabela Moreira, Evandro Gomes, Francis Selleck, Francisco Pessoa Júnior (Brasil), Gonçalo Cabral, Guilherme Gomes, José Eduardo, José Manuel Mendes, José Neto, Maria Atália (Moçambique), Marina Albuquerque, Miguel Bogalho, Miguel Rocha, Nuno Feist, Pedro Andrade, Pedro Carraca, Pedro Ferreira, Pedro Lacerda, Sérgio Moura Afonso, Tiago Sarmento, Artur Dinis, Carolina Brandão, Eduardo Jordão, Anabela Faustino, Andreia Bento, Erica Rodrigues, Euclides Guiliche (Moçambique), Flora Inês (Moçambique), Leonor Cabral, João Barbosa, Mário Castanheira, Miguel Faustino, Tiago Abelho, Shelsio (Moçambique), Gonçalo de Morais, Melanie de Vales Rafael (Moçambique), António Vicente, Mário Wang, César Passinhas, David Neto, José Augusto, Milan Danao, Francisco Correia
Sinopse: "Ruth" é um retrato da sociedade portuguesa metropolitana e ultramarina no início da década de 60. Portugal foi o último império colonial a colapsar. É também a história de um mito do futebol, em todo o mundo: Eusébio.
No pior ano do regime fascista português, 1960, um jovem futebolista africano de Moçambique chega a Lisboa e é apanhado no meio da maior rivalidade clubística do país. Atleta predestinado do Sporting Clube de Lourenço Marques, vê-se cobiçado e contratado pelo clube rival, o Benfica. Enquanto os ventos da mudança começam a soprar através da guerra, pirataria e outros acontecimentos históricos, Eusébio da Silva Ferreira começa o seu difícil trajecto. Chantagem, tentativas de rapto, envolvimento de ministros, delírio nos jornais e promessas milionárias fazem da história da transferência do futebolista - um miúdo que nunca ninguém vira jogar - uma saga desenrolada em dois continentes. Termina quando a lenda começa: com a estreia de Eusébio na Luz.
No mês em que se assinalam 77 anos do nascimento (25 Janeiro) e 5 anos do falecimento (5 Janeiro) de Eusébio da Silva Ferreira, o TVCine 1 exibe o filme "Ruth".
O Cinema Português tem cada vez mais motivos para se orgulhar e de contribuir para enriquecer o património cultural do país. Nesse sentido, os Canais TVCine começam o ano com uma celebração do que de melhor se faz na indústria e dedicam todo o mês de Janeiro à produção nacional, com o Especial Êxitos do Cinema Português, onde, todos os sábados, será exibido um blockbuster recém-lançado.
Eusébio da Silva Ferreira nasceu a 25 de Janeiro de 1942, em Lourenço Marques (actual Maputo), capital de Moçambique, antiga colónia portuguesa. Começou a jogar futebol no Sporting de Lourenço Marques e, em 1960, vem para Lisboa, para o Sport Lisboa e Benfica, onde inicia uma carreira gloriosa, que o tornará num dos melhores futebolistas mundiais de sempre. É o melhor marcador de sempre do Benfica, onde ganhou 11 Campeonatos Nacionais, 5 Taças de Portugal e 1 Taça dos Campeões Europeus. Ganhou a Bola de Ouro de Melhor Jogador Europeu, em 1965, e a Bota de Ouro (melhor marcador europeu) em 1968 e 1973. Com a Selecção Nacional Portuguesa, chegou ao 3º lugar do Mundial de 1966, sendo o melhor marcador da competição. Eusébio, o "Pantera Negra", o "King", faleceu a 5 de Janeiro de 2014, aos 71 anos.
Quem é Maria Cerqueira Gomes, a nova revelação das manhãs da TVI?
As memórias de infância, o novo desafio no programa "Você na TV!", as saudades do Norte. Este sábado, Fátima Lopes vai estar à conversa com a apresentadora Maria Cerqueira Gomes no "Conta-me como És".
No Verão de 2015, quatro amigos partem na mais longa digressão de datas consecutivas de que há memória na história da música portuguesa. 5670 quilómetros a bordo de uma carrinha Volkswagen Golf de 1996. Benjamim viajou do coreto de Alvito até à Gafanha da Nazaré, com etapa especial no Festival Bons Sons, na aldeia de Cem Soldos. A acompanhá-lo na estrada, António Vasconcelos Dias, músico da banda, Manuel San Payo, técnico de som, e Gonçalo Pôla, realizador-documentarista.
Foram 33 dias seguidos. Gonçalo, o homem da câmara, captou a estrada nacional, a auto-estrada, os concertos, os ensaios de som, os quartos de hotel, as pensões, as discussões, a condução segura, os mergulhos na piscina e a chuva que se abateu sobre o palco. Isto para além das muitas entrevistas, das horas de sessões de gravação do disco - desde a sua concepção - e o desespero da busca pela escrita em português, território novo para o escritor de canções que até aí só assinava em inglês.
Tal como o disco, o documentário "Auto Rádio" é uma viagem pelo país, pelas canções e pela música. Fala sobre Afife, sobre a Guiné, sobre concertos esquecidos no terreiro da Aldeia da Pedralva ou sobre fazer música em Portugal. É uma ode à dureza da estrada, aos concertos falhados, aos bem sucedidos, aos discos, à rádio, ao Verão e ao País, enquanto conta a aventura insólita de uma longa jornada por Portugal quase inteiro numa carrinha carregada de equipamento até ao tejadilho. Além disso, como documentário que é, mostra-nos inúmeros detalhes sobre as canções; descodifica-as e contextualiza-as.
A estrutura narrativa parte dos 12 temas do álbum, das múltiplas entrevistas dadas em estações de rádio um pouco por todo o lado e do discurso directo de pessoas importantes para o disco: AP Braga, João Paulo Feliciano, Henrique Amaro e Luís Oliveira, da Antena 3, ou Pedro Ramos, da Radar FM.
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