LETRAS LUSAS: "Eça de Queiroz segundo Fradique Mendes", de Sónia Louro
Editora: Saída de Emergência
Sinopse: Um título que vem enriquecer a bibliografia queiroziana e que lemos com muita curiosidade e proveito.
«Eu não tenho história, sou como a República do vale de Andorra», disse certo dia Eça de Queiroz. Mas nada poderia ser mais falso. Eça é uma das figuras mais fascinantes das letras portuguesas. Os seus pais ainda não haviam casado quando, em 1845, nasce na Póvoa de Varzim. Essa indiscrição levou a que tenha sido criado longe dos progenitores, abrindo-lhe um vazio no coração que o acompanhou toda a vida. Em Coimbra faz os estudos e, em Lisboa, inicia-se numa vida boémia, cruzando-se com figuras incontornáveis do seu tempo como Antero de Quental, Ramalho Ortigão ou Guerra Junqueiro.
Sónia Louro nasceu em 1976, em França. Desde cedo apaixonada pelas Ciências e pela Literatura, acabou por optar academicamente pela primeira, mas nunca abandonou a sua outra paixão. Licenciou-se em Biologia Marinha, pela Universidade do Algarve, mas não perdeu de vista a Literatura, à qual veio depois a aliar a um outro interesse: a História. É autora dos romances históricos "Viriato, o Filho Rebelde", "A Vida Secreta de Dom Sebastião", "O Cônsul Desobediente", "A verdadeira Peregrinação", "Amália - o romance da sua vida", "Fernando Pessoa - O Romance" e "Eusébio - O Romance".