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Biscoito regional Turco/ Alta Tensão/ Rota dos Moinhos/ Larus Design/ Casa da Alameda
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Biscoito regional Turco/ Alta Tensão/ Rota dos Moinhos/ Larus Design/ Casa da Alameda
Foto de Estelle Valente
Criação: Teatro O Bando (Palmela)
Texto: Mia Couto (Moçambique)
Dramaturgia: Miguel Jesus
Encenação e Cenografia: João Brites
Música: Jorge Salgueiro
Corporalidade: Giselle Rodrigues
Figurinos: Clara Bento
Desenho de luz: Guilherme Noronha
Interpretação: Alice Stefânia, Bruno Huca, Diego Borges, Fernando Santana, Raul Atalaia, Rita Couto, Sufaida Moyane, Suzana Branco, Té Macedo
Sinopse: A nova criação do Teatro O Bando é uma colaboração entre artistas portugueses, brasileiros e moçambicanos, baseada na trilogia do escritor moçambicano Mia Couto As Areias do Imperador. Netos de Gungunhana reflecte sobre as pequenas teias de poder presentes na mais pequena forma de sociedade, a família, que, de modo progressivo, se vão estendendo às tribos, cidades, países e federações. Este espectáculo constrói-se a partir da figura de Gungunhana, o último imperador moçambicano que, para alguns, foi um herói e um salvador e, para outros, um ditador e um pesadelo, assumindo-se em palco a realidade como um conjunto de diferentes pontos de vista. Questionam-se, assim, os colonialismos, os históricos e os de todos os dias, as manipulações domésticas e os líderes de fachada e também as manobras de um poder manietado na sombra, à vista de todos. Netos de Gungunhana é um projecto que ultrapassa fronteiras. Fronteiras do tempo e do espaço. Fronteiras do olhar.
Editora: Nuvem de Tinta
Texto: Lúcia Vicente
Ilustrações: Cátia Vidinhas
Sinopse: Um livro para nunca esquecermos como aqui chegámos e nos lembrarmos de que poderemos ir ainda mais longe.
O que têm em comum a padeira Brites de Almeida, a sufragista Beatriz Ângelo, a actriz Beatriz Costa e a pintora Paula Rego? Além de serem todas mulheres, lutadoras, corajosas, independentes e livres… são Portuguesas com M Grande!
O sonho de mudar o mundo e de mudarmos com ele, de criarmos futuros e expectativas, de sermos livres para escolher, mudar, crescer e aprender, de errarmos e construirmos um caminho, de viver uma vida em pleno, é comum a homens e mulheres.
No entanto, durante muito tempo, o acesso das mulheres a este sonho era limitado, quando não era mesmo proibido. A luta pelo direito à igualdade de oportunidades tem conhecido muitas protagonistas e batalhas difíceis de travar, mas, para estas mulheres, nada é mais forte que o desejo de liberdade!
Lúcia Vicente nasceu em Outubro de 1979, à beira da Ria Formosa, em Faro, numa família cheia de mulheres. Foi a primeira desse núcleo a concluir uma licenciatura. Cedo se questionou sobre o papel da mulher na sociedade e por que razão os livros de História nunca mencionavam mulheres. Em 1995, criou, juntamente com um grupo de amigas e amigos, o colectivo feminista MUPI (Mulheres Unidas Pela Igualdade) e dedicou-se ao activismo feminista enquanto adolescente. Em 1997, foge rumo a Lisboa em busca de uma carreira de actriz e de respostas para as suas perguntas históricas sobre as mulheres. Ingressa, nesse mesmo ano, na Universidade Nova de Lisboa onde se licenciou em História – ramo de investigação com um minor em História Cultural e das Mentalidades. Durante a licenciatura elaborou trabalhos de investigação sobre História das Mulheres, onde acabou por descobrir que, afinal, as caras femininas que fizeram a História são imensas. Ao longo da licenciatura, frequentou diversos cursos e palestras dedicados aos Estudos de Género. Em 2007, ingressa no mestrado de Estudos de Género da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. Nunca o terminou. Em sua defesa, alega diferenças ideológicas e de pensamentos históricos, muito divergentes e inultrapassáveis, com a orientadora de curso. Teimava em olhar a História das Mulheres através dos olhos das mulheres, enquanto a norma era olhar-se única e exclusivamente pela lente dos Homens. Um dia, não mais voltou. A ideia de escrever o livro Portuguesas com M Grande nasceu em 2015, quase ao mesmo tempo que a sua filha, e nunca mais a abandonou. Os livros de princesas sempre lhe causaram uma certa urticária.
Cátia Vidinhas nasceu em 1989, em Carrazeda de Ansiães, cidade do distrito de Bragança. Licenciou-se em Design Gráfico no Instituto Politécnico do Cávado e do Ave. Posteriormente, tirou uma pós-graduação em Design de Imagem na Faculdade de Belas Artes e, recentemente, terminou o mestrado em Multimédia, na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, cidade onde vive. Durante o seu percurso profissional tem vindo a colaborar com alguns gabinetes de design, agências de comunicação, editoras e estúdios de cinema de animação, exercendo actividades relacionadas com design, ilustração e animação. Até à data ilustrou oito livros infantis, escritos por autores como Adélia Carvalho e Álvaro Magalhães, sendo destacado o seu trabalho em 2015, com o livro WonderPorto, no Prémio Nacional de Ilustração.
Este sábado, a RTP1 estreou a mini-série "Soldado Milhões", que conta a história do herói português da I Guerra Mundial. "Soldado Milhões" estreou em Abril, nas salas de cinema nacionais, quando se assinalou o centenário da Batalha de La Lys. Chega agora à televisão, quando se comemora o Centenário do Armistício (11 Novembro), que pôs fim à Grande Guerra. A versão televisiva, de 3 episódios, tem mais 65 minutos do que a versão cinematográfica.
De 5 a 16 de Novembro, a RTP3 transmite "A Vida nas Trincheiras", uma série de dez mini-documentários, realizados por Cláudia Alves, que conta com a historiadora Isabel Pestana Marques, onde se aprofunda a realidade histórica da série de ficção. Os episódios centram-se em retratos do dia-a-dia, tão diversos como as marmitas, as cartas, o suicídio, a gíria utilizada e a mulher, entre outros, com recurso a documentos e fotografias de época, de arquivos como o Arquivo Histórico Militar e a Hemeroteca Portuguesa.
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