Elenco: João Paulo Rodrigues, Pedro Alves, Melânia Gomes, Alda Gomes, Patrícia Tavares, José Raposo, Nicolau Breyner, Cátia Nunes, Quim Barreiros, Paulo Futre
Sinopse: Quim e Zé vão buscar duas primas afastadas de Lisboa, que pretendem reviver o Verão louco de há dois anos em Curral de Moinas, mas esbardalham-se fatalmente num rebanho de ovelhas. Quando chegam ao Céu, Deus oferece-lhes uma segunda oportunidade de voltar a Curral de Moinas. Terão de lhe provar que abdicarão de uma vida amoral e libertina, renunciando aos sete pecados capitais: luxúria, gula, ira, inveja, avareza, soberba e preguiça. Isto, por si, já seria um desafio quase impossível mas, para tornar tudo mais animado, cada vez que Quim e Zé vacilam perante o pecado são chamados "lá acima" ou vem Deus "cá abaixo". Será que Quim e Zé resistem à avalanche de tentações que lhes são oferecidas?
Um mês após a morte de Laura Soveral (1933 - 2018), os canais TVCine homenageiam a actriz com a exibição de três dos seus filmes mais reconhecidos: Quaresma, A Divina Comédia e Alice. A actriz que iluminava qualquer ecrã ou palco teve uma carreira longa, iniciada no teatro, mas que acompanhou a trajectória do cinema português desde a década de 60.
Quaresma (18h)
Um homem casado retorna à terra natal com a filha por causa da morte do avô. Aí fica seduzido por uma jovem mulher. Laura Soveral interpreta "Maria Carvalho".
A Divina Comédia (19h35)
Numa estranha casa de 'alienados', cruzam-se personagens singulares, de Adão e Eva e Raskolnikoff a Jesus e Lázaro, orientados por um estranho director que parece ser outro membro do grupo. Laura Soveral interpreta "Elena Ivanovna".
Alice (22h)
A história de um pai que todos os dias sai de casa e repete o mesmo percurso que fez no dia em que a sua filha, Alice, desapareceu. A obsessão de a encontrar leva-o a instalar uma série de câmaras de vídeo que registam o movimento das ruas. Laura Soveral interpreta "Lurdes".
Elenco: João César Monteiro, Cláudia Teixeira, Manuela de Freitas, Raquel Ascensão, Gracinda Nave, Patrícia Abreu, Saraiva Serrano, Maria João Ribeiro, Bruno Sousa, Rui Luís, Ana Reis, Maria Ester Caldeira, Dinis Gomes, Luís Miguel Cintra, Glicínia Quartin, Sandra Figueiredo, Sofia Costa, André Gago, Anabela Teixeira, Antónia Fortes, Marilise Callado, Ana Padrão, Fátima Belo, Carlos Gonçalves, Mário Barroso, Jean Douchet (França), Teresa Faria, Dalila Carmo, Sylvie Rocha, Manuel Viana e Silva, António Calixto, Vasco Sequeira, Assunção Guerreiro, Fernanda de Abreu, Isabel Conceição, João Pedro Gil, Miguel Ramos, Nuno Lopes, Igor da Silva
Sinopse: Uma autêntica parábola lisboeta, grave e cínica mas, ao mesmo tempo, romântica e surrealista, sobre o prazer da liberdade de costumes, numa das mais notáveis realizações de João César Monteiro.
"A Comédia de Deus", de João César Monteiro, é a segunda obra da trilogia de aventuras de João de Deus, que se inicia em "Recordações da Casa Amarela" e termina com "As Bodas de Deus".
Vencedor do Prémio do Júri do Festival de Veneza em 1995, "A Comédia de Deus" é um filme corrosivo e irónico. João de Deus, embora acedendo a um novo estatuto social, acaba uma vez mais por não se integrar na sociedade, quebrar as regras e ir além do pudor e dos bons costumes.
Com a ajuda de Judite (Manuela de Freitas), uma antiga prostituta, João de Deus (João César Monteiro) é gerente do "Paraíso do Gelado", uma gelataria de Lisboa para a qual inventa diversas especialidades como o famoso gelado "Paraíso". A proprietária não gosta do gerente, mas depende do seu talento para criar sabores novos e exóticos. Homem de meia-idade, solitário, João de Deus continua a seduzir jovens raparigas e dedica-se a coleccionar pelos púbicos femininos, que guarda no precioso álbum a que chama "Livro dos Pensamentos". Um belo dia convence a linda Joaninha (Cláudia Teixeira) de olhos verdes, filha do corpulento talhante do bairro (Rui Luís), a ir a sua casa. O Sr. Evaristo não perdoa e deixa João de Deus quase em estado de coma. Hospitalizado de urgência, consegue escapar à morte mas Judite não se compadece e João de Deus é despedido por justa causa e posto na rua: "não são vocês que me expulsam, sou eu que vos condeno a ficar!".